Estava magro...sujo descuidado, eu estava em lagrimas de ver alguém que eu tanto amava e queria daquela maneira naquele estado...enfim depois dele ter me abandonado, sumido sem dizer nada, procurei tanto por ele por sua mãe que sempre me dizia que não estava e que não queria me ver.
Deitei-o na cama retirando toda sua roupa o cobri com um cobertor quentinho e fui esquentar agua com um pano me aproximei o lavando com o pano e a agua morna sua pele era a mesma branquinha macia seu corpo magro o deixava ainda mais frágil que antes o rosto tão magro mais ainda assim tão belo...após limpa-lo o cobri e me deitei ao seu lado…esperando que acordasse e acabei por adormecer...
Acordei por volta das seis e meia, André dormia eu estava ficando preocupado...Fiz um café forte e voltei até a cama ele começava a acordar.
-André???
-am? Aonde eu estou?
-Sou eu, Paulo!
Ele em um movimento rápido tentou se levantar, mas voltou a cair na cama...
-Paulo...
-oi...você está bem?
-sim, só um pouco tonto...
-o que aconteceu com você?
-eu não sei...
-Meu Deus oque está acontecendo contigo? tá magro, por todo esse tempo te procurei...mas soube que tu não queria mais me ver.
André
Eu estava me sentido dolorido e a cabeça girando ouço então a voz de Paulo:
-André???
-am? Aonde eu estou?
-Sou eu, Paulo!
Eu tentei me levantar rápido mais não conseguia meu corpo estava pesado.
-Paulo...
-oi...você está bem?
-sim, só um pouco tonto...
-o que aconteceu contigo? Tu sumiu, desapareceu...e agora está assim, magro doente... todo esse tempo eu estive atrás de você preocupado...
-Eu...
Aquilo tudo tinha voltado...aquele sentimento
-Eu estava errado Paulo!
-Sobre o que?
-Sobre mim! Sobre nós!
-Nós?
-Sim, sumi por medo... pois sempre prezei minha mãe minha família... minha mãe jamais apoiaria isso!
-Isso? Então é isso...
Disse ele se levantando passando a mão nos cabelos eu o olhava atento:
-é isso que fez você ir embora... me deixar?
Sem ao menos me avisar? Sem nem querer saber como eu ficaria? Como eu me sentiria?
-Paulo eu...
-Tu? Tu nada tu não passa de um mimado, um moleque que não se importa com os outros, eu passei dias chorando noites acordado querendo te encontrar... Quantas vezes eu entrei naquele maldito quarto esperando que tu estivesse lá!
Ele dizia isso com ódio seu olhar era fixo em mim ele então vinha falando e se aproximando ele então me pegou pelos braços me sacudindo, fazendo meus olhos se encherem de lagrimas, não pela dor física mas pelas magoa o remorso de vê-lo chorando... ele parou me olhou serio seus olhos negros se encontravam com os meus...
Ele então num movimento rápido me envolve em seus braços e me beija...
Ahh quanto tempo não sinto esse sabor...esse calor aos poucos as mão de Paulo tocavam-me o cabelo o pescoço o rosto...
