Diabão era um cachorro da raça fila que apareceu e “reinou” nas ruas do bairro em que moro por uns dois anos aproximadamente. Ninguém nunca conseguiu apurar se ele tinha dono ou se foi criado segundo a lei das ruas.
Temido por todos, principalmente pelos vira-latas da região, Diabão, desfilava de uma ponta a outra da vizinhança como se fosse o rei do pedaço. Agressivo, quase sempre atacava quem se aproximava demais.
Diabão tinha um gosto peculiar: adorava sodomizar os vira-latas do bairro. Já ouviram aquele ditado que diz que “cu de bêbado não tem dono”? Pois é, com o Diabão por perto, vira-lata nenhum estava a salvo. O “escolhido” não tinha chances. Ele batia o olho e partia pra cima.
Era um espetáculo! Como nas cenas dos filmes de faroeste quando o pistoleiro entra pela porta do bar e todos, apavorados, saem correndo ou permanecem borrando as calças de medo. Assim era com os vira-latas. O Diabão apontava num dos cantos da rua e quem estava por perto saía em disparate. Os menos espertos ou os que ainda não o conhecia se davam mal.
Curiosamente o Diabão ajudou a controlar a “taxa de bebuns” do bairro. Por isso, creio, não foi expulso da região por moradores. Vários botecos e muitos bêbados é igual a bebum enchendo o saco. Ninguém dava sopa. Bastava “dar azia” e alguém gritava “vou chamar o diabão procê” ou ainda “olha o diabão ali”, rapidinho quem quer que fosse parava de encher a paciência ou batia em retirada.
Mas voltando aos martírios dos vira-latas, sempre observava a ação do cão estuprador de cães com muita excitação. Pensava idéias mirabolantes para atrair Diabão pra dentro de casa. Estava decidida a ser o rango daquele cão raivoso. Sonhava com isso a cada vez que o danado passava pela calçada de casa. Tentei, tentei, tentei e tentei durante muito tempo, mas sem sucesso algum.
Frustrada, eu me entregava a Rex, meu cãozinho querido e o deixava comer minha bunda. Não usava lubrificante para ter a sensação de que estava sendo sodomizada pelo Diabão. O Rex rasgava meu cu entrando e saindo com seu cacete duro até se alojar de vez em nó grosso e dolorido dentro de mim. Eu viajava no pau do Diabão e não deixava de ter idéias para pescá-lo. Numa dessas transas em que o Rex me enrabava tive a idéia de usar meu cão como isca para atrair o Diabão pra dentro de casa. Pensei em tudo, menos que algo poderia dar errado. E deu.
A idéia me parecia simples: O Diabão passava na rua, eu o atraia com uns pedaços de carne até a entrada do portão e daí pra frente eu botava o Rex, tadinho, na jogada. Estava disposta a sacrificar o cuzinho do meu cão pra sentir o diabo entrar em mim. E assim me preparei.
Não demorou muito e alguns dias depois o Diabão pintou na área. Tinha deixado uns pedaços de carne crua na geladeira para utilizar no meu propósito e lá fui correndo atrás das minhas iscas... Continua