Continuando...
-Você está pálido Felipe!Está sentindo alguma coisa?-Eric perguntou enquanto entrava na sala.
-Não,foi so uma tontura...Mais ja passou.-Eu respondi tentando melhorar a minha expressão.
-Vem comer!Senta aqui.-Ele disse após alguns minutos enquanto apontava o sofá.
Eu me sentei e peguei um sanduíche da bandeija que ele havia colocado em cima do centro.
-De que são os sanduíches?-eu perguntei enquanto levava um a boca.
-Presunto e queijo,é o melhor que eu sei fazer.-Eric respondeu abrindo um sorriso,enquanto se sentava no chão e pegava um sanduíche.
-Está ótimo!-Eu disse enquanto devorava o sanduíche.
-Obrigado!-Ele disse me encarando.
-Muitas fotos.-Eu disse vagamente enquanto apontava a prateleira.
-São de amigos,garotas que significaram alguma coisa,minha mãe e meu irmão.-Eric disse com a expressão seria.
-Não tem fotos do seu pai?-Eu perguntei enquanto me levantava,tentando bolar algo para descobrir sobre a relação dele e o Vitor.
-Não!-Ele respondeu em tom seco.
-E esse garoto?-Eu perguntei nervoso enquanto apontava para as últimas três fotos.
-Um grande parceiro meu,seu nome e Vitor Fontinelli.-Eric respondeu enquanto terminava de comer.
-Você se conhecem a muito tempo?-Eu perguntei tentando não parecer interressado.
-Há um ano mais ou menos.-Eric respondeu despreocupado.
-Ele se veste bem,parece ser rico.-Eu disse observando suas roupas.
-E muito,seu pai e o segundo homem mais rico do nosso país.-Eric disse me encarando.
-O que aconteceu com ele?-Eu perguntei querendo arrancar tudo que ele sabia.
-Morreu hà 5 dias,vamos?-Eric perguntou parecendo nervoso.
-Claro!-eu respondi estranhando sua mudança,enquanto o acompanhava até a porta.
Eric trancou a porta e descemos ate a rua.Ao chegar la,entramos no carro e Eric deu partida em silêncio.
Após alguns minutos,Eric estacionou em frente a minha casa e eu desci.
-Não vai entrar?-eu perguntei olhando pela janela do carro.
-Não,vou dar uma volta.-Ele respondeu trancando a porta do carro.
Eu me virei e entrei em casa,indo até o sofa,me deitando nele.
Eu havia descoberto o sobrenome do Vitor,e uma pista sobre sua familia,mais também havia batido de frente com uma verdade que eu não queria enchergar.Ele estava morto!
Naquele momento,lágrimas escorreram pelo meu rosto.
-Que droga de vida!Que caralho de Deus e você?...Você não tinha o direito de jogar ele assim na minha vida,e ainda fazer eu gostar dele dessa maneira.Você quer me fazer sofrer é isso?Ótimo!Eu ja estou sofrendo e é culpa sua.-Eu disse para o vento,talvez para o universo,enquanto dava socos no sofá.
Após um longo tempo eu me recompus e subi as escadas,entrando no meu quarto rapidamente.Matheus estava deitado na cama,lendo um livro.
-Oi lipe!-Ele disse
Quem deu a ele o direito de me chamar de Lipe?
-Você me deve explicações.-Eu disse irritado.
-Sobre?- ele perguntou se fazendo de inocente.
-Sobre a noite de ontem.-Eu respondi
-Eu não tenho nada para explicar.-Ele disse tranquilo.
-Eu tenho um almoço agora,e quando eu voltar,vamos ter uma conversa séria.-Eu disse entrando no banheiro e batendo a porta com força.
Eu fiz todas as minhas higienes e em seguida tomei um longo banho.Quando voltei ao quarto,Matheus não estava mais lá.
Eu vesti uma bermuda vermelha e uma regata branca,calcei um tênis.Pentei meus cabelos e passei um pouco de perfume.
Em seguida desci ate a sala,onde Jefferson estava com cara de poucos amigos.Peguei meu celular na mesinha de centro e sai em direção a rua.
Eram 11:15,eu tinha que encontrar o Anderson ao meio-dia no shopping Padre Cicero.
Depois de vinte minutos caminhando cheguei a um ponto de táxi.Após pegar um taxi,consegui chegar ao shopping em 20 minutos.
Desci e paguei as pressas e entrei correndo no shopping.Após alguns minutos encontrei o Anderson em frente a uma loja,observando uma vitrine.
-Ola Felipe!-Ele disse ao me ver.
-Oi Anderson!-Eu disse devolvendo o sorriso.
-Vamos almoçar no restaurante em frente,tudo bem?-Ele perguntou
-Claro!-Eu respondi
Anderson se encaminhou para a rua e eu o acompanhei.Após alguns minutos chegamos ao restaurante que havia em frente e sentamos a uma mesa.
-E ai por onde quer começar?-Anderson disse após ter feito o pedido.
-Quando você começou a ver espiritos?-Eu perguntei ansioso.
O sorriso de Anderson congelou no rosto e uma rapida rajada de dor passou em seus olhos.
Continua&&&&&Nah_16,Trick,Edu19/15,Thiago Silva,poxah.morenna,wedlee,Geo Matheus,juh#juh,Jhonna e frannnh obrigado pelos comentários.
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