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O primeiro dia do ano de dois mil e treze, acordei ao lado da pessoa mais especial que eu já havia encontrado. Definir o Cadu até hoje não é uma tarefa muito fácil, assim como a minha vida e os seus aspectos, ele muda constantemente. Foi de uma hora para outra, com o passar dos anos nos tornamos tão maduros, aqueles meninos que faziam aulas de música juntos permaneceram juntos. Não esqueço o jeito que ele me contou que era gay, foi desconfiado e rápido, do seu sorriso após a minha revelação também. Do nosso primeiro beijo de surpresa na madrugada depois de uma crise de ciúmes rs. Sem dúvidas, nossos momentos eram todos inesquecíveis, até mesmos as brigas que eram poucas, geralmente por motivos bobos, mas que foram necessárias.
Ele ainda dormia no meu peito, quieto e sereno, ele estava em um sono pesado e nem sentiu quando eu saí da cama e fui para o banheiro. Após sair do banho ele ainda estava dormindo, resolvi fazer uma surpresinha.
Fui atrás de bandeja e comida para levar-lhe café-da-manhã na cama, tive que andar muito a procura de um violão, consegui com um funcionário do hotel que nem cobrou, apenas disse para não fazer mal ao seu “filho”. Cheguei ao quarto e escutei o barulho do chuveiro, ele cantarolava alguma música debaixo d’água, eu agradeci por ter tempo de arrumar tudo. Ele saiu do banho e eu estava sentado em uma poltrona ao lado da cama. Ele me viu e já abriu aquele sorrisão que eu amo.
- Quanto tempo que eu não te vejo com um violão, Patri – disse ele sentando na cama ficando de frente para mim.
- É... Decidi mudar isso... Agora tu vai ver com mais frequência... - estava um pouco envergonhado.
- Então...?
- Oque?
- Toca pateta haha.
- Não seria Carlos se não fosse tão sensível... Eu tô enferrujado, sem risos e graças mocinho ! – Ele concordou com a cabeça.
E comecei a dedilhar a música “Dessa vez – Nando Reis” (música tema da nossa relação e do conto nesse período :D).
É bom olhar pra trás
E admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom, nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir cantar um novo dia nascendo
É BOM E É TÃO DIFERENTE
Eu não vou chorar
Você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto
Sorria e saiba o que eu sei
Eu te amo!
(Ele já estava lacrimejando, com as mãos entre os joelhos, parecia um garotinho envergonhado com um sorriso doce no rosto. E eu continuei tocando mais devagar, cantando cada verso claramente e fazendo caras e boca para ver o seu sorriso).
É bom se apaixonar e ficar feliz
Te ver feliz me faz bem
Foi bom se apaixonar
Foi bom e é bom e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais
Foi tão bom. E o que será?.
(Ele ficou de joelhos mais próximo de mim, olhando nos meus olhos, fiz uma pausa e lhe dei um selinho).
Eu não vou chorar
Você não vai chorar
Ninguém precisa chorar
Mas eu só posso te dizer
Por enquanto
Que nessa linda história os diabos são ANJOS.
Eu não vou chorar
Você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto
Sorria e saiba o que eu sei
EU TE AMO!.
Quando terminei de cantar ainda olhando nos seus olhos ele foi se levantando devagar me beijando e segurando o meu rosto, depois tirando o violão do meu colo e me puxando para a cama. Deixou o violão na poltrona e foi deitando sob mim, sorrindo safadamente agora. Me beijou e tirou minha camisa, pegou a mesma e tapou meus olhos, "todinho meu" disse ele e me esticou todo na cama, tirou minha calça e amarrou meus braços atrás da cabeça com a calça, e por fim tirou minha cueca.
Ele beijava minha barriga e foi descendo, chupava minha virilha e mordia minhas coxas, até ir para o prato principal. Já devo ter falado como o Carlos é bom em boquete, muito mesmo. Ele chupava fraco e forte, as massagens nas bolas e dedadas. Tudo com muita volúpia e precisão, prazer absoluto. Senti-o levantando minhas pernas e deixei. Ele começou a passar sua pica no meu cu, já estava louco. Ele me penetrou rápido antes que eu pudesse gritar ele já estava me calando com um beijo quente aumentando mais o meu tesão. Seus movimentos eram ótimos, não tinha como não ter prazer. Ele segurava na minha cintura e ombro, sabia os pontos certos do meu corpo e a hora de me tocar.
Ficamos mais de uma hora sentindo um o corpo do outro, o prazer que eu sentia em tê-lo me amando era maior do que todo desejo carnal, era bem mais do que isso. E por fim, ambos liberamos o nosso prazer, ele como sempre engoliu o meu leite de homem que ele tanto adorava. Caiu ao meu lado, eu já estava livre das roupas que ele colocara em mim antes. Me puxou para o seu peito e ficou acariciando meus cabelos.
- Não acho justo você estar todo romântico e eu não. Os papeis se inverteram por que? - Me perguntou.
- Eu sou o mais sensível, tu é o grosso ! - Respondi sorrindo, ele se sentou e me olhou.
- Amor, eu sou ótimo com palavras, ou era não é? Tem um trecho de uma música que é assim: “Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver à espera de viver ao lado teu por toda a minha vida”. Não sabemos o futuro, mas eu sempre soube que no final seríamos só nós dois. Que seja infinito enquanto dure! Te amo patetrick!
Eu o abracei e começamos a ri sem motivo algum, ficamos enrolando na cama e comendo as frutas e chocolates que eu havia arrumado para ele mais cedo. Não demorou e os meninos estavam batendo na nossa porta, nós dois estávamos apenas com shorts, e eu fui abrir a porta para eles que já entraram bagunçando, dizendo que estávamos felizes demais.
Dani: E o que os miúdos andaram aprontando?
Cadu: O Patri tá todo fofo cunhado. Você não sabe o quanto...
Eu: Estou todo fofo e ele todo bruto, espalho sim.
César: O meu maninho bruto? Não acreditoney haha.
Dani: Se assemelha com um rapazote que eu conheço também... É...
César: Cala-te amor! – disse se fazendo de bravinho, mas logo começaram a ri e ficamos conversando durante um tempo.
Após o almoço fechamos a conta no hotel e eu devolvi o violão rs. Não demorou e já estávamos na estrada para voltar à Lisboa. Chegamos no anoitecer e fomos direto para o apê, todos nós cansados e jogados na sala de estar rs’.
Na hora me bateu uma saudade dos meus amigos do Brasil e eu pedi para ir usar o computador do Cadu, ele me brigou dizendo que eu não precisava pedir ¬¬. Eu conectei meu Facebook e fiquei respondendo as mensagens, marcações e as mensagens do chat. Até o chat da pessoa abrir de repente. Peguei um susto grande, fiquei sem reação, pensei em ignorar, mas não conseguiria. E decidi responder normalmente sem arrogância.
Chat:
Marcus: Oi piradão, quanto tempo. Feliz ano novo!
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Dhcs: Pô, obrigadão! Me sinto super honrado com esse comentário. Obrigado por acompanhar e comentar, é super importante. Qualquer coisa, estamos aqui sempre que possível haha. Abraços, cara!
THIAGO SILVA: Obrigado por continuar acompanhando, estou super em falta e você continua aqui, é super gratificante. Obrigadaço!
fabi26: Obrigado por ainda ler, linda. Desculpa a demora...
juh#juh: Obrigado, fofa. E por comentar também. Desculpa a demora.
Obrigado a todos que acompanham. Desculpem-me pela demora e erros.
Abraços a todos!