O sonho de consumo de Horácio era fazer uma lipoaspiração para eliminar uma “gordurinha teimosa” que insistia em se depositar em sua circunferência abdominal, anunciando que a meia idade já havia chegado, … e para ficar! Muito embora ele fosse um adepto da atividade física (costuma correr três vezes por semana, fazer longas caminhadas sempre que possível e aos sábados frequenta uma academia para fazer musculação), Horácio sabia que o indesejável “efeito gravitacional” advindo com a idade começava a dar sinais que viera para ficar definitivamente, furtando-lhe qualquer perspectiva promissora em manter a silhueta dos anos anteriores.
Todavia, ele também sabia que tal cirurgia somente poderia ser possível se seu convênio médico absorvesse integralmente os custos envolvidos, já que os preços não eram nada alcançáveis por reles mortais como ele. E a bem da verdade, ele já havia desistido após ter procurado algumas clínicas especializadas que cobravam “os olhos da cara” para fazer o tal procedimento, conformando-se com a inevitabilidade do avanço biológico do tempo e seus efeitos nefastos.
Lucinda, sua mulher, também o aconselhara a desistir, mas por outras razões; explica-se: ela não era adepta que qualquer espécie de intervenção cirúrgica e tinha a chamada “síndrome do jaleco branco”, fugindo de médicos como o diabo foge da cruz, razão pela qual, o interesse de seu marido constituía uma eventual ameaça à saúde do casal. E o mesmo se dava com Neide, a filha adulta do casal que dizia ao pai que aquilo, além de ser uma perda de tempo, podia redundar em um resultado catastrófico inesperado que poria em risco a tranquilidade da família.
Horácio, por sua vez, sabia muito bem ler nas entrelinhas daquelas afirmações esdruxulas; o que ambas não queriam era o fardo de aturá-lo em casa nos trinta ou sessenta dias seguintes à cirurgia que exigiria cuidados especiais, inclusive com a ajuda para que ele pudesse se banhar, ir ao banheiro, descer e subir escadas, deitar-se, e outras atividades mais, as quais ele dependeria totalmente de ambas. Horácio ficava frustrado ao pensar nisso, mas, por outro lado, sabia que realmente o período pós-cirúrgico constituía um inconveniente indesejável para qualquer um e que ele não podia exigir delas tal nível de dedicação.
Foi quando ele conheceu Fernanda. Ela era uma cuidadora especializada em tratamento de idosos e pós-operados. Eles se conheceram durante uma das idas habituais de Horácio ao supermercado logo pela manhã, quando, após deixar sua esposa na estação do Metrô, ele costumava perambular pelos corredores quase desérticos, olhando as gôndolas sem qualquer pretensão para, no final, decidir apenas tomar um café e comer um donnuts.
Foi um interesse mútuo à primeira vista; Horácio achou Fernanda uma mulher jovem (em relação a ele) e muito atraente, e ela, por sua vez, achou-o um homem afável, gentil e que parecia ter uma “boa pegada”. Depois de conversarem um pouco a respeito de temas diversos, Horácio, finalmente, convidou Fernanda para, juntos, tomarem um café da manhã. Ele não sabia bem porque, mas aquela mulher o atraía de uma forma que o excitava e amedrontava ao mesmo tempo.
Durante o café, regado a sorrisos e olhares insinuantes (alguns pecaminosos), Horácio ficou sabendo que Fernanda especializara-se em cuidar de pós-operados que foram submetidos à cirurgias de redução de estômago e lipoaspiração (!); e foi nesse momento, que uma luz de alerta brilhou na mente do sujeito; ele encontrara a pessoa ideal para ajudá-lo na sua intenção de submeter-se àquela espécie de intervenção cirúrgica. Fernanda, pensou ele, era perfeita! Poderia cuidar dele, além de proporcionar uma excelente companhia durante sua convalescença; porém, faltava um detalhe crucial: saber se ela estava disponível (no sentido profissional, claro!).
Quando terminaram o café, Horácio aproximou-se ainda mais de sua convidada e, sem qualquer rodeios, confidenciou-lhe sua intenção a respeito da cirurgia de lipoaspiração e da necessidade de uma profissional com as qualificações dela para ajudá-lo na recuperação. E quando ele terminou, um silêncio quase sepulcral pousou sobre eles. Horácio temeu que sua proposta poderia ter parecido óbvia demais, demonstrando outros interesses que não aqueles voltados exclusivamente para as aptidões profissionais de Fernanda; ponderou que havia metido os pés pelas mãos, pondo a única possibilidade de concretização de seu sonho sob o risco de perdimento sem oportunidade de retorno.
-Será um prazer ajudá-lo … e para quando está agendada a cirurgia? – as palavras de Fernanda, que pareceram demorar horas até atingir seus tímpanos de Horácio, soaram como uma verdadeira redenção à sua expectativa. Enfim, tudo parecia caminhar na direção certa!
Depois de retomar o folego, Horácio contou para Fernanda que ainda não havia uma data, ou muito menos uma cirurgia, mas que, em breve, ele conseguiria o agendamento. Perguntou-lhe, então, se ela estaria disponível para auxiliá-lo quando fosse possível. Fernanda respondeu imediatamente que sim, pois além fazer alguns “bicos”, não tinha nenhum trabalho de longo prazo.
Ao saírem do supermercado, Horácio ofereceu-se para dar uma carona para Fernanda, mas ela recusou, informando que, além de morar muito longe, estava com uma entrevista agendada em uma clínica de recuperação de drogados que ficava ali perto. Mesmo assim, Horácio insistiu em, pelo menos, deixá-la próximo da tal clínica, ao que Fernanda acabou por aceitar.
Alguns minutos depois, em frente a tal clínica, Horácio e Fernanda trocaram os números de seus celulares e despediram-se com um beijo na face. Ao sentir a pele macia e quente de sua nova amiga, ele sentiu-se tremendamente excitado, mas conteve-se o quanto pode, pois, afinal, haveria uma futura relação profissional entre eles que não podia ser prejudicada pelo tesão repentino de um homem de meia-idade.
Nos dias que se seguiram, Horácio buscou alternativas para concretizar seu pequeno sonho, já que o principal empecilho havia sido sutilmente removido, e mesmo depois de muitas buscas sem sucesso, uma consulta com um ortopedista lhe mostrou o caminho. Após pedir alguns exames de praxe, o especialista afirmou que a cirurgia de lipoaspiração seria aconselhável, pois as radiografias que ele havia solicitado, revelavam um desvio de coluna causado pelo sobrepeso, que somente seria solucionado pela adoção de uma intervenção daquela espécie.
Horácio, após receber o laudo conclusivo do médico, saiu do consultório exultante e cheio de si, já que, finalmente, seu sonho podia tornar-se realidade. Na mesma semana, ele procurou uma clínica recomendada por alguns amigos de seu trabalho – que já haviam realizado a mesma cirurgia – e depois de uma consulta e mais uma bateria de exames, conseguiu, enfim, agendar a lipoaspiração para dali a duas semanas.
Naquele dia, ele retornou para casa e sem rodeios, anunciou que seu sonho iria tornar-se realidade. Lucinda, com um olhar incrédulo e paralisada pela notícia não teve palavras para justificar sua irresignação, preferindo ficar calada. Já Neide, a filha do casal, preferiu, meio que a contragosto, aceitar a decisão do pai, dizendo que o apoiaria no que fosse necessário. Mas Horácio, preferindo não deixar nada para trás, contou a elas sobre Fernanda e sobre sua intenção de contratá-la para ajudá-lo na sua penosa e longa recuperação.
Do mesmo modo que fizeram com a notícia anterior, mãe e filha mantiveram a mesma postura, exceto por um certo olhar de desconfiança por parte de Lucinda, achando aquilo muito incomum.
Já no quarto do casal, Horácio e Lucinda ainda conversaram um pouco mais sobre a notícia recebida, e a esposa não pode deixar de confessar ao marido sua preocupação com a presença de uma pessoa estranha em sua casa, … principalmente por tratar-se de uma mulher! Horácio, empolgado com a realização de seu pequeno sonho, procurou contemporizar, afirmando que se tratava apenas de uma profissional fazendo o seu trabalho e que Lucinda não precisava temer por qualquer coisa, já que ele conhecia bem a pessoa de Fernanda e tinha certeza que ela desempenharia a contento o seu mister.
Neste momento, Lucinda disse a ele que sua preocupação dizia respeito não à profissional, mas sim à mulher que estaria ao lado dele muito mais tempo que ela. Horário deu um sorriso e redarguiu que ela não tinha nada a temer, já que Fernanda era apenas uma cuidadora fazendo seu trabalho, e ele, uma pessoa em convalescença, incapaz de qualquer comportamento que pusesse em risco a sua recuperação; mesmo insatisfeita com as ponderações de seu marido, Lucinda preferiu dar o assunto por encerrado, sugerindo que eles deveriam dormir.
Horácio adormeceu quase que em seguida ao término da conversa com sua esposa, sorvendo um sono pesado e tranquilo. E ele mal pode crer quando foi acordado pela deliciosa sensação de Lucinda chupando seu pênis que já estava em posição de alerta máximo, pulsando descontroladamente dentro da boca de sua esposa. Mesmo tomado pela mais completa surpresa de sua vida, Horácio relaxou a aproveitou o momento; acariciou os cabelos sedosos de sua parceira enquanto sentia boca, língua e mãos dela fazerem de seu ventre uma pecaminosa área de prazer indescritível.
Por algumas vezes, ele sentiu que o orgasmo se avizinhava, anunciando que estava por chegar ao ápice; porém Horácio resistiu bravamente até o momento em que desejou sair da posição passiva para tornar-se o macho ativo daquela relação, no mínimo, inesperada. Com suavidade, puxou os cabelos de sua esposa fazendo com que ela deixasse seu membro livre das chupadas que o levavam à beira da loucura. Puxou-a para si e imediatamente começou a despi-la. Pegou seus peitos e lambeu e chupou seus mamilos até ficarem completamente entumescidos.
Lucinda gemia baixinho, com medo de que Neide, que dormia no quarto contíguo, ouvisse aquela verdadeira sessão de sexo explícito entre seu pai e sua mãe. Horácio aproximou-se do corpo quente e macio de sua esposa e depois de puxar sua perna para cima da dele, fez com que seu membro começasse a roçar a vagina que mais parecia um pequeno lago morno de líquido seminal que não tardou em escorrer desavergonhadamente pela glande inchada que, vez por outra, pressionava o clítoris excitado.
A penetração deu-se naturalmente entre gemidos e suspiros de uma mulher repleta de tesão, dominada pelo desejo viril de seu macho potente; cada estocada que Horácio desferia contra a vagina de Lucinda, ela gemia em seu ouvido, chamando-o de seu macho, ao mesmo tempo em que implorava que ele não parasse com tudo aquilo … que continuasse a lhe proporcionar uma enorme sensação de prazer.
Horácio, por sua vez, persistia em sua penetração, estocando vigorosamente a vagina de sua parceira que agora mais parecia um rio caudaloso repleto de ondas que desaguavam no membro vigoroso que ora invadia, ora recuava em movimentos cadenciados e repletos de uma voracidade indizível. Com um movimento rápido, Horácio girou seu corpo por sobre o de Lucinda, cobrindo-a e oportunizando uma penetração mais profunda e contundente.
Lucinda, completamente fora de si, gemendo e lambendo a orelha de seu macho, abriu suas pernas, enlaçando Horácio pela cintura e forçando-o a movimentos cada vez mais intensos. O casal copulava com tanto ímpeto, que havia momentos em que seus movimentos pareciam tão cadenciados e rítmicos que ficava difícil distinguir que comandava ou quem era comandado.
O tempo passou em seu caminhar inexorável, enquanto Horácio e Lucinda continuavam em sua cópula insana e desmedida; ela já havia perdido as contas de quantos orgasmos seu macho havia lhe proporcionado e sentia o quão líquida estava sua vagina que, continuamente, era invadida pelo pênis teimosamente duro e pulsante fazendo-a gemer e contorcer-se em espasmos descontrolados que faziam dela uma escrava do sexo de seu marido.
Horácio, incapaz de conter seu desempenho por mais tempo, anunciou que estava prestes a gozar, ouvindo sua parceira suplicar que o fizesse por sobre o seu corpo, lambuzando-a com seu sêmen quente e viscoso. Ele, por sua vez, surpreso com o pedido inédito de sua parceira, olhou em seu olhos e sorriu agradecido, enquanto tirava o pênis em riste da vagina de Lucinda e com a ajuda oportuna das mãos dela sentia uma punheta tornar mais próximo o clímax daquela noite. Horácio não tardou em gozar, ejaculando furiosamente e projetando jatos que chegaram até o rosto de sua parceira que sorria e lambia os lábios, sorvendo o “presente” de seu macho.
Quando terminaram, Horácio quedou-se inerte ao lado de Lucinda, e ambos adormeceram quase que imediatamente, ressonando em uníssono, satisfeitos e realizados com aquela trepada inesperada, mas surpreendentemente oportuna.
Na manhã seguinte, incapaz de conter sua euforia, Horácio ligou para Fernanda a fim de contar-lhe sobre a cirurgia e como ele, ela demonstrou enorme felicidade por ele ter conseguido realizar o seu sonho. Depois de alguns minutos de conversa, Fernanda perguntou-lhe para quando estava marcada a cirurgia, ao que Horácio respondeu prontamente que seria dali a duas semanas. Fernanda respondeu, então, que iria preparar-se para o acompanhamento pós-cirúrgico, não sem antes perguntar se ele também queria sua ajuda durante os dias em que ficasse internado no hospital.
Horácio foi tomado por certa surpresa, sem imaginar que aquilo também fizesse parte da praxe da cuidadora, e depois de hesitar um pouco, perguntou-lhe se isso seria necessário. Fernanda, com muito profissionalismo, respondeu que dependeria de como ele iria se recuperar e se haveria ajuda durante o período de internação para as rotinas diárias, como lavar-se e ir ao banheiro, já que, logo após o procedimento, Horácio iria enfrentar a “prisão” da cinta reguladora.
Horácio ponderou que, muito provavelmente, ele não poderia contar com a esposa e filha, já que, além da resistência ao procedimento, elas detestavam qualquer proximidade de ambiente hospitalares, concluindo que a ajuda de Fernanda seria, de fato, muito necessária, razão pela qual respondeu-lhe afirmativamente ante seu comparecimento ao hospital após o procedimento cirúrgico. Combinaram, então, preços e condições de pagamento, e Fernanda despediu-se dizendo que assim que ele acordasse da anestesia, ela estaria ao seu lado para cuidar de sua convalescença. Ele desligou o telefone aliviado e certo de que tudo correria bem.
Horácio teve certa dificuldade em acordar logo após a cirurgia. Ele conseguia ouvir a enfermeira da unidade pós-cirúrgica falando como se estivesse distante, mas era incapaz de abrir os olhos … pensou que estava morrendo e achou irônico isso acontecer apenas porque ele estava realizando um sonho pessoal, mas conformou-se com o inevitável até que …
Quando ele novamente abriu os olhos, sentiu um enorme alívio tomar conta de sua mente. Ele estava no quarto e a primeira imagem que viu foi o rosto quase angelical de Fernanda que estava inclinada sobre ele tomando sua pressão arterial. Ela sorriu para ele e assim que terminou o que estava fazendo comentou sobre o susto que ele havia causado em todos, pois houve problemas com o retorno dele dos efeitos do anestésico e até mesmo o especialista temeu por sua segurança. Ao mesmo tempo, Fernanda respirou aliviada, dizendo que tudo era passado e que ele estava bem.
Depois de toda essa experiência assustadora, Horácio sentiu-se reconfortado … afinal, seu sonho de consumo havia se realizado e mesmo com a enorme dor que sentia, tudo tinha valido a pena. Naquela mesma tarde Lucinda e Neide foram visitá-lo e ambas não foram capazes de esconder o desconforto com a presença de Fernanda; a esposa – em especial – sentia-se intimidada pela presença de outra mulher cuidando de seu marido; porém, ela ponderou que assim seria melhor, já que o simples fato de estar em um hospital lhe causava comichões incontroláveis.
Quando a noite chegou, Horácio sentia fortes dores pelo corpo e Fernanda acalmou-o alertando sobre o término do efeito do anestésico, motivo mais que suficiente para que ele sentisse muita dor. Horácio entendia o que estava acontecendo, porém não era capaz de suportar tanta dor … era uma dor que se irradiava por todo o seu corpo, causando-lhe espasmos descontrolados que somente serviam para intensificar a sensação de desconforto. Fernanda deu-lhe a medicação indicada, mas ela bem sabia que seus efeitos seriam pífios ou quase desprezíveis.
Depois de muito esforço e de muita dor, Horácio acabou por adormecer com Fernanda acariciando seus cabelos. Ele conseguiu dormir apenas o suficiente para ser chamado à realidade por fortes pontadas em seu abdômen que mais pareciam estocadas de uma adaga pontiaguda. Ele teve vontade de gritar, mas Fernanda, com toda a sua experiência, conseguiu domar esse ímpeto, chegando ao ponto de dar-lhe um beijo carinhoso que não tardou em transformar-se em um beijo cheio de desejo. Aquele beijo operou uma drástica mudança – em todos os sentidos – pois, ao mesmo tempo em que minimizou os efeitos das dores de Horácio, acendeu dentro dele (e de Fernanda também) uma sensação estranha e deliciosamente perturbadora.
Eles se entreolharam e perceberam que havia uma aura entre ambos; algo inexplicavelmente atrativo e repleto de sensualidade. Mas, subitamente, eles foram puxados para fora desse idílio com a chegada da enfermeira da noite, encarregada de dar ao paciente outros medicamentos e verificar suas condições gerais. Logo após ela ter cumprido seu papel, Horácio fitou Fernanda que permanecia ao lado da cama e acabou vencido pelo cansaço, tendo como última visão o sorriso dócil e meigo de sua cuidadora.
As semanas que se seguiram foram repletas de dor acompanhada por uma enorme dose de carinho da cuidadora; Fernanda era extremamente atenciosa com Horácio e não media esforços para vê-lo bem … impossível deixar de crer que havia um “climão” entre eles e que somente não avançava mais que o esperado dada as condições do convalescente; mesmo sentindo um tesão contido, Horácio não podia deixá-lo correr livre, já que sempre que isso acontecia as dores eram quase lancinantes.
Sua esposa Lucinda, observava tudo bem de perto, e mesmo sentindo um ar de sacanagem no ar, preferiu fazer-se de sonsa e deixar aquilo de lado, já que seu marido seria, sempre, o seu marido. E de qualquer forma, ela não podia negar que Fernanda cuidava muito bem do seu marido – algo que ela, certamente, não teria paciência para fazê-lo – permitindo que ela cuidasse de seus afazeres pessoais.
Decorridos três meses do procedimento estético, Horácio sentia-se bem melhor; já podia caminhar e até mesmo correr sem dificuldade, bem como iniciara seu retorno à academia. Um mês após a cirurgia, ele já havia retornado ao trabalho, dispensando os serviços da cuidadora … foi uma despedida difícil e triste, pois entre os dois formara-se um vínculo estreito e que pendia para o desejo incontido de estarem juntos.
Todavia, mesmo após dois meses eles ainda se falavam, por telefone e, as vezes, pessoalmente, almoçando juntos, já que Fernanda arrumara um outro trabalho próximo ao de Horácio. Era o melhor momento do dia para ambos. Riam das situações pelas quais havia passado, como primeira vez que Horácio precisou tomar banho, ou ainda ir ao banheiro.
Fernanda sensibilizou-se ao lembrar do dia em que Horácio lhe presenteara com um colar e um crucifixo, ambos em aço cirúrgico, e durante aquele almoço ela o exibia orgulhosa, demonstrando o quanto havia sido cativada pelo ex-paciente. Olhares lânguidos e lábios mordiscados eram claros sinais do tesão que rolava entre eles … um tesão que carecia de ser satisfeito … e o mais breve possível!
Na saída do restaurante, Fernanda despediu-se dizendo que iria para casa, já que seu expediente naquele dia havia terminada. Subitamente, uma luz acendeu-se na mente de Horácio, que não hesitou em convidá-la para passarem a tarde juntos. Fernanda ponderou que ele ainda tinha que voltar para o trabalho, pergunta que foi respondida com um gesto; Horácio sacou de celular e ligou para a repartição onde trabalhava avisando que não voltaria naquela tarde. Fernanda deu um sorriso provocante que dispensava outras insinuações.
-Para onde vamos? – ela perguntou com um tom misto de curiosidade e excitação.
-Conheço um motel aqui perto, onde podemos ficar mais à vontade e conversarmos um pouco mais sobre o que quisermos … que tal? – a resposta de Fernanda veio na forma de um sorriso seguido de um sutil aceno de cabeça.
Alguns minutos depois, o casal estava deitado sobre a cama da suíte do tal motel, conversando e rindo desmesuradamente. Havia um clima intimista e cuja aura beirava o tesão reprimido. Em um dado momento, Fernanda levantou a perna, revelando sua coxa firme e bem torneada aos olhos de um homem embasbacado de desejo. Ao mesmo tempo, ela inclinara-se para a frente exibindo ousadamente o conteúdo do decote de seu vestido, que além de generoso insinuava os “presentes” que continha.
Horácio viu-se em uma situação sobre a qual não tinha qualquer controle; seu pênis latejava com tanta intensidade que chegava mesmo a pressionar dolorosamente a glande contra o tecido de sua calça, e num gesto totalmente impulsivo, ele levou a mão até a coxa de Fernanda acariciando-a suave e gentilmente. Fernanda semicerrou os olhos e jogou a cabeça para trás em uma clara demonstração do prazer que estava sentido ao ser tocada pelo macho de seus sonhos.
Horácio decidiu que era chegada a hora de deixar o clima entre eles rolar solto … em um gesto másculo e determinado, ele abraçou Fernanda desferindo-lhe um beijo quente e sequioso, ao que foi plenamente correspondido pela fêmea que também estava em estado de arrebatamento. Um beijo seguiu-se ao outro, … e depois outro … e mais outro … no momento seguinte, eles estavam em pé, um frente ao outro, com Horácio despindo sua parceira, livrando-a do vestido, desnudando seus seios aprisionados em uma linda lingerie preta e, por fim, pedindo que ela desse uma volta para que ele pudesse apreciar aquele espetáculo sob a forma de mulher.
Fernanda estava usando uma calcinha fio dental branca que tinha um laço na parte de trás o que realçava o seu belíssimo traseiro e a tatuagem um pouco acima deles. Horácio não foi capaz de esboçar qualquer reação, apenas apreciar aquela visão idílica que enchia seus olhos de desejo e aumentava o volume dentro de suas calças.
Depois de algum tempo, Fernanda ficou de frente para Horácio e pediu que ele também se despisse; o sujeito, parecendo sair de um transe, começou a tirar a roupa um tanto quanto atabalhoado, com gestos que faziam ele se parecer com um adolescente na primeira transa, e provocando risos contidos em sua parceira que achava lindo o despreparo momentâneo de Horácio. No momento em que ele estava prestes a tirar a cueca, Fernanda aproximou-se dele e segurou suas mãos, dizendo que essa peça final cabia a ela tirar, embora ele não tivesse feito o mesmo com a calcinha dela que ainda estava vestida. Horácio sorriu sem jeito acenou com a cabeça, deixando que ela agisse a partir de então.
Fernanda ajoelhou-se em frente a Horácio e com as mãos, lentamente, ela foi descendo a cueca, revelando uma rola dura e grossa que saltou para fora no primeiro momento em que teve oportunidade. Depois de deixar seu parceiro nu, Fernanda o abraçou esfregando seu ventre na rola de Horácio que retribuiu abraçando-a com força e empurrando seu mastro contra ela. Ficaram assim por algum tempo, saboreando uma situação há tanto esperada por ambos e que, agora, se tornava uma realidade.
Horácio tomou a iniciativa e fez com que Fernanda se deitasse na cama, possibilitando que ele tirasse sua calcinha, descobrindo uma vagina completamente destituída de pelos, brilhante pela secreção de líquidos seminais e pulsante de desejo por ele. Horácio mergulhou sua cabeça entre as pernas de Fernanda até sua boca encontrar-se com aquela genitália insinuante; Fernanda começou a gemer e contorcer-se, sentindo a habilidade de seu parceiro com sua língua ágil e safada; ele lambeu e chupou os grandes lábios, tomando cuidado em sorvê-los vez por outra, causando arrepios em sua parceira.
A língua hábil não tardou em encontrar o clítoris inchado que pulsava como um pequeno pênis excitado e Horácio não perdeu tempo em mordiscá-lo suavemente com os lábios e chupá-lo vigorosamente, fazendo com que Fernanda enlouquecesse, gemendo, sibilando e arfando acariciando os cabelos de seu macho e incentivando-o a continuar com aquela doce tarefa. Ambos perderam a noção de tempo e espaço … Horácio, literalmente, saboreava aquela vagina como se ela fosse o mais doce néctar do universo, alternando chupadas vigorosas no clítoris com longas lambidas por toda a extensão do sexo de sua parceira, descendo até o ponto onde se encontrava seu ânus que também parecia piscar de desejo de ser apreciado por aquela boca viril.
Fernanda gozou diversas vezes, e em cada uma delas ela gemia alto, anunciando ao seu parceiro o quanto ela lhe estava fazendo bem.
-Pensei que jamais encontraria um homem que adorasse lamber a boceta de uma mulher … e agora, encontro um que além de adorar sabe fazê-lo muito bem! Adorei! – Horácio ficou lisonjeado com aquelas palavras que soaram como um grandioso elogio, incentivando-o a continuar o que estava fazendo.
Mas, para sorte de ambos, ainda havia muita lenha a ser queimada … repentinamente, Fernanda puxou suavemente os cabelos de seu parceiro pedindo que ele a fodesse. Horácio ficou fora de si com aquele pedido … afinal, era a primeira vez em que ele ouvia um pedido desses (a bem da verdade, era sua primeira vez em tudo!).
E quando ele ensaiou penetrá-la, Fernanda pousou sua mão sobre o peito dele, sinalizando que a ideia era outra (!).
-Quero você me fodendo por trás! … vem para mim, meu gostoso, vem … vem foder a sua putinha gostoso, vem … – dizendo isso, Fernanda empurrou Horácio para trás e levantou-se da cama, posicionando-se com o seu traseiro grande e roliço sendo oferecido para seu macho. Horácio, por sua vez, não se fazendo de rogado, aproximou-se, e segurando Fernanda pelas ancas deixou que sua rola encontrasse o caminho rumo àquela boceta alagada e lambuzada.
A penetração foi um encaixe perfeito … a vagina de Fernanda parecia ter sido concebida para o pau dele … foi tão perfeito que Horácio não demorou em iniciar os movimentos cadenciados de vai e vem, estocando sua parceira como carinho e com vigor. Ela, por sua vez, correspondia harmonicamente aos movimentos de seu parceiro, jogando e recuando seu traseiro me direção do falo poderoso de seu macho.
Horácio apoiou uma de suas pernas sobre a cama, propiciando uma penetração mais profunda e sensível, fazendo Fernanda gemer e contorcer-se languidamente, aproveitando ao máximo a sensação de ser possuída por ele. Eles permaneceram assim, ligados um ao outro, alternando momentos de penetração cadenciada com outros repletos de intensidade e quase fúria. Mais uma vez, Fernanda gozou diversas vezes, sempre anunciando ao seu parceiro quando o orgasmo se avizinhava de seu corpo, sentindo-se premiada por tanto prazer.
-Ai, vai, não para, por favor … eu quero mais … que mais dessa rola dentro de mim me fodendo gostoso, … vai soca essa porra em mim, meu macho gostoso!
Horácio prossegui, atendendo aos pedidos embargados de sua parceira, fazendo com que ela gozasse até perder a conta de quantos orgasmos teve. Houve um momento em que o sujeito decidiu dar uma trégua para sua parceira e, retirando o pênis babado de dentro dela, deitou-se ao seu lado. Ambos estavam ofegantes, suados, cansados, mas plenamente realizados. Eles se entreolharam e sorriram felizes por estarem ali, juntos, satisfeitos e de bem com a vida.
Após um breve descanso e alguma conversa amena, Horácio olhou para aqueles olhos hipnóticos de sua parceira que denunciavam um novo desejo reascendendo dentro dela e iluminando o universo entre eles … Horácio abraçou-a e beijou-a no rosto, nos olhos e nos lábios e depois de empurrá-la delicadamente para que ela ficasse de barriga para cima, subiu sobre ela, tencionando reiniciar o que havia sido temporariamente interrompido … mas, novamente, sua parceira o surpreendeu, olhando-o intensamente.
-Você quer trepar de frente comigo? – perguntou o sujeito, pensando já saber qual a resposta – Porque eu estou louco de vontade de fodê-la mais de uma vez na vida!
-Eu quero que você coma o meu cu! E Quero agora! – a frase foi tão direta e repentina, que Horácio ficou fora de si, sem saber o que fazer, sem saber o que dizer. Mas Fernanda não pretendia esperar que ele saísse daquele outro transe momentâneo. E mais uma vez, ela estava de quatro sobre a cama exibindo seu traseiro e oferecendo seu cuzinho como oferenda para o seu macho.
Horácio aproximou-se, mas ponderou que seu mastro precisava ser lubrificado e pediu que Fernanda providenciasse os preparativos. De bom grado ela abocanhou a rola, lambendo-a cuidadosamente, deixando-a inteiramente babada e pronta para o “serviço”. Depois de segurar as nádegas de sua parceira, Horácio as separou, revelando o vale entre elas e nele o anelzinho de Fernanda.
Com uma estocada firme e segura, ele introduziu sua glande que parecia ter dobrado de tamanho no cuzinho de sua parceira que, prendendo a respiração por um instante, arfou demonstrando que havia resistido ao ataque de seu parceiro … Lentamente, Horácio passou a penetrar como restante de sua rola, cuja grossura impressionava sua parceira que resistia com bravura à invasão operada em seu ânus.
Finalmente, Horácio sentiu-se completamente dentro de sua parceira quando suas bolas roçaram a parte interior do vale formado pelas nádegas de Fernanda … ele quedou-se por um momento, estático, apenas sentindo-se dentro dela e contraindo seu esfincter como se quisesse bombar dentro daquele ânus vencido … Fernanda percebeu a ação de seu parceiro e não pôde deixar de comentar.
-Seu tesudo, filho da puta! Cada vez que você faz isso, seu pau parece inchar dentro de mim … isso é uma delícia, meu amor … adorei!
Com essas palavras ecoando em seus ouvidos e mente, Horácio não hesitou em estocar vigorosamente aquele cuzinho, fazendo sua parceira alternar gemidos e gritinhos de tesão, rebolando sem traseiro e provocando o macho para que ele persistisse até onde fosse possível. Horácio prosseguia, avançando e recuando sem dar qualquer trégua ao anelzinho de Fernanda, fazendo com que ela enlouquecesse de tesão até o esperado clímax que chegou intenso e vibrante.
E Fernanda gozou, não apenas uma, mas várias vezes, sempre fazendo um enorme estardalhaço, dizendo em alto e bom som que aquela era a melhor foda que já tivera em sua vida, elogio que foi retribuído com a mesma concordância por Horácio que continuava estocando impiedosamente e fazendo sua parceira deliciar-se com a sensação de uma foda inesquecível.
Quando a noção de tempo havia se perdido, Horácio anunciou que estava prestes a gozar.
-Goza, meu macho gostoso! Goza como e onde você quiser … sou toda tua para o que você quiser fazer comigo! – disse Fernanda incentivando seu parceiro a atingir o tão esperado clímax.
-Quero gozar espirrando meu gozo em suas costas … você deixa? – Ele perguntou arfante e meio envergonhado com tal pedido.
-Faz o que você quiser comigo, minha delícia! Sou sua agora e sempre! – respondeu Fernanda, rebolando seu traseiro e apreciando ser capaz de satisfazer os desejos do seu macho.
Horácio, então, retirou sua rola do interior do ânus de Fernanda e aplicando uma vigorosa punheta sentiu o gozo avizinhar-se até o momento em que ele explodiu, quente, intenso e viscoso, projetando-se sobre os cabelos, costas e traseiro de Fernanda. Horácio ofegava enquanto ainda massageava seu pau que, pouco a pouco, amolecia, vencido pela enorme onda de prazer que tomou conta de todo o seu corpo.
Extenuado e vencido pelo orgasmo sem precedentes, Horácio quedou-se sobre a cama ao lado de sua parceira e ambos adormeceram, dormindo um sono curto mas revigorante. E quando deram por si, era tarde … muito tarde … eles haviam passado muito tempo juntos, tempo que eles sequer perceberam ter passado com tanta rapidez. Eles se abraçaram e se beijaram ardorosamente, desejando que o mundo parasse e o tempo congelasse, permitindo que eles ficassem ali, naquele quarto de motel para sempre, … juntos e felizes …
E qual não foi a surpresa de Fernanda ao perceber que seu parceiro estava novamente excitado. Sua rola estava em posição de sentido, pulsando e deixando claro que queria mais! Fernanda pegou aquele membro duro com uma das mãos massageando-o e dizendo para Horácio que não havia mais tempo, pois estava ficando muito tarde e isso poderia prejudicá-lo em casa. O sujeito olhou para ela com um sorriso nos lábios e depois de um breve momento de silêncio, Horácio subiu sobre ela.
-Eu sei que está tarde, mas sabe de uma coisa? – a voz dele era doce e cheia de desejo – Eu quero estar aqui … com você … é isso que eu quero!
E com essas palavras, Horácio introduziu sua rola dura na vagina de Fernanda, provocando-lhe um delicioso espasmo seguido de indizíveis gemidos de prazer. Horácio retomou os movimentos de vai e vem com seus olhos fixos nos de sua parceira, usufruindo aquele momento único em que a cuidadora e o paciente, agora, eram apenas dois amantes; um homem e uma mulher loucos de tesão, fazendo sexo com paixão e com satisfação … Fernanda sentia-se, naquele momento, única para Horácio, não importando se ele era casado ou não, apenas importando que ele a desejava de uma forma que homem algum já a desejou um dia na vida.
Eles copularam como se fossem apenas um único ser atemporal e pertencente apenas ao universo que lhes era próprio e que mais ninguém poderia interferir ou mesmo tencionar pertencer. Fernanda gozou outras tantas vezes que, tomada pela absoluta abstração, gemendo e anunciando cada um deles para seu parceiro que os saboreava como se cada um deles fosse único e fossem apenas para ele – e, talvez, fossem de fato, dele e de mais ninguém.
Depois de algum tempo (desconhecido para ambos), Horácio anunciou em voz alta que estava prestes a gozar, mas que queria fazê-lo masturbando-se para Fernanda, a fim de que ela apreciasse um macho masturbando-se por sua causa. Fernanda abriu um enorme sorriso de felicidade e seus olhos faiscaram de uma forma toda especial.
-Vou te confessar uma coisa … adoro quando um homem se masturba para uma mulher, é como se ele estivesse declarando todo o seu desejo por ela … então, faz o que você quer, meu amor, eu vou adorar demais!
Horácio retirou o pênis melado de dentro de sua parceira, deitando-se ao lado dela e passando a massagear sua rola com vigor medido. Fernanda, por sua vez, pôs-se de lado observando o parceiro e ouvindo ele pedir-lhe que brincasse com suas bolas, o que ela fez de imediato, achando aquela situação muito especial. Horácio permaneceu assim, masturbando-se para sua amante e deliciando-se com as carícias que ela fazia em suas bolas que estavam tão inchadas e túrgidas que mais pareciam frutos maduros prontos para liberarem seu sumo quente.
No momento em que ele sentiu que estava prestes a gozar, Horácio ficou de joelhos sobre a cama posicionando sua rola na direção da barriga e do ventre de Fernanda, anunciando que ia gozar sobre ela.
-Vai, goza, meu tesão … me deixa todinha lambuzada com sua porra quente e gostosa … eu deixo … eu quero …
-Então, se você quer mesmo … implora para mim que eu faça isso … suplica que eu te lambuze toda com meu sêmen quente … faz isso, faz …
-Eu peço … eu imploro para o meu macho que ele goze sobre mim, deixando-me melada com sua porra gostosa … por favor, faz isso para mim, faz … eu te suplico, meu amor … faz, que eu quero!
E então, Horácio gozou … foi algo intenso, vigoroso e perfeito! Os jatos projetavam-se na direção do corpo de Fernanda espalhando-se sobre sua pele, propiciando uma sensação indescritível de prazer que ela demonstrava contorcendo-se com gemidos e espasmos. Horácio pensou que aquilo não tinha mais fim, … ele parecia uma fábrica de sêmen cuja produção ficou interrompida por tanto tempo que, agora, precisava ser descarregada por inteiro!
Ao final, ele desabou sobre a cama, prostrado, extenuado, porém, com uma satisfação que não podia ser descrita com palavras. Eles se abraçaram e descansaram por alguns instantes, antes de saírem do motel. Fernanda correu para o banheiro a fim de tomar uma ducha e perguntou se ele não faria o mesmo. A resposta de Horácio foi contundente e arrebatadora.
-Claro que não! Quero levar teu cheiro no meu corpo por quanto tempo me for possível … assim posso lembrar de você sempre que sentir teu cheiro impregnando o meu corpo e o meu ser!
Fernanda sentiu-se tomada por uma singela e doce surpresa com a frase do parceiro e teve vontade de saltar sobre ele e abraçá-lo e beijá-lo muito … mas, o tempo … o tempo era inexorável.
Os dois se despediram na saída do motel quando Horácio deixou Fernanda em um ponto de ônibus. Foi uma despedida com sabor de “quero mais” e certamente, eles queriam muito mais.
Horácio foi para casa, feliz, sorridente e realizado … Fernanda era exatamente o tipo de mulher com quem sonhara por muito tempo e que, agora, como num passe de mágica, apareceu para ele, sem compromissos, sem promessas e sem exigências … ela deixou isso bem claro para ele … mesmo sabendo que ele era casado e que muito provavelmente não tinha a pretensão de deixar sua mulher, mesmo assim, ela queria fazer parte da vida dele … a parte feliz, a parte alegre e a parte em que os dois se realizavam quando estavam juntos … e mesmo que isso demorasse a acontecer, não havia temores ou preocupações, pois o que importava eram os momentos em que estavam juntos.
Essa história não acaba aqui, … Horácio e Fernanda ainda encontram-se atualmente e cada vez que isso acontece parece um vulcão enfurecido em plena erupção … eles trepam como se fosse a primeira vez, conversam como se fosse a primeira vez, brincam e riem como se fosse a primeira vez e o mundo lá fora deixar de existir, mesmo que brevemente … pois, o que importa é um para o outro.
Dia desses, eles se encontraram casualmente, pois não se falavam ao telefone já havia uma semana. E bastou apenas dois minutos de conversa para que eles deixassem tudo de lado e corressem para o motel mais próximo, despindo-se desesperadamente. Horácio agarrou os peitos grandes e deliciosos de sua parceira e chupou avidamente os mamilos, que de tão entumescidos pareciam frutas maduras prontas para serem colhidas, enquanto Fernanda brincavam com a rola dura, massageando-a e apertando delicadamente suas bolas, fazendo Horácio gemer de tesão.
Em pé mesmo, com Fernanda voltada para a parede, Horácio penetrou-a por trás; primeiro na boceta, estocando com um vigor tão másculo que Fernanda gemia alto pedindo mais. Depois, ele atacou o cuzinho, invadindo-o com uma brutalidade aceitada por sua parceira que resistiu bravamente àquela penetração anal por uma rola grossa e dura.
-Me fode, meu Senhor … come esse cuzinho que é seu, meu amo … apenas seu … sou sua eterna escrava!
Horácio ficou fora de si com aquela frase e estocou o traseiro de sua parceira com tanta voracidade que ela passou dos gemidos aso gritos que somente foram contidos pela mão do macho pousada sobre sua boca, fazendo com que Fernanda chupasse os dedos de Horácio imitando uma chupada em seu pau.
E quando ele estava prestes a gozar, Fernanda implorou que ele a deixasse chupar sua rola até o orgasmo chegar que ela engoliria inteiramente. Mais surpreso ainda, Horácio aceitou o pedido, tirando sua pica de dentro de Fernanda, enquanto ela se ajoelhava em sua frente, abocanhando a rola e chupando-a com sofreguidão … E quando o orgasmo chegou – intenso e profuso – Fernanda cumpriu o que prometera, retendo todo o sêmen em sua boca para depois mostrá-lo ao parceiro antes de engolir.
Quando terminaram, Horácio beijou-a apaixonadamente dizendo que jamais uma mulher fizera isso para ele … Fernanda olhou com o olhar de uma mulher apaixonada e disse-lhe que era o seu presente para ele … eles se abraçaram ainda mais uma vez e perderam-se em beijos quentes e enlouquecidos de vontade de permanecer ali , naquele quarto de motel, por tanto tempo que lhes fosse possível …
(Perdoem-me pelo texto excessivamente extenso e prolixo, mas é que essa não é uma história qualquer … é uma história muito verídica … isso eu posso lhes assegurar!).