De chefe a amor da minha vida - 28 (Segunda Temporada)

Um conto erótico de Luca:)
Categoria: Homossexual
Contém 1556 palavras
Data: 09/03/2014 20:29:00

No sábado recebemos a visita do amigo do Ricardo que iria nos ajudar com o processo de adoção do Bernardo. Quando vi o Paulo pela primeira vez não senti muita segurança de sua parte. Ele aparentava ter uns 18 anos, apesar de ter 28 anos, mas sua cara de moleque me passou insegurança.

Ricardo – Dae Paulo, como você está?

Paulo – Bem e você?

Ricardo – Bem também. Deixa eu te apresentar o Luca. Luca esse é o Paulo. Paulo esse é o Luca, meu parceiro.

Eu – Prazer, Paulo.

Paulo – Prazer é meu.

Ricardo – Vamos entrar, temos muito que conversar.

Entramos e fomos direto para o quintal onde o Ricardo fazia um pequeno churrasco. Primeiro eles conversaram sobre futebol e outros assuntos banais,eu só os observava. Logo o Pedro chegou e assim o encontro estava completo. O clima estava agradável e descontraído, mas eu estava ansioso para chegar no assunto da adoção. Riamos demais com as palhaçadas do Paulo que quando se juntou com o Pedro não parou mais. Quando terminamos de comer já passava da meia noite. Entramos e ficamos conversando na sala.

Paulo – Bom! Depois desse jantar maravilhoso podemos conversar sobre o processo de adoção.

Eu – Já não estava mais aguentando esperar.

Ricardo – Então, Paulo. Explica para o Luca como vamos proceder.

Ele olhou para mim e começou a explicar.

Paulo – O Ricardo me contou toda a história do Bernardo, acho uma linda atitude de vocês. Vou ser bem sincero, pois vocês precisam ter consciência de que vai ser uma caminhada difícil. O processo de adoção no Brasil é extremamente lento, por isso o índice de adoção é tão baixo. No caso de vocês é um pouco mais complicado, mas não é impossível.

Enquanto ele explicava eu ficava cada vez mais apreensivo. O Ricardo percebeu isso e com um simples aperto de mão conseguiu me deixar mais calmo. O Pedro estava em silêncio ao lado do Paulo, mas eu conseguia perceber o seu nervosismo também. Depois de tudo esclarecido eu fiquei um pouco mais tranquilo e aquela sensação de insegurança em relação ao Paulo havia sumido, ele mostrou um grande conhecimento na causa e também passou muita confiança para nós. Voltamos a conversar banalidades noite a dentro. Eles foram embora já passava das 3 da manhã. O Ricardo e eu ainda ficamos um pouco na sala tomando um pouco de vinho.

Ricardo – Como você está agora, amor?

Eu – Estou mais tranquilo, mas ainda com uma ponta de medo.

Ricardo – Eu também tenho medo. Às vezes fico pensando como pegamos amor pelo Bernardo tão rápido. Ele cativou meu coração de uma forma que só uma pessoa fez isso.

Eu – Quem?

Ricardo – Um cara aí que atende pelo nome de Luca.

Eu – Seu bobo! Eu não sou “um cara aí”.

Ricardo – Claro que não. Você é o meu “cara aí”. Tive uma ideia.

Eu – O que?

Ricardo – Vamos fazer uma visita ao abrigo que o Bernardo está.

Eu levantei do meio de suas pernas e olhei para ele.

Ricardo – O que acha?

Eu – Ótima ideia.

Pulei em seus braços e o cobri de beijos.

Eu – Você é perfeito pra mim.

Os beijos foram ficando mais intensos. As mãos do Ricardo passeavam pelo meu corpo me fazendo arfar de desejo. Eu fui mais rápido e logo tirei sua roupa. Ele me olhava com espanto devido a minha pressa.

Ricardo – Nossa! Mas que vontade é essa?

Eu – Vamos aproveitar ao máximo nosso tempo a sós, pois quando o Bernardo chegar não vamos poder fazer isso toda hora e nem em qualquer lugar.

Ele riu maliciosamente entendo o meu recado. Enquanto nos beijávamos ele me segurou pela cintura me levando para a outra ponta do sofá. Com ele em cima de mim continuamos aos beijos que ficavam cada vez mais intensos.

Ricardo – Sua boca é maravilhosa, não existe coisa melhor do que te beijar.

Eu – Não tem?

Ricardo – Não! Na verdade tem.

Ele desceu a mão pela minha perna e apertou com força minha bunda.

Ricardo – Comer essa bunda é melhor ainda.

Voltamos a nos beijar intensamente. Envolvi minhas pernas em sua cintura e assim ele logo entendeu a deixa e começou a me penetrar. Os movimentos foram ficando mais rápido e fortes. O Ricardo me olhava nos olhos com tanto desejo que o tesão foi as alturas. As estocadas ficaram mais fortes e logo ele gozou dentro de mim, em seguida gozei sujando nossos corpos. Ele deitou sobre mim com a cabeça no meu pescoço.

Eu – Essa foi rápida, mas em compensação você quase me partiu ao meio.

Ele riu e levantou a cabeça me encarando com seus lindos olhos.

Ricardo – Meu desejo por vocês cresce a cada dia. Tem horas que não consigo me segurar. Te machuquei?

Passei meus dedos em seus lábios e dei um selinho.

Eu – Não. Você sabe que eu gosto quando você vem com essa pegada mais forte.

Ele deitou novamente em meu pescoço e eu o envolvi em meus braços. Ficamos mais algum tempo recuperando o fôlego, em seguida fomos tomar banho e nos deitar.

A semana começou com grande expectativa, pois iriamos visitar o Bernardo pela primeira vez desde que foi levado para o abrigo. Meu coração era só alegria só de pensar em vê-lo de novo. O Pedro também estava que não se aguentava. O mais centrado de nós era o Ricardo, ele que colocava o freio na nossa ansiedade, mas eu sabia que no fundo ele estava tão ansioso quanto nós. O Ricardo conseguiu contato com a pessoa responsável pelo abrigo que nos autorizou a visita. Para todos os efeitos Ricardo e eu éramos somente amigos que conheceram o Bernardo no hospital.

Era uma quarta-feira, às 15:00h para ser mais exato, quando chegamos ao abrigo. Era uma casa grande com desenhos infantis no muro, em cima do portão havia uma placa escrito “Lar Doce Anjo”. A realidade que vi dentro daqueles muros foi chocante. Quando entramos fomos recebido pela Letícia, a pessoa que administrava o local. Uma pessoa muito simpática que nos recebeu muito bem. Ao entrarmos no pátio onde as crianças estavam brincando logo veio o choque de uma realidade que não estamos acostumados. Ver aquelas pessoinhas tão inocentes entregues à própria sorte foi impactante. Apesar de tudo elas brincavam alegremente uma com as outras. Uma pergunta não saia da minha cabeça desde o momento que pisamos aquele lugar. Como pode a mãe e o pai rejeitarem o fruto da própria carne? Um ser inocente que não fez mal algum. Uma tristeza invadiu meu coração com aquilo tudo que por pouco não segurei a mão do Ricardo para encontrar conforto. O Pedro e o Ricardo conversavam com a Letícia mais a frente enquanto eu admirava aquela cena mais afastado. Fui despertado dos meus pensamentos por alguém puxando minha calça. Olhei para baixo e vi a razão pela qual eu estava fazendo aquilo tudo.

Bernardo – Tio Luca. Você veio me visitar.

Me ajoelhei a sua frente e mais uma vez fui surpreendido por um abraço.

Eu – Oi Bê! Claro que o tio veio te visitar. Estava com muitas saudades de você.

Bernardo – Eu também estava com saudades.

Ergui ele no colo e ganhei mais um abraço, mas desta vez ele ficou abraçado ao meu pescoço.

Eu – O que foi, meu anjo? Está triste?

Bernardo – Saudades da mamãe.

Eu – Não fica assim. Tenho uma surpresa pra você. Olha ali para frente e veja quem mais veio te visitar.

Quando ele viu que o Pedro e o Ricardo estavam nos olhando seu rosto voltou a ganhar vida. Ele desceu do meu colo, correu e pulou no colo dos dois. A alegria dele era a minha alegria. Passamos o dia com ele e com o restante das crianças que não eram muitas. Elas eram carentes por alguma atenção e nós três fizemos de tudo para não deixar ninguém de fora. Aquele dia foi um divisor de águas na minha vida e na do Ricardo. Ali aprendemos que devemos sair do nosso mundinho e olhar para o próximo.

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Oi pessoal,

Mais uma parte para vcs. Vou fazer um pequeno comentário em relação a esta parte. A parte em que eles visitam o orfanato e o Luca tem aqueles pensamentos realmente aconteceu. Eu quando era adolescente tive uma experiência muito interessante. Meu tio era voluntário em um orfanato que ficava na região metropolitana de Curitiba, um lugar que com certeza mudou minha vida. Eu o acompanhava todos os finais de semanas e muitas vezes cheguei a dormi lá. Ter contato com esses crianças foi muito importante na minha formação com pessoa. Me ajudou a olhar além dos problemas, que muitas vezes dava tanta importância e esquecia das coisas boas ao nosso redor. Apesar de não ter um relacionamento com o meu pai há 17 anos, agradeço a Deus pela vida dele e da minha mãe. São crianças que não querem nada que o dinheiro pode comprar, elas só querem ser amadas. Ver um sorriso no rosto delas com um gesto simples que vc faz como brincar com elas é muito recompensador, traz uma alegria que não tem explicação. Quem tiver a oportunidade de se tornar um voluntário eu super recomendo, garanto que vc não se arrependerá.

Hoje não irei agradecer individualmente, pois estou extremamente gripado, mas saibam que sou eternamente grato pelo carinho. Prometo que compenso na próxima vez. Bjos e abraços para todos!

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Comentários

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Muito lindo sua história viu?! E mais uma vez eu me emocionei rsrs.Aguardo o próximo.

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Afirmar que adorei um conto seu é chover no molhado,já seu comentário final só confirma o que já pensava a teu respeito:).Qualquer ser indefeso,seja ele humano ou animal,quando abandonado,negligenciado ou ferido só nos faz enxergar o lado mais cruel e nojento da raça "humana".Parabéns por abordar o tema .Te gosto muito. Beijos.

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Amo teus contos. Este é soberbo1 Por favoar, não demora a postar e retoma o Segunda Chance. Um abraço carinhoso,Plutão

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Sim, o capítulo de hoje está maravilhoso, pois contém formação como pessoa. Concordo contigo quando dizes que ao doar de si para algu´ém que tem tão pouco (ou quase nada) nos faz senitr melhores.Há um ditado muito simples, porém verídico, na Bíblia: "Há mais felicidade em dar do que em receber" (Atos 20: 35)

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Dizer que adoro seus contos e redundante.... Que essa parte foi comovente também... que já leio aguardando o próximo é evidente, então só me resta lhe parabenizar e lhe desejar melhoras... Ps. Tenho enteado pouco no skype :( falta tempo, mas vamos nos encontrar on-line qualquer dia desses

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Mim emocionei com esse cap e conpartilho da sua opinião ñ sei como essas pessoas que são chamados de pais podem abandonar seus filhos a propria sorte queria muito que esse mundo fosse diferente.

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Otima historia, deve ser dificil pra uma criança viver assim. Muito bom.

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Realmente e muito triste o abandono!

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Prometo que cancelo meu Ebó pra vcs por demorarem a postar... kkkkkkkkkkkk Brincadeira cara.... Sintto falta dos seus capitulos pois me amarro d+ na história de vcs e no modo com superaram as brigas e doenças... por isso sempre tão ansioso com cada capitulo. Agora vou torcer pela adoção do Bê...... E pela felicidade de vcs!

Abraços sempre..... mas se demorar ligo pro DisqueEbó!!!!! kkkkkkkkkkk

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Hj foi profundo a mensagem da história. Está de parabéns Lu, cada dia que passa a história vai ficando mais linda, mais encantadora! Torcendo para que tudo dê certo!!!

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