Aqui neste conto me chamarei Larissa. Para mim não será difícil relembrar os fatos que narrarei para vcs, pois eles estão nitidamente visíveis em minha mente e intimamente ligados a minha alma e ao meu coração.
Fui criada em um meio familiar bem tradicional...sou a filha primogênita... e me intitularam como “o exemplo” do seio familiar! De acordo com os que me rodeiam transmito serenidade e confiança quando me expresso. Mas não sou muito comunicativa quando não conheço bem a pessoa...o que me torna uma pessoa bem reservada! Chato, né? Para mim é...mas há quem diga que isso se torna um charme...rsrs. Era assim que meu namorado me via...como um charme enigmático que seduz e aguça a curiosidade de muitos (palavras dele)! Ele era um fofo...mas ao longo de quase oito anos descobri que aquela fofura não bastava para mim...algo faltava. E o momento do “ponto final” foi muito difícil para ambas as partes, mas extremamente necessária.
Foi uma fase muito difícil para mim. Rompi um relacionamento estável (onde todos apostavam no casal 20) e me recuperava da perda de familiares a quem eu tinha um amor incondicional... Enfim, eu passava por um período bem complicado emocionalmente. Por dentro eu estava destroçada...confusa...sensível. Por fora, uma fortaleza...o porto seguro..a família toda recorria a este porto. Meu Deus! Por quê?...e foi durante este Tsuname em minha vida que a Bia apareceu!
Naquela tarde bem cansativa onde meus sentidos voltaram-se ao encontro da Bia eu fiquei hiper, mega, ultra confusa. Ela me incomodava...me intrigava! E aquilo me deixava com certa irritação...É pessoal eu dei muito trabalho a Ana Beatriz...rsrsrs... A princípio eu a classifiquei como uma pessoa a quem deveria manter certa distância...Ela era muito comunicativa...elétrica...super sociável! Como disse anteriormente, sou muito observadora e altamente discreta...
Enquanto eu analisava a Bia...a fila formava-se...então parei o meu momento Freud e resolvi ir até guichê. Quando estava me aproximando...sentir um forte impacto.
- Nossa! Me desculpe...vc está bem?
- Depende! Preciso me levantar primeiro...
Eu estava zonza e até então não tinha entendido o que havia acontecido! Até que observei quem me ofereceu ajuda...