Tinha que ser logo ele? P.14

Um conto erótico de Sarin
Categoria: Homossexual
Contém 2773 palavras
Data: 10/03/2014 03:49:53

Durante toda a música meus olhos ficaram grudados nele, já não me importava se iriam perceber ou não. Eu só queria que ele visse e lembrasse do quanto eu o amava, do quanto eu queria ele comigo.

Ele me encarava sério, parecia que as lágrimas também existiam ali, ele só não as permitia cair.

Cada palavra, cada cifra daquela música era um pedaço de mim que flutuava e tentava desesperadamente alcança-lo.

Não conseguindo mais segurar aquilo, aquela dor...

Eu: eu te amo!!!

Todos os olhos se voltaram para mim. Sentia meu rosto esquentar, as pernas tremiam feito bambu, e as lágrimas escorriam como se uma torneira em meus olhos houvesse sido aberta.

Pude ver a fina linha que descia sobre seu rosto assustado.

Eu: eu te amo...- ele nada disse, sua expressão parecia congelada.- Fernando..?

Ele então virou o rosto, e mais lágrimas escorreram.

Pai: Kayo, o que é isso? O que você tá falando?!

Então meu corpo se encheu de uma sensação estranha de coragem e medo. Meu corpo estremessia como se fosse se desmontar assim que abrisse a boca.

"Respira fundo..."

Eu: pai, eu sou gay...

Me arrependi na mesma hora. Todos fizeram uma cara de susto, menos minha mãe que sorriu.

Olhar pra ela me deu segurança. Me deu... Liberdade.

Rafael: puxa... Cabeças vão rolar...- disse ele se encolhendo no agasalho.

Meu pai ainda estava paralisado. Parecia que ele ia me dar um soco.

Eu: pai...?

Pai: que merda é essa?! O que você tá falando?- minha mãe então se levantou.

Ela: Ricardo, vocês precisam conversar sozinhos...

Pai: você sabia?!-disse ele tirando as mãos dela de seu ombro.

Ela: eu... Sim.

Eu: pai, eu...

Ele: cala boca!!!- nessa hora eu confesso que quase mijei nas calças.

Rafael então se levantou e entrou na minha frente.

Rafael: senhor, você não precisa gritar assim com ele...

Ele: você também, é melhor você ficar calado aí!!!- os país deles nem se mexiam, pareciam duas estátuas só ouvindo a gritaria.

Olhei pro Fernando e ele estava de cabeça baixa. Não estava acreditando. Depois de tudo ele não ia mover uma palha pra me ajudar?

Pai: vem, vamos embora pra casa!- disse ele empurrando o Rafael e praticamente me arrastando pelo braço.

Eu: aí, pai você tá me machucado!- então sinto alguém me puxar pra traz.

Fernando: larga ele.

Eu: Fernando...

Pai: como... Seu pirralho, como ousa?!

Douglas: ei! Se você tocar no meu filho... Eu juro, a nossa amizade acaba aqui, porque eu não vou permitir que você encoste um dedo nele.

Eu: Fernando, não.- me soltei dos braços dele e fui em direção ao meu pai. Ele segurou novamente no meu braço e apertou.- aí...

Fernando: para!

Eu: não! Fernando, não...-ele me olhou com lágrimas nos olhos. Me deu vontade de morrer ali. Meu pior pesadelo se tornava realidade.

Pai: é sua culpa seu moleque, você deve ter feito isso com o meu filho. Por isso vocês viviam juntos... Eu devia ter visto antes...

Fernando: é... Eu amo ele.- meu pai então se encheu de ódio e partiu pra cima do Fernando.

Eu: não!- disse me jogando nas costas do meu pai. Agarrei na sua camisa e ao se virar, seu braço me fez rolar pelo chão.

Mãe: Kayo!- então ela veio até mim. Olhei pro Fernando e eles estavam numa pancadaria só. Meu pai, o Douglas, Fernando e Rafael. Por mais que meu pai estivesse sozinho ele dava conta dos três juntos, ele parecia um demônio.

Eu: não! Pai para!!!- corri e me o abracei por traz bem forte- pai... Para , por favor...

Então seus movimentos foram diminuindo até sentir seu corpo imóvel. Os três pararam também. Ficaram se entre-olhando, bocas e sobrancelhas sangrando. Estavam todos machucados.

Meu pai então tirou meu braços de si e seguiu em direção a casa.

Pai: vamos pegar nossas coisas... Vamos pra casa agora!- lágrimas novamente surgiram em meus olhos. Olhei pro Fernando e ele estava todo sujo(os quatro na verdade).

Ele: Kayo...

Eu: eu vou ficar bem... Agente se vê na escola. Até lá, não me procura por favor...

Ele: más...

Eu: Fernando, eu tenho medo do que ele possa fazer... Me promete?- ele chegou perto.

Ele: me desculpa... Eu...

Mãe: filho, vamos.

Eu: tchau...- nossas mãos foram escorregando devagar até se distancearem.

Minha mãe me abraçou e seguimos para a casa em silêncio.

Durante a viagem nenhum de nós disse nada. Eu até evitei chorar para não irritar mais meu pai.

Ao chegar em casa ele foi logo me puxando escada acima.

Mãe: Ricardo para! Você vai machucar ele assim. Você não pode conversar como gen...

Pai: não! Sabe por quê? Porque minha mulher e meu filho me traíram! E você é a culpada de tudo isso, Alice. Você sempre mimou demais ele, tanto que agora ele virou uma bicha!!!

Eu: eu não sou bicha! Eu sou gay, e nem você, nem ninguém pode mudar isso!!!- então senti meu rosto queimar. Fiquei imóvel com o rosto virado, como ele pode?!

Ele: isso... É pra você me respeitar. Vai ficar de castigo pelo resto da sua vida, e de hoje em diante, de casa pra escola e da escola pra casa. Se eu te ver perto daquele moleque outra vez, eu juro... Que eu mando darem um fim nele. E outra, amanhã mesmo eu vou trocar você de escola.

Mãe: Ricardo, isso é ridículo! Você não pode fazer isso com ele.

Pai: tanto posso, como vou!

Mãe: é?

Pai: é!

Ela: más fique sabendo que eu vou fazer de tudo ora eles ficarem juntos. Você querendo ou não!!!- então ela me abraçou.

Ele: isso é um complô?!

Mãe: entenda como você quiser.

Ele: se isso acontecer eu expulso ele de casa!- então minha mãe me largou e foi pra cima dele.

Ela: faz isso! Más se o meu filho sair dessa casa, eu saio também!!!- então uma expressão de medo surgiu no rosto dele. Eu sabia, e ela também. Odeio dizer isso, mais não tem nada mais forte no meu pai, do que o amor dele pela minha mãe. Acho que até mais forte que por mim, já que ele seria capaz de me mandar embora.

Ele então se virou e saiu do quarto.

Mãe: você tá bem?- ela me abraçou novamente.

Eu: mãe, quem é ele? Esse não é o meu pai...

Ela: eu sei... Ele só está irritado, quando ele se acalmar eu tenho certeza que isso passa.

Eu: más... E se não passar? Eu vou ter que conviver com ele assim?

Ela: se continuar, eu pego as nossas coisas e vamos os dois pra longe daqui.

Eu: obrigado mãe...

Ela: conte comigo meu anjo... Eu não vou deixar mais ninguém te machucar...

Pelo menos eu consegui dormir. Ao menos uma coisa de bom aconteceu. Eu e o Fernando voltamos... Eu acho.

O importante é que se depender de mim, ninguém nem nada mais vai nós separar. Más o destino... O mundo... O que será que esses nós aguardavam? Vejan isso nos próximos episódios...

CONTINUA....

Sacanage...!!!!

No outro dia, acordei com uma enorme dor de cabeça. Levantei, fui para o banheiro e não sei por que, entrei embaixo do chuveiro de roupa e tudo.

Minha mente estava vazia.... TOTALMENTE. Uma paz incrível.

Então veio a bomba. Aquilo não foi um sonho. Meu pai realmente enlouqueceu e quer de qualquer jeito me separar da pessoa que eu mais amo.

Fiquei ali sentado no chão, apenas sentindo a água quente passando por cada pedaço do meu corpo. Foi então que lembrei. ESCOLA, FERNANDO, EU E ELE, pai... Mesmo assim tinha esperança de vê-lo. De poder abraçar e beijar muito ele, isso se o serial killer do Ricardo não colocasse seguranças atrás de mim. Era só o que me faltava.

Terminei o banho e me vesti o mais rápido possível. Estava ansioso, saltando na verdade. Parecia que eu tinha ganhado na loteria só por ter uma chance de poder vê-lo.

Desci e meus país estavam na mesa como dois zumbis. Parados sem dizer nada, a mesa cheia de coisas e nenhuma mordida sequer.

Eu: oi... Mãe, to indo pra escola.- dei um beijo nela e quando, por reflexo, ia beijar meu pai, esitei e passei direto. Ele não disse nada, na verdade nem se moveu. Parecia que nem tinha notado a minha presença.

Fui de busão mesmo pra escola, minha mãe sempre me levava más devido as circunstâncias nem me atrevi a tocar no assunto. Já era assustador o suficiente dizer perto do meu pai que iria para a escola, preferi nem me arriscar.

Ao chegar, na frente da escola o Fernando estava encostado em seu carro. Quando me viu ele deu um enorme e lindo sorriso. Eu queria correr e abraça-lo o mais forte possível, mais tinham alunos por todos os lados.

Fui em sua direção e passei direto.

Eu: banheiro.

Ele na mesma hora entendeu. Então seguidos os dois pelo colégio, ele quase que crudado em mim.

Seguiamos normalmente. Eu na frente e ele atrás como se nada estivesse acontecendo.

Então avisto o que eu menos queria ver naquele momento. Ana e Julia me olhando como se tivessem nojo de mim.

Seguimos em direção ao banheiro e ao entrar o Fernando logo fechou a porta e me agarrou.

Nos beijamos ardentemente. Seus lábios sugavam os meus de uma maneira tão incrível que nem da pra descrever. Seus braços me apertavam forte pela cintura.

Eu: ei.- disse afastando seu rosto.- alguém pode entrar.

Ele: tô nem aí, só o que eu quero é beijar essa sua boca gostosa...- e nos beijamos novamente.

Eu: aí.- ele se afastou e me olhou assustado.

Ele: o que foi?

Eu: meu braço, ele apertou com força...

Ele: você tá bem?

Eu: sim. Só tá um pouco dolorido.

Ele: hum... - ele abaixou a cabeça e se encostou na pia.

Eu: ei, eu to bem, sério...

Ele: eu deveria ter te defendido...

Eu: más você defendeu.

Ele: é, mais não fui eu que me meti entre você e seu pai. Foi o Rafa...

Eu: ...deixa isso pra lá amor.

Ele: amor, me responde uma coisa?- disse ele encostando a testa na parede.

Eu: hunrrum...

Ele: rolou alguma coisa entre vocês dois?

Eu: a... Amor, vamos esquecer iss...

Ele: amor, por favor, me fala. Eu prometo que não vai mudar nada entre agente... por favor... Só me diz... Rolou?

Eu: não aconteceu nada...

Ele: mas você sente alguma coisa por ele?- fiquei em silêncio.-...Acho que isso responde a minha pergunta.

Eu: más é você que eu amo, acredita em mim, por favor, não me deixa de novo eu não vou aguentar...

Ele: ei, calma.- ele segurou em meu rosto.- eu nunca mais vou te deixar. Não enquanto você me quiser por perto.

Eu: eu sempre, sempre, vou querer você...

Ele: más você também o ama.

Eu: não, é só... Na verdade eu nem sei o que é, só sei que ele consegue mexer comigo. Más não é amor. Amor é o que eu sinto por você. Só por você...

Ele: eu sei. E mesmo que um dia você escolhesse ele, eu não sei se ia conseguir ficar longe de você. Acho... Acho que simplesmente a minha vida estaria acabada. Você é a minha vida, eu me arrependo amargamente por ter feito aquilo com você.

Eu: não é culpa sua, eu também dei motivos. Se eu tivesse ficado na casa com você, aquilo nunca teria acontecido.

Ele sorriu e me abraçou.

Ele: tabom, vamos deixar isso pra lá. O que importa é que agente tá junto de novo.

Eu: é.- nos beijamos novamente e logo depois fomos para nossas salas. Por sorte ninguém nos viu. O que foi ótimo pois além de matar a saudade ainda pudemos conversar em paz.

Entrei na sala e as duas estavam sentadas nas cadeiras de sempre.

Vi que a minha estava sendo ocupada pela mochila da Ana, que logo depois também ganhou a companhia da mochila da Julia, que fechou a cara logo que me viu.

Andei em direção as cadeiras do fundão e de repente, sinto minhas pernas serem bloqueadas por alguma coisa e me espatifo no chão.

Todos começaram a rir e um garoto cujo eu nunca tinha visto, começou a sorrir malíciosamente pra mim. Foi ele que me passou a rasteira. Minha vontade foi de matar aquele garoto, más apesar de ser corajoso eu não sou burro. Se fosse pra cima dele quem ia acabar apanhado era eu. Ele era bem maior e mais forte que eu. Aparentava uns 18 ou 19 anos. Era até bonitinho.

Me levantei e como um gay divo, (como todos nós)levantei, sacodi a poeira, mandei o recalque pra longe e segui de cabeça erguida. Belíssimo!!!

A aula toda foi um saco. Primeiro: as duas não paravam de cochichar na minha frente. Segundo: até a professora me olhava estranho. Terceiro: aquele garoto ficava com os olhos fixos em mim. Tipo Edward olhando pra Bella na cena que eles se falam pela primeira vez. Sério. Tava dando medo.

O cara me olhava como se fosse um maníaco. Já tava a ponto de dar uma cadeirada nele.

Quando as aulas acabaram, como sempre eu fiquei por último. Último não, porque o Edward tava lá me olhando ainda.

Ele: oi.- olhei de canto do olho e fingi que não era comigo.- EU DISSE OI!!!

Levei um susto e deixei todas as minhas coisas caírem no chão.

Eu: o-oi.- me abaixei e comecei a recolher os bagulho.

Ele: sê estuda aqui a muito tempo, Kayo?

"Ham? Como ele sabe o meu nome?"

Eu: Sim. E você?

Ele: comecei semana passada, más acho que você ainda não tinha me visto.

Eu: hum...

Ele: sabia que é falta de educação não olhar pros outros quando estão falando com você?!

Eu: não, más minha mãe me ensinou a não falar com estranhos.

Ele: é mesmo? De onde a sua mãe tirou isso? Da chapeuzinho vermelho?!- ele começou a rir feito um porco. Até fazia os ronquinos e tals. Idiota!!!

Eu: não, ela aprendeu evitando gente idiota e patética como você.- disse na maior calma. Adoro fazer isso quando xingo alguém.

Então ele pulou em cima de mim tão rápido que quando dei por mim ele já estava segurando na gola da minha camisa e me erguendo, fazendo com que eu ficasse na ponta dos pés.

Ele: o que você disse sua bicha?!!!

Ele estava com os olhos esbugalhados e muito vermelhos, parecia que iam explodir.

Eu: na-nada...- então ele foi se acalmando e me largou aos poucos.

Ele: foi o que eu pensei. Escuta só, más presta bem atenção que eu não vou falar de novo. Hoje. Ás três da tarde, eu quero que você vá até aquela praça que fica perto do lago. Isso é uma ordem!

Eu: e porque você acha que eu iria te obedecer?

Ele: vai, aposto que agente vai se divertir muito.

Eu: como? Eu nem te conheço, o que agente vai fazer? Contar piada?!

Ele: é, tipo isso.

Eu: não, obrigado. Tenho certeza de que eu não vou rir das suas e nem você vai entender às minhas!- disse pegando minhas coisas e indo em direção a porta.

Ele: espera aí que eu ainda não acabei!- ele segurou meu braço e me puxou de volta.- você não tem escolha. A menos que queira que eu conte pra todo mundo sobre o seu amado namoradinho. O nome dele é Rafael né?! É, um garoto de futuro!

Eu: como você...

Ele: sua prima. Julia... ah... Linda por sinal. Foi fácil arrancar tudo sobre você dela. Aliás, ela tá super chatiada de você ter roubado o namorado dela.

Eu: não, fica longe dela!!!- disse me debatendo em seus braços.

Ele: foi fácil. Tão bonita e tão ingênua... Só precisei jogar um verde e ela desembestou a falar.

Eu: Julia...

Ele: às três, ou então todos vão saber do novo romance da escola. E a sua prima...

Eu: deixa ela fora disso!!!

Ele: então, só se você for.

Eu: ok. Às três...

Ele: ótimo. E ninguém pode saber disso, muito menos o seu namoradinho. Se eu descobrir que ele soube de alguma coisa... Julia...

Eu: eu já disse que vou! Não chega perto dela!!!

Ele: tudo bem. Agora vai. E vê se aparece bonitinho.

Eu: vai se ferrar!!!- ele começou a rir.

"Doente!"

Ele: beleza, esse é o início de uma bela amizade...

Continua caras pálidas.....

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Comentários

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Cara , sua mãe passou uma dose exagerada de mel em você

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Por favor não demora a postar não! Please!

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NOSSA É MUITA COISA RUIM PARA UMA PESSOA SÓ. PRIMEIRO O PAI DELE SURTA, E DEPOIS É CJANTAGEADO PARA IR A UM ENCONTRO COM UM LOUCO. DEMAIS O CONTO CARA.

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Nuss uns com vários e outros sem nenhum amor correspondido.

Lindo o conto empresta o Rafa pra passar o findi em casa um dia hahaha

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Ai ele vai. .. o muido é grande....por que ele vai ser o suporte herói e nãovaicontar ao namorado que está acontecendo. ... e já vai me dando odio dessas coisas.

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Experimenta ler esse capítulo ao som de BONOBO- BLACK SANDS

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Vixe a porra ficou muito séria... Não demore pra postar o próximo pelo amor de Deus!

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