sai do banho e troca duas palavras com o namorado (algo sobre o precisar tirar o carro de onde está estacionado, algo sobre o clima) e vai rapidamente ao armário, se vestir. mas que calcinha colocar? a lilás bonitinha? mas é desconfortável. passeia o olhar pela gaveta, em dúvida. “vai a lilás mesmo”. veste. mas aperta na cintura. mas os elásticos da parte de trás são grandes e ao entrarem no meio da sua bunda...incomodam. o tamanho da calcinha a impede taxativamente de tirá-la de lá. mas olhando no espelho dá pra ver que a bunda fica bonita. “vai a lilás mesmo”. um sutiã da mesma cor? não, já basta a calcinha desconfortável. sem sutiã. o charmoso vestido verde. o cinta que o acompanha. a sandália. um beijo de despedida do namorado. está pronta.
entra no carro e põe-se num longo e nervoso caminho até o aeroporto. seu “amigo” vai chegar de longe, da cidade onde mora. vai fazer uma reunião com de trabalho na cidade. “se eu tiver sorte, vai me comer também”, pensa. ela se perde nas proximidades do aeroporto. algumas voltas pelas quadras pra aumentar o nervosismo. e então o aeroporto é avistado. ela estaciona o carro e o friozinho na barriga vai ficando cada vez maior. uma rápida ida até o banheiro pra ajeitar o cabelo, passar uma maquiagem mesmo que de leve (ele não curte muito maquiagem, mas sempre é preciso dar uma disfarçada naqueles "probleminhas"). caminha apreensiva até o saguão. olha na tela: já aterrissou, trazendo na bagagem a pele morena, os braços fortes e uns ”vinte e tantos” centímetros de alegria.
ele aparece. sorrisos são trocados. o abraço é caloroso. há troca de novidades...e olhares especulativos, como se um procurasse ler no olhar do outro se algo poderia realmente acontecer...se mais uma vez iriam trepar.
o caminho de volta ao carro é, simultaneamente, alegre e tenso. a saída do aeroporto e parte do caminho é feita em um "quase silêncio", só rompido por escassos comentários. de repente; ela para numa rua escura. há silencio. há beijos. amassos. ela tira o vestido. a mão dela descendo até a calça, acariciando, abrindo o zíper e tirando o pau dele pra fora. um princípio de punheta. "como é bom sentir essa rola enorme nas minhas mãos", sussurra. depois, são os lábios dela tocando, primeiro suave e depois agressivamente, o pau duro. e lambidas. lambidas, mamadas com vontade. e depois jatos volumosos de semêm transbordando sua boca, escorrendo pelo rosto, sendo engolidos. “bem-vindo!”, disse ela depois da chupada. mas ainda é preciso deixa-lo na casa de seus amigos. e voltar pra casa, com um certo sorriso e a boca com o gosto dele...