Until The Very End - Cap 23 "Hi Son"

Um conto erótico de Lipe
Categoria: Homossexual
Contém 1260 palavras
Data: 18/04/2014 10:03:59
Assuntos: Gay, Homossexual

Bom, espero que gostem desse capítulo novo... Um beijo e abraço a todos!

================================

Depois dos nossos beijos, passamos na casa do Fer para pegar suas coisas. Ele arrumou uma mala com suas coisas principais e entramos no carro em direção a minha cidade, ou melhor, nossa cidade.

Contei tudo para ele sobre o Caio. De como ele estava, de como a mãe dele tentara tirar ele de mim, de como eu peguei ele com a vizinha no sofá e tudo mais. Fernando fez mil perguntas, mas a mais curiosa delas foi:

- E o Morro do Papagaio? Caio conhece lá? – Ele me perguntou ansioso. Olhei para ele com curiosidade. Pelo visto ele se lembrava do que havia ocorrido.

- Não. Eu considero aquele lugar especial demais. Nunca mais voltei lá... – Ele apenas concordou com a cabeça e continuamos nossa viagem.

Chegamos antes do tempo previsto. Antes de entrar na garagem, perguntei para Fer:

- Como você acha que o Caio vai reagir?

- Espero que bem. Vamos entrar?

- Vamos.

Abri a garagem e estacionei o carro. Eu e Fer ficamos ainda um tempo dentro do carro. Descemos e enquanto pegávamos as malas, Caio chegou correndo, todo animando me contando:

- Lipe, você não vai acreditar... no que... aconteceu... ontem... – Sua voz foi morrendo ao ver seu pai. Ele fechou a cara e ficou me encarando, então eu disse:

- Você também não, Caio.

- Oi filho – Fernando lhe falou com a voz sem graça, mas Caio o ignorou.

- O que ele faz aqui Felipe? – Ele me perguntava nervoso. Era incrível como eles se pareciam, até na hora do nervosismo. Eu me lembrava eternamente das expressões nervosas de Fer aos 17 anos brigando comigo.

- Caio, entre, vou te contar o meu único segredo para com você. Depois você terá tempo suficiente para fazer o que quiser – Falei em um tom de voz de ordem. Era raro eu usar isso, então ele obedeceu.

Eu, Fer e Caio entramos e sentamos no sofá da minha casa. Caio me olhava meio nervoso meio receoso com o que eu poderia falar. Fernando tentou falar algo mas Caio o ignorou completamente, então ele foi fazer um café.

- Olha Caio, não sei se pai já lhe disse alguma vez, mas nós nos conhecemos desde os 16 anos de idade – Caio me olhou surpreso, pelo visto ele não sabia. Continuei:

- Na época eu era muito complicado, não tinha um amigo verdadeiro. Então seu pai apareceu e nós viramos amigos. Um tempo depois, eu me apaixonei por ele – Fer chegou na sala com algumas bolachas e um café. Caio me olhava confuso – Eu falei para ele o que eu sentia, mas ele ignorou. Os anos mais difíceis da minha vida foram os anos da minha faculdade. Eu ficava lembrando dele o dia inteiro. Quando eu estava quase superando isso, ele me aparece e começa a trabalhar na mesma empresa que eu. Nossa relação era instável, até que um dia nós brigamos feio e eu tentei me matar. Seu pai me salvou naquela noite e depois fiquei muito tempo sem o ver. Acho que foi nessa noite que sua mãe foi embora.

- Foi sim – Fernando completou.

- Então, um dia, por força do destino eu cruzei com você e seu pai no hospital. O resto você deve saber.

- Mas porque meu pai fugiu? Eu já tinha vencido a leucemia, o pior já tinha passado... – Era estranho o modo que Caio ignorava seu pai, se referia a ele como se ele não tivesse presente. Nem sequer olhava para ele.

- Você quer contar Fer? – Ele me olhou apreensivo, mas deu um suspiro e começou:

- Filho, a verdade é que eu fugi em uma tentativa fútil e inútil de te proteger.

- Proteger do que, pai?

- Acontece que... a verdade é que desde que eu tinha 16 anos, eu.. eu amo o Felipe. Morar aqui era insuportável. Eu não queria que você sofresse influência de mim... Eu era burro, ignorante, não capacitado a exercer nenhuma profissão decente. Se você viesse comigo, sua vida seria difícil. Você teria mais chances de ser feliz, ser o que você é hoje, vivendo com o Lipe... – Fernando chorava ao contar isso para Caio, pelas suas feições ele se recusava a acreditar. Ele ficou mudo com as novas informações, não falava nada.

- Desculpa, mas essa é toda a verdade – Caio então se manifestou. Pensou um instante e perguntou:

- Mas se você é gay e amava o Felipe, como foi que eu nasci? – Pelo tom de voz de Caio, embora ainda nervoso e confuso, já expressava uma capacidade de entender o que lhe foi dito. Fer deu um risinho e disse:

- Quando o Felipe passou no vestibular e ia mudar de cidade, deu uma festa. Ele me chamou, mas eu sabia que se eu fosse, não conseguiria me conter, e eu não aceitava meu amor por ele. Agora, com ele vivendo longe era uma chance de eu me esquecer dele, então mandei um e-mail, falando que eu estava feliz por ele estar longe e tals. Ele me respondeu falando que estava muito bem sem mim tão bem. Eu sabia que ambos os e-mails eram mentira, mas fiquei com raiva. Fui em uma festa e conheci sua mãe. Nessa mesma noite você foi gerado.

- Preciso pensar... Vou ficar no meu quarto... – Ele se levantou e saiu.

Eu e Fer ficamos na sala. Ele me olhou com uma expressão de quem se pergunta se fez a coisa certa. Então eu disse:

- Não se preocupe, ele vai entender. Ele fica assim quando algo é muito pesado para ele compreender de uma vez.

- Já que ele quer ficar sozinho, por que não damos essa privacidade pra ele?

- Você tá pensando o mesmo que eu?

- Morro do papagaio – Falamos juntos.

Deixei um recado de “Volto logo” na geladeira para o Caio e fomos para o carro. No meio do caminho para o Morro do Papagaio, de propósito passei uma marcha (meu carro era automático), passando a mão pela perna do Fer. Ele me olhou mordendo o beiço.

Chegamos lá. Mal estacionei o carro e já estávamos nos beijando. Fer me deixava sem ar. Mas eu queria cada vez mais disso. Tiramos nossas camisetas e o corpo de Fer, mesmo depois daqueles anos, continuava perfeito. Desci beijando aquele corpo lindo até chegar no cós da cueca. Tirei sua calça e fiquei beijando sua vara por cima da cueca. Fer mesmo tirou sua cueca e me colocou pra mamar. Fiquei ali escutando o gemido de Fer, sentindo seu cheiro e saboreando aquela pica.

Tirei minha calça, deitei o banco e sentei no colo do Fer de cueca. Fiquei sobre ele o beijando, sentindo sua respiração. Depois, fer tirou minha cueca e foi me encaixando no seco, sendo seu pau só lubrificado pela minha saliva.

Foi um pouco difícil entrar, mas depois que ele já estava dentro de mim ficou mais fácil. Ele começou a me fuder lentamente. Enquanto eu subia e descia lentamente eu beijava Fer.

Aquele momento perfeito durou alguns instantes até nós dois gozarmos junto. Mesmo assim, ficamos ali, deitados juntos um tempo. Tudo estava tão perfeito, eu não queria que aquilo acabasse nunca.

Em seguida nos limpamos, colocamos nossas roupas e ficamos sentados, abraçados vendo a noite acontecer. Não sei destino existe ou foi apenas uma coincidência, mas era Lua Cheia.

Levantamos, colocamos nossas roupas, e começamos a voltar. Durante o caminho, nós riamos, contávamos piadas, falamos sobre tudo, discutíamos alguns assuntos. Estávamos felizes.

Mas, durante a volta, na nossa conversa animada, uma luz forte, um som de freios e um impacto na lateral do carro. Depois disso não vi mais nada.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive leoaraujo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Só vou terminar a leitura de raiva, mas este conto me irritou!

0 0
Foto de perfil genérica

Perfeito, o conto ta legal, mas acho que seria bom dar uma maneirada, deixa o Lipe ser feliz um pouco, não coloque so desgraça na vida dele, e se um dos dois morrer vou ficar extremamente chateado.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

a velho isso ja ta ficando chato so acontece desgraca com o felipe me descupe mais n vou mais ler teus conto o felipe e burro e so acontece desgraca com ele.

0 0
Foto de perfil genérica

AH NÃO AGORA QUE ELES TINHAM TUDO PARA SEREM FELIZES, VEM UM ACIDENTE. ESPERO QUE NADA DE RUIM ACONTEÇA COM NENHUM DOS DOIS.

0 0