Bem, eu disse que só postaria no domingo, mas só dará hoje...no domingo se der posto mais um...COMENTEM...
Capítulo 03
Faltando apenas dois minutos para que a aula de Química acabasse, a professora Tahlia deu um aviso:
-Àqueles que não fizeram o meu trabalho, ficarão em detenção, depois da aula, para fazerem meu trabalho e só sairão depois de finalizado.-Disse olhando para todos, mas principalmente para Aleksandr.
E quando o sinal tocou, todos saíram feitos loucos. Quando Aleksandr ia sair, Tahlia o chamou:
-Aleksandrovich, venha cá.- Aleksandr bufou, virou-se para ela e chegou da mesa dela.
-Sim, professora?
-Eu sei que você nunca gostou de Química, ma sempre fez seus trabalhos. O que está havendo?
-Não esta acontecendo nada. É apenas negligência minha.
-Negligência? Ok! Se você diz. Pode ir.
-Obrigado.- Quando Aleksandr chegou perto da porta, Tahlia chamo-lhe a atenção.
-Três e quinze esteja aqui para a detenção.
-Sim, senhora!- Disse, desanimado, num sussurro.
Saiu da sala e foi direto ao seu armário. Quando o abriu viu, meio aos livros, ele viu um papel dobrado. Pegou-o e abriu.
Desculpe!
Era do Max. Ele o sentiu atrás dele e disse, com raiva:
-Não, Charlie. Não o desculpo. Você me decepcionou. Quando mais eu precisei, você me abandonou.
-Isso é nojento, Aleksandr. Eu sou seu amigo, não o seu namorado.
-É verdade, meio meloso demais. Mais ainda sim, não o desculpo.
-Ah! Qual é? Aleksandr.
-Oi, gente.- Uma garota chegou de repente e falou com os dois.
-Oi, Crystal.-Ambos falaram simultaneamente.
-O que foi que houve com vocês dois?- Ela percebeu um clima estranho.-Brigaram? De novo?
-Pergunte para o senhor Charlie Maxwell!
-Aleksandr, deixa de best...-Foi interrompido.
-Fale com a minha mão.-Disse pondo a mão no rosto de Max.
-Vamos para a cantina. Está na hora do intervalo e eu estou morrendo de fome. Vocês dois são uma peça.
(No mesmo horário no outro lado da cidade.)
-Você tem certeza que é aqui nesta cidade que está o descendente de Hati?
-Sim, senhor Lorde Vladiskaius.
-E o garoto O'Brien?
-Confirmado que ele possui a localização do segundo coração.
-Descobriu quem atacou a garota ontem?
-Estamos trabalhando nisso senhor.
-Descubra. Vá!- Disse gritando.
-Sim, senhor.-E se retirou.
-Quem quer seja tal besta, preciso pará-la, antes que atraia atenção dos Caçadores. Oh! Meu irmão.-Disse entristecendo sua fisionomia- Que saudade tenho sua. Você sempre soube o que fazer. Oh! Meu irmão.
(De volta ao colégio)
-Deixa de ser chato, Aleksandr. Vai me perdoa.- Max disse se sentando a mesa.
-Você me chamou pelo meu nome completo. Você, mais do que ninguém, sabe que eu não gosto que me chamem de Aleksandrovich.
-Ei, gente.-Disse a Crystal chamando a atenção dos dois.- Olha quem vem lá, Bradock.
Bem. O que falar de Bradock.
Bradock Louis Proust é o popular do colégio. Objeto de desejo das garotas, e de alguns garotos, e o modelo de beleza para todos. Com 1,89m, olhos castanhos, cabelo castanhos cortados no estilo militar, músculos muito bem definidos para a sua idade, Capitão do time de futebol (americano). Bradock sempre perseguiu a perfeição. Possui um segredo que jamais contou a ninguém. Aleksandr tem uma aversão ao Bradock pois ele é tudo que ele odeia, arrogante, prepotente, egocêntrico e com um complexo de superioridade.
-Ora, ora, ora!- Bradock disse chegando perto dos três.- Se não é o casalzinho mais colorido do colégio, Aleksandrovich e Charlie.- Disse em tom de deboche e olhando nos olhos de Max, que ficou constrangido e abaixou a cabeça.-Olá, Crystal.
-Oi, seu imbecil.- Crystal disse em tom de desafio.
-Crystal, porque você ainda anda com esses dois veadinhos? Vamos, você é melhor que eles. É namorada do vice-capitão do time.
Nessa hora, o Max se levantou e saiu correndo.
-Olha o que você fez, seu imbecil.-Crystal disse irritada.
-Maxwell.-Aleksandr chamou-o- Crystal, vá atrás dele.
-Tá certo, Alek.- E foi atrás dele.
-Por que você não vai atrás do seu namoradinho?-Sempre em tom de deboche.
Aleksandr se virou para ele, com olhos de uma calma assustadora.
-Você não vale o ar que respira. Seu inútil- Disse calmamente.- Ele é um amigo, aliás, um irmão. Um amigo que você jamais vai ter ou terá.
Bradock sempre foi conhecido seu gênio explosivo e temperamental. Não se aguentou e partiu pra cima do Aleksandr.
(Vinte minutos depois...na diretoria)
Estavam lá, os dois, em frente ao diretor Laurie. Ambos calados e com os olhos roxos e bocas cortadas de socos trocados.
-Eu, sinceramente, não sei o que faço com vocês dois. É a terceira vez esse mês, e olhe que estamos na segunda semana ainda, que vocês dois vem para cá por causa da briga de vocês dois.- Deu um suspiro profundo.- Só não os expulso pois, você é muito inteligente Aleksandr e você é a estrela do time, Bradock, e esse é o único colégio da cidade. Mas principalmente porque eu admiro muito os pais de vocês.- Nessa hora alguém bate na porta.- Entre!
-O senhor me chamou?
-Sim, professora Tahlia. Chamei pois preciso de seus conselhos. O que você acha que eu devo fazer com essas criaturas adolescentes? Eles brigam quase todo dia.
-Que tal você puni-los, colocando-os para me fazer companhia depois das aulas? Me ajudando com os papéis que carrego? São muitos. E o melhor de tudo, juntos.
Aleksandr arregalou os olhos e o Bradock virou-se para ela e gritou:
-O quê? Por favor diretor Blake, mate-me, por favor.-Disse se virando para o diretor.-Eu não o suporto.
-Agora você vai ter que aguentar. Já está decidido. Eles começam hoje, professora Tahlia.
-Obrigado, senhor diretor. Meus braços estão tão cansados de carregar estes montes de papéis. Agora deixe-me ir.
-Tchau, Tahlia.
-Tchau, garotos. Até mais tarde.
Eles não sabem o que os espera.
-Podem ir. Mas tarde eu falo com seus pais.
(No pátio da escola)
-Porque você correu assim Max? Porque você está chorando?
-Você viu a forma como ele falou de mim? Pra ele eu não sou um nada.
-Porque você se importa com que o imbecil do Bradock diz ou deixa de dizer?
-Eu fui amaldiçoado, Crystal. Por ele.
-O que você quer dizer com isso?
-Eu o amo! Eu sempre amei o Bradock!
-O quê?!
...CONTINUA...