Ola meu povo! Cheguei! Cheguei dos states(Canadá) ontem, vim passar as festas no Brasil! Meu Deus! Faz tanto tempo que não interajo com vocês! Estava com muitas saudades! Agora eu não sumo mais, eu estava fazendo um intercâmbio oferecido pela Universidade, e cara, que coisa de louco. Mil babados. Feliz Pascoa pra vocês meus amores! Que Deus abençoe cada um e esteja sempre com vocês! Obrigado por tudo e me desculpem pela demora! Então, vamos a respostas:
THIAGO SILVA: Pois é. Nem me fale, eu me lembro disso até hoje, e me fico com raiva ainda. Sabe aquelas feridas ? Então. E ai, como você está ?
juh#juh: To aqui já sua linda! Desculpa pela demora! Mas eu vortei u-u
¤«Trick»¤: Obrigado! Mesmo s2
Huguinho14: Mais que Mc Donalds ? hahahha zoeira kkkkkkk
fabi26: Obrigado! awn! saudades de você!
Agatha1986 : Sim kkkkk ai está , e ai, como vai ?
Ru/Ruanito: Doisss
derp!.!: Filho, olha o recalque, sou craquento internacional tá bom? (Sim, to me achando por ter ido pros states , beijos )
Anjinho *.* : Calma jovem, que tu irá descubrir u-u kkkk
niel1525* Obrigado! s2 novo por aqui? Como você está?
Perley: Obrigado pelo carinho! E eu amo quem detesta meus inimigos. Você sabe. u-u xinga mais.
esperança; Obrigado! Aqui está! :)
diiegoh': Valeeeu! s22
Vico2001: Não curti , achei ofensivo. Recalque. kkkkkk (brincadeira )
Camilinho_oAnjo: Ui que apressado você. Aqui está u-u polpe seus dedos pra outra coisa kkkk
Gente? Como sempre, amei os comentários e cadê vocês seus cornos ? Respondi muito pouco hoje. Deixa vocês, depois que eu demoro 4 meses pra postar o próximo, não sabem o porque. Boa páscoa! Muito chocolate branco ou preto que tenha leite pra vocês tá bom ? Uns preferem brancos e outros pretos , mas Enfim ( Não pensem malícia, eu sou um santo puro e vocês sabem).
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-Luca. Já está tudo providenciado para você retornar à escola, a partir de amanhã. - Disse minha mãe me encarando.
-Mãe. Não me olhe como se eu tivesse mesmo usando ou vendendo drogas. Não. Não. Mesmo. - Eu disse, enquanto abria a geladeira e pegava um pouco de leite de soja.
-Eu não sou igual o seu pai não mocinho. Eu como mãe, tenho que...
-Mãe. Eu não uso drogas. Foi uma armação. Eu juro.
-Você sabe que pode sempre contar conosco não sabe querido?- disse minha mãe me abraçando.
-Vou acabar virando um viciado mesmo. - Eu sussurrei.
-Não invente moda. - Minha mãe me censurou.
-Obrigado mãe. - eu suspirei.
Me soltei dela e subi para meu quarto. Peguei meu celular na mesinha de cabeceira e disquei o número de Amanda.
Meu pai não podia ter me deixado com a minha mãe.
Não mesmo.
Ele voltou para o trabalho, porém, ele sabia que ela ia me persoadir para contar até a cor da droga.
Além disso, ela estava grávida, grávidas te persoadem com a barriga .
-Alô ? - exclamou Amanda ao telefone.
-Oi meu amor.
-Oi meu anjo! Quanto tempo você não me liga!
-Amanda. Te vi ontem.
-Ah, então, eu disse ' Há quanto tempo você não me liga' , não, ' Há quanto tempo não te vejo.'
-Engraçada você. Podia ser a Nova Valéria do Zorra Total. - eu disse em um tom nada amistoso. - Olha. Você não sabe o que me aconteceu.
-O que? - perguntou ela assustada.
-Aqueles dois ratos armaram contra mim.
-Ah?
-Amanda. Você é burra ou se faz? A Vaquinha tetuda e o rei da suruba, eles se vingaram, eu sabia que isso ia acontecer. - Eu suspirei encarando o vazio.
-Luca. O que eles fizeram?
-Só causaram minha expulsão do colégio. Na verdade, eu não quis continuar la... bem. Meu pai não quis.
-O que eles fizeram de tão grave? - perguntou Amanda assustada.
-Colocaram um pacote de mais de 3 kg de drogas na minha mochila. - Eu rebati nervoso.
-O que?!
-Isso mesmo. No momento em que eu fui só um minutinho me ausentar.
-Drogas... tipo drogas?
-Sim. Não uma simples erva, mas algo como Cocaína, e Exctazi. Não tenho certeza. - Eu suspirei. -Foi rápido demais.
-Vadia.
-Nè.
-Luca. Você se lembra da história da Tayna sobre o incesto?
-O que você quer saber Amanda?
-Como o Bruno tinha te contado.
-Ah... bem. Ele disse que eles iam completar alguns meses de namoro e ele foi la para fazer uma surpresa, e pegou a cena.
-Você lembra que horário foi mais ou menos? - perguntou Amanda.
-Não. Óbvio que não, ele não me disse ' Fui traido as 21h21m' .
-Eu precisava saber disso.
-Pra que?
-Você supõe aproximadamente o horário? Ou o periodo?
-Espera... ele disse que ele foi em casa e depois ...foi tentar fazer uma surpresa pra ela. Pode ser no final da tarde ou até depois do almoço... não sei.
-Ah. Obrigado.
-Pra que você queria?
-Nada Luca. Só pra saber. Boa Tarde.
-Ahh...
'Vadia . Desligou o telefone.' Pensei.
Eu joguei meu celular no canto da cama e suspirei pesado.
Não sabia se eu suportaria a idéia de voltar para a minha antiga escola. Por mais que odiasse algumas pessoas, eu nunca imaginei me mudar da escola. Não mesmo. Ainda mais para... aquele lugar.
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-FILHO. PARA COM ISSO. VAMOS LOGO. -Meu pai batia na porta já irritado.
-Eu disse que já vou. - Eu debati sentado na minha cama.
-Abre essa porta, está tudo bem? Você está falando que vai sair daí a meia hora. Você não vai tomar café?
-Quem disse que eu quero? - eu rebati.
-Tem que tomar . Você sempre toma.
-Não pai. Não tomo mais.
Ele suspirou profundamente.
'Ele vai arrombar a porta.' Eu pensei.
-Luca. Cansei. Eu sei que você não gosta da escola antiga, mas você vai ter que ficar la, querendo ou não. Você vai se prejudicar por causa de uma coisa tão... fútil? - ele respirou de novo. - E o seu sonho?
-Tá na padaria . - Eu rebati.
-Você sabia que eu te matriculei para o terceiro ano preparatório? O que a sua antiga escola não tinha. Então você vai levantar e vai agora pra escola. Senao sabe aquele dinheirinho que você chama de mesada? - ele disse irônico. - Vai sumir. Além de que eu não criei filho pra reprovar no 3° ano.
-Pai...
-Sai agora. - a voz dele era grave, e estava me dando medo.
Eu peguei a bolsa e abri a porta.
Ele sorriu.
-Ah. Bom menino.
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- Eu deveria ter deixado você vir de a pé. Você vai fazer eu me atrasar. - Ele disse encarando o relógio de pulso.
-Pai, você é um dos sócios. Para de drama.
-Mas eu tenho que dar o exemplo, ter responsabilidade e...
-Blá Blá Blá. Se eu fosse o dono de algum lugar, eu ia ser o rei. Ia escravisar todo mundo. - Eu disse colocando os pés em cima do banco do barro.
-Ei! Tira os pés do banco. - disse meu pai nervoso.
-Eu tirei o sapato. - Eu disse mostrando meus pés com a meia.
-Chegamos. - ele disse encarando a escola. Que estava vazia , obviamente, ja era 20 minutos a mais do previsto.
-Pai. Eu não quero...
-Luca. Já conversamos sobre isso. - ele encarou meus pés. -Põe os sapatos, rápido.
-Eu não trouxe sapatos. Você pode me levar para casa? - eu perguntei.
-Estão debaixo do banco. - Ele disse rispidamente.
-Droga. - Eu resmunguei e calcei o sapato rápido. -Tchau. Tomara que eu morra na escola.
-Tomara que eu te de umas xineladas. Mal agradecido.
Eu revirei os olhos e bati a porta do carro.
Entrei na escola e respirei fundo. *
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-O que aconteceu ? - Perguntou a diretora me encarando.
-Meu pai se atrasou, e eu acabei me atrasando também. - Eu disse tremendo.
Eu não deveria estar ali. Não mesmo.
-Tudo bem. Vou te levar na sala. - Disse a diretora se levantando. - Me siga. - Ela me encarou. - Eu acho, na verdade, que você já sabe o caminho, sala 7. Seja bem-vindo. - Ela sorriu.
-Obrigado. - eu resmunguei. A deixando sozinha na sala e caminhando pelos corredores vazios e fantasmagoricos da escola.
Eu cheguei na sala 07 e suspirei pesado.
Bati na Porta.
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-Com licença. Posso entrar? - perguntei vermelho de vergonha.
-Pode... - disse o mini protótipo de professor . (Era assim que chamavamos ele). Ele me encarou. - Luca?
-Humm... sim. - eu disse encarando o restante da sala. Alguns rostos eu conhecia como a palma da minha mão, alguns sorriram para mim quando me viram, alguns apenas me encaram tentando me reconhecer.
-Ora ora. Quem é vivo sempre aparece. - Ele abaixou os óculos. - Seja bem vindo! - ele sorriu.
O mini protótipo de professor era um dos meus preferidos.
-Obrigado. - Eu disse entrando na sala.
Eu encarei ao redor, procurando um lugar.
-Luca! Aqui! - disse uma garota loira com uma joaninha na cabeça.
Eu a encarei.
Espatado.
Caminhei em sua direção e sentei ao seu lado.
Na escola antiga as mesas eram grandes e usavam como uma dupla de estudos.
Ela sentava no meio da sala.
-Madie! A quanto tempo! - eu sussurrei retirando o material da mochila.
(Sim, o nome dela era esse. Ela era meio nojenta até a oitava série, no primeiro ano, ela resurgiu uma mistura de pati e piriguete, tipo, dela começou a fazer academia e ficou gostosa, resumi a vida de Madie).
-Nem me fale. Você sumiu. Sabe, eu queria falar com você no facebook mas tinha medo de pagar mico e você não lembrar mais de mim. - Ela disse sorrindo.
-Eu, foi a mesma coisa. - Eu disse rindo.
-Luca. Você poderia me falar até onde vocês já tinham ido em Química na antiga escola? - perguntou o professor , tentando provavelmente, me fazer pagar um mico universal, por estar conversando no meu primeiro dia de aula.
-Bem, a gente viu um conteúdo vasto em Química Orgânica, chegamos até... deixa eu lembrar... - eu encarei a janela. - Lembrei, até Funções Hidroxiladas. - Eu sorri.
-Ótimo. Então você poderia me dizer qual o nome desse composto?
Eu encarei o quadro pensativo.
-Benzeno ,Pentano e Metil. - Eu disse surpreso.
-Exato. Obrigado Luca. Está ótimo em Nomenclatura. - Ele piscou e voltou a continuidade da explicação.
-Você é foda. - Disse Madie dando um soco fraco no meu braço.
-E você continua violenta. - Eu ri.
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-Então, eu estou namorando, acho que é só isso de novidades. - Ela disse enquanto copiavamos umas coisas do quadro.
-Sério? Interessante. - Eu disse sorrindo.
-Quem é o cara?
-Ah, um carinha aí da escola. - Ela arrumou as mechas douradas para trás das orelhas.
-Haha. Muito bom. - Eu disse encerrando por hora a conversa e me concentrando na explicação do professor.
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O sinal para o intervalo logo bateu , eu guardei meus cadernos e me dirigi ao refeitório com Madie.
-Eu não consigo falar com o meu namorado pra te apresentar... - disse ela mexendo no celular.
-Bem. Eu vou comprar alguma coisa pra comer. Já volto. - eu disse me dirigindo a cantina.
-Ha. Que bela porcaria de cantina essa. Uma bela MERDA. - disse um garoto de cabelos castanhos batendo na mesa da cantina.
Eu me aproximei e olhei-o curioso.
-UMA MERDA. VOCÊ DEVE SER UMA ANALFABETA QUE NEM PRA FAZER UMA PORRA DE UM LANCHE PRA VENDER NA ESCOLA NÃO FAZ. TEM QUE MORRER DE FOME. FO-ME. - disse o garoto gritando.
A senhora da cantina o encarava com uma cara de choro.
Eu não pude suportar aquilo.
-EI. - eu disse me apoiando na mesa ao seu lado com a minha pose de decidido. - NÃO FALA ASSIM COM ELA. ELA NÃO TEM CULPA DE NÃO SER SUA MÃE E NEM SEU PAI QUE TE MIMAM COM TUDO QUE VOCÊ QUER. PALHAÇO. - eu gritei.
O garoto se virou para mim.
Eu o olhei e meu coração bateu mais forte.
Minha respiração chegou a mil por hora.
Eu só queria fugir, eu pensei ter superado essa sensação terrível. Já iria fazer um ano e meio e nada nele mudou. NADA. Mesmo.
Ele me olhou com aquele olhar de deboche e aquela cara sinica que só ele sabia fazer.
-Oi amor, te achei. - Disse Madie grudando nos fortes braços de Miguel. Ela nos encarou. -Vocês já se conhecem? - ela perguntou mordendo os lábios e sorrindo.
-Infelizmente. - Eu disse saindo da cantina em passos rápidos, procurando ir para o lugar mais longe possível.
Eu me apoiei na parede de um dos corredores e passei as mãos no meu peito.
Como meu coração doia.
Eu respirei e olhei para cima.
'Não acredito.'
