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O estábulo era grande. Meu tio tinha muitos cavalos. Não tinha nenhum homem ali. Todos deviam estar ocupados em outro lugar. Estava ali sozinho e foi ai que eu vi. Um relincho atraiu meu olhar e eu vi o Trovão, o cavalo premiado do meu tio, ali bem próximo. Seu pêlo era lindo e seu pau era um mastro...
Olhei admirado para aquele rígido pedaço de carne que estava ali tão próximo. Era diferente e bizarro eu reconheço... mas, era tentador. Ainda ontem cedinho nadava livre e feliz no rio com meus colegas e agora estava ali tendo pensamentos libidinosos até mesmo com um animal... Meu Deus... O que eu estava me tornando...
Fui me aproximando lentamente, devagarzinho para não assustá-lo e foi aí que senti seu cheiro. Senti seu cheiro de mofo, pó e velhice antes mesmo de vê-lo. Ele estava ali, bem atrás de mim. Podia senti-lo muito perto.
- A cabritinha achou que fosse me assustar hoje cedo. Até assustou sim. Num sabia que mocinhas ficavam tão bravas! Mas medo num me botou não...
- Saia daqui seu velho ordinário! Com quem pensa que está lidando! Eu sou sobrinho do seu chefe! Do dono dessas terras!
- Teu tio pode ser meu chefe, mas também num me bota medo não. É outra maricona feito tu! Um enrustido como dizem e nos dois sabemos disso muito bem!
- Como ousa caluniar meu tio dessa forma! Como se atreve! Seu verme... – A mão dele fez meu rosto queimar.
Assustado gritei. O grito assustou Trovão. Um coice me acertou nas costas. Fui lançado ao chão. A dor foi aguda. Chorei e encolhi-me todo. Tião foi se aproximando ainda mais e se curvou sob o meu corpo.
- Eu podia te comer agora. Podia enfiar minha vara lá no fundo do seu cuzinho feito aquele moleque fez ontem. Mas, o que é seu ta guardado. Você ainda vai sofrer na minha tora, mas vai ser numa noite longa e demorada pra tu aprender que macho a gente obedece e que viado não tem escolha!
Ele me virou, pois havia de caído de costas e, com um gesto firme, rasgou minha blusa. Ficou admirando meu corpo por alguns instantes e tocando suavemente minha pele macia e branquinha.
– E se quer mesmo esfregar essas tetinhas de cabritinha nova na cara de alguém, aprenda a agüentar as conseqüências.
Após dizer isso, ele me imobilizou, o que foi bastante fácil, porque estava agonizando de dor, e começou a chupar e morder meus seios.
Sua boca era murcha, seu hálito quente, seu cheiro me causava náuseas, mas sua língua úmida e macia me trazia algumas sensações gostosas. Era muito estranho: eu sabia que ele era velho, era um velho nojento e miserável para falar a verdade, feio como a morte, mas ao chupar meus peitos eu me esquecia disso, a dor que sentia do coice estava quase se dissipando. Eu estava ali estendido, seminu, sendo tocando sexualmente por um ancião grosseiro, de mãos calejadas, que cheirava a esterco, podridão e chiqueiro e, ao mesmo tempo, sentia um frenesi gostoso.
- Cabritinha nova é tudo marrenta, mas eu to acostumado a selar cavalo bravo! Tu não me mete medo não, cabrita! Tu me deixou foi com muito tesão hoje cedo! Cabritinha nervosa pede metida forte! – Ele dizia essas frases enquanto ainda se refesteleva em meus seios e eu jazia ali no chão, oscilando entre suspiros de dor e prazer.
- Tu pode ser sobrinho do dono dessa fazenda, mas quando o patrão não se dá ao respeito, ninguém vai ter medo de te usar! Teu tio é um encubado feito tu! – Eu quis retrucar e ele me calou com um tapa – Fica quietinha e calada se não eu mudo de idéia e como teu cu agora mesmo!
A mão dele foi explorando meu corpo e se deteve em meu cu, novamente fui virado, e agora a boca dele se aproximou de meu rabo. Sua língua me invadiu. A sensação era boa, mas muito esquisita. Imaginem você sendo bolinado por alguém que tem idade para ser seu bisavô e, curiosamente, estar gostando. Sim, eu estava gostando, mas tinha consciência que tudo tem limite. Precisava salvaguardar um pouco de decência. Comecei a me mexer, querendo fugir da habilidade e engenhosidade de sua língua que, pouco a pouco, atingia mais fundo a minha intimidade e descortinava novas e inéditas sensações, afinal nunca tinha sido chupado lá... Tentava lembrar que ele era um velho decrépito, chato, grosseiro, feioso... Ele era tudo isso, mas sabia mamar um cu e sabia me fazer sentir prazer. Eu fiquei todo manhoso. Agora remexia e rebolava na cara dele com volúpia.
- Tá vendo, só! A cabritinha só precisava ser domada feito egua brava! Já tá toda soltinha! Quer me da essa florzinha agora, quer¿ Fala pro teu macho que tá querendo pica... fala mansinho, fala que nem mocinha...
-NUNCA! NUNCA! JAMAIS VOU QUERER VOCÊ DENTRO DE MIM... – Novos tapas vieram, agora em minhas nadegas. Por que todo mundo gostava de me bater? Por que todos me usavam e abusavam? Somente do meu tio havia recebido algo próximo do afeto... a vida de um viado, já pudia perceber, era bem sofrida.
A língua dele continuou entrando no meu buraco, já um pouquinho mais largo do que sempre havia sido. Alguns dedos entraram também. Depois senti suas chupadas em meu pescoço. Eram chupadas fortes, intensas, daqueles que revelam um desejo profundo.
Ele começou a se punhetar na minha frente. Para um velho o seu pau era bem grande. Acho que devia ter uns 17 cm, muito grosso. Tive vontade de provar. Mas, o seu cheiro me reprimia. Talvez se ele não fosse tão fedorento eu conseguisse me entregar à ele. Sua aparência era repugnante, mas sua habilidade era boa. O que me repelia era seu cheiro, ou melhor, seu fedor.
- Eu vou te usar numa noite dessas. Tu vai aprender a virar um viado decente! Cabrita! Viado bom, obedece seu macho!
Ele gozou nos meus peitos em longos e fartos jatos e depois esfregou seu pinto já mole na minha boca, disse mais alguns xingamentos e ameaças e saiu.
Levantei-me com um pouco de dificuldade e me recompus da melhor forma possível. Estava assustado. Não eram essas as férias que pretendia ter. De uma hora para outra me transformei no alvo de toda a lascívia e maldade dos homens ali do arredores. Estava magoado.
Voltei para a sede. Tomei um longo, demorado e relaxante banho. Jantei a comida saborosa de Negra Maria, na companhia de meu primo que, felizmente, não fez nenhuma gracinha e fui dormi cedo. Precisava pensar na vida e em tudo que vinha fazendo.
Cochilei e, de repente, acordei com o barulho de algo caindo dentro do meu quarto. Aproximei-me da janela e, sob a luz da lua, vi o moleque que havia tirado minhas pregas ontem. Não consegui conter um sorriso. Lembrei da intensidade da aventura que havia tido ontem e tudo que eu quis foi desejar aquele membro quente novamente pulsando dentro de mim. Pulei a janela rapidamente e o segui.
Fomos para o mesmo lugar. Ali perto do chiqueiro. Ele não dizia nada. Apenas apertava seu pau por cima da roupa e me olhava libidinosamente.
Apertei seu pau. Ele permanecia em silencio. Continuei apertando. Ele gemeu baixinho. Ele me empurrou para o chão.
- Vai ficar de namorico viado, chupa logo que é pra isso que tu serve.
Abri a boca e cedi. O seu pau estava mais gostoso hoje e a lua bem cheia lá no alto do céu me estimulou... Chupei com mais vontade ainda... Era bom sentir aquela tora quente, grossa e dura ir crescendo e encorpando na minha boca...
Ele não gozou. Apenas arrancou o meu pijama com um gesto rápido e decidido e me colocou de quatro no chão.
- Hoje tu vai segurar o gozo. Se gozar enquanto eu estoco no teu cu tua bunda vai arder de tanta palmada.
Ele enfiou de uma só vez. Não sei se era o seu estilo que era assim ou sua inexperiência. Até eu que só tinha dado para ele sabia que o ideal era enfiar aos poucos, depois que a cabeça entrasse socava o resto, mas enfim... Eu não tinha escolha.
Seu pau entrava e saía, num mesmo ritmo, ouvia o som que seu quadril fazia quando batia em mim. Meu pau estava grande. Grande e duro. Latejava também. Por que eu não podia gozar?
Ele tirou o pau do meu cu e colocou na minha boca de novo. Eu senti novamente o gostoso do meu próprio rabo. Naquela época ninguém pensava em camisinha, nem sei se existia. O gozo dele veio em três jatos, o ultimo já meio ralo, engoli tudo. Ele conferiu.
- Teu bom viado é que tu toma no cu calado. Tem muito cabra que grita alto, mas tu é quietinho. Devem fazer a festa contigo na lá cidade!
- Você sabe que eu era virgem! Você foi o primeiro!
- Viado, tá achando que sou otário! Conheço uma puta só de olhar! Te manda daqui agora. Quando eu quiser eu te acho de novo.
Sai andando cabisbaixo, com o cu queimando e com a pica dura que não abaixava por nada. Eu também queria gozar... Deitei-me no chão e mirei a lua. Toquei uma punheta lenta e gostosa. O gozo não demorou para vir e quando veio estremeci. Era uma sensação inebriante.
Voltei para o meu quarto, pela própria janela e, finalmente, dormi.
- Bruninho, Bruninho, acorde, meu sobrinho!
Senti o sol batendo em meu rosto e com dificuldade percebi que era meu tio que estava ali no meu quarto.