- Não pense que eu vou me derreter por você. Eu não sou movido por sexo.
- Eu não quero somente sexo, eu quero te amar. Vem comigo, agora!
Ele me arrastou pelo braço, e eu não tive escolhas.
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- O que você está fazendo? Alguém pode nos ver aqui. Me solta! Eu não vou cometer este risco. – eu tentei argumentar, mas ele abriu a porta do quarto de hospedes e me encostou na parede com força.
- Cala a boca. Eu quero você, eu quero seu corpo!
Eu perdia o controle com aquele par de braços fortes, me imprensando, me apertando... Meu pau já latejava dentro da cueca, e quando ele chupou a minha boca, com aquele beijo furioso e ardente, eu já não raciocinava mais. Ele me pegou de jeito na parede, apertou o meu cabelo e me olhava com tanto tesão...
- O que você tem que me deixa tão louco? – ele me perguntou com raiva.
- Eu tenho o que aquela vadia loira não tem: ousadia e sensualidade. Ela pode ter buceta, mas quando eu estou com você na cama, ela não te dar prazer como eu te dou. Ela não se entrega como eu.
- Eu... Te... Quer saber? – sem dizer mais nada, ele me jogou naquela cama e arrancou a minha bermuda. Era assim que eu gostava. De ser envolvido, de homem que tinha pegada.
- Chupa meu pau vai! Põe essa boca quente aqui. – ele praticamente forçou a minha boca no pau dele, numa fúria louca. Eu chupei cada pedacinho daquele membro, e ele forçava minha garganta cada vez mais fundo.
- Bate na minha cara vai. Faz do jeito que eu gosto seu safado! Eu pedi, sem nenhum pudor. – Olha pra mim. Diga que eu sou o melhor. Vai! Fala!
- Você é o melhor. Você é meu! – ele me agarrou por trás e beijou a minha boca. Eu grudei no pescoço dele e sugava o bico de seu peito.
- Alguém pode nos ver. – eu falei com a voz trêmula.
- Esqueça os outros. Pensa em nós dois. Me beija, me ama.
Eu não sabia explicar, talvez nem mesmo o destino soubesse explicar a forte ligação que existia entre nós dois. A única certeza que eu tinha, era de que o meu primo estava ligado a mim, de forma louca e atraente. Éramos como dois ímãs.
- Fica de quatro pra mim. – ele pediu e eu obedeci. Felipe começou a chupar o meu cuzinho e eu segurei o gemido para não chamar atenção. Ele sabia me levar ao delírio e usava das piores armas, para que eu me rendesse aos seus pés.
- Me come! – eu quase gritei, implorando.
Ele penetrou em mim e completamente unidos, ele forçava aos poucos, até acelerar o ritmo. Eu olhei para ele, e ri descaradamente, e o meu sorriso, já dizia tudo: eu queria mais.
- Isso cachorro! Mete sem pena! Alimente-se de quem sabe fazer de verdade. Safado! – eu provocava.
- Toma seu puto! Safado. – ele tirava e botava, aquele pau delicioso e grande.
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- Alguém viu o Nando? – perguntou Natasha, a irmã dele.
- Minha filha, seu irmão deve está na cozinha.
- Tá demorando muito. Eu vou atrás dele.
- Não pai! Deixa que eu vou. Vou dizer que o senhor está chamando. – esperta Natasha sabia que o Felipe também havia sumido, e ela resolveu salvar a pele do irmão.
- É... Nando. Você tá me devendo uma. – disse ela a si mesma.
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- Isso, mete mais. – trocamos de posição, e eu fiquei de frente para ele Felipe sugava meus lábios, e o seu suor escorria em meu corpo.
- Eu quero gozar. – ele anunciou o gozo.
- Goza em minha boca. Eu quero o seu líquido.
Ele me olhou com tanto carinho, que seus olhos brilhavam. Masturbou-se próximo ao meu rosto, até inundar minha boca com a sua fonte de vida. Eu engoli todo o seu sêmen, pois eu não tinha nojo dele, muito pelo contrário, eu tinha um prazer inexplicável! Ele chupou o meu pau, e depois me fez gozar também. Estávamos suados e sem forças.
- Nando. Nando! Cadê você?
- É a Natasha! Ela via nos pegar aqui! Eu preciso ir.
- Calma. Não saia agora, senão ela vai desconfiar. Quando vamos nos ver novamente?
- Não haverá novamente. O que aconteceu hoje foi à última vez.
- Do que está falando? Porque sempre que transamos, você me trata deste jeito?
- Eu sou livre senhor Felipe! Livre! Vai atrás da sua vadia loira. – eu coloquei a minha roupa, e abrir a porta.
- Não brinca comigo. Eu sou capaz de sair da sua vida de vez! – ele me segurava pelo braço, e eu fiquei com medo daquela ameaça.
- Me solta. – eu saí.
- Nando, onde você estava? E porque tá tão suado? – minha irmã me pegou no corredor.
- Não é da sua conta!
- Hum... Você pensa que me engana né? Sei muito bem o que estava fazendo.
- Do que você está falando? Eu hein! Vai procurar sua turma!
- Escuta aqui Fernando... Você deveria me agradecer, porque era o papai que estaria neste exato momento de fazendo estas perguntas. E como eu sei muito bem que você e o Felipe...
- Cala a boca garota. Eu e o Felipe somos primos. Você endoidou foi?
- Primos também se pegam. Há muito tempo que eu desconfio de vocês dois. E não pense que eu sou boba.
- Fala baixo. Você quer me ferrar?
- Não. Desde que, todas as vezes que você sair para balada, me levar junto.
- O quê?
- É pegar ou largar.
- Ok! Sua chantagista. Agora bico fechado. Venha, vamos por quintal ficar com os outros.
Pra variar, os meus pais pegaram no meu pé, e me encheram de perguntas. Mas eu criei ma desculpa com a ajuda da minha irmã. Bom, eu curti minha família, e o Felipe não olhava na minha cara. Para variar, ele fazia questão de se exibir com a lacraia loira. Eu não estava nem aí. Jamais eu teria ciúmes dele.
Quatro horas depois, e os parabéns ia ser batido. Minha avó estava tão feliz, e eu era o seu neto preferido. Ajudei-a se levantar e encaminhar-se para mesa do bolo. Cantamos parabéns, e muita gritaria e assovios foram dados.
- Parabéns vó. Te amo. – eu dei um beijo nela.
A festa continuou, e eu me controlei na bebida, pois eu estava sendo vigiado por meu pai. O Felipe continuava a não olhar na minha cara. Quando todos já queriam ir embora, foi à vez do meu pai se despedir ir voltarmos para o Rio.
- A vovó tava tão feliz. – eu comentei dentro do carro.
- Ela adora quando reunimos a família. A mamãe fica cheia de alegria.
TRÊS HORAS DEPOIS...
- Finalmente chegamos. Vou tomar banho e dormir. – eu fui para o meu quarto, e tomei um bom banho. Ainda fiquei no Facebook um pouco, só então consegui dormir. No dia seguinte, fiz todas as minhas atividades, e marquei uma night com meus amigos. O Paulo, Victor e o Gui. Como eu estava de férias da faculdade, queria aproveitar ao máximo. Claro que recebi uma chamada do meu pai, me proibindo de chegar em casa bêbado. E para variar, eu tive de levar a minha irmã, pois eu havia prometido.
- Oi galera. Pelo visto lá dentro tá bombando. – Nós entramos, e o fervo rolava. A boate tava mega lotada, e eu me dirigi ate o balcão para apanhar uma bebida.
- Oi. Me vê um drink por favor! – eu pedi ao garçom.
- Oi, vê pra mim uma também. – eu reconheci aquela voz, que não me era estranha. Quando eu olhei para trás, não conseguia acreditar. O mundo era mesmo pequeno.
- Você? – Que surpresa!- eu disse.
- Oi. – ele me lançou um sorriso devastador.
Era o Arthur, o cara que havia me derrubado na praia.
CONTINUA...