No fim... 2

Um conto erótico de cookie
Categoria: Heterossexual
Contém 1929 palavras
Data: 20/04/2014 01:14:59
Última revisão: 31/08/2014 02:49:23

Eu estava na sala assistindo um filme qualquer, quando tia Rose, Bia e Ana Clara chegaram. Elas haviam saído pra comprar algumas coisas pra festinha de Ana. Tia Rose tinha um pouco de pressa, assim que tio Paulo chegasse do trabalho eles iriam pro aeroporto. As amigas de Ana também não tardariam a chegar, e eu sairia pra uma festa do primo de um amigo em outra cidade.

Bia e Ana subiram pro quarto e tia Rose foi tomar um banho. Eu estava na cozinha fazendo um lanche quando tio Paulo chegou.

-Boa tarde, Xande!- ele disse afrouxando a gravata.

-Boa tarde, tio.

-Cadê sua tia?

-Tomando banho...

-Bom, eu já vou tomar o meu também...

Ele foi pro quarto, eu comi meu lanche e voltei a assistir TV. Algum tempo depois os dois desceram com malas em mão.

-Xande, nós já vamos!- tia Rose avisou.

-Boa viagem! Aproveitem!- disse os abraçando.

-Você também, mas juízo.- tio Paulo brincou- E cuide da sua irmã!

-Eu que devia cuidar dele! Sou mais velha!- gritou Ana Clara entrando na sala.

-Um minuto! Bela diferença!- respondi.

Meus tios se despidiram mais uma vez e saíram, já era quase 7 da noite. Quando eram quase 8 horas, as primeiras meninas chegaram, eu fui recebe-las. Eram Monica e Sarah, duas amigas de Ana, quase tão grudadas a ela quanto Bia, mas ao contrário desta, as duas eram muito simpaticas, além de bonitas. Na verdade já até havia ficado com ambas, mas Ana tem um ciúme que só com as amigas. Comprimentei as duas e as convidei pra entrar, Ana e Bia logo apareceram e todas correram pro quarto de Ana. Enquanto eu fui me arrumar pra ir a festa.

Quando terminei já eram 9 horas, as outras três meninas já haviam chegado, Ellen, Mariana e Fabiana. Ellen era, pra mim, a mais bonita das amigas de Ana clara, pele morena, cabelos e olhos negros, um espetáculo, infelizmente nunca consegui nada com ela. Mariana era tambem uma bela morena, mas com ela nunca me atrevi a nada, desde sempre tinha namorado. E Fabiana era, digamos, a amiga gorda do grupo, não exatamente gorda, mas cheinha, ela até era bonita, mas, de alguma forma, conseguia ser quase tão irritante quanto Bia, de quem era mais amiga, e, assim como ela, também me odiava, aposto que ela nem sabia o porque, só era assim por causa da amiga.

Enfim, entrei na sala, onde todas estavam sentadas conversando e rindo.

Sentei no sofá e elas interromperam a conversa e me olharam.

-To interrompendo alguma coisa?- perguntei.

-Nada, só estavamos falando mal de alguns dos seus amigos.-respondeu Ana Clara.

-Sei... "amigos".

-Não acredita?

-Não.

-Por que não?

-Levando em conta uma certa pessoa, duvido que a conversa acabou nos "amigos"...

-O mundo não gira em torno de você, idiota!-Bia gritou, jogando um travesseiro em mim e indo pra cozinha.

Minha irmã foi atrás, eu ri comigo mesmo, esperei alguns segundos, me levantei e fui até a cozinha.

-Por que você faz isso com ele??- escutei minha irmã falando.

-Eu também queria saber, Aninha...- disse entrando na cozinha. Bia tentou sair, mas eu bloqueei a porta.

-Me responde antes, por que você me odeia tanto?

-Xande, deixa ela sair- minha irmã disse intervindo.

-Não, primeiro ela me responde.

-Você quer uma resposta??

-Sim.

-Porque você é um babaca, idiota e imbecil!

-Isso não responde a pergunta...

-Xande, deixa ela sair...- minha irmã tenta mais um vez.

-Ainda não tive a resposta pra minha pergunta.

-Você quer que eu fique aqui a noite inteira te xingando??- Bia esbravejou.

-Mano...- eu sai da frente da porta e Bia saiu, Ana ia indo atras mas eu a segurei.

-Ana, eu tenho a certeza que você sabe a resposta.

-Eu não sei...

-Claro que sabe, você é a melhor amiga dela, e ela é a sua, contam tudo uma pra outra!

-Mesmo que saiba, não quer dizer que eu devia te contar...

-Qual é? Eu já tou cansado dessa garota me provocando e me irritando toda hora! O pior é que ela simplesmente me odeia, sem explicação! Nunca fiz nada de mal pra ela. Me diz antes que enlouqueça.

-Já disse que não posso contar.

-O quê que eu fiz que nem eu posso saber??

-Eu vou te falar um a coisa, pra ver se para de me encher. Não foi alguma coisa que você fez...

-Como assim?

-Eu já falei mais do que devia...

Ana saiu da cozinha me deixando sozinho, e mais perdido do que antes. Em meio aos meus pensamentos o telefone tocou e eu atendi.

-Alô, quem fala?

-Xande? Sou eu, o Alvinho...

-Eae cara, não vai passar aqui não?- brinquei.

-Então... não.

-Não?? Como assim??

-Foi mal cara, mas ela tá na cidade...- "ela" seria uma garota que ele namorava escondido, longa história.

-Podia pelo menos ter falado antes...

-Se eu soubesse teria falado. Ela só me disse agora pouco... Foi mal, Xande.

-Ok... Por esse motivo eu entendo...

-Valeu, cara. Falou!

-Falou...

Desliguei o telefone, andei até a sala e sentei no sofá, todas as meninas estavam conversando lá, com exceção de Ana Clara e Bia. E a mim, com a noite arruinada, só restava ficar em casa. Ana voltou e sentou do meu lado.

-Ainda vai demorar pro Alvinho passar?

-Ele não vem...

-Por que??

-A namorada dele ta aí.

-Ele não podia ter falado antes??

-Ele não sabia que ela vinha...

-Mas você ainda vai sair, né?

-Não.

-Por que?

-Eu vou andar 30 quilômetros a pé??

-Mas, você ainda pode sair aqui na cidade.

-Você sabe que aqui não tem nada, principalmente na sexta. Quê que foi? Não quer que eu fique aqui?

-Não, é que...

-Perdeu, vou ficar aqui de babá!

-Mas...

-Sem mas!

A campainha tocou.

-Não sabia que vinha mais gente.- disse me levantando.

-Espera!

-Esperar o quê?

-Deixa que eu atendo...

-Não precisa, já que eu já vou cuidar de vocês mesmo!

-Mas...- eu fui em direção a porta e abri.- talvez seja alguém que você não queira ver...

Era Juliana, minha ex namorada. Nós namoramos por mais de 1 ano, ela foi a minha primeira namorada, a primeira que eu quis que fosse minha namorada. Mas ela terminou comigo, se dizia apaixonada por outro e não queria me magoar. Desde então, 2 meses atrás, nunca tinha falado com ela, e nem queria. Por causa da história do meu pai eu nunca quis namorar, até conhece-la, mas depois do termino, minha vontade voltou com ainda mais força.Eu fiquei muito magoado, pra adolescente, 1 ano é quase uma vida, e na minha cabeça, ela desistiu pelo primeiro que viu.

Quando eu abri a porta, eu, Juliana, Ana, as meninas, todos ficamos paralizados por vários segundos.

-Eu vou embora...- Juliana disse, eram as primeiras palavras que eu escutava dela em muito tempo.

-Não. Você não vai embora.- eu disse surpreendendo a todos, inclusive a mim.

-É melhor ela ir, Xande.- minha irmã disse.

-Ela. Não vai. Embora.

Juliana estava assustada, ela pegou a mochila e entrou na casa, no momento que ela entrou pela porta eu sai pela mesma, batendo-a. Andei apressado até o portão e segurei nas barras de ferro, apertando-as com toda minha força, respirando fundo, tentando me controlar pra não pirar.

Algumas respiradas profundas e eu comecei a me acalmar.

-Xande...- era Ana, ela veio atrás de mim e pegou no meu ombro.

-Me dá um tempo...

-Xande, eu...

-Me dá. Um tempo.

Ela tirou a mão do meu ombro. Eu dei mais algumas respiradas, tentando me acalmar, mas precisava extravasar de alguma forma. Então dei um soco em uma árvore que estava do meu lado, Ana gritou assustada. Eu dei mais um soco, e mais um, e outro. Dei mais algumas respiradas e finalmente me acalmei.

-Pode falar...- disse me virando em direção a Ana.

-Eu só chamei ela porque pensei que você não ia ficar em casa. Até pedi pra ela vir mais tarde...

-Não tem problema...

-Tem sim. Ela é sua ex namorada. Eu não devia ter chamado ela...

-Não tem problema, Aninha. Não é porque meu namoro acabou que a sua amizade deveria acabar. Eu não ligo...

-É claro que você liga, Xande! Como você pode dizer que não liga depois disso??

-Isso foram dois meses acumulados em um minuto... Não precisa se preocupar.

-Desculpa...

-Não tem pelo quê se desculpar, Aninha.

Ela me abraçou. Nós andamos juntos até a porta, percebi que todas as meninas estavam nas janelas, olhando a cena, quando olhei pra elas, elas correram. Nos entramos em casa e eu fui pra cozinha, peguei gelo e coloquei na mão, quando eu fui pra sala todas me olhavam.

-Não precisam se preocupar meninas, doeu mais em mim do que na árvore!- Eu dei uma risada forçada. Quando olhei pra Juliana ela desviou o olhar.

-Se precisar de mim, vou tá no meu quarto, Aninha.- Eu fui andando em direção ao meu quarto.

-Alexandre, espera...- Juliana disse. Eu parei por um instante, mas continuei.

-Xande...

-Deixa ele, Ju.- Ana disse interrompendo Juliana.

Eu entrei no meu quarto, tirei a camisa e deitei na cama com a mão queimando de dor. Era fácil saber do que elas falavam. Com certeza queriam saber o que eu tinha falado com Ana, o que Juliana queria falar comigo, como eu tinha passado os últimos meses, como ela tinha passado os últimos meses. Mas eu estava um pouco alheio. Depois de algumas horas olhando pro teto, cheguei a conclusão óbvia, ou Juliana era muito cara de pau, ou ela já tinha superado a muito o fim do namoro. E conhecendo ela como eu conhecia, era a segunda opção.

O gelo já tinha derretido a um bom tempo, mas demorei pra perceber. Passava das duas quando sai do quarto pra pegar mais gelo. A maioria das meninas já estavam dormindo, só duas estavam vendo TV na sala, Ana Clara e outra que não consegui identificar pois estava de costas. Quando ia saindo percebi que Ana estava dormindo, e imaginei que a outra também estava. Me aproximei e desliguei a TV, acendi a luz, e fui na direção de Ana, pra acorda-la, só então percebi que a outra menina era Juliana. Hesitei por um momento mas continuei.

-Ana... acorda...- ela resmungou.- Vamos... vai dormir na sua cama...

Ela resmungou denovo, eu sentei ao seu lado e a coloquei sentada no sofá, ela se encostou em mim e me abraçou o pescoço. Eu me dei por vencido e decidi carrega-la, a peguei no colo e me levantei, então vi que Juliana estava acordada.

-Desculpa, pensei que você tava dormindo.

-Não tem problema...

Eu levei Ana pro quarto e a deitei na cama, tentei me soltar, mas ela não deixou. Eu subi na cama e deitei ao seu lado. Esperei alguns minutos, até ela dormir de vez, desentrelacei os braços dela do meu pescoço e me levantei. Juliana estava na porta, eu andei até lá e olhei pra ela, ela olhou pra baixo e me deixou passar.

Eu fui até o banheiro e peguei alcool e uma faixa, desinfetei o ferimento e enfaixei a mão. Fui até a cozinha, tomei água e quando ia saindo, lá estava Juliana denovo.

-O quê que você quer?-perguntei.

-Eu posso falar com você?

-Tá meio tarde, amanhã a gente conversa...

-Eu preciso falar com você. Agora...

-Por que agora?

-Porque agora a gente tá sozinho...

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Comentários

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Na moral, ela merecia no minimo um soco no nariz, ou um pau no cu.

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Foi mal bruxo, só agora vi, que, comentei no conto errado. Desculpa mesmo, pois, estava fazendo digitação pelo celular, e tinha mais de uma guia disponível. Achei show de bola teus contos, continua assim.

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Não faz os Gaúchos passar vergonha com um troço assim meu

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