Obrigado a todos pelos comentarios. E vim cumprir o prometido. Obrigado a todos. Abraço e boa leitura.
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Aprende que não temos que mudar
de amigos, se compreendermos que
os amigos mudam. Percebe que seu
melhor amigo e você podem fazer
qualquer coisa, ou nada, e terem
bons momentos juntos. Descobre
que as pessoas com que você mais
se importa na vida são tomadas de
você muito depressa, por isso,
devemos deixar as pessoas que
amamos com palavras amorosas,
pode ser a última vez que as
vejamos.
(William Shakespeare - O menestrel)
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Meu amigo da faculdade – História Real 09
A essa altura era impossível não notar como o Nando era lindo. Ele estava vestido em uma bermuda jeans preta, uma camisa da lacoste azul e uma havaianas. Ele estava lindo.
Eu não disse nada. Apenas esperei ele falar. Eu não consegui encara-lo abaixei a cabeça.
- Olha pra mim Paulo. - Falou ele pegando no meu queixo e levantando.
Eu olhei para ele e encarei aqueles belos olhos. - Não sei se já falei, mas o Nando tem os olhos negros; tão negros que a pulpila se mistura com a iris. Eu me perdi na negritude de seus olhos.
Eu nunca pensei que eu um cueca me renderia assim a outro.
- Paulo. - Falou ele me encarando. - Eu também não consigo esquecer aquele beijo.
Ao escutar isso eu dei um sorriso de alegria que não sei explicar quão feliz eu estava.
- E ao ver você com aqueles dois caras o tal Victor e o Eduardo o meu sangue ferveu. Eu quero você pra mim. Só pra mim.
Dito isso ele me beijo. Nosso primeiro beijo. Verdadeiro beijo. Uma corrente elétrica mais forte que a outra percorreu o meu corpo. O beijo era com desejo, mas calmo e suave.
Beija homem é diferente de beijar mulher. O homem você pode ir além do limite.
Ele me abraçou e eu também. Ficamos nos beijando por um tempo. Quando percebi já estávamos deitado na cama eu por cima dele. Ele tirou a minha camisa e eu a dele. Então pude sentir seu corpo quente em contato com o meu. Ficamos mais um tempo assim. Ele ja estava por cima de mim quando derrepente se levantou.
- O que foi? - Perguntei me sentando para olhar para ele que estava na janela olhando algo lá fora.
- Nada. - Respondeu seco.
- Então por que parou. Eu... - Antes de eu terminar a frase ele me interrompeu.
- Vai embora daqui Paulo.
- O que?
- Va embora. - Falou ele com um tom mais elevado.
Eu me levantei da cama e fui ate onde ele estava.
- Você só pode tá brincando.
Ele se afastou de mim e foi para perto do guarda roupas. Ele se virou para mim e gritou.
- AGORA!
Eu me aproximei dele e com toda a força que eu tinha serrei o punho e acertei um soco nele. Ele caiu ao pé do guarda roupas.
- Filho da puta. Nunca mais tu olha na minha cara. Nunca mais me dirigi a palavra. Se tu me ver na rua atravessa para o outro lado para não cruzar comigo. Eu te odeio filho da puta.
Falei isso olhando para ele que estava com a mão na boca que estava sangrando por causa do murro.
Peguei minha camisa, a chave do carro e fui embora.
Entrei no carro e segui sem rumo pelas ruas de Maceió. Fui andando até chegar na orla. Parei o carro e fique observando o mar. Foi inevitável as lágrimas vinheram sem que eu pudesse evitar. Chorei igual a uma criança. Fiquei um bom tempo na orla dentro do carro. Chorando.
***
Quando cheguei em casa era 2h30 da madrugada. Bebi água e fui direto para o meu quarto. Tirei minha roupa ficando só de cueca boxi, abri as cortinas da janela do quarto e me deitei na cama e mais uma vez chorei com a lua de destemunha do meu sofrimento.
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Ta ai o nono capítulo. Não prometo, mas se der a tarde posto o décimo. Abraço a todos.
COMENTEM POR FAVOR. ^_^
E DESCUPEM O TAMANHO É QUE PELO CELULAR TEM QUE SER PEQUENO. POR ISSO TO RECOMPENSANDO POSTANDO MAIS DE UM CAPÍTULO.