Capítulo Nove
CUPIDO DESASTRADO
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A noite estava sendo perfeita. Realmente nunca me imaginei passando uma noite dessas com meus chefes. Nunca imaginei que nossa relação podia passar do nível profissional para o pessoal. E que nível. Tinha acabado de dançar de pau duro com meu chefe e ele tinha rido da situação. Ainda estava envergonhado por causa disso.
Estava sentindo algo a mais por meu chefe. Adam estava em minha cabeça e de algum modo eu sentia que aquilo era mais do que apenas tesão.
Estávamos todos conversando e eu perdido em meus pensamentos quando Gray me tirou de meu transe.
- Mike – falou Gray.
- sim – falei olhando para ele.
- vamos comigo até o bar pegarmos uma bebida?
- ok – falei me levantando.
Me levantei e segui Gray através das pessoas, meses e cadeiras até que chegamos ao bar, mas ao invés de pegarmos as bebidas e voltarmos a mesa ele se sentou ao balcão e pediu uma bebida.
- relaxa – falou Gray olhando para mim – se sente.
- ok – falei achando meio estranho, mas decidi ir na onda afinal não queria estragar a noite.
Eu pedi uma bebida e nós começamos a beber em silêncio, pelo menos por um longo tempo porque depois de vários minutos calado Gray finalmente disse algo.
- Mike, posso te perguntar uma coisa?
- claro.
- você já se sentiu atraído por uma pessoa que nunca vai ter?
Olhei para Adam pelo canto do olho e respirei fundo.
- já sim – respondi olhando para ele.
- eu também.
- acho que todos nós já desejamos algo que nunca vamos ter.
- mas algumas pessoas tem mais sorte.
- como assim?
- imagine que você descubra que existe uma remota chance de ter essa pessoa? O que você faria? Me responda sinceramente.
- sinceramente?
- sim. Pode dizer.
- eu faria de tudo para ter essa chance. Não perderia por nada.
- é o que estou fazendo agora – falou ele colocando a mão na minha perna.
Levei um susto e de repente percebi que ele estava falando sobre mim. Porras, que cupido desastrado. Sua flecha acertou o chefe errado.
- você gostaria de me dar essa chance?
- depende do que você quer que eu responda.
- porque?
- você é advogado eu não sei como, mas você pode me processar por assédio mesmo sendo você a pessoa a me assediar.
- deixa de ser bobo – falou ele – eu só quero saber se você me da essa chance.
Nesse momento pensei em Adam. Pensei nos três sentimentos que tinha no momento: Em primeiro lugar eu estava um pouco alto. Não tinha abusado do álcool, mas tinha bebido o suficiente para perder as inibições. Em Segundo lugar, eu estava puto com meu namorado. Ele tinha marcado comigo e não tinha aparecido e ainda por cima não atendia o celular. E em terceiro lugar: eu estava com muito tesão.
Ter dançado com Adam havia me deixado excitado ao extremo. Ter me sentado ao seu lado me deixou bem perto dele. O suficiente para sentir o cheiro de macho. Cigarro, perfume e Bebida haviam deixado ele com um cheiro irresistível. O cheiro de Adam era puro feromônio. No final das contas eu estava louco para tranzar com meu chefe e Gray é um deles.
- sim, eu daria uma chance.
- te certeza? Não quero que faça nada que não queira.
- vai por mim. tudo o que quero no momento é me enroscar com alguém.
- não vamos perder tempo então.
- mas onde vamos? – perguntei mais próximo a ele.
- tenho uma idéia – falou ele terminando a bebida em um gole só – você pode considerar esse seu presente.
- meu presente?
- sim.
- e qual seria?
- meu corpo.
- pode ser – falei me arrumando na cadeira. Aquela conversa estava me deixando ainda mais excitado.
- tudo bem – falou ele – vamos lá para a empresa.
- a empresa?
- sim, eu tenho a chave, sou um dos donos esqueceu? Lá ninguém vai nos atrapalhar.
- ok, mas…
- o que? Perguntou ele.
- meu namorado… por mais que ele não tenha vindo, talvez ele tenha seus motivos.
- acho que você não tem escolha – falou ele colocando a mão discretamente na minha calça. Ele sentiu que meu pau estava duro – tem certeza que quer resolver esse problema quando chegar em casa?
- eu não sei.
- você tem duas escolhas Mike. Recusar, ir embora e ao chegar em casa se deitar e ficar imaginando como seria tranzar comigo e se satisfazer com sua mão ou você pode aceitar, ir comigo para o outro lado da rua e ter seu presente de aniversário.
- eu não sei.
- não vou mentir – falou Gray – faz um tempo que tenho sonhado com você. Sonhado em te ter em minha cama, mas como eu disse… se não quiser eu te dou outro presente.
- eu topo – falei me levantando.
- então vamos – falou ele.
Nós dois fomos até a mesa.
- o Mike e eu vamos lá na empresa, eu esqueci uns documentos e agora eu me lembrei deles e o Mike se ofereceu para ir comigo.
- tudo bem – falou Adam – estamos esperando vocês aqui em breve.
- não vamos demorar, vamos só procurar os documentos na minha mesa e nós logo vamos voltar.
- até mais – falou meu pai acenando.
- até – falei me virando.
Atravessamos a rua e nós entramos na recepção e o porteiro reconheceu Gray e nós entramos no elevador.
- onde nós vamos? – perguntei para ele.
- no 5º andar, lá tem porta e nós podemos trancar, além de ter chuveiro e nós podemos tomar um banho e se alguém vier nos procurar vai ter que ir a muitos andares antes de vir aqui porque é a última opção.
- certo – falei nervoso.
Eu sempre achei Gray muito bonito, mas para mim ele seria a última pessoa a querer algo comigo, em primeiro lugar porque ele é heterossexual e tem namorada.
Nós chegamos ao quinto andar e assim que entramos na área dos armários e chuveiros masculinos ele trancou a porta.
- Gray parou no meio dos chuveiros e estendeu a mão para que eu me aproximasse dele.
- sou todo seu – falou ele pegando no volume que tinha em sua calça – espero que você também seja todo meu essa noite.
- eu serei – falei indo até ele e beijando-o na boca. O tesão estava a mil e eu não consegui esperar mais nenhum segundo.
- gostoso – falou Gray segurando na minha cintura e me pressionando contra seu pau. Nossos paus duros guardados na calça se esfregavam. Estava saindo faíscas de tanto tesão.
Estávamos em pé no meio de duas fileiras de armários.
- quando você estava dançando com Adam fiquei imaginando que fosse eu – falou ele me abraçando como Adam fez. Eu deitei minha cabeça em seu ombro e nós ficamos lá dançando de um lado para o outro.
- por alguns instantes imaginei que Gray fosse Adam. Imaginei que aquele pau duro era o de Adam.
- você é muito gostoso – falou Gray.
- você também – falei descendo minha mão e pegando no volume de sua calça e apertando. O pau dele estava se debatendo dentro da calça jeans, suplicando para que fosse tirado e saboreado.
- Gray, posso te perguntar uma coisa antes de seguirmos a diante com isso?
- claro – falou ele me dando um selinho.
- você por acaso bebeu demais? Esse é o típico papo de bêbado e nós fazemos o que não devíamos e no futuro o que acontecer aqui vai deixar constrangidos no trabalho?
- claro que não – falou ele lambando meu rosto – é claro que eu bebi um pouco além da conta, mas tudo o que eu fizer aqui eu farei sem pensar duas vezes. Tudo o que eu fizer com você eu já me imaginei fazendo em minha mente desde o dia em que comecei a notar seu rabo – falou ele me apalpando e apertando minha bunda.
- experimenta – falei me virando e ele me agarrou encaixando seu pau na minha bunda. – É só deixar suas vontades serem saciadas.
- você também – falou ele me abraçando mais forte e esfregando o pau com mais força no meu rabo.
Eu me virei novamente e começamos a nos beijar.
- me abraça – falei levando as mãos dele nas minhas costas e ele me abraçou e nós continuamos o beijo gostoso e ardente. Eu alisava as costas dele e me pressionava em seu corpo querendo sentir cada centímetro daquele corpo escultural.
Depois de mais ou menos 15 minutos nos beijando eu dei um último selinho e olhei seu rosto. Ele me abraçou forte e beijou meu rosto e disse:
- você beija bem – falou ele com um sorriso meio torto.
- você também – falei me ajoelhando. Eu coloquei a mão na calça que ele usava e senti o pau dele duro como pedra formando um volume suculento. Fechei os olhos e imaginei que fosse Adam.
O que tinha de errado comigo? Tinha um homem lindo e gostoso que desejava meu corpo e eu ficava imaginando Adam.
Seu pau estava duro como rocha e eu massageei aquele mastro olhando a cara dele tentando não imaginar Adam, afinal Gray era tão gostoso quanto. Ele deu um sorriso e colocou a mão na minha cabeça e alisou meus cabelos.
Olhei para o pau dele e fiquei encarando antes de finalmente abrir o zíper. Enfiei a mão e senti o pau duro na cueca. A cueca estaca molhada e não era mijo. Ele tinha babado na cueca de tanto tesão. Em seguida eu desci um pouco a cueca e tirei o pau duro pelo buraco da braguilha.
Segurei o pau na minha mão e comecei a masturba-lo. Eu olhei para cima e Gray estava de olhos fechados. Ele estava aproveitando o momento;
Abri a boca e dei uma lambida na cabeça do pau dele deixando bem sequinho, depois segurei na base onde tinha alguns pelos que iam até a barriga e no saco e coloquei o pau todo na boca e soquei até a garganta. No começo foi estranho estar mamando meu chefe, mas logo percebi que era como chupar qualquer homem. Se você faz bem o trabalho com a boca, você consegue que eles façam o que você quiser.
Seu pau era na verdade suculento, no máximo 20 centímetros e reto. Parecia uma pluma de tão macio que era a pele que o envolvia.
Come a saborear o pau e a sentir o gosto e o calor dele na minha boca e Gray não se movia, apenas de olhos fechados gemendo bem baixinho. Eu juro que mamei o pau dele por longos vinte minutos, e por mais que tentasse não tirava Adam de minha mente. Em alguns momentos imaginei ser Adam, mas logo abria os olhos e via o rosto de Gray.
Depois de mamar bastante me levantei e com a mão o masturbando bem devagar. Dei um beijo na boca dele, um selinho inicialmente e depois um gostoso beijo de língua.
Depois eu olhei para a camisa de botão que ele usava e eu comecei a desabotoar um por um até que ela estava toda aberta, eu então joguei a camisa em cima do banco de madeira. Seu corpo era escultural, sem nenhum pelo no peito e apenas alguns pelos que iam do umbigo para dentro da calça.
Eu coloquei as mãos no peito dele e comecei a massagear e aquilo me deixou com um puta tesão. Enquanto eu massageava eu dei beijos no rosto e na boca dele. ele não tinha barba, mas parecia que ele tinha se barbeado no dia anterior então eu sentia ela bem minúscula roçando em mim e essa cosquinha que ela me fazer me deixava com um tesão louco.
Eu então lambi os mamilos dele e certa hora dei beijos no peito esquerdo e fui apertando o braço esquerdo que era musculoso e fui beijando e lambendo.
Depois de fazer o mesmo com o lado direito eu olhei para ele.
- você tem camisinha? – perguntei para ele.
- tenho – falou ele – no meu bolso esquerdo.
Eu enfiei a mão no bolso esquerdo e tirei três camisinhas de dentro.
- eu que você me foda.
- quer que eu te foda? – perguntou ele.
- sim, mas eu quero que você tome conta da situação.
- tem certeza? – perguntou ele.
- tenho.
- ok – falou ele se aproximando de mim e me dando um beijo de língua e segurando meu rosto entre suas mãos ele rebolou com o pau pra fora da calça.
Depois ele tirou a calça a cueca e eu tirei toda a minha roupa e ele segurou minha mão e me levou para dentro do local com os vários chuveiros e ele ligou um deles que jorrou uma água quente. Nós nos beijamos completamente nus sentindo a água na nossa pele e nossos paus duros como rocha escorrendo as gotículas de água que iam até o saco e caiam no chão.
Ele saiu dos chuveiros e depois de alguns segundos voltou com uma camisinha na mão. Ele abriu o pacote, colocou no pau e desligou o chuveiro e veio até mim.
- água não é lubrificante – falou ele com um sorriso.
Eu fiquei de quatro e ele colocou na portinha e começou a enfiar. Eu comecei a gemer alto de tesão e dor e ele tapou minha boca de leve. Ele foi penetrando e logo a dor foi se transformando em um intenso prazer e esse prazer me consumiu assim que ele começou a bombar no meu rabo. Primeiro bem devagar depois extremamente agressivo. O barulho do quadril dele batendo nas minhas duas nádegas faziam ecoar um som que quebrou o silêncio daquele lugar.
- que delicia – falei gemendo.
- é gostoso é? – falou ele parando de bombar e socando tudo dentro e em seguida rebolando.
- muito gostoso – falei.
- quem fode melhor seu namorado ou eu?
- você.
- gosta da minha rola?
- adoro.
- mais gostosa do que a do seu namorado?
- muito mais – falei gemendo de prazer.
- é? – perguntou ele – quer mais rola?
- sim Adam. Mete tudo.
- o que você disse? – perguntou Gray começando a me foder.
- sim Gray, Gray. Me fode Gray.
Assim que eu disse isso ele começou a bombar outra vez, mas dessa vez ele ligou o chuveiro e a água quente caindo em nós deixou o sexo mais relaxante. Depois de uns 20 minutos me fodendo ele tirou o pau da minha bunda e desligou o chuveiro.
- se ajoelha – falou ele.
Eu me ajoelhei e ele tirou a camisinha do pau e eu abri a boca e tirei um pouco a língua pra fora e ele começou a esfregar a cabecinha do pau de leve nela enquanto se masturbada bem calmo.
- quer leite?
- sim – falei olhando para ele.
Ele então colocou a mão esquerda na minha cabeça firmando ela enquanto se masturbava levemente com a direita. Logo eu senti os jatos na minha língua.
- é isso ai – falou ele gemendo – toma seu leitinho – falou ele jorrando seu leite na minha língua. Senti a sua porra quente na minha linda e imaginei ser a de Adam.
Abri os olhos e por alguns segundos vi Adam sorrindo para mim enquanto esfregava a cabeça do pau na minha língua. Apertei o pau de Gray tentando sugar até a última gota de porra que ele tinha.
Depois que gozou ele esfregou a cabeça do pau na porra na minha língua e eu comecei a chupar o pau dele e a medida que chupava eu ia engolindo a porra. Eu comecei a me masturbar e logo jorrei porra no chão e também nos pés dele.
- e então? – perguntou ele – gostou do presente?
- o melhor dessa noite.
Eu me levantei e nós demos um beijo de língua.
- eu fodo melhor que seu namorado?
- bem melhor.
- vai vestir a roupa que eu vou tomar um banho – falou ele.
Ele tomou um banho e em seguida saiu do banheiro e vestiu a roupa.
- quantas horas? – perguntou ele.
- 03h51min.
- todos devem estar preocupados. – falou ele.
Voltamos para a festa e mais uma vez sentei-me ao lado de Adam. Não disse mais uma palavra o resto da noite, eu passei a maior parte do tempo observando Adam. O jeito que ele ria, como lambia os lábios antes de tomar um gole de cerveja o modo como colocava o cigarro na boca antes de acende-lo. Tudo o que aquele homem fazia era sexy.
Porque eu fiquei imaginando Adam enquanto tranzava com Gray? Gray era delicioso e tinha sido ótimo na trana, mas a maioria do tempo imaginava Adam.
Foi quando me dei conta que mesmo depois de ter tranzado eu ainda continuava excitado por Adam e essa excitação ia além das minhas calças. Sentia algo mais forte no peito. Estaria eu me apaixonando? Mais uma vez eu digo: Droga de cupido. Porque acertou o chefe errado?