Olá, pessoal. Hoje vou postar aquele conto que falei que estava escrevendo. :-). Queria pedir desculpa pela demora, essa semana e a outra são de provas na faculdade então vou ficar um pouco sem tempo. Vou tentar postar de hoje até segunda, um capítulo por dia, pra não deixar vocês na mão. Obrigado a todos os comentários e vamos começar.
Logo todos estávamos prontos e fomos em direção as compras. Passamos o dia todo fora comprando comida e besteiras pra decoração da festa. Aliás, não seria uma festinha, teria DJ, garçom e tudo mais. Por volta de 1 da tarde voltamos pra casa e então nos jogamos na piscina e ficamos conversando e brincando até as 2 da tarde, onde dormimos até por volta das 7 da noite para aguentarmos a pressão que seria a noite.
As 7 da noite acordamos e fomos tirar uma onda na piscina. Tudo estava terminando de ser decorado, o dj já havia colocado seus equipamentos próximos à piscina, as mulheres (tirando a Mariana que era folgada) estavam recheando o peru e fazendo comidas, meu pai estava colocando as bebidas pra gelar. Aquele tinha tudo pra ser o natal perfeito: Meus melhores amigos estavam do meu lado, o meu pai estava feliz e o homem que eu amo estava do meu lado, mas uma coisa me deixava triste: a saudade da minha mãe.
Meus amigos tentaram tirar isso da minha cabeça e até me distraí um pouco. Por volta de 21:30 fomos nos arrumar e ainda ficamos enrolando e conversando. As 23 os convidados começaram a chegar, o pai da Mari chegou, o pai do Joaquim chegou com sua mãe que como sempre estava impecavelmente linda e a mãe e irmã da Marta também haviam chegado.
Logo começamos o amigo oculto (eu havia tirado meu irmão).
- A pessoa que eu tirei é um vagabundo, não faz nada na vida, só escuta música ruim e sim, essa pessoa é o famoso Aleijadinho.. Duda! - diz a Mariana, fazendo todos rirem e dando um abraço no Duda.
- Então.. a pessoa que eu tirei é uma pessoa escrota, só escuta música ruim, quer dar uma de cozinheiro e morou um tempinho fora, mas não aguentou a saudade e voltou pra mim, e eu amo pra caralho.. - Eu olhei pra ele com lágrimas nos olhos mas fazendo uma cara de "disfarça", então ele continuou - é meu irmão, Enzo.
Nos abraçamos e ele sussurrou no meu ouvido
- Eu te amo e te quero bem, desculpa por qualquer coisa, eu daria a minha vida pela tua. - disse ele, me deixando arrepiado.
- Eu também te amo, meu amor - respondi sussurrando em seu ouvido.
Depois disso os outros trocaram seus presentes. O meu era um perfume que eu queria ha séculos mas nunca tinha acado aqui.
- Gostou? - perguntou o Duda.
- Claro que gostei. - respondi, lhe dando um abraço.
Finalmente havia chegado a hora, faltavam 15 segundos para 00:00. Logo que deu a contagem, nos abraçamos, brindamos e fomos cear.
- Feliz natal irmão, eu te amo muito - Diz o Joaquim me abraçando.
- FELIZ NATAAAL RAPARIGAAAAS DA MINHA VIDA - Diz a Mariana, abraçando eu e o Joaquim ao mesmo tempo.
Logo após o abraço, fui de encontro ao Duda, que fazia uma cara de pidão.
- Feliz natal amor, eu queria poder de dar um beijo mas não quero estragar as coisas logo hoje - diz o duda, segurando na minha cintura e falando em meu ouvido.
- Eu sei, mas teremos mais muitos natais juntos pra você me beijar quando bem quiser.. e feliz natal amor. - respondi
- Que esse seja o primeiro de muitos natais que vamos passar juntos - Disse o Duda, levantando uma taça de vinho pro ar.
- Que seja - respondi, brindamos.
Dançamos a noite toda, trocamos alguns beijos sem que ninguém visse, bebemos e ficamos acordados até por volta das 6 da manhã. Deitei em minha cama e apaguei, nem dei lençol pro Joaquim e pra Mariana que também iriam ficar lá em casa no dia.
Quando acordei eram por volta de 13:40 da tarde em uma ressaca do caralho. Abri os olhos e vi a Mariana quase comendo os dedos conversando com o Duda e o Joaquim. Fingi ainda dormir.
- Porra, Eduardo, como tu faz isso? Eu não vou te ajudar nessa não, expulsa ela daqui agora ou eu não sei o que vou fazer, não quero mentir pro Enzo. - Diz o Joaquim, com a voz calma mas demonstrando preocupação.
- EDUARDO - grita a Mariana. Os meninos mandam ela fazer voz baixa pois eu estava dormindo. - Eu devia dar na tua cara e na dessa vadia. Eu pensei que isso já tinha acabado, por que tu não terminou com ela caralho? Eu vou te dar 5 - ela fazia ênfase no 5 - minutos pra essa vadia estar fora daqui, caso contrário eu vou descer isso aqui e rodar minha mão na tua cara e na dessa vagabunda. Chega de mentiras Eduardo, CHEGA - Disse a Mariana, puxando o Joaquim e saindo do quarto, e em seguida o Duda.
Fiquei pensando: ué, que vagabunda é essa? Peguei meu celular e Mari abriu a porta do quarto e me viu acordado.
- V-v-você ouviu alguma coisa aqui?
- Ouvi, e você vai me dizer agora o que está acontecendo. - Respondi.
Continua...