Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Part. XIX

Um conto erótico de C.Riviecci
Categoria: Homossexual
Contém 1659 palavras
Data: 23/04/2014 15:42:13

Eu tenho a sorte de meu pai ser arquiteto, ele vive rodeado por muitos gays, decoradores, outros arquitetos, enfim... Eu já disse que tenho um irmão fisioterapeuta? Pois é eu sou sismado com isso, mas ele é hétero ao menos jura isso de pé junto. Enfim a sorte de minha vida é essa, como meu pai mesmo diz viver com gays definitivamente o ajudou muito a amadurecer o pensamento e entender que os gays são gente. O pior é que ele falou isso mesmo, mas foi em tom irônico então está valendo, isso não se aplica a todos pois no hospital que minha mãe trabalha o que mais tem são gays, dos médicos aos pacientes e ela ainda sim fica me tratando como uma subcategoria de pessoas, um dia a gente se acerta ainda irei abrir uma instituição para ajuda de homossexuais abandonados pela família, ou que sofreram qualquer tipo de violência e darei o nome da minha mãe.

Sou maléfica mesmo eu sei disso, os dias foram passando e a convivência do Rafael comigo foi se tornando costumeira, eu já me sentia uma mulher casada a anos, me imaginava acordando de rasteirinha arrastando ela pela casa indo fazer café pro meu marido, depois levar pra ele na cama, ele reclamando que esta atrasado e me dando um tapa no rosto (Brincadeira, nem tudo nessa sentença é realmente verdade) o meu pai veio nos visitar no inicio do mês de Maio e para minha surpresa fez uma reunião convocando a mim e ao Rafael, fomos ao Okada para conversar com meu pai, sim ele tem essa coisa da postura profissional começamos a conversar e ele pediu para ouvir a historia totalmente de novo, só que dessa vez pela ótica do Rafael, após narrar todo o ocorrido ele começou o seu discurso...

– Rafael, tenho algumas perguntas antes de expor minha opinião sobre todo esse assunto, primeiro eu quero saber qual o posicionamento da sua família sobre sua faculdade após o fato ocorrido, já conversaram?

– Sim Senhor, ele me disse que pagaria minha faculdade até o meio do ano, mas que após esse semestre eu devo me virar, já que escolhi esse caminho devo arcar com as consequências dele.

– Certo eu já imaginei que isso fosse acontecer, pelo que o Matheus já havia me contado, como seu curso já esta quase no fim, eu posso ver o que posso fazer pela sua formação. Depois de formado acertamos uma forma de me pagar.

– Muito obrigado por me oferecer ajuda, mas eu já decidi, vou excluir algumas matérias e vou trabalhar, assim posso pagar meu curso, não precisa se preocupar com isso, mas de todo modo agradeço muito a intenção.

– Você nunca trabalhou, acha mesmo que vai conseguir um emprego que pague seu curso, isso é totalmente improvável, deixa eu te ajudar, é o que posso fazer por vocês, acho injusto esse tipo de coisa outra coisa que adoraria fazer é falar com seus pais.

– Senhor eu aceito a sua ajuda então, vou a faculdade ver como faço pra resolver isso, pois era debito em conta, mas falar com meus pais eu não acho uma boa ideia, eles seriam grossos com você. E eu sinceramente fico envergonhado só de pensar na possibilidade.

– Eu irei sim falar com eles, isso já esta decido, o que estou pensando agora é se eu irei levar você e o Matheus comigo, e eu já disse mais de uma vez para de me chamar de senhor, pode me chamar de Sogro.

Meu pai falando eu eu suando frio imaginando como seria encontrar minha sogra, já notaram em filmes de terror que sempre as pessoas vão atras do barulhos, ou do perigo? Meu pai estava fazendo a mesma coisa, iriamos morrer queimados em uma fogueira em praça publica, enquanto eles eles dançam seria uma tragédia, com sorte meu pai mudaria de ideia e esqueceria esse plano louco de falar com minha sogra, eu fiquei com dó do Rafael, parecia um menino abandonado pela família, mesmo meu pai usando um tom acalentador ele se sentia constrangido eu entendo isso coitado, a mãe dele é uma cretina mesmo, depois de almoçarmos fomos ainda ao shopping depois ao cinema.

Meu pai arrasa mesmo, finalmente o Rafael ficou mais a vontade com meu coroa e o clima ficou bom, e a tarde foi do jeito que eu mais gosto, com meu pai pagando tudo e de forma consciente, quando chegamos em casa em menos de cinco minutos a feminina do Gustavo foi nos visitar eu nem sabia mais a mãe dele havia mandado um monte de roupas pra ele, já não basta o que ele comprava, a mãe dele parecia adorar ter um filho gay, ficava vestindo ele como se veste um boneco, ficamos a noite em casa e ainda jantamos na minha casa, meu pai conheceu o Antonio Junior, ou seja, era muito gay por metro quadrado, deve ser tipo uma reunião da empresa dele, por fim ele ficou duas semanas na minha casa, não exatamente em casa, ele ficou hospedado em um hotel, mas ia ficar conosco no tempo livre.

Na semana de provas todos sumiam, ficavam em suas casas estudando tentando de alguma forma recuperar o tempo perdido, o que quase sempre era possível, mas em algumas matérias não dava e eu tinha um professor que sempre usava calça justa e ficava com aquela mala marcada balançando de um lado para o outro, só podia ser para me seduzir, nada mais explica isso, e quando ele nas nossas mesas explicar um desenho técnico, eu queria sentar na virilha dele, mas enfim... Aquilo ficava me distraindo não tinha como concentrar em nada a não ser naquele pacote de presente pronto para ser aberto por mim, infelizmente ele nunca me deu moral, só para as meninas da sala, mal sabe ele o que perdeu, o Gustavo e eu damos show em qualquer uma daquelas fulanas.

O amigo do Rafael ainda me olhava torto sempre que se encontrava comigo, ele era um monstro mesmo, todo errado e querendo me desafiar ainda. E marcaram uma especie de copa de estudantes de economia, e no mesmo time estariam o Rafael e a viada, o bonitinho foi o Rafael me perguntar se poderia ir, foi mais ou menos assim o pedido – Amor, o pessoal vai organizar uma copa universitária, eu posso jogar? Eu quase morri de amores é muito fofo mesmo né gente? Como não amar um homem desse? Eu concordei, falei que ele poderia sim jogar eu jamais o privaria de fazer algo que gosta, mas eu iria a todos os jogos do time dele assistir para mostrar para o amigo dele que eu estou vendo tudo que acontecesse, pensei até que ele ficaria preocupado com minha postura, mas ele disse que adoraria que eu fosse com ele, e deu um sorriso depois, muito amor mesmo, tudo que eu precisava agora era uma arma pra dar um tiro naquele fulano.

Em uma sexta-feira pra ser mais especifico na ultima da semana de provas daquele semestre, eu fui com o Rafael me matricular em uma academia, sempre fui sedentário e adorava isso, mas minha flexibilidade precisava ser melhorada, para satisfazer meu marido de mais formas, mentira minha, tudo que eu queria era transar dentro do banheiro da academia, eu ainda precisava ser a Rainha dos Banheiros de Academia, nos matriculamos na academia do shopping 3 Américas pois de lá, já iriamos para praça de alimentação comer, porque não sou obrigado, após me matricular malhamos uma hora e meia seguida, e um personal trainner teve a audácia de me chamar de flácido, fiquei completamente ofendi mas relevei porque ele estava sem cueca, então entendi isso como um pedido inconsciente de desculpas.

Liguei para a Gustavo nos encontrar no shopping para comermos ficarmos de bobeira, e ela mais que depressa apareceu lá. Todo arrumadinho e de barba parecia um homem, quando ela me viu de roupa de academia mal se sentou pra destilar todo seu veneno pra cima de mim, disse que já sabia que eu iria fazer isso, que não consigo viver longe de um banheiro, de um perigo, e agora faltava reinar na academia também, na verdade ela ficou foi com inveja de mim pois havia pensado nisso primeiro que ela, ficou claro isso na nossa conversa, a tal da viada é uma coisa mesmo, falei pra ela, que infelizmente pra ela eu havia pensado nisso primeiro, e que ela deveria procurar outro lugar pra reinar, porque eu já havia tomado posse da academia também.

– Gata eu fiquei sem opção, banheiro de shopping eu jamais irei atender porque sou bonito, nos bosques da UFMT eu teria que concorrer com um monte de gay que já atende lá, inclusive acho que umas ate fazem ponto por lá, o que me resta é o parque que também tem uma concorrência enorme, sua vagabunda esta roubando meu trono.

– Vagabunda nada, tudo que faço é apenas com o Rafael, somos um casal, e trabalhamos com meta minha querida, temos que cumprir um roteiro, mas enfim ainda tem algumas opções pra senhora sim gata, banheiros químicos de festas, banheiro da igreja, quando estadio inaugurar pode ser a primeira a chupar nos banheiros.

– A ideia o estadio eu até gosto, acho bem minha cara mesmo, já irei me informar sobre isso, e os outros pontos, acho melhor a senhora me respeitar, ou prefere que eu coloque fogo na sua cara e apague com chinelada?

E assim começou mais uma conversa minha com o Gustavo o Rafael já nem estranhava mais, algumas poucas vezes ele expressava opinião, principalmente quando o Gustavo pegava no pé dele, falando que eu o transformei em uma pessoa pervertida, ele ficava bem bravo, é uma gracinha ele se defendendo, ficamos mais de uma hora um afrontando o outro na praça de alimentação depois fomos saindo para nossa casa, a ideia era essa, mas como sempre mudamos em cima da hora decidimos sair dali e ir direto para chopperia

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Comentários

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Ainn essa Gustava é terrivel, parece um amigo meu! Kkkkkkk

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Gostei acho que essa conversa com os pais do Rafael promete.

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"ainda irei abrir uma instituição para ajuda de homossexuais abandonados pela família, ou que sofreram qualquer tipo de violência e darei o nome da minha mãe."

Rosana, to dando risada até agora!! ksoksoskosksok

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Então até teu irmão você desconfia que pula o muro hahaha. Bom né, seu pai poderia digerir os gays a sua volta e revoltar contra você, ainda bem que não, quer dizer sua mãe faz isso né, vai entender as pessoas. Acho melhor você criar essa instição para amparar os gays e pedir para seu ajudar os pais revoltados, me surpreende com tanta generosidade dele hahaha. Além de colocar o nome da sua mãe na instituição, poderia colocar o nome da sua sogra na ala de ajuda dos pais frustados kkkkk. O Rafa é mesmo um doce de batatada doce, acho que o viado masculina vai fazer algo nesse jogo. Bee, seu senso de ser fiel não te deixa mais ser Rainha de nada, melhor passar a coroa para a Guga que pelo que vejo não está sendo fiel ao Toinho hahaha, quer dizer ficou parecendo que você vai atacar alguém '-'. Seus outros familiares irmão, primo etc conversam contigo?

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Amoooh seu conto, ano mais ainda por vcs serem de cuiabá eu morava ai haha. Sabe, o gustavo pode ser a rainha do parque Mãe Bonifacia, atras do mirante parece um bom lugaar kk ou até msm a rainha do VLT, eike tudoo!

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Cara dou muita risada lendo teu conto, ta muito bom mesmo. Tu consegue deixar uma coisa rotineira, interessante de se ler. Valeu!!

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OMG!!!! Cara tu precisa escrever uma série de livros das suas aventuras pq mds é muito bom e dou muita mas muita risada!!! <3

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Amo seu conto,sempre dou altas risadas com seu diálogo com o Gustavo.

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Cara, eu ja nem sei mais o que dizer deste contista kkkkkk vocês são fodas! O Rafa sendo fiel tão cute *-*

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Me faltam até dentes para rir de tanto que essas conversas de vocês kkkk demais cara

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