Eu não aguentava mais aquela dúvida. Decidi agir. O pior que poderia acontecer era ouvir um “não”. Criei coragem e perguntei, tão descontraído quanto possível:
- Flávio, você se considera ingênuo?
- Não, de jeito nenhum.
- Tem uma coisa que eu queria te falar já há algum tempo.
- O que foi?
- Se você não é ingênuo, então você já sabe o que eu vou te dizer.
Ele apenas riu. Eu também, apesar da tensão.
Continuei:
- Não sabe?
- Rapaz, acho que sei.
- Já que você sabe, e tendo em vista que isto pode afetar nossa amizade... prefere que eu não diga? A gente finge que esta conversa nunca aconteceu.
- Não. Prefiro as coisas às claras.
Meu coração estava disparado. A adrenalina era altíssima, eu me sentia como se estivesse correndo uma maratona. Estava empolgado, mas ao mesmo tempo envergonhado e com medo da reação dele.
Estávamos próximo a um restaurante/posto de gasolina na esteada, e pedi que ele parasse ali por um minuto, em um grande estacionamento de caminhões que estava vazio. Assim que desligou o carro, olhei em seus olhos, eu falei: “estou apaixonado por você”.
Ele riu. “Porra, é mesmo?”
- É. Muito. Penso em você o tempo todo, quero estar com você o tempo todo, durmo e acordo pensando em você. Faço de tudo para estar próximo.
Ele ouvia tudo calado, como se não estivesse acreditando naquilo.
Perguntei desde quando ele sabia. Ele respondeu que há umas duas semanas, pela forma como tenho falado com ele, pela forma como eu o toco, e por estar sempre tentando estar próximo dele. Eu respondi, entre risos, que ele era sim ingênuo. Que eu o paquerava há uns três anos. E que achava que ele fazia o mesmo comigo.
Enquanto eu dizia o quanto gostava dele, o quanto desejava ele, e relembrei alguns de nossos flertes (que contei a você no conto anterior) ,coloquei a mão em sua nuca. Ele não reagiu. Perguntei se eu podia continuar e ele respondeu que sim. Passei a acaricia-lo e a alisar seus cabelos. Ele parecia estar gostando, embora estivesse um pouco envergonhado. Até que falou:
- Velho, gosto de você pra caralho. Você é um cara dez. Mas gosto como amigo.
Sinceramente, aquelas palavras deveriam ter me derrubado, mas eu simplesmente ignorei. Me aproximei dele e comecei a beijar seu pescoço, que tinha cheiro de Egeo, da Boticário. Nunca fui fã deste perfume, mas naquele pescoço estava ótimo. Beijei, cheirei, passei minha barba... ele parecia estar gostando, mas permaneceu imóvel.
Coloquei minha mão sobre sua coxa. Ficamos assim por alguns minutos, até que, pela primeira vez, ele me tocou. Levou minha mão até seu pau, que já estava duro, ainda dentro da calça. Quanto mais eu apertava seu cacete, mais ele fazia o pau pulsar em minha mão. Tentei beijar sua boca, mas ele virou levemente o rosto, dizendo que não estava preparado para aquilo. Não me importei. Me concentrei no que estava ao meu alcance: beijar e morder seu pescoço, sentir sua barba arranhar a minha, seu pau duro na minha mão.
Ficamos nisso uns cinco minutos, até que ele colocou a mão sobre o cinto, abrindo-o rapidamente, desabotoou sua calça e baixou-a até a altura da coxa, ficando só de cueca.
Não precisou fazer mais nada. A cueca já tinha uma mancha molhada ao redor da cabeça do pau, denunciando que ele estava tão a fim quanto eu. Me abaixei e passei a morder e lamber a cabeça de seu pau, ainda por cima da cueca. Não durou muito. Ele logo colocou o pau pra fora. E, para aumentar ainda mais meu tesão, era exatamente do tipo que eu gosto:
grande, grosso, com prepúcio, uma glande que mais parecia fôrma de vibrador e transbordando aquele líquido pré-gozo que considero irresistível.
Coloquei a cabeça da pica pra fora e chupei como se fosse... sei lá... um picolé? Um sorvete? Era verdadeiramente delicioso, não apenas pelo ato em si, mas pelo sabor e pela textura. Chupei apenas a cabeça, tentando extrair o máximo possível daquele líquido transparente. Quando concluí que o pau já estava limpo, passei a chupar tudo. Do pau à base. Ele finalmente se mexeu. Como eu estava inclinado para a frente, passou a mão pelas minhas costas, sob a camisa, e foi descendo até minha cintura. Minha calça estava folgada (perdi alguns quilos nos últimos meses, a custa de muita corrida na ola), então não houve resistência para que sua mão passasse de minha cintura para a minha bunda, por dentro da cueca.
No início, ele apenas apertou minha bunda. Mas enquanto chupava seu pau, percebi ele tirando a mão, levando até sua boca, e voltando a enfiar a mão, desta vez molhada, dentro de minha calça. O safado havia passado saliva nos dedos e, desta vez, procurava meu cuzinho.
Ficou “massageando” meu cu e apertando minha bunda enquanto eu o chupava. Não chegou a enfiar o dedo, talvez porque não tenha dado tempo: com voz máscula, embargada, avisou... “vou gozar”.
Por mais que estivesse com tesão, impedi. Levantei. Não queria que ele gozasse na minha boca. Mas quando o olhei, sua cara de desejo era quase irresistível. Me olhou como se fosse pular sobre mim. E aí fez algo simples, mas que me provocou um dos maiores momentos de tesão da minha vida.
Colocou a mão sobre meu pescoço, olhou para os lados para ver se vinha alguém e disse, com firmeza mas ao mesmo tempo com serenidade: “termine o que começou”, enquanto empurrava meu pescoço em direção ao seu pau.
A combinação da sensação de estar sendo USADO por um macho de verdade, e a submissão a ele (coisas que nunca tinha experimentado antes, já que prefiro ser ativo e sempre sou o dominador) foram suficientes. Caí de boca na pica. Apenas uma chupada foi suficiente. Senti os jatos do gozo na minha língua, acompanhados de um “aaahhhr”, abafado. Me senti realizado. Um desejo que tive por três anos havia se concretizado. Aquele macho delicioso havia gozado em minha boca.
Levantei e recostei no banco do carro. Era a minha vez de gozar. Coloquei o pau pra fora e comecei a me masturbar. Tentei convencê-lo a fazer isso por mim, mas ele voltou a dizer que não estava preparado. Voltei a beijar seu pescoço. Sua bochecha. Até conseguir beijar sua boca. Ele tentou resistir, mas insisti até ele ceder. Gozei assim. Beijando-o. Mordendo seu pescoço. Sussurrando em seu ouvido como o pau dele era gostoso. Foi bom demais!
Quando terminamos e nos recompomos, ele disse que não sabia o que fazer nem o que pensar. Me pediu um tempo para pensar sobre o que havia acontecido. Eu repeti que estava apaixonado. Ele me disse que nunca tinha feito nada com outro homem, e que precisava pensar sobre o que fazer com aquela situação. Percebi que ele estava realmente bastante confuso. Decidimos continuar a viagem sem tocar no assunto. E assim o fiz. Com uma exceção: passei os 60 minutos seguintes fazendo carinho em seu pescoço. E absurdamente feliz. Vamos ver o que acontecerá nos próximos dias.