Descobre que só porque alguém
não o ama do jeito que você quer
que ame não significa que esse
alguém não o ama com tudo o que
pode, pois existem pessoas que
nos amam, mas simplesmente não
sabem como demonstrar ou viver
isso. Aprende que nem sempre é
suficiente ser perdoado por
alguém… Algumas vezes você tem
de aprender a perdoar a si
mesmo. Aprende que com a
mesma severidade com que julga,
você será em algum momento
condenado. Aprende que não
importa em quantos pedaços seu
coração foi partido, o mundo não
pára para que você o conserte...
(William Shakespeare - O menestrel)
***
Meu amigo da faculdade – História Real 13
Mais uma vez a Bruna não fez o contrário do que eu imaginava. Ela me deu um abraço e falou:
- Eu só vou lhe dizer uma coisa. Dê tempo ao tempo. Que ele lhe dirá o que é melhor.
- Obrigado Bruninha.
- Antes e acima de tudo sou sua amiga, Paulinho. Não podeia lhe abandonar nessa hora.
Eu e a Bruna conversamos mais um pouco. Depois lhe deixei em casa e fui para a minha. Ao chegar tomei um banho bem demorado e me deitei. Era por volta de 4h00.
***
Me acordei já perto de 16h00 porque a fome falou mais alto. Quando cheguei na faculdade a Bruna estava de saída. Ela veio me cumprimentar e saber como eu estava. Eu falei que levando. Nos despedimos eu fui para a sala.
Ao entrar estavam o Kleber, a Thais, a Paloma e o Eduardo. O Victor e o Nando chegaram depois que o professor já estava na sala.
***
Passaram-se um mês. Eu comecei a fazer a auto escola na parte da tarde. Eu ia para a faculdade e conversava com todo menos o Nando. O Victor e o Eduardo também não falavam nada a respeito. Eu e o Fernando conviviamos normal na faculdade. Eu via a Bruna às vezes na faculdade e nos falavamos e ela também não se envolvia no meu caso com o Nando. Só me dava apoio.
Passaram-se dois meses e minha vida estava normal. Tinha terminado a auto escola e estava a espera da minha carteira. As meninas às vezes questionavam o motivo de eu e o Fernando não nos falavamos, mas sempre que o assunto surgia eu ou até mesmo ele desconversava.
***
Um dia ao chegar na sala o professor falou que haveria um trabalho em dulpla e que ele iria sortear as duplas. O Kleber ficou com a Thais, o Victor com o Eduardo - acho que eles enrolaram na hora do sorteio para ficarem juntos; eles estavam a cada dia mais fortes no relacionamento -, a Paloma ficou com uma menina que sentava perto dela e eu... - por pura conspiração do destino, coisa que não foi e eu sou só depois - ...fiquei com o Fernando. No fim da aula tentei pedir ao professor para trocar de dúvida, mas ele não deixou disse que as dulplas eram aquelas e não seriam trocadas. O Fernando nesse decorrer de tempo não tentou mais nada comigo. Na hora que eu estava falando com o professor o Fernando ouvi. Quando eu olhei para ele, ele estava com um cara de decepção, eu acho, desviou o olhar e saiu da sala. Voltou minutos depois com uma cara de "cachorro que cai da mudança".
No fim da aula o Fernando se despediu de todos e saiu. Eu fui para o estacionamento pegar o carro da minha irmã e vi o Fernando na lanchonete e fui falar com ele.
- Oi Fernando. - Falei ao chegar na mesa onde ele estava.
Ele se espantou ao me ver.
- Oi Pauli... Paulo.
- Temos que organizar para nós fazermos o trabalho. Pode ser lá em casa?
- Claro - Falou ele meio que desapontado.
- Amanhã a tarde 14h00. Pode ser?
- Pode.
- Combinado. Amanhã eu lhe espero.
- Estarei lá.
- Boa noite Fernando.
- Boa noite. Paulo.
Fui pra casa e dormi cedo. Como não iamos mais ter aula fui cedo pra casa.
***
No outro dia as 14h00 o Fernando chegou la em casa. Minha irmã que atendeu.
- Não acredito. Fernando aqui? Por que você sumiu? Nunca mais tinha vindo aqui.
Ele olhou para mim que estava descendo a escada e apenas falou:
- Estava meio sem tempo.
- Ah. Estou feliz em vê-lo de novo.
- Igualmente Caroline. - Falou ele.
- Oi Fernando. Vamos lá para meu quarto. - Falei. Ele me acompanhou.
Chegamos no meu quarto e começamos a fazer o trabalho. Quando terminamos era 17h00. Desci e peguei um lanche para a gente comer e um pote de sorvete. Lanchamos e fomos tomar o sorvete. Comemos de colher mesmo. Em pouco tempo estavamos rindo igual dois idiotas. Ele estava com o pote na perna e sem querer quando eu fui pegar eu sujei a camisa dele.
- Droga! Me desculpa Fernando. - Falei me levantando e pegando uma toalha no banheiro do meu quarto e limpando a camisa.
- Não tem problema Paulo Quando eu chegar em casa eu lavo.
- Não vai sair. É sorvete de chocolate. Tira essa camisa. - Falei já levantando a camisa dele.
Ele me olhou espantado e meio sorridente.
Tirou a camisa e me deu eu levei e pedi para a Carol lavar. Ela me fez essa gentileza.
Quando eu cheguei no quarto o Fernando estava sentado na cama sem camisa só de bermuda. Foi ai que eu notei o corpo dele. Estava bem definido assim como o meu. Nesses últimos dias eu tinha me dedicado a academia e a natação e parece que ele também. Eu peguei uma camiseta minha e dei a ele. Ao pegar a camiseta ele pegou minha mão e ficou segurando. Me olhou nos olhos e me puxou para junto dele eu cai por cima dele na cama e nossos corpos se colaram. Eu fiquei cara a cara com ele. Ele olhando nos meus olhos e eu nos dele.
Na mesma hora me veio o nosso primeiro beijo no AP dele e tudo o que nos tinha acontecido nos últimos meses.
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Boa noite galera. Como prometido aqui estou eu. amanhã a noite posto novamente.
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Até amanhã a todos (as)