uma nova paixão. pt-1

Um conto erótico de ane de oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 710 palavras
Data: 24/04/2014 11:02:27

Cada pessoa tem tempo, um jeito, um modo de agir e pensar. Cada pessoa reflete sobre suas atitudes, mede suas palavras e escolhe seu caminho no tempo certo, é isso que nos torna especiais.

Depois de um tempo me isolei para o mundo dei mais prioridade para o trabalho e os estudos .ouvi muita gente dizer que temos uma segunda chanse para tudo na vida.

Como eu poderia ter uma segunda chanse se a pessoa que eu amei intensamente me deixou e não volta mais?

Fiquei de uma forma descrente com o amor.

Bom, como sabem meu nome é ane , isso que irei relatar aconteceu ano retrasado, em uma cidade chamada barcarena, fui parar lá por ter aceitado uma proposta de emprego em uma fabrica de fertilizantes, moro em um lugar pequeno do tipo que todo mundo conhece todo mundo, ninguém passa despercebido, e pelo que notei, nem eu.

Em um sábado fui dar um volta para clarear a mente e parei para assistir um jogo de futebol que estava acontecendo em uma quadra que fica perto da praça, sentei em uma arquibancada de madeira e fiquei observando o jogos das meninas.

Minha mente começou a voar, a quadra fica na beira de um barranco na beira da praia e ao longe da pra ver o porto de vila do conde, vários navios no meio da noite com as luzes ligadas,muito belo.

Esqueci completamente o jogo ao longe da para sentir a calma e..

-oi?

-HA!

-desculpa, não sabia que você estava concentrada.

-eu tava distraída.

-notei, meu nome é erika, eo seu?

-ane.

-ane de quê?

Um choque me atravessou a mente com essa pergunta, nunca imaginei que o meu infortúnio de 5 anos atrás me tocaria novamente só com uma simples pergunta...

Devo levar isso adiante ou corto de logo?

Claro que vou cortar.

Não posso deixar essa ferida abrir.

-cleiciane, mas não gosto do meu nome. Me chame só de ane, por favor.

-tá bom.. hum pois é ane. Você tá de passagem por aqui ou veio morar pra cá?

-trabalho aqui.

-legal, casa de família?

-rsrsr não, eu sou mecânica industrial.-desculpa, é que não se vê muitas mulheres trabalhando nas fabricas, ainda mais assim nessa profissão e também você tem cara de novinha.

- hum.

-você, não é muito de falar né?

-rsrsr não sou muito boa de conversa.

-e... ane você gostou da qui?

-sim, aparenta ser um lugar tranquilo.

-é, até demais, nunca acontece nada. Você vai fazer algo hoje?

-não porque?

-vai ter uma festa no walter, e vai todo mundo, você poderia dar uma volta por lá, se enturmar, vai ser legal ter alguém diferente com a gente.

-walter?

-é toca música ao vivo.

-eu vou.

-to indo, mas espero você lá tábom.

-tá.

E a menina foi embora, e fiquei pensando se vou ou não.

É. não tenho nada pra fazer, to de bobeira, vou lá.Chegando no local. Um bar com um palco de madeira no canto, só com um teclado.

"Já vi que o que toca aqui é seresta" pensei comigo mesma.

Sentei em uma mesa, pedi um cerveja e comecei a ficar encomodada com olhares em cima de mim.

"Será que, ninguem passa despercebido nesse lugar"

-você veio. Com um largo sorriso erika me cumprimentou com um aperto de mão, a convidei para se sentar comigo.

-e seus amigos?

-não vão vir, foram pra casa de um amigo nosso, ele ta fazendo uma rockada, e eles acham mais em conta beber cachaça do que cerveja. Bando de "lisos" rsrsrs

-você não foi?

-claro que não, eu sou mulher de palavra, convidei você para vir e se eu não viesse seria sacanagem.

-hum...

as horas passaram sem eu perceber.

Ela prendeu minha atenção, eu desejei que a noite nunca passasse mas passou.

A musica acabou, todos estavam se dirigindo em uma só direção .

-pra onde ele estão indo?

-pra praia, quer ir? Tem bar aberto.

-quero.

Nunca havia descido a praia de madrugada, foi muito legal, tava cheio e animado, melhorou quando começaram a tocar legião urbana no som do carro ( sou louca por legião urbana)

-e ai, curtindo?

- muito, nunca imaginei que minha noite ia ser tão animada.

-sua noite pode ser melhor, é só você querer.

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