Boa noite lindos, começando mais uma semana com um cap. Cheioooo de emoção... kk’ preparados? Gente, muito obrigada a todos que estão acompanhando, comentando e votando, valeu mesmo gente. Agora, vamos aos comentários ;)
L.P: voltoooo \o/ kk’ Arthur vai pirar hein! Hehe você também acha que o Thomas tem um lado psicopata? O.o kk’ eu sei bem como é baby, vida de gente importante é assim mesmo, corrida hehe mas sempre que puder apareça, tu num sabe como fico feliz quando tu comenta kk’
Agatha1986 : valeu linda, foi um cap. Bem tenso mesmo kk’ vamos ver agora como o Arthur ficou com a ausência dele? Hehe ;)
Brunno's : haha olha que seria ate que um final bonitinho não acha?! Hehe Arthur e Thomas vivendo para sempre juntos na ala do diabo kk’
JackL: kk’ pois é querido, não foi dessa vez que o velho morreu hehe será que é a convivência com o Arthur? O Arthur prometeu dar a liberdade dele ao Thomas, será que era essa a liberdade? O.o huuuuuummmm o.O quem sabe kk’
Ru/Ruanito: pois é, ele AINDA esta vivo. Kk’ e com muitas revelações do passado ainda guardadas com ele hehe
peeta: valeu baby... to vendo que ninguém ligaria se Thomas cometesse um assassinato né?! Kk’
diiegoh': valeu lindo :)
Alguem93: obrigadinha baby :D
Edu19>Edu15: eles são realmente ótimas pessoas e amam muito o Thomas. :3
Pyetro_Weyneth : bem tenso mesmo haha ele não morreu ainda, maaas, ainda não acabou, tem muita coisa pra acontecer ainda kk’
THIAGO SILVA: esse avô dele foi mesmo um grande problema pro Thomas kk’ ele seria ainda mais perfeito para o Arthur se fosse um monstro. ;)
Nicole Almeida: ninguém mesmo, coitadinho do Thomas haha :D
Docinho21: haha Thomas ta só um pouquinho pirado, mais se bem que com um avô como aquele né!? Quem não piraria? Hahaha e eu concordo com você, pessoas desse tipo merecem o pior castigo possível. Hehe não se preocupe baby, não me ofendo não, é um toque que tu esta me dando para melhorar o texto, agradeço e vou ficar de olho nisso, realmente faço sem perceber hehe obrigada pelo toque ;) eu acabei de ver sua postagem e concordo com você quanto ao plagio, é muito difícil desenvolver uma estória para outro vir e tomá-la como se fosse dele. E obrigada por recomendar meu conto, é uma hora pra mim. :D
Ghiar : valeu coração :3
Huguinho14 : hehe ele anda sofrendo muito né?! Kk’ valeu baby ;)
juh#juh: pois é. E vem muitooo mais pela frente... hehe
Dinha_6: hahaha meu Deus, vai matar o coitado do Luiz? Kk’ não se preocupe ele nunca vai conseguir tirar o Thomas do Arthur, mas segura coração porque Luiz não vai sair de perto do Thomas tão cedo heheSe passaram três dias depois do ocorrido, Raul se recuperava, papai fez tudo que pode e o assunto foi abafado graças a uns amigos que ele tinha na policia e umas trocas de favores, porem Raul não foi preso, mas internado em uma clinica de onde não sairia nem tão cedo.
Lentamente fui abrindo meus olhos, me sentei em minha cama e me espreguicei, papai e Rob ficaram todos esses dias comigo, e aquele não seria diferente, me pus de pé e já podia ouvi-los na cozinha. Caminhei ate o banheiro onde me olhei no espelho por alguns minutos antes de começar a tirar minha roupa para tomar banho, meus movimentos era calmos e preguiçosos, demorei no banho e quando cheguei na cozinha os dois me olharam como os olhos arregalados, não entendi o porque da surpresa dos dois em me encontrarem La.
- bom dia papai, bom dia Rob. – digo ignorando seus olhares e pegando um pão de queijo de cima da mesa do café. – adoro pão de queijo.
- Thomas aonde vai? – a pergunta era ate estúpida de tão óbvia, mais papai a fez do mesmo jeito.
- trabalhar papai. – respondi calmamente.
- Thom fique mais uns dias em casa, você passou por um acontecimento traumático, não deve estar recuperado assim tão rápido. – disse meu pai, toda essa proteção exagerada dele me fazia sentir como se eu fosse intocado pelo mundo, nada estava no meu caminho, ninguém me amedrontava, meu pai fazia o que fosse preciso para que eu fosse feliz, eu sabia que ele seria capaz de qualquer coisa para que eu pudesse viver feliz.
- não se preocupe papai, estou bem. – digo com um sorrisinho. – alem do mais, é melhor que eu me distraia com meu trabalho, não quero ficar aqui pensando e relembrando tudo que aconteceu. – foi tudo que precisei dizer para convencer meu pai de que era melhor ir trabalhar. De fato eu queria ficar mais tempo em casa, mas a distancia entre mim e Arthur estava me enlouquecendo, eu sei que Arthur também estava sentindo minha falta.
Assim que coloquei meus pés dentro da ala D um dos enfermeiros veio as pressas ate mim, ele estava com olheiras profundas e escuras, seu rosto apresentava todo o cansaço de trabalhar ali, se não fosse estar tão maltratado pelo trabalho cansativo eu poderia dizer que ele é um belo homem.
- ainda bem que voltou, desde sua licença Arthur anda descontrolado, nós tentamos de tudo porem nada o parava, o Dr. Breno foi obrigado a mandá-lo para o purgatório...
“Purgatório? Mandaram meu Arthur para aquele lugar deplorável?” não ouvia mais nada do que ele me dizia, sai correndo as pressas pelo corredor ignorando-o que ainda me chamava, cheguei ate a escada de madeira que levava ate o que deveria ser um porão, mas que todos conheciam como o purgatório, a madeira solta dos degraus faziam um irritante barulho enquanto eu descia a escada escura ate um pequeno corredor, nas laterais havia portas escuras com apenas uma fresta que imaginei ser por onde era entregue a comida, se é que alguém ia ate ali para alimentá-los. O cheiro de mofo estava impregnado no ar junto com a sujeira, acima no teto passava os canos de água e estes tinham goteiras que pingavam constantemente no chão e dentro das celas que eram nada mais que um cubículo sem janelas, com apenas uma cama sem colchão. Me assustei quando um rato passou correndo por cima do meu pé, ele saiu de um buraco na porta da cela a direita, isso me chamou atenção e fui como se tivesse sido chamado ate esta cela.
-Arthur. – estava escuro La dentro mais eu reconheceria aquela silhueta em qualquer lugar.
Destranquei a porta depois a abri, ele estava agachado no canto oposto a porta, sua cabeça estava abaixada entre os joelhos, suas mãos tremiam sem parar, ele estava sofrendo eu podia sentir. Caminhei ate ele parando em sua frente, seus cabelos estavam desgrenhado e a barba por fazer, ele parecia perdido, seus olhos não me enxergavam e ele murmurava algo incompreensível.
- Arthur? Olha pra mim, Arthur? – eu o chamava mais ele não parecia me ouvir. – Arthur, sou eu o Thomas.
- Thomas?! – com isso eu consegui chamar sua atenção, seus olhos encontraram os meus e aos poucos ele começou a voltar a realidade, olhou todo o pequeno espaço em que se encontrava. – não há janelas aqui Thomas, não há vida aqui.
- eu vou tirá-lo daqui. – me levantei e fui em direção a porta, eu precisava de algo para cobri-lo já que ele estava nu, assim que cheguei a porta senti seus braços me apertarem, Arthur me abraçou por trás afundando seu rosto na curva do meu pescoço. – Arthur?
- aonde você vai? – sua voz era baixa, nunca antes havia visto Arthur tão frágil, era ate estranho ver um homem daquele tamanho parecendo tão vulnerável e indefeso.
- eu vou apenas procurar algo para você se cobrir. – levei minha mão ate seus cabelos acariciando-os. – eu já venho.
- tudo bem mais não demore. – ele me soltou e voltou a sentar no seu canto úmido.
Subi as escadas e fui ate um dos armários onde guardávamos as roupas de cama e o uniforme dos internos, peguei o maior uniforme para o Arthur e voltei para onde ele estava, assim que apareci na porta ele se levantou e veio ao meu encontro.
- vista isso Arthur. – entreguei as roupas a ele que começou no mesmo instante se vestir. – me perdoe Arthur. – digo com tristeza. – eu não estava aqui com você.
- por quê? – eu podia ver que havia tristeza na voz dele também.
- eu tive problemas. – disse olhando-o com atenção. – mas eles já estão sendo resolvidos, não vou mais deixá-lo, prometo.
- não prometa nada que não puder cumprir. – ele já tinha colocado sua roupa e agora vinha ao meu encontro.
- eu vou cumprir. – toquei seu peito com minhas mãos enquanto ele passava o braço em volta da minha cintura me puxando para beijá-lo. Eu sentia que estava completo em seus braços, sentia-me mais cheio de vida quando o beijava, o beijo era calmo, ambos queriam apreciar o momento.
- achei que iria enlouquecer longe de você, Thomas eu quase perdi o controle. – dizia ele entre o beijo. – eu queria a todo custo ir atrás de você, eu mataria só pra poder sair daqui e ir ate você bebê.
- não precisa matar ninguém Arthur, eu vou sempre voltar para você. – olhei em seus olhos que parecia mais calmos e controlados agora. – eu também pensei que enlouqueceria longe de você... Arthur eu não posso mais viver sem você... – Arthur me interrompeu com um beijo feroz, ele me apertava contra seu corpo com força me fazendo perder o ar.
- QUE PORRA É ESSA AQUI? – o grito raivoso ecoou por todo o minúsculo cubículo, Arthur e eu nos separamos surpresos.
- Dr. Breno. – disse olhando para seus olhos que me fuzilavam, Arthur entrou na minha frente, mas ele não poderia fazer nada contra o Breno, seria pior para ele, eu é quem teria que enfrentá-lo sozinho. Dei um suspiro pesado e contornei Arthur que me olhou com repreensão. – acho que precisamos ter outra conversa.
- seu... seu... filho da puta. – Breno estava irado, sua raiva era palpável. – como você pode, você esta tendo um caso com ele?
- sim, eu estou tendo um caso com Arthur. – disse erguendo queixo.
- seu desgraçado, eu vou acabar com você... eu vou matar vocês dois. – Breno cuspia as palavras, suas mãos passavam freneticamente pelos cabelos. – você esta demitido Thomas... e quanto a você. – apontou para Arthur. – vou garantir que nunca mais saia desse buraco imundo onde esta agora... vocês vão me pagar, vou acabar com a vida de vocês dois malditos.
- Arthur, vamos para o seu quarto. – disse pegando-o pelo braço e não dando importância as ameaças que Breno cuspia para nós. – e quanto a você Dr. Breno, acho melhor não fazer ameaças, eu conheço todos os seus podres e posso muito bem acabar com a sua vida também.
- o que? Você esta blefando, não tem prova nenhuma contra mim. – disse ele rindo em seguida.
- isso é o que você acha, mas o tempo que passei indo em sua sala não foi em vão. – ergui uma sobrancelha e encarando-o para mostrar que não estava de brincadeira, Breno nunca me escondeu nada e na sala dele pude ver muita coisa, ele era corrupto, desviava dinheiro para sua conta, promovia brigas entre os internos para apostas, falsificada laudos e receitas, quando alguém tentava lhe passar a perna ele fazia com que ela desaparecesse, havia vídeos das torturas de internos que Breno adorava ver. O Dr. Breno era tão louco quanto qualquer um deles ali dentro e talvez ate mais perigoso. – eu tenho copias que estão muito bem guardadas, se eu sumir, você vai estar muito encrencado Breno.
- não, você esta mentindo...
- achou mesmo que eu seria idiota de cair na sua. – sorri para ele. – eu sabia que você era problema, e assim que você começou com seus ataques de ciúmes eu percebi que precisava ter algo para me defender de você, por isso passei a recolher provas contra você, se levantar um dedo contra mim você estará perdido.
- você esta me chantageando? – disse entre os dentes.
- estou me protegendo... de você. – olhei para Arthur que se mantinha atrás de mim, depois voltei a olhar para o Breno na minha frente. – e agora vou proteger Arthur também, então se já acabou com seu showsinho nos de licença.
- você vai me pagar por isso Thomas, ouça bem o que estou dizendo, você não sabe com quem esta mexendo, aqui dentro eu sou Deus. – disse quando passei por ele com Arthur. Olhei em seus olhos e abri um largo sorriso, nessa hora a única coisa que pensei foi “é você que não sabe com quem esta mexendo Dr. Breno.”
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