Branco como leite, vermelho como sangue 3

Um conto erótico de Arthur Sowyer
Categoria: Homossexual
Contém 922 palavras
Data: 29/04/2014 00:18:42

mathewolivero - Obrigado. Vou escrevendo assim que tenho tempo. É que meu dia é muito corrido.

Leandroh - Valeu aí. rsrsrs...

P3dr0r!ck - Valêu também =D

andersoncleiton - Muito obrigado

"Obrigado a todos que comentaram e gostaram. Agora vamos ao conto..."

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Arthur voltava de mais um de seus loucos sonhos, agora martelava em sua mente: "Será que tou gostando do professor Ricardo?". Logo viu sua mãe passando pelo corredor, que ao ver que Arthur já tinha acordado, resolveu ir falar com o filho:

-E ai meu filho, como está?

-Tou melhor mãe, já disse que não foi nada demais.

-Seu pai está lá embaixo, ele subiu aqui ainda agora mas você tava cochilando e ele resolveu não te atrapalhar.

-Tá, vou lá falar com ele.

Arthur ía descendo as escadas e a cada degrau ía pensando cada vez mais em Ricardo, era incrível como aquele professor invadia a sua mente.

-E ai filhão, tudo bom? Disse o pai de Arthur sentado no sofá da sala.

-Tudo bom sim pai, sobre o acontecido da escola foi só um susto.

Era por volta de 1:30 da tarde, alguma coisa passava na tv, Arthur decidiu se juntar ao seu pai no sofá pra assistir. O som da tv ecoava pela casa e o calor infernal tomava de conta, até que o som de um carro chegando frente a casa foi ouvido, e logo depois alguém bateu na porta da frente. Arthur foi o primeiro a levantar pra abrir, provavelmente era seu professor, mas o que será que ele queria?

Ao abrir a porta Arthur deu de cara com a decepção, ou pior, de cara com a causa daquilo tudo. Era Marcelo e seu pai, o pai de Arthur logo foi chegando a porta e perguntando quem era:

-Ah pai, esse aqui é o Marcelo, estuda lá na minha sala e esse senhor aí eu não sei quem é não.

-Sou João, o pai de Marcelo, nós viemos até aqui por quê ele tem algo pra te falar.

-É Arthur, viemos aqui porquê eu quero te pedir desculpas, tudo aquilo foi culpa minha e desde que eu te vi caído ao pé da escada, senti um remorso tão grande, por isso eu te peço, por favor, me desculpe?

Marcelo disse isso já iniciando um choro de desabafo, pobre menino, só queria fazer os outros rirem e não sabia a gravidade que essas suas brincadeiras de mau gosto chegariam a causar. Arthur não sabia nem o que dizer, mas logo foi falando:

-Eu não te perdou porquê aquilo não foi culpa sua, foi besteira minha sair correndo feito louco e outra, eu não tinha tomado café da manhã, acho que isso contribuiu para o acontecido me deixando fraco. Mas deixa isso tudo pra lá, tá desculpado!

Todos riram e os dois deram um abraço amigo, o pai de Arthur convidou João o pai de Marcelo para beber algumas cervejas, que acabou aceitando e ficaram alí pela sala, Arthur subiu pro seu quarto junto com Marcelo.

-Cara você não sabe o quanto estou me sentindo mais leve, desde que nos liberaram lá da escola eu não pensava em outra coisa.

-Besteira cara, deixa isso pra lá. Que tal jogarmos Guitar Hero? Vc gosta?

-Gosto sim. Sou muito viciado.rs...

-Pois você agora vai levar uma taca.

O tempo passou, tanto para os meninos que jogavam video game no quarto de Arthur, como para seus pais que tomavam cervejas e conversavam como se já se conhecesse á anos.

-É... Acho que já tá na hora de ir.

Disse João o pai de Marcelo.

-Quê isso cara fica mais um pouco?

-Uma outra hora a gente volta aqui com mais calma.

A mãe de Arthur foi no quarto do menino avisar que João já chamava por Marcelo pois já íam embora, e saiu deixando os garotos a sós.

-É já tenho que ir, meu pai tá me chamando. Arthur, posso te perguntar uma coisa?

-Pode sim.

-Você é mesmo gay?

Arthur ficou paralisado, não sabia o que responder, então respondeu o que a maioria dos homens respondem quando ouvem essa pergunta.

-Por quê você tá me perguntando isso?

Marcelo olhou para a porta por um segundo e de repente tascou um selinho na boca de Arthur, e por fim respondeu:

-Por quê eu tava afim de fazer isso.

E saiu do quarto. Arthur ficou estático, só ouvia as últimas despedidas lá embaixo e ao mesmo tempo não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer e alí mesmo continuou pensando nos últimos acontecidos. Marcelo não era tão coração de pedra como parecia ser, por fim, o dia de Arthur se encerrou e ele foi dormir, ou pelo menos tentar pois não conseguia.

Até que conseguiu e agora começou a sonhar, em mais um de seus sonhos loucos, Arthur caminhava por uma fazenda e via uma riacho, mas aquele não era um riacho qualquer, pois no lugar de água o que dava espaço as correntezas era leite, isso mesmo, um riacho de leite branco, mas de repente Arthur viu todo aquele branco leite se tornar sangue.

Acordou assustado, já era manhã de quarta-feira, se preparou para ir à escola e foi merendar, na mesa de café da manhã, Arthur encarava o copo de leite, de repente uma gotinha de sangue caíu de seu machucado descascado de sua mão direita, direto ao copo de leite, aquilo parecia um preságio, ele relembrava do sonho que tivera, minutos depois partiu para a escola, tinha muito o que conversar com Marcelo e também com Ricardo.

#Continua...

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Comentários

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mee obrigue a comentar , aushauis , geente não demorar muito a postar , porque eu quase vou a marte e volto de tanta anciedade por favor ! só de ontem pra hoje eu tive 2 infartos , aushauishai , mais o conto esta digno.

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