“Há pessoas que entram por acaso
em nossas vidas... Mas não é por
acaso que elas têm o privilégio de
permanecer.
”
―William Shakespeare
***
Meu amigo da faculdade – História Real 19
- Isso mesmo Nando. - Falou a Bruna se aproximando e pegando nas duas mãos dele, ficanndo ela de costas para mim.
- Eu não estou entendendo nada, Bruna. - Falou ele.
- Eu vou lhe explicar.
- Bruna. Não. - Falei abaxando a cabeça.
- Fique calado, Paulo.
- Bruna? Não tem nada para explicar. Eu já entendi tudo. O Paulo só queria brincar comigo.
- Não. Não. Não. Isso era o que ele queria que você pensasse. Ele fez tudo isso para que você ficasse com raiva dele. Ele queria que você não quisesse mais nada com ele.
- E por quê ele faria isso? - Ele falou
Ela olhou para mim e depois tornou a olha-lo.
- Nando. O Paulo esta com um tumor no cérebro. E ele acha que só tem duas opções. Sentar e esperar a morte, ou se operar e perder ps movimentos do corpo. O doutor disse a ele que tinha grandes chances de ele se operar e ficar bem, porém tinha uma pocentagem de ele perder alguns dos movimentos. Por isso ele quis se afastar de você. Ele disse que não queria que você se afastasse dele quando soubesse ou que ficasse com ele por pena.
Quando ele terminou de falar ele me olhou por cima do ombro dela. Eu pela primeira vez vi uma lágrima cair de seus olhos. Ele soltou as mãos da Bruna, enchugou a lágrima e veio em minha direção. Eu fechei os olhos e esperei pelas agressões verbais. Mas o silêncio reinou. Abri os olhos e ele estava parado na minha frente me encarando. A Bruna estava com uma Expressão de alívio e o Victor de tristeza, espanto.
Ele me encarou por mais alguns segundos então falou:
- Pena? Pena, Paulo.
Eu abaixei a cabeça não conseguia encara-lo.
- Olha pra mim. - Ele disse em um timbre mais elevado.
Eu o olhei.
- Por quê que ficaria com você por pena?
Eu continuei calado.
- Me responda! Você acha mesmo que eu faria isso? Eu asou um homem Paulo.
Nessa hora dois garotos entrarm no banheiro. O Victor logo os barrou.
- Está ocupado. - Falou ele.
- O banheiro é da universidade. Podemos entrar quando quisermos. - Falou um dos meninos. - Saia da minha frente ou...
- Ou o quê? - Falou o Victor. - Vai me bater?
O menino deu um passo a frente.
- Seja bonzinho q saia desse banheiro. Agora. - O Victor falou o empurrando para fora do banheiro.
- Não. Eu vou é...
- Vai o quê? - Falou a Bruna se aproximando deles que até então não tinha notado a presença dela.
- O que você ta fazendo aqui? Esse é o banheiro masculino. - Falou o outro menino.
- Eu sei. Agora por favor saiam daqui que é um assunto particular. Por favor meninos.
O segundo menino concordou e falou.
- Vamos João. Vamos no do bloco B.
- Eu...
- Você nada. Vamos logo. - Falou o segundo menino puxando o João.
Passaram-se esse tempo eu e o Nando ainda estávamos ali parados. O Nando me olhou e falou:
- Eu te amo Paulo.
Eu olhei para ele e uma lágrima caiu do meu olho.
- O quê?
- Eu te amo. É por isso que eu vou ficar do seu lado aja o que houver.
Eu não me contive e o abracei. Ficamos abraçados por alguns segundos. Quando nos afastamos ele me deu um beijo. Não sei qual foi a reação da Bruna ou do Victor. Ficamos nos beijando por alguns seguns depois nos afastamos. Apesar de o Victor está na porta mais a Bruna ainda estavamos na faculdade.
***
Depois da reconciliação com o Nando eu estava mais confiante. Agora eu tinha um motivo para viver.
Devidi contar para todos os meu amigos, pois o Victor disse que era o melhor a fazer e se eu não contasse ele mesmo contava.
Todos me apoiaram e disseram que estariam do meu lado.
Ao saber da minha cirurgia o meu irmão iria voltar de Recife, onde ele estava no momento. Eu iria me operar na sexta ele só conseguiria voltar no sábado.
***
Chegou a quinta. Como eu ia me operar na sexta de manhã eu fiquei internado desde a quinta. O Nando e os outro ficaram comigo. O Nando so saiu de lá por que o Victor o convenceu de ir para casa descançar e no outro dia ele voltava, ou ia da muito na cara que a gente tava tendo alguma coisa.
A noite da quinta para a sexta foi longa. Minha mãe que ficou comigo.
Na sexta o Victor e todos foram ao hospital me desejar boa sorte. Poucos minutos antes de aplicarem a anestesia o Nando esteva la comigo.
- Boa sorte meu amor. Eu te amo e vou está aqui quando você acordar.
Ele me deu um beijo. Demorado mas que indicava todo o amor que nós sentiamos.
- Eu também te amo. E pensar que eu queria enfrentar essa batra roda sem você.
- Mas não vai. Eu estou aqui.
***
A enfermeira aplicou a anestesia e eu eu aos poucos fui relachando. Foi diminuindo o nervosismo e então apaguei.
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Boa noite galera.
Quero agradecer a todos pelos comentários.
Como prometido estou eu aqui na terça para postar.
Abraço. COMENTEN POR FAVOR.
Respondendo o comentário do Tozzi. CASO VOCÊ NÃO TENHA CONSEGUIDO LER O TEXTP ANTERIOR AO 18 ME MANDE UM EMAIL QUE EU LHE ENVIU O CAPÍTULO POR EMAIL.
CASO ALGUÉM NÃO TENHA CONSEGUIDO TAMBÉM É SÓ PEDI PELO EMAIL QUE EU MANDO.
Amanhã talvez eu poste. Talvez não pois é o aniversário do Nando então vamos curti com nossos amigos.
Abração. Até mais.
Email: pauliinho.melopm@gmail.com qualquer dúvida me mandem email. Mas não deixem de dá a opinião aqui.
