Meu amigo da faculdade – História Real 03
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Quero agradecer a todos pelos comentários. E desculpem pela demora. É a correria do trabalho e das faculdades. Mas aqui estou eu.
Abraços e boa leitura.
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CONTINUANDO...
Meu amigo da faculdade – História Real 03
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Nossos olhares se encontraram. Eu ignorei aquilo, pois era normal para mim, eu estava em uma universidade onde eu não conhecia praticamente ninguém. As minhas primas, primos e amigos(as) que estudavam lá eram no turno da manhã ou tarde o que dificultava a gente se cruzar, e alguns amigos meus que estudavam a noite ficaram em blocos separados. Eu sai da sala e fui na lanchonete do universidade comprar uma água mineral, pois eu não gostava de tomar água naquele bebedouros. Eu comprei a água e me sentei em um banco no pátio, algumas outras pessoas estavam sentadas espalhadas por outros bancos. Eu abri a garrafa de água e tomei dois goles. Quando eu levei a garrafa à boca para tomar o terceiro o eu vi o meu colega de turma falando ao telefone e vindo em minha direção. Eu agi naturalmente, pois eu teria que fazer amigos na sala. Eu sempre gostei de fazer amigo. Ele chegou sentou no banco ao meu lado ainda falando no celular. Depois de alguns minutos ele desligou o celular - que por sinal era igual ao meu – e falou:
- Nossa! Pensei que a aula não ia acabar nunca.
- Oh! Ainda bem que acabou estava morrendo de sede. – Falei tomando mais um gole de água.
- Cara. Aquela professora fala pra caralho. – Falou ele e começou a rir. Eu ri também concordando.
- Se todos os nossos professores falarem daquele jeito a gente estamos ferrados.
- É mesmo. Acho que é mania de quem é formado na área das humanas.
- Não é. – Rimos.
A gente ficou batendo papo, falamos de algumas coisas como: o que fazíamos da vida, essas coisas. Eu descobri que ele era igual a mim só estudava, era mantido pelos pais e que morava em uma cidade da região.
- Cara e como tu vai fazer para vim todos os dias para a faculdade morando longe? – Perguntei.
- Vei. Por enquanto vou ficar vindo com o meu tio. Ele está terminando o mestrado dele e depois vou ver se arrumo um apartamento para morar aqui.
- É mais fácil. – Concordei.
- Se você puder depois me dá uma ajuda a respeito. Já que você mora aqui.
- Claro que posso.
Nós continuamos conversando até vermos que já era hora de voltar para a sala. Era 21h00. Como era o primeiro dia de aula e não veio mais professores para a sala decidi ir embora. A gente foi conversando até o pátio. Quando chegamos no pátio o celular dele tocou e ele atendeu.
- Oi tio.
Ele parou para conversar e eu esperei ele terminar a conversa.
- Ta certo. Pois eu vou da um tempo por aqui, depois vou ao shopping e você passa lá para me buscar. Viu? – Ele fez sinal para que continuássemos andando. – Quando chegar me ligue.
Ele desligou o celular e falou:
- Vai o meu tio ainda está ocupado. Eu vou ter que esperar por ele. Você vai pra onde agora?
- vou para casa.
- Vamos dá uma volta no shopping e depois você vai.
- Não estou fazendo nada mesmo. – Falei. - Vamos lá.
- Onde a gente pega ônibus para ir para o Pátio Maceió?
- Ônibus?
- Sim.
- Eu não gosto de andar e ônibus. Vamos de táxi.
- Táxi? Mas não tem nenhum aqui no campus.
Eu peguei meu celular e falei:
- Eu sou um homem previnido.
Eu liguei para o taxista que eu costumava chamar quando eu ia sair de casa e pedi para ele vim me buscar no campus. Dez minutos ele estava lá. A gente passou pela guarita e entramos no táxi.
A gente foi conversando o caminho todo. Depois pedi o número dele e adicionei no whatsapp, quando eu ia colocar o nome dele eu lembrei que não sabia.
- Cara?
- Diz?
- Eu me toque agora que eu não sei teu nome. – Falei isso e nós dois começamos a rir.
- Meu nome é Fernando. Me chama ai no whatspp que eu te adiciono aqui.
Eu o adicionei, atualizei os contatos do whatsapp para aparecer o dele e mandei uma mensagem como o meu nome “Paulo”.
Ele adicionou o meu número. Colocou meu nome e sobre nome. Ai eu pensei comigo mesmo. “Ele sabe o meu sobrenome? Como?”
- Pronto. Ta adicionado. – Falou ele.
A gente chegou ao shopping e fomos andar um pouco, depois decidimos lanchar. Cada um pediu o seu lanche e sua bebida. Lanchamos depois fomos andar mais um pouco. Quando estávamos descendo a escada rolante o celular dele toca.
- Oi tio? – Falou ele. – Ta. To indo.
Ele desligou o celular e falou:
- Meu tio estar no estacionamento. Eu vou nessa.
- Beleza. Vamos lá que eu também já vou.
Saímos do shopping e ele logo avistou o carro do tio dele. E eu avistei um taxista que estava acabando de chegar e deixar uma senhora lá. Eu fiz sinal perguntando se ele estava livre. Ele respondeu que sim com a cabeça em seguida o Fernando olhou para mim e estendeu a mão dizendo:
- Paulo. Foi um prazer te conhecer cara. Até amanhã na faculdade.
- Igualmente Fernando. – Falei estendendo a mão e apertado a dele em cumprimento.
Ele foi em direção ao carro do tio dele e eu do taxista que estava a minha espera.
Eu entrei no carro, falei o endereço e partimos.
Eu cheguei em casa eram 23h05min. Minha mãe, meu pai e minha irmã já estavam dormindo. Subi direto para o meu quarto, tomei um banho, vesti uma cueca Box branca, liguei o ventilador e me deitei. Amanhã seria um novo dia. A partir de amanhã. Dormir agarrado no meu travesseiro.
No outro dia eu acordei eram 9h00. Fiz a minha higiene matinal, tomei um banho e desci. Quando eu chego na cozinha a minha irmã, Caroline, estava toda arrumada tomando café.
- Bom dia, Carol. – Falei sentando na cadeira e pegando um copo e colocando um suco de Maracujá que estava feito em cima da mesa e algumas torradas.
- Bom dia, Paul. – Respondeu ele.
- Vai pra faculdade de manhã hoje é? – Perguntei.
- Vou sim. Tenho uns projetos para fazer com o pessoal.
Minha Irmã cursava o 6° período de arquitetura.
Ela se levantou e falou:
- To indo nessa. Beijos.
Ele saiu da cozinha, pegou a chave do carro dela e saiu.
Todos na minha casa têm carro. Minha mãe que era gerente de uma imobiliária, meu pai que era empresário e vivia viajando, meu irmão mais velho que é formado em educação física e morava sozinho em um apartamento que meu pai deu a ele quando ele passou no vestibular e minha irmã que ganhou do meu pai também quando passou. Só eu que ainda não tinha ganhado o meu, pois havia completado dezoito anos a pouco tempo e ainda estava tirando a habilitação. Mas eu sabia que assim que tirasse meu pai iria me dá um.
Tomei meu café e voltei para o quarto. Eu tinha que estudar. Apesar de as aulas ter começado um dia antes e tinha que estudar, pois AA área jurídica a gente tem que está sempre se atualizando e eu não queria que as minhas notas na faculdade fossem baixa. Eu estava estudando quando chegou uma mensagem no meu celular do whatsapp. Eu abri e vi que era o Fernando.
“Valeu pelo tour no shopping ontem”.
Respondi.
“Oxi! De boa cara”.
“Vou sair aqui cabeça. Tô no trabalho. Depois a gente se fala”.
“Sem problemas muleke. Abraço. Até mais”.
O dia passou voando. Quando eu vi a hora já era 15h00min. Resolvi dormir um pouco e descansar depois dos estudos. Me deitei e apaguei. Quando acordei era 18h05min. Me levantei, tomei um banho, jantei e fui para a faculdade.Lá eu encontrei o Fernando no pátio quando eu entrei. Ele estava sentado em um dos bancos.
Fui até ele e o cumprimentei. Depois fomos para a sala. A noite passou normal.
Com o passar dos tempos eu fui gostando cada vez mais da área de Direito. Quando tinha trabalho em dupla eu fazia com o Fernando. Ele era o meu brother da turma. Quando era em grupo a gente fazia com os mais desenrolados da turma. De vez em quando eu encontrava os meus amigos que estudavam lá. Apresentei o Fernando a eles, que logo se deram bem. Às vezes saíamos todos para lanchar no shopping. Assim se passou o primeiro período. Tivemos o resseco de quinze dias de um semestre para o outro. Eu e o Fernando passamos sem problemas nenhum. Na verdade poucos da sala ficaram. E os que ficaram conseguiram passar se arrastando.
Começou o segundo período e lá estávamos nós de volta à ativa. No fim da primeira semana o professor avisou que teríamos um trabalho em grupo. Ficamos eu, o Fernando, a Paloma, o Kleber e a Thaís. Depois que o professor explicou o trabalho a gente marcou de fazer no apartamento do Kleber e da Thaís. Os dois eram irmãos e dividiam o apartamento, que era bancado pelos pais deles. O trabalho ficou certo para a quarta-feira, pois no outro dia eu e o Fernando íamos procurar um apartamento para ele, pois o tio dele só ia passar a vim para Maceió por mais duas semanas e ele tinha que arrumar logo um AP.
No outro dia às 14horas o Fernando ligou para mim.
- E aí cabeção? – Falei ao atender o celular.
- E aí cabeça. – Falou ele. – Já estou aqui no shopping. Vai demorar muito?
- Não. Eu já estou esperando o taxi.
- Beleza então. Quando chegar você me liga.
- To indo já.
- Falou cabeça.
- Falou cabeção. –Falei e desliguei em seguida.
Vinte minutos depois eu estava na praça de alimentação do shopping. Peguei o celular párea ligar para o Fernando, mas alguém pegou no meu ombro fazendo eu sobressaltar. Me virei e vi quem era.
- Quer me matar de susto é cabeção? – Falei ao olhar para o Fernando.
- Demorou pra caralho velho.
- O transito tava um inferno.
- Tá bom. Então vamos nessa.
Nós pegamos um taxi e fomos ver alguns APs. Olhamos vários e ele gostou muito de um que era próximo a faculdade. Não era muito grande, mas também não muito pequeno. Era m AP com uma cozinha, dois quartos – sendo um suíte, m banheiro social, uma sala de estar e uma varanda pequena. Ele falou com o dono e deixou reservado, pois ele iria ficar lá. Só iria confirmar o preço com o pai dele e dava o retorno para o dono. Depois que nós saímos de lá fomos para a minha casa, como já era 17horas ele iria se arrumar La em casa e iríamos juntos para a faculdade.
Quando chegamos em casa minha mãe estava de saída mais a minha irmã. Apresentei o Fernando a elas que até então não se conheciam. Depois subimos para o meu quarto eu fui logo tomar um banho. Tirei minha camisa, bermuda ficando só de cueca na frente dele.
- Cara. Assim e me apaixono. – Falou ele ao olhar para mim só de cueca.
- Cara. Não fala assim. – Falei. Nós dois começamos a rir.
Entrei no banho quando sai ele foi. Ele não tirou a roupa na minha frente, não sei se por vergonha ou o que. Arrumamos-nos e fomos para a faculdade.
Na faculdade encontramos a galera e confirmamos o trabalho amanhã na casa do Kleber e da Thaís. Depois da ala fui para casa e Fernando foi para a dele com o Dio dele.
No outro dia fomos para a casa do Kleber fazer o trabalho.
Fizemos e quando terminamos a Thaís deu a ideia de jogarmos “VERDADE OU DESAFIO?”. Nós sempre jogávamos quando estávamos os todos junto.
O jogo começou com a Thaís me perguntando. Eu falei desafio. Na verdade todos escolhia o desafio. A Thaís me desafiou da um beijo de língua na Paloma. Claro que não hesitei. Eu não era de se jogar fora. Eu tenho m corpo definido por causa da natação e da academia que eu praticava, porém eu parei devido o tempo que não tinha.
Dei o beijo de língua nela. O jogo começou a esquentar. Começaram a desafiar a tirarem as roupas. Eu estava só de cueca já o Fernando era o único que estava vestido e não tinha pagado nenhum desafio até a Paloma perguntar e ele escolher o desafio. Desafio esse que mudo nossas vidas para sempre. A Paloma sempre pegava pesado e dessa vez ela extrapolou.
- Desafio você dá um selinho... – Falou ele dando uma pausa e olhando pra mim. – No Paulo.
- O quê? –Falei com espanto.
- Ta doida Paloma. Isso não vale. – Protestou o Fernando.
- Entramos no jogo e não venha com besteira. É som desafio. E além do mais é só um selinho e é entre a gente. – Falou ela.
- É. – Falou Thaís.
E o Kleber e aprovando.
- Olha... – Tentei protestar, mas não adiantou.
- Selinho! – Começou o Kleber, a Paloma e a Thaís.
Eu olhei para o Fernando que franziu o cenho.
- Não temos escapatória. – Falou ele.
- Ta bom então.
O Fernando se aproximou de mim. Eu podia sentir a respiração dele e tenho certeza que ele a minha. Não sei por que, mas e estava nervoso. Eu nunca tinha beijado, sequer cogitado beijar outro cueca.
Eu fechei os olhos e esperei ao mesmo tempo em que ele, então senti sua respiração mais perto ainda.
CONTINUA...
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Abraço a todos. Comentem por favor. Até a próxima.