Capitulo cinco.
O sol emergiu no céu naquela manhã e tudo o que eu queria e que a noite passada fosse apenas maia um sonho. Já havia sonhado tantas vezes que eu cedia ao meu desejo pelo meu irmão, por que aquele não podia ser mais um deles?
O meu celular tocou e a principio pensei ser o toque do despertador, mas depois me dei conta de que era sábado e não acordava cedo ao sábados. Peguei o aparelho e vai ser uma chamada de Miguel. Com o que houve no dia anterior eu me esqueci completamente de meu melhor amigo.
— Alô? — atendi o telefone com a voz rouca.
— Oi Enzo, desculpa ta te ligando as seis da manhã, mas não consegui dormir a noite.
— Não, tudo bem — eu disse esgregando os olhos — Eu já estava acordado mesmo.
— Olha. Vai vir aqui hoje? — ele perguntou.
Era tradução que todos os sábados eu fosse para a casa de Miguel onde conversavamos e depois saiamoa com alguns dos nossos colegas de escola.
— Não sei... Você quer que eu vá?
— Claro que quero. Preciso te dizer uma coisa.
— Então mais tarde eu vou — respondi me sentindo um pouco melhor por ele ter me ligado.
— Vou ficar te esperando.
E desliguei o telefone e me levantei. Sai do quarto e fui direto para a sala trajando apenas uma bermuda de tactel branca. Ele estava lá no sofá jogando videogame como todos os sábados. Gabriel era sempre o primeiro a acordar nos finais de semana e sempre ia direto jogar futebol no video game.
— Oi — eu o cumprimentei temendo sua resposta.
— Oi — ele respondeu como se nada tivesse acontecido entre nós.
Me aproximei dele observando seu peito bronseado desnudo. Me sentei ao seu lado no sofá e ele encarou aquilo naturalmente.
— Tudo bem com você? — indaguei não querendo lembra-lo do bejo, mas tinha necessidade de faze-lo.
— Tudo. Por que não estaria? — indagou sem desviar a atenção da televisão.
Estranhei aquela reação dele e uma tola esperança de que a noite passada não tivesse passado se um sonho.
— Não sei. Talvez algo de estranho tenha acontecido.
Ele desviou a atenção do jogo e aqueles lindos olhos cor de mel me fitaram.
— Você estava confuso ontem a noite. Foi só isso.
— Talvez, mas não a respeito do que sinto por você. Eu te amo Gabriel.
— Claro que me ama! Somos irmão e isso...
— Eu não te amo como irmão, droga! — repousei minha mão por cima de sua coxa e a acariciei suavemente — Te amo como homem e como amante.
Senti que Gabriel ficou tenso, mas ao mesmo tempo meu toque lhe parecia agradável, pois conforme eu acariciava sua coxa, sua respiração se tornava ofegante.
— Sabe que isso e errado, Enzo — a mão de Gabriel acadiciou meu peito — Você e meu irmão.
— Você me ama? — perguntei aproximando meus lábios dos dele.
Seus olhos demonstravam medo e desejo enquanto me olhavam. Sua boca tremia assim como suas mãos.
— Amo.
Ele se inclinou para mais perto de mim para me beijar, mas ouvimos o som da porta do quarto de nossos pais se abrindo e nos afastamos rapidamente.
— Bom dia meninos — Meu pai apareceu na sala boceja do — Quem vai lá comprar o pão hoje?
Gabriel olhava para o jogo como se aquele fosse mais um dpsabado de sua vida. Deu de ombros naturalmente enquanto eu tinha no rosto uma expressão estranha.
— Eu vou — disse me levantando do sofá rapidamente. Peguei o dinheiro com ele, montei em minha bicibleta e fui oedalando para a padaria.
As coisas estavam ao mesmo tempo piores agora e ao mesmo tempo melhores. Melhores, pois meu amor era correspondido e ele me desejava da mesma forma que eu o dejesava. Pior, pois ele era meu irmão de aquele tipo de coisa não era certa. Era moralmente errado e um pecado terrível. "Nós já pecamos quando desejamos um ao outro" Dissera o demônio em meu sonho. Automaticamente comecei a buscar indícios em minha mente de que Gabriel se sentia atraido por mim e consegui me lembrar de alguns. As vezes em que ele colocava a perna em meu colo me permitindo ver seu pênis dentro do short. Da vez que ele se masturbou no quarto gemendo. Aquela tinha sido a única vez que ele havia gemido e com certeza não era a primeira vez que tinha se masturbado. Ele também sempre aparecia pelado e exclusivamente para mim. As vezes durante seus abraços eu sentia como se ele estivesse cheirando meu pescoço, mas julguei ser apenas coisa de uma mente louca. A minha mente.
Comprei pão e voltei pedalando para casa sentindo-me mais feliz do que nunca. Era errado, eu sentia isso. Talvez fosse o demônio sussurando em meu ouvido, eu não sabia o que era. Mas eu amava Gabriel e ele me amava e eu iria até o final com esse amor.
O café da manhã foi estranhamente silencioso. O único momento em que esse silencio foi quebrado foi quando demos nossas mãos de oramos. Senti algo estranho quando toquei a mão de Gabriel. Era um formigamento como se uma corrente elétrica percoresse de seu corpo direto para o meu causando arrepios por todo o meu corpo. Abri meus olhos e vai que Gabriel me olhava. Ele sorriu e eu retribuiEntão gente, espero que tenham gostado de mais esse capitulo.
M(a)rcelo e dani3l, vocês tem razão. A culpa realmente corrói o ser humano e eu sei bem até demais como e isso. Mas espero que acompanhem o conto até o final, pois ainda tem muita coisa para acontecer.
Obrigado a todos pelos comentários e até o próximo capítulo.