Apaixonado pelo Popular - Parte 8

Um conto erótico de louie
Categoria: Homossexual
Contém 909 palavras
Data: 05/04/2014 14:01:43

Estávamos deitados e abraçados, Alex cheirava meu cabelo enquanto eu estava apoiado em seu peito, ele havia tirado o uniforme e estava só de cueca, eu alisava seu corpo com a ponta dos dedos e ele suspirava.

- Eu amo você - ele disse beijando minha testa - amo você...- Sua voz estava distante, perdendo o volume lentamente.

- Eu... - tentei dizer, minha voz travou.

- É a hora de acordar Louis. - sua voz era a da Bruna, estava melancólica.

Abri os olhos muito lentamente, a brancura atingiu meus olhos.

- Louis ! - Bruna gritou aliviada.

- Bru... - minha voz estava lenta e picotada.

- Ai Meu Deus, enfermeira ! Enfermeira ! - ela gritou.

Uma mulher baixa de cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo entrou no quarto atordoada.

- Ele acordou - disse Bruna séria.

A enfermeira se aproximou, me examinando, eu estava processando tudo lentamente ainda.

- Vou chamar o doutor. - a enfermeira me olhou.

Um médico grisalho entrou rápido, me observando e suspirando aliviado.

Minha mãe entrou em seguida, com lágrimas nos olhos, ela resistiu o impulso de me abraçar, me agarrar, e ter a certeza de que eu estava mesmo vivo

- Oh meu filho - ela segurou as minhas mãos, ela possuía olheiras bem escuras e estava mais magra, seu cabelo negro preso irregularmente.

- Mamãe... o que... - eu estava prestes a chorar.

- Louis, depois da discussão com o Alex na rua você correu pro meio da rua e...- Bruh interviu.

- Você foi atropelado - mamãe disse séria. - E entrou em coma.

Era muito difícil processar tudo aquilo, eu estava atordoado, me sentindo fraco e vulnerável.

- P-por quanto tempo ?

- 3 dias. - o olhar de mamãe estava mais aliviado, mais suave, suas mãos não desgrudavam das minhas.

- Foi tudo muito rápido, estava chovendo muito e o carro não conseguiu desviar, você não sofreu nada tão grave grave, apenas arranhões e um tornozelo quebrado, e ah, bateu a cabeça no asfalto e entrou em coma. - Bruh me olhava solenemente. - Ouvimos o barulho e em seguida Alex te trouxe pro hospital.

Alex. Ao som de seu nome veio vagas lembranças, ou melhor, ilusões. E naquele momento, meu mundo desabou. Então tudo aquilo foi mentira ? Tudo... comecei a chorar.

- Shh calma o que foi ? - Minha mãe tocou meu rosto.

- Eu quero ir pra casa, eu preciso ir - tentei me levantar, mas a enfermeira logo me empurrou de volta com delicadeza, e o médico me acudiu.

- Opa rapaz, calma, você ainda está muito frágil, você ter despertado do coma foi um grande passo, mas ainda não está em condições de receber alta.

O esforço de tentar me levantar quase me fez dormir, eu estava cansado. Alex... não ! Não pode ser - eu gritava em minha mente -

Respirei fundo. Caindo no sono lentamente.

Quando acordei, era de manhã, a enfermeira do dia anterior vinha com uma bandeja do café da manhã. Eu estava fraco, precisava comer mesmo.

- Bom dia rapaz - ela sorriu. Tinha provavelmente 50 anos e exibia um sorriso amigável e reconfortante.

- Bom dia - forcei um sorriso. Ela apertou um botão e a cama se inclinou para frente. Comi torradas, frutas e suco, estava tudo ótimo, mas não tanto quanto as de casa. Depois do café da manhã fiquei sobre observação, depois de horas a porta se abriu e meu pai e minha mãe entraram, meu pai veio correndo e me abraçou levemente.

- Oh my son - ele sorriu - Ficamos tão preocupados com você.

- I'm okay, daddy. Now i'm okay - sorri espontaneamente pela primeira vez.

Eles passaram a tarde comigo, e contaram que meus amigos, tanto os da antiga escola tanto os da nova estavam super preocupados e só não podiam me visitar porque o hospital restringia um certo número de pessoas. Foi ótimo estar com meus pais, apesar de mamãe se culpar por ter me feito ir à festa e eu ter que aliviá-la dizendo que foi culpa da minha imprudência. Naquela noite, depois deles irem embora, eu chorei tanto que meus olhos estavam inchados pela manhã, tudo o que eu "vivi" com Alex foi ilusão, coisa do meu inconsciente, eu não podia acreditar, foi tudo... tão real.

Depois de 1 semana me recuperando, recebi alta. Apesar de ter que usar muletas por causa do gesso no tornozelo eu estava bem, vestia uma bermuda azul e uma blusa preta, os médicos e as enfermeiras se despediram de mim, e eu fui pra casa, eu não estava 100% ainda, então a regra foi repouso. O gesso no tornozelo foi algo chato, era horrível ficar com aquilo, no dia seguinte, numa quarta-feira, meus amigos vieram me visitar, Gabs, Pedro, Mari, Lets, Bruh, vieram me abraçar e me paparicar, pixaram meu gesso, é claro, e passaram a tarde toda comigo, assistimos séries, jogamos jogos de tabuleiro, conversamos pra caramba até ser de noite. Fiquei feliz em recebê-los, Bruna e Letícia vinham quase todo dia me ver, então no sábado, mamãe bateu na minha porta, e entrou em meu quarto.

- Filho ?

Eu estava lendo, deixei o livro de lado e foquei meus olhos nela.

- Oi mãe.

- É, tem visita pra você...

Em seguida, Alex entrou, vestia uma blusa branca e uma calça jeans azul, ele me olhou sério e mamãe nos deixou a sós. Ele se aproximou e sentou na minha cama.

- Oi, cara, como vai.

- Estou, melhor - disse nervoso.

Seu olhar era preocupado, mas não de namorado, mas como de amigo, e naquele momento, meu mundo desabou mais uma vez, mas dessa vez, foi como se toda a minha energia vital fosse empurrada para o Tártaro.

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Comentários

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Comecei a ler o conto agora, e adorei, ri bastante em algumas partes, e estou pretérito de tudo isso ler ilusão tenho pena só de imaginar como você deve ter ficado heheh, Muito Bom <3!

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MUITO BOM. PENA QUE FOI SÓ UM SONHO.

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Sim é pra deixar vocês curiosos e loucos do cu MUAHAHAHAHA

Ai caras, amo vocês.

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Nossa estava com muita saudade do céu conto, por favor não para mais não seu conto é perfeito de mais.

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Por que será que todo autor que tem um conto bom escreve pouco ? É só pra matar a gente de curiosidade é ? Ah, o acidente foi culpa do Alex, então já não gostei dele '-'. Ele que fez o Louis correr pra rua e agora vem todo preocupadinho.

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