A Metamorfose (Capítulo III)

Um conto erótico de jsell
Categoria: Homossexual
Contém 958 palavras
Data: 05/04/2014 22:40:17

- O que porra é essa aqui mano? - Diz a Ana, com uma expressão séria que me preocupava e me deixava a ponto de ter um ataque do miocárdio.

- A-ana? Eu posso explicar! - Falei, largando a camisa no chão. Eu estava branco, roxo, vermelho, tava praticamente fazendo uma homenagem aos GLS naturalmente. De repente, algo me surpreendeu.

- KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK - Ana ria incontrolavelmente.

- Por favor, não conta pra ele - Falei.

- Eu não vou contar até porque se eu quisesse contar já teria contado há um tempão - ela respondeu.

- Como assim há um tempão? - Perguntei, com uma expressão assustada.

- Alexandre, tu é meu melhor amigo desde quando tu não tinha nem um pentelho no "suvaco" - disse ela. - Eu te conheço bem, sei que tu é gay. - Ela continuou.

- Tá tão na cara assim? - Perguntei, ainda assustado.

- Não, você disfarça muito bem. Mas você sabe como é, não é, tenho um irmão gay então reconheço um gay só de reparar pra quem ele observa, e com você descobri logo duas coisas: que tu era gay e que tu observava o Renan, inclusive eu sei sobre o teu fetiche por pelos e axilas, desnecessário - ela falou, ainda rindo.

- COMO VOCÊ SABE? - Quase tive um treco de vergonha.

- Meu amor, você disfarça muito mal. Você pensa que eu não reparei que você fica olhando as axilas do Renan suadas depois do futebol? Olha, seu fetiche é bem nojento, mas já conheci pessoas que tinham tesão em urina e em lamber pés, então você é normal. - ela disse, rindo.

- Nossa, Ana, que vergonha! Tá, tudo isso tudo que você falou é verdade, mas por favor, peço que isso fique só entre nós dois, eu aprendi a me aceitar ha pouco tempo e não estou pronto pra sair do armário, principalmente com a família que eu tenho. Além do mais, eu divido a mesma cama que o Renan há anos, imagina o que ele pensaria ao descobrir que eu desejo ele nu e crú na minha cama e ainda mais que tenho tesão na alixa dele. - rimos.

Ele saiu do banheiro e tentamos manter a discrição. Desde então, passei a contar tudo pra Ana. Sempre ficava com algumas meninas pra que ninguém desconfiasse, mas sempre ficava com alguns amigos gays dela. Até o irmão dela já peguei, mas só beijo, eu ainda não estava pronto pra perder a virgindade com um cara, apesar de eu ter feito sexo com algumas meninas e ter gostado um pouco, principalmente do sexo oral.

O ano terminou com sucesso e meus pais queriam viajar pra Fernando de Noronha. Eu, como não tenho irmãos e era o único adolescente que ia, logo fiz um drama e tratei de convencer meus pais de levar o Renan comigo, coisa que não foi muito difícil porque ele era acostumado a viajar conosco. No dia da viagem, meus pais passaram pra pegar o Renan. Ele estava com óculos escuros, cabelo bem penteado com aquele topete que eu adorava, com uma bermuda quadriculada e uma camisa colada da hollister que realçava seu peito definido e seus músculos do braço. Junto com ele um moletom da marca GAP no ombro. Ele estava tão lindo. Eu logo me recompus porque não podia dar pinta com meus pais dentro do carro comigo. Ele colocou sua mala no porta mala, entrou no banco de trás do meu lado, me deu um abraço, cumprimentou meu pai e deu um beijo no rosto da minha mãe.

- Dentes bonitos como sempre, hein Renan - meu pai disse.

- Claro, com um dentista como o senhor é impossível não ter - ele disse.

- Olha, como você cresceu, parece que foi ontem que eu vi você e o Alexandre correndo pela calçada de casa - minha mãe disse, apertando as bochechas dele.

- É senhora, o tempo tratou de me envelhecer mas parece que ele parou pra senhora - ele disse, olhando pra minha mãe.

- Conquistador barato - pensei alto.

Todos rimos. Fomos em direção ao aeroporto rumo a Pernambuco. Pegamos o vôo e algumas horas depois já estávamos em FN. Como era final de ano, todos os hotéis estavam lotados e o único com 2 quartos disponíveis só possuíam quartos pra casais, com uma cama única de casal em cada quarto. Sem saída, ficamos com os quartos. Meu pai e minha mãe ficaram em um no 4° andar e eu e o Renan com outro no 7°. Mal chegamos e logo fomos dormir, já que a viagem tinha sido bem cansativa. Como dividíamos a mesma cama ha anos, não tínhamos problemas em dividir a cama, e nós dois gostávamos de dormir só de cueca. Ele deitou no lado da parede e eu de costas pra ele. Algum tempo depois eu podia sentir seu membro ereto tentando penetrar minha bunda, mas logo pensava que ele estava dormindo ou sonhando, ou simplesmente estava com vontade de mijar. As tentativas de penetrações terminaram e por impulso coloquei a minha mão em cima do seu pau, que já meia bomba parecia ser grosso e um pouco grande. Passava a mão levemente pelos seus músculos e pelos gomos da sua barriga. Adormeci.

- Alexandre? - Acordei com ele me chacoalhando.

- Hum - falei, ainda de olhos fechados.

- Que porra é essa? - ele disse, apontando pro meu lado na cama.

Estava todo gozado.

Continua.

Obrigado a todos os comentários e notas, continuem assim pois vocês me motivam cada dia mais a escrever aqui pra vocês. Para o Revenger, que me pediu pra colocar músicas no conto, bom, eu não acho que tenho um bom gosto musical, então acho que não seria muito legal. Outra, a música que eu gosto você pode não gostar, então se eu colocar Jorge & Mateus e essas outras bandas os outros leitores podem se incomodar (apesar de eu curtir demais sertanejo universitário).

Um forte abraço a todos!

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Comentários

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Olha, vc me surpreendeu hein. Parabéns pelo conto, ainda bem que não é mais um clichê daqueles de novela da globo kkkkkkk . Continue, por favor.

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