BAD BOY SAGA 2 - OS INSTRUMENTOS DA MORTE - PARTE 8

Um conto erótico de Wont Power Produções
Categoria: Homossexual
Contém 1973 palavras
Data: 08/04/2014 12:18:40

Bad Boy Saga 2+---Os Instrumentos da Morte++--Parte 8

Quando saímos do banheiro, o corredor todo estava infestado pelas chamas alaranjadas e pela fumaça cinzenta, o que tornava o cenário perfeito da destruição.

- Precisamos chegar logo na escada ou vamos morrer queimado, e se não for queimado, vai ser pela fumaça. Vem. A gente vai ter que apertar o passo Junior. – Josh me disse e começou a me puxar com mais rapidez.

Meu ferimento doía demais e a fumaça estava me deixando ruim.

- Idiotas! – Ouvi a voz de Herbert atrás de nós. – Não vão escapar daqui seus tolos. Eu vou matar você Junior. Você destruiu tudo o que eu conhecia. Você destruiu minha vida quando matou meu pai. Ele só queria mudar de vida e ficar mais rico e você o matou.

O professor Valter era o pai do Herbert? Eu larguei dos braços do Josh e virei para olhá-lo.

- Mas eu não o matei. – Eu disse para ele. – Seu pai que se matou. Ele morreu por causa daquele colar. Eu não o matei.

Josh voltou a me puxar pelo braço em direção á escada, mas eu tinha que explicar a verdade para Herbert.

- Você precisa vir. – Eu disse. – Se ficar aqui vai morrer.

- Eu vou morrer aqui, e vou levar vocês dois comigo. – Herbert disse e então me mostrou o detonador que havia ficado no banheiro.

- Não espere! – Eu gritei. – A bomba está...

Mas era tarde demais. Ele apertou o botão do detonador e o banheiro ao lado dele explodiu e as chamas voaram para fora e Herbert foi jogado longe. Ele parecia desmaiado no chão, mas então uma parte do piso do terceiro andar desabou em cima dele. Como ele podia saber da morte do Valter? Ele não estava no colégio aquele dia. E quem estava havia sido morto. A não ser que o vilão seja um de nós quatro que sobreviveu naquele dia. Era eu, o Josh, o Andrew e por fim... Thales. Thales tinha mesmo se juntado assim com o filho do professor Valter para conseguir um colar? Por que Thales ia querer esse colar? Mesmo assim Thales era o suspeito numero um. O que ele realmente queria fazer aquele dia no colégio? Era mesmo o que ele tinha dito? Mas uma parte não se encaixava. O professor Valter mandou o guarda matar o Thales quando ele havia sido pego no colégio. Eu teria que pensar naquilo outra hora, por que eu tinha que me concentrar para descer á escada. Josh fazia a maior força para me ajudar a descer aquela escada, enquanto as chamas devoravam todo o segundo andar em minutos. No andar de baixo, o colégio estava vazio. Todo mundo já havia saído e deviam estar em segurança.

- Há meu deus Junior. – Disse a diretora Emily entrando pela porta principal do colégio. – O Thales disse que você e o Josh ainda estavam aqui. Você está ferido. O que aconteceu?

- Diretora... O Colar. Cadê o colar. – Eu perguntei.

- Está aqui! – A voz sombria dele disse atrás de nós. – Estava enfiado dentro de um armário de arquivos na sala da trouxa da diretora.

Eu olhei feio para a diretora. Partes do segundo andar já estavam desabando.

- Hacker? – A diretora ficou surpresa.

- Mas é claro! – Seu pilantra. – Eu exclamei para ele.

- Hacker devolva esse colar. – Disse a diretora Emily. – Agora!

- E por que eu faria isso? Eu o procurei por tanto tempo. Eu tive que fazer muitas coisas para consegui-lo, e agora está aqui em minhas mãos. – O professor Hacker disse com a voz malévola. – E se não fosse por você Junior, eu já teria conseguido por ás mãos nessa belezinha á muitas semanas atrás e meu plano já estaria concluído. Você se tornou uma ameaça para mim. As vozes me disseram que você tem sangue de bruxo e que pode tentar me deter. Você vai ser eliminado em breve.

- Covarde! – Eu gritei. – Você convenceu o professor Valter a tentar roubar o colar, você encheu a cabeça dele dizendo que o colar era valioso demais e que o deixaria rico, mas não mencionou á ele que a jóia era amaldiçoada e seu plano falhou quando o Valter morreu no túnel depois de ter colocado á jóia no pescoço. O professor Valter não era descendente de bruxo e por isso o pingente o matou. E foi ai que você tentou um novo plano. Você usou o Herbert como seu fantoche número dois. Você deve ter enchido á cabeça dele também dizendo que eu tinha matado o pai dele no túnel e o fez querer se vingar de mim e agora ele também está morto. Você vai para a cadeia seu imprestável.

- Nunca! Eu estou com o colar. – Disse Hacker. – Você vai me pagar Junior. Eu volto. Eu voltarei mais cedo do que você pensa. Vou voltar para eliminar você! Mas por enquanto...

Hacker colocou o colar em seu pescoço e o cristal se transformou numa pedra. Hacker era um descendente de bruxo também, pois ele ficou intacto. Foi ai que ele desapareceu em questões de segundos. Josh e a diretora Emily me ajudaram á sair da escola. Os bombeiros chegaram minutos depois, e um deles me levou para o hospital. Foi preciso mais de 5 horas para apagar o fogo no colégio que destruiu partes do terceiro andar e destruiu completamente o segundo andar. Eu estava bem. Herbert não queria mesmo me matar, pois o corte tinha sido profundo, mas não foi para matar. Se bem que doeu mesmo assim. O colégio Cruz de Nero foi oficialmente fechado e todos os alunos tiveram que se matricular em outro colégio. Fiquei com pena da diretora Emily que tinha perdido tudo naquele colégio. Já o professor Hacker... Simplesmente desapareceu. Ele poderia estar do outro lado do mundo agora, já que ele tinha o pingente. De uma coisa eu tinha certeza. Se ele fosse voltar como ele disse, eu e minha família toda não estaríamos seguros.

- Obrigado. – Eu disse ao Josh que estava sentado ao meu lado no banco do hospital. – Você praticamente salvou minha vida. Devo-lhe uma.

O rosto dele sangrava do lado direito e estava com algumas manchas por causa do fogo e tudo mais.

- Eu estaria morto se eu não estivesse ido atrás de você quando a primeira detonação aconteceu. – Ele disse me olhando. – Eu não podia deixar você lá. Como eu tinha dito á você, daria minha vida por você, mesmo eu ainda estando chateado pelo o que aconteceu.

O abracei de lado e depois dei um selinho em seu pescoço.

- Sinto sua falta Josh. Demais. Foi apenas um dia e meio que passei sem você e foi à pior coisa que já me aconteceu. – Eu disse á ele. – Eu quis morrer quando vi que você me excluiu do face e quando vi seu braço cortado por minha culpa. Só quero você de volta.

Ele me olhou parecendo pensativo.

- Eu também rasquei seu presente de aniversário. – Ele disse segurando minhas mãos. – Eu ia te levar ao cinema, mas ai aconteceu tudo aquilo e eu fiquei com raiva e rasguei os ingressos. Desculpe. A propósito... Feliz aniversário irmão.

- Meu aniversário não tem felicidade sem você. – Eu disse abraçando ele novamente. – E eu não quero ser seu irmão, quero ser seu namorado.

- Quer mesmo ter alguém tão idiota e ciumento como namorado por um bom tempo? Quer ter uma pessoa que é chata ao seu lado pelo resto da vida? Quer mesmo isso? – Ele me perguntou ainda com a gente abraçado.

- Quero. Você não é chato. Só acho que pega pesado quando está com ciúmes. Você tinha que ter me deixado explicar antes de já ir me excluindo da sua vida. – Eu disse á ele. – Eu te amo mais que eu mesmo e acha que eu sairia por ai beijando todo mundo como se eu fosse um puto? Sabe que eu nunca faria isso com você. Quem ama de verdade não faz isso e confia no seu parceiro. E ai Josh? Confia em mim? E você? Você quer que eu esteja ao seu lado pelo resto da vida ou desistiu desse sonho quando virou as costas pra mim ontem?

- Não desisti não. Pode apostar que não. Você é muito chato, feio, irritante, sem graça, e beija super mal, mas eu te amo. – Ele disse sorrindo.

- Sério? Eu beijo mal mesmo? – Eu perguntei curioso.

- Não seu besta, só estou brincando. Você é a melhor coisa do mundo. – Ele disse me beijando.

Um beijo demorado. Um beijo bom. Um beijo que me fez voltar á viver como antes.

- E seu beijo é realmente muito bom. – Ele disse. E eu quero você ao meu lado para além da eternidade. Quero que fique ao meu lado quando esse mundo estiver acabando, quero que esteja ao meu lado quando todos se forem e quero estar ao seu lado quando todo mundo partir.

Depois que fizeram curativo no corte em minha barriga, levei dois pontos. Depois tive alta. Minha mãe saiu do seu trabalho para ir me buscar no hospital e ficar comigo em casa até tudo se acalmar. Eu tive que inventar uma história muito louca para ela, por que eu não queria contar a verdade. Josh foi comigo até em casa, fiz ele se deitar comigo em minha cama e depois de horas que ficamos ali conversando, eu adormeci abraçado com ele. Quando eu acordei, ele não estava mais ali comigo. Minha mãe disse que ele havia ido embora. Andrew me fez contar á ele tudo o que havia acontecido no colégio e eu confiei nele e o fiz jurar que não iria contar para a mamãe ou ela teria um infarto e me faria ter aulas em casa. Naquela noite na hora do jantar, recebi uma ligação do Josh e quando eu atendi, soube que as coisas ficariam mesmo muito difíceis dali para frente. Percebi em sua voz que ele estava com medo, que ele estava desesperado.

- Você precisa me ajudar. – Ele disse com sua voz extremamente medonha.

E então a ligação caiu. Me levantei da mesa desesperado.

- Mãe eu preciso que a senhora me leve á casa do Josh agora! – Eu exclamei com medo de que alguma coisa perigosa estivesse para acontecer com ele.

- O que? Por quê? Filho você está ferido e não se recuperou ainda e... – Disse minha mãe, mas eu á cortei.

- Está acontecendo alguma coisa com o Josh! Eu preciso da ajuda da senhora. – Eu disse. – Se a senhora não me levar de carro, eu vou á pé mesmo!

Minha mãe deve ter percebido que eu estava apavorado, por isso topou de me levar lá. Andrew veio comigo também e quando chegamos á casa dele, eu sai correndo do carro sem ligar para meu ferimento e então bati na porta. A mãe dele atendeu e quando me viu ela não parecia muito contente.

- Vá embora daqui garoto, ou meu vai acabar tendo que te dar uma surra para aprender a ser homem também. – Ela disse. – Fiquei longe do meu filho! O tanto que eu já confiei em você e tu faz ele virar viado. Agora vamos ter que desfazer isso. Meu marido já deu uma surra daquelas nele e você vai ser o próximo se não sair daqui.

- Vocês baterão nele só por que ele se confessou? – Eu perguntei com raiva. – Vocês não prestam. E não vão me impedir de falar com ele.

Eu entrei correndo na casa e subi as escadas e fui até o quarto dele. A porta estava trancada. Bati na porta até ele abrir. Quando ele abriu, entrei apressado no quarto dele e o fiz fechar a porta com chave novamente. Quando vi que ele estava todo machucado por causa da surra que havia levado, fui completamente preenchido por ódio e raivaCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: OS INSTRUMENTOS DA MORTE.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

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