Capitulo sete.
— Você não vai mesmo me dizer o nome dele? — Miguel inssistiu mais uma vez.
— Não posso. Você não entenderia — disse enquanto comiamos pipoca assistindo "As branquelas" pela milhonésima vez.
— Por que? Ele e feio? Estranho? O que?
Ele e meu irmão, pensei.
— Não. Ele e lindo e completamente normal — assim que disse isso veio em minha mente o tipo de felação que tínhamos e cheguei a conclusão que nem ele nem ele somos normais.
— Então ele e encubado — disse em ton de certeza.
— E, mas não e por isso que não te conto. E por outro motivo.
Miguel pausou o filme e se ajeitou no sofá para me olhar melhor.
— Eu sou seu melhor amigo Enzo. Você pode confiar em mim e me contar qualquer coisa.
— Não e que eu não confie em você, Miguel. E mas complicado que isso.
— Tenho certeza de que posso ser compreensivo. Eu fui quando você disse que era gay, por que não seria se me dissesse que estar apaixonado por um esquisitão?
Eu confiava em Miguel com toda a minha vida, mas não achava que ele me entenderia. Com certeza iria me julgar e eu não estava preparado para isso. Mas também não poderia esconder uma parte tão grande da minha vida de Miguel. Ele era mais que um amigo para mim, era parte absoluta de mim e de quem eu era. Deveria poder contar a ele qualquer coisa inclusive aquilo.
— Você promete me ouvir até o final?
— E tão ruim assim? — seu tom de voz vacilou.
— Pior.
Senti que ele ficou indeciso se queria saber ou não, mas por fim a curiosidade acabou vencendo.
— Prometo te ouvir até o fim, mas não me esconda nada.
Assenti.
— Primeiro quero que você saiba que eu nunca quis isso e reprimi isso por muito tempo....
— Eu sabia! Sou eu — ele me interrompeu colocando a mão na cabeça em desespero.
— Já disse que não é você — protestei — E você prometeu me deixar falar.
— Ta certo. Eu não consegui me segurar.
— Eu via seu sorriso e sentia meu coração se acelerar. Via seus olhos cor de mel e sentia minha pela ficar queimar de desejo. O ouvi cantarmusicas de amor durante anos querendo que ele estivesse cantando para mim. Eu o amo e todos sabem disso. Só não sabem que o amo como amante. Eu estou apaixonado pelo Gabriel.
Seu rosto ficou lívido e seus olhos vazios pelo choque. Vai suas mãos virarem punhos que tremeram diante a força que ele fazia.
— Você está maluco? — sua voz saiu como um sussuro disforme — Ele e seu irmão!
— Eu sei disso, mas não consigo deixar de ama-lo.
— Isso e errado Enzo! — ele lutava para não gritar comigo — O que ele diria se descobrisse?
— Ele já sabe e sente o mesmo — Lhe contei.
Miguel se levantou do sofá e começou a andar de um lado para o outro na sala. Ele passava a mão pelos cabelos acobreados tentado a todo custo encontrar algo para me dizer sem que gritasse.
— Vocês estão confusos e só isso — ele estava claramente perturbado — Vocês se amam e claro, mas e amor de irmão.
— Se fosse amor de irmão, não teriamos feito o que fizemos ontem — argumentei.
— Vocês tramsaram?! — desta vez ele não conseguiu conter o grito — Você está maluco Enzo? Como você pode deixar isso chegar a esse ponto?
— Eu não deixei, elas simplismente chegaram — me levantei e tentei repousar minha mão em seu ombro, mas ele se afastou como se eu tivesse uma doença extremamente contagiosa — Eu amo o Gabriel e ele ta,bem me ama.
— Se afaste dele Enzo! — Miguel pediu — Isso não e natural. Pense em seus pais! O que eles dirião?
— Provavelmente nos expulsariam de casa na base da porrada — admiti e a cena de meu pai nos batendo e nos jogando para fora de casa me veio a cabeça — Mas e isso que vai acontecer quando ele descobrir que somos gays.
— Isso e pecado — Miguel apelou para o lado religioso.
— Você nem acredita nessas coisas Miguel — rebati — E eu já peguei no momento em que o desejei — aquelas palavras não eram minhas e sim da figura sombria que se passou por meu irmão em meu pesadelo.
— Escuta Enzo... — ele segurou em minha mão desesperado.
— Não a nada que você possa dizer que me faça mudar de ideia. Eu amo meu irmão e ele me ama. Ponto final.
— Então e isso? — Miguel perguntou frustrado e com raiva — Você vai continuar fudendo com seu ir ão como se fosse a coisa mais normal do mundo?
— Vou continuar amando meu irmão e essa e a coisa mais normal do mundo.
Com isso nossa conversas foi encerrada e Miguel foi para casa sem nem se despedir de mimdani3l, você tem razão. Relações assim entre irmão e duplamente perigosa.
BI SAFADINHO, eu nunca me apaixonei por ninguém da minha familia então só posso imaginar como deve ser torturante. Que bom que você conseguiu seguir em frente e tudo de bom pra você e seu prof
TIAGO SILVA, você me acompanha desde meu primeiro conto e fico feliz por isso. Muitas vezes publiquei capítulos novos pensando logo que seu comentário estaria logo ali. kkkk Acho que me apaixonei por vice kkkkk
Je t'aime Suki Dayo, adorei seu nome, mas me sinto u. idiota tentando ler ele, kkkk. Fico feliz em saber que está gostando do meu conto e me divertir muito com seu comentário, pois ele me lembrou dos degustadores provando um vinho e fazendo várias comparações para descrever o sabor. Adorei!
Ao demais que comentaram, espero que gostem de mais esse capitulo e até o proximo