O NOVO MACHO DA MARILU (parte 4)

Um conto erótico de Jessika K.
Categoria: Heterossexual
Contém 863 palavras
Data: 10/04/2014 12:02:02

Dali para frente a vida de Marilu mudou. E também a do Vlad, da Andrea e da Marcia. As duas últimas comemoravam o novo humor da colega. Leve, risonha, de bem com a vida. Assim era Marilu na era Vlad. Depois da trepada na churrascada, Vlad não perdeu tempo e aceitou o convite da sua nova parceira. Se mudou de mala e cuia para o amplo apartamento dela. Marilu simplesmente não podia viver sem o pau do namorado. O sexo rolava na cozinha, no banheiro, nas escadas de serviço do prédio. Vlad até que estava gostando da situação. A véia fazia de tudo e ainda deixava ele dirigir o carro dela. Ok, ele se prestava para ser o motorista, mas onde conseguiria arrumar casa, comida e roupa lavada? Ah, e muito sexo?

Um dia Vlad apareceu no escritório para buscar a Marilu para o almoço e causou sensação. Ele estava vestido com calça social, camisa branca e sapatos italianos. Márcia e Andrea se cutucaram. A Marilu era trouxa mesmo. Esperto era ele que estava aproveitando a situação e até estava falando melhor o português, colocando o “s” no final das frases e tentando conjugar os verbos corretamente. Uma mudança e tanto para quem só pensava em pegar as menininhas e ir pro pagode.

Quando a Marilu viu aquele deus grego negro entrando no escritório abriu as pernas e se abanou, discretamente, por debaixo da mesa. Aquilo que era homem e não aqueles projetos de macho que namorara em tempos idos. Nenhum jamais iria superar o Vlad no quesito “foda”. Ele simplesmente desbancava qualquer ator pornô de sucesso.

Vlad, sabendo do furor que estava causando, atravessou lentamente o escritório até chegar à mesa da namorada. Marilu, corada de tesão, disfarçou do jeito que pôde. Sabia que todas as suas colegas e mais o chefe estavam de olho no casal. Imagine, aquelas bruxas deviam estar rogando todas as pragas para cima dela. Mas nunca, nunca mesmo Marilu deixaria seu amor negro bater asas.

− Oi amor – miou ela, olhando apaixonadamente para o Vlad. – Eu estava morrendo de saudade de você.

Ele pegou a mão dela e a beijou. Marilu sentiu a buceta incendiar.

− Eu também, meu anjo. Nem parece que trepamos hoje logo cedo – e baixando mais ainda a voz, ele confessou. – Estou louco de vontade de meter na sua xerequinha.

Marilu se contorceu na cadeira. Aquilo era demais. Vlad estava brincando com o perigo. Seria eternamente agradecida a Marcia e Andrea por um dia a terem convidado para irem na churrascada.

− Vamos pro banheiro do escritório – sugeriu ela, cheia de malícia.

A ousadia foi tanta que até o Vlad se espantou.

− Como assim? Tem gente aqui.

− E daí? Vamos. Fica lá nos fundos. Eu vou depois. Vá você agora. Como na nossa primeira vez.

− Tá bom – concordou ele, achando que daquela vez Marilu estava realmente exagerando.

Sem olhar para os lados por realmente estar se sentindo constrangido, Vlad se encaminhou para o banheiro. O pau começou a latejar quando ele se trancou lá dentro, esperando a namorada chegar.

Mas não é que ela era pirada mesmo? E se o chefe descobrisse? Podia demiti-la na hora e por justa causa. Onde acharia outra para bancá-lo? Nunca mais!

De qualquer forma, esta preocupação não foi o bastante para que ele brochasse. Até porque não deu tempo. Em segundos, Marilu já estava dentro do minúsculo banheiro onde mal cabiam os dois.

− Senta no vaso e eu monto você. Nunca fui comida por nenhum homem com sapatos italianos!

Vlad fez o que Marilu pediu, mas mal podia esticar as pernas. Já ela sentou de costas para ele, quase roçando a bunda gorda no seu rosto quando encaixou a buceta direto no pau. Ele suspirou. Não é que a vadia já estava toda molhadinha?

Sabendo que não tinham muito tempo, Marilu começou a cavalgar ensandecidamente o Vlad. O pauzão do namorado entrou e saiu, entrou e saiu e Marilu queria muito, mas muito gozar ali, no banheiro do escritório. Quando tinha uma fixação pelo chefe, há tempos atrás, fantasiou que transaria com ele naquele lugar, enquanto os colegas continuavam trabalhando. Só que agora era muito, mas muito melhor. Vlad era tudo de bom com seu caralho 22 centímetros de puro tesão e loucura total.

Lá fora Andrea tentava se concentrar no trabalho. Precisava conferir umas contas, mas os gemidos da colega lá no banheiro não a deixavam que se concentrasse. Olhou para Marcia. Ela também estava tensa. O cesto de lixo já estava cheio de tanto que errava a digitação. O chefe começou a caminhar de um lado para o outro, incomodado. A colega crente pegou a bolsa e avisou que estava saindo para o almoço.

Depois de um “ah” profundo e em alto e bom som, tudo acabou. O escritório voltou a ficar silencioso. Pedrinho, o estagiário, não se controlou e bateu palmas.

− Uhu! – fez ele, para silenciar em seguida, ante o olhar furioso do chefe.

Dois minutos depois Marilu saiu puxando o Vlad pelas mãos, ambos impecavelmente vestidos e sem um fio de cabelo fora do lugar. Ela pegou a bolsa, deu “bom dia, até mais” e foi almoçar.

Ou trepar. O fogo daquela mulher não tinha fim.

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Comentários

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Valeu pela dica, Mundicão! Vou terminar este e fazer um afu.

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Você sabe escrever - e bem. Nesse conto, nesse conto, o começo foi fraco. Pode perceber, ele bate de encontro com o restante, que foi demais! Por isso, o nove. Tente começar já PEGANDO FOGO E TERMINE NUM ORGASMO CHEIO DE GRITOS, URROS, BERROS. Quando puder, publique. Você tem futuro.

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Mundicão, xereca tu achou fraquinho? Bom saber, vou ser mais picante então. Quanto ao deus africano nem pensei nisto. Fica para um próximo conto merecedor do teu 10. Obrigada e volte sempre.

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Ei, xerequinha, começou fraquinho, fraquinho, mas o final foi tremendo. A frase final, então. Sensacional! Era pra ser 10. Hoje, leva 9.

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Deus grego negro É? Por que não um deus africano?

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