Dinherist e a História do Principe Gay Cap.16

Um conto erótico de dinherist
Categoria: Homossexual
Contém 583 palavras
Data: 10/04/2014 21:20:31

Cap.16

- Eu só quero ser feliz !- falei, chorando naquela praça. Achei que eu estaria solitário, mais me enganei...

- Eu também quero ser feliz !- olhei para o lado e vi um homem alto, pardo, com um cabelo bonitinho, olhos castanhos bem claros, definido. Enfim, era bonito ! E muito. Não pude conter o nervosismo.

- O quê houve com você ?- perguntei, olhando firmemente para seus lindos olhos.

- Tive uma desilusão amorosa !- ele olhou pro chão

- Eu também- levantei o rosto dele e novamente olhei para os seus olhos

- Então, você deve saber o quanto dói né ?

- Sei... muito...- nos olhamos por alguns segundos, quando, instantaneamente nos abraçamos. Aquele abraço serviu pra me acalmar. Parecia que era o meu primeiro momento de paz comigo mesmo em meses.

- As vezes eu acho que o destino é ruim com a gente - ele falou, ainda abraçado a mim

- Ou então ele está pregando uma peça muito dolorosa na gente- agora ele me soltou

- Como você se chama ?- ele olhou firmemente nos meus olhos, me dando certa vergonha

- Me chamo Lauro - falei, o cumprimentando normalmente

- Eu sou Byel, com y, e não é apelido, meu nome é assim mesmo

- Diferente !- falei sorrindo

- Vem cá, eu sei que acabei de conhecer você, mas, eu não tenho uma demonstração de amor a dias, você já me fez muito bem, eu não sei explicar, mas parece que você tem o poder de me acalmar.

- Eu também senti a mesma coisa. Mas, espero que você não tenha preconceitos...

- Não, sou gay, não tem como eu ter preconceito, sei como é ruim...

- Nossa, e o que mais você tem em comum comigo ?- falei me levantando. Ele veio ao meu lado e fomos em direção a sorveteria.

- Bem, eu gosto de rock indie

- Eu também- rimos - gosta de novelas ?

- Adoro ! Gosto de filmes de comédia romântica, e você ?

- É, acho que temos muita coisa em comum mesmo...

Tomamos um sorvete regado de conversas interessantes e sorrisos dos dois lados. Naquele dia senti minha auto estima voltar, com força máxima. Depois daquele bom sorvete, decidimos ir embora. E ele foi até minha casa.

- Poxa que pena, adorei você- ele falou, enquanto eu abria a porta

- Você não quer entrar ? Sou muito sozinho aqui, a companhia de alguém não me faria mal

- Tem certeza ? Não vou atrapalhar ?- ele fez uma cara incrivelmente fofa

- Ownt. Claro que não, entra, a gente pode assistir um filme, ou cantar... Você escolhe !- Tá, eu sei que a gente não deve convidar alguém que não conhece, mas ele me dava uma paz tão boa, que eu não queria me despedir dele, queria que ele continuasse perto de mim. Entramos, e ele se impressionou com meu apartamento

- Nossa, é grande seu apartamento, achei que fosse um típico cafofo de adolescente- ri

- Claro que não, eu não sou bagunceiro, prefiro manter tudo arrumado, e comprei um apartamento grande porque não gosto de aperto- ele viu que eu tinha um jogo de dança

- Olha, eu vou te desafiar. Acabei de ver que você tem um jogo que eu sou fera, então vamos jogar ?

- Jogo com você sim, mas prepare-se para perder ok...- ri

Ele botou uma música da Beyoncé, e eu me soltei. Dancei, pulei, saltei, gritei, mas uma hora pisei infalso

- Ai !-gritei e instantaneamente cai, mas não toquei o chão. Foi ai que eu percebi que tinha sido segurado. Abri os olhos e vi seus olhos castanhos me olhando profundamente, quando...

Continua

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