Por fim a noite saímos para o Dallas que fica bem próximo minha faculdade lá começou nossa noite, bem tímida e descontraída, fomos o Gustavo, Antonio Junior, Rafael e eu, se tivesse ido solteiro eu iria caçar mesmo, aquele era o tipo de ambiente que o Gustavo e eu apreciávamos para caçar, um monte de homem sozinho e indefeso, justamente o que amamos, depois de eles beberem um pouco e trocarmos alguns olhares era certeza que se renderiam ao nosso charme, mas infelizmente naquele dia, nós dois estávamos acompanhados, e não dava pra caçar, e justamente por não ter como tinha um monte de boy dando sopa pra gente, era uma bosta mesmo...
Saímos do Dallas e fomos ao El Pocho tomar tequila e ficar louco, eu gosto de ralar a virilha no chão quando saio de casa e pra fazer isso preciso beber, no minimo muito para me soltar a ponto de erotizar assim, é a vida minha gente, e eu danço conforme ela... Saímos de la com a ideia de irmos para a boate, mas infelizmente o Gustavo eu queríamos musica eletrônica, e os homens queriam sertanejo, se tem uma coisa que eu não faço nem sobre tortura é ir a uma boate ouvir sertanejo, não mesmo. Sou muito bonito pra isso, enfim... Fomos parar no Villas, era melhor o proprietário daquele bar me dar uma carteirinha, porque eu sempre ia lá.
E lá fomos nós dançar com algumas mulheres, receber cantadas e sentir que alguém esta pegando na nossa bunda, sem poder fazer nada, ou dizer nada para não acabar se expondo, era uma coisa bem complicada, e noite foi animada como sempre, e como já tinha bebido bem, e ainda misturamos vodca, no final da noite o Gustavo e eu já dançávamos juntos, e riamos sozinhos enquanto falávamos dos boys que nos rodeavam, tudo de uma maneira muito discreta é claro (Mentira minha, estava bêbado de mais, pra saber se estava sendo discreto) mas foi assim, exatamente assim depois de sairmos do villas mais ou menos as quatro da manhã, ainda fomos andar na cidade...
Nós distraídos com o transito calmo e a vida escondida atras da breu da noite, e o Gustavo chupando o Antonio Junior no banco de trás, fingi que nada estava acontecendo mas mostrei para o Rafael pra ver se ele agia com a vida e me deixava fazer o mesmo, fiquei calado, depois de mostrar, disfarcei olhando a rua, ou trocando de musica no som do carro, minha casa parecia não chegar, aquela cena atrás estava me dando tesão, não no Gustavo é claro mas no conceito do que acontecia, a pegação em sim estava me deixando doido, e quando estou sob efeito de álcool eu fico muito safado....
Chegamos em casa, tirei minha roupa fiquei pelado com as coisas balançando e fui tomar banho, não muito depois entra o Rafael no box junto comigo, me abraça por trás e começa a roçar a barba na minha nuca, eu me arrepiando todo, e com vontade de atacar, mas como dizem as vezes a defesa é o melhor ataque, então me contive e deixei ele ir brincando com meu corpo, queria ver onde aquilo iria parar, ele foi continuando, até que eu fiquei de pau duro e ele também, eu pensava comigo mesmo, agora vai ter que ir de alguma forma...
A coisa foi esquentando, e esquentando.... Quando me dei conta já estávamos na cama trocando beijos um colado no corpo do outro o que é ótimo, parei de beijar ele, e como estava deitado na cama, a única coisa que ele fez foi colocar as mãos atras da cabeça e ficar me olhando eu sabia que aquilo era um sinal verde, eu poderia fazer o que quisesse naquele momento, tinha aberto caminho pra, e logico eu fiz o que sei fazer de melhor um oral caprichado... Modéstia parte uma pessoa que chupa um Mega da Kibon como ninguém, iria fazer um oral Ruim? Nunca né gente... Acho que não preciso detalhar o sexo, ou precisa?
Quando finalmente fomos para a parte dois, ele sem falar nada, e muito menos sem perguntar se deveria fazer aquilo, começou a morder minha bunda, e sim, deu um belo trato antes de irmos para penetração propriamente dita... Aqui vale um parênteses, certa vez eu fui ficar com um rapaz casado, e nas preliminares ele me perguntou se deveria me fazer um cunete. Aquilo me broxou de uma forma, eu fiquei tão nervoso que de raiva comi ele, e aquele vagabundo gemia como uma puta fiquei irritadíssimo com a situação, vontade de mandar dar uma surra nele, o tempo todo querendo dar e pagando de ativo.
Voltando ao tema, como já tinha um tempo que eu não era passivo, tinha destreinado um pouco, mas não me esqueci como se fazia, porque isso é igual andar de bicicleta, posso estar destreinado, mas esquecido jamais. Pensei que fosse morrer de dor na hora da penetração, afinal não tínhamos lubrificante, e era uma quantidade considerável de carne, e lá fui eu guerreiro, enfrentar o que tinha pela frente, foi ótimo o sexo, fizemos duas vezes seguidas porque eu sou exatamente esse tipo de pessoa, nunca me contento com apenas uma, sempre tem que ser duas, pra ter certeza que é bom, ou ruim dependendo do parceiro.
Nesse caso especificamente foi ótimo fiquei exausto, e ele alem de dotado ainda gozava muito, era muito amor pra um homem só. Quando acabamos tomamos banho, e eu fui pro quarto, ele foi pra cozinha comer alguma coisa eu só ouvi ele arrotando, fiquei me imaginando passando batom e falando pra ele me dar meu dinheiro que eu iria embora, se eu fosse mulher seria puta... Acho digno. Enquanto ria sozinho de minha própria bobeira lá vem ele todo risonho com a cara meio sem graça, se deitou ao meu lado me olhando sem dizer nada, encostei a cabeça em seu peito encarando seu rosto, e em tom amistoso perguntei no que ele pensava, e em resposta ele disse...
– Estou me perguntando se ainda me ama.
– Estou até com vontade de fumar um cigarro para demonstrar o quanto eu gostei do que fizemos agora, e olha que eu nem fumo... Pode dormir tranquilo, não vamos terminar, se eu não queria terminar antes, não vai ser agora que irei fazer isso.
– Tudo bem então fico mais calmo, mas ainda to meio com vergonha de te olhar, e tudo mais, é bobeira minha eu sei, mas vai passar.... Vamos a praça Popular amanhã a noite pra comer?
– Uai vamos sim, mas não será a noite né? Porque a coisa mais difícil é achar uma vaga pra estacionar e um lugar pra sentar naquele lugar em um final de semana a noite, mas a ideia é boa vamos sim.
Praça Popular é na minha opinião um dos melhores lugares para se sair a noite em Cuiabá, são vários bares, restaurantes e pub's concentrados em um mesmo lugar o ruim é achar uma vaga e lugar pra sentar, ainda mais no final de semana pra jantar tem chegar pouco depois do almoço (exagerei, mas tem que chegar mais cedo sim) ele me chamou pra ir lá depois de uma foda é claro que eu diria sim, mas logo depois disse que poderíamos ir a Valley Pub que é uma boate, não gosto muito do layout mas enfim eu concordei também, tínhamos que ir a uma casa noturna as pessoas deveriam me ver...
Pra finalizar a noite trocamos mais uns beijos e caricias e fomos dormir era o que me restava, adoro quando fica aquela dorzinha pós sexo, me dá uma sensação de dever cumprido, eu sei que sou muito devasso e amo isso, no sábado acordei com o Gustavo pulando em cima de mim na cama quase tive um ataque cardíaco, segundo ele me chamava a muito tempo e eu nada de acordar, o Rafael estava na sala conversando com o Antonio Junior e ele tinha ido me chamar, iriamos sair pra almoçar, coisa que eu nem sabia, pois não tínhamos programado nada...
– Gata levanta logo e vai tomar um banho pra melhorar essa cara, esta com a cara toda amarrotada, parece que foi atropelada por um caminhão e gostou.
– Arrasou na analogia, foi mais ou menos isso, Fui atropelado ontem a noite basicamente uma endoscopia, e foi ótimo.
– Me respeita que não quero mais saber da sua vida sexual, da próxima vez que a senhora falar comigo daquele jeito eu vou te jogar uma pedra sua horrorosa...
– Pedra de onde minha querida? Do seu Rim.
Levantei e fui tomar meu banho e deixei ele reclamando no quarto me ameaçando de dar uma surra e outras coisas, coisa de bicha mesmo, depois que me arrumei decidi ir pra sala e colocar uma pressão no Antonio Junior, como o Gustavo tinha feito comigo me sentei ao lado dele, colocando minhas pernas em seu colo e perguntei quando é que ele iria deixar de brincar de ser hétero e assumiria o namoro com o Gustavo, ele ficou branco, preto, colorido... Ficou furta-cor com a pergunta, e calado por um tempo, olhou para o Gustavo depois pra mim e por fim para o Rafael e disse que era complicado, pois envolvia muita coisa, e ele também gostava da menina.
Mas gostava do Gustavo, enfim deu um monte de desculpa e não disse o que eu queria realmente saber, mais foi o suficiente para iludir o Gustavo que ficou com aquela cara de bobo alegre olhando pro menino, fomos saindo pra almoçar, os meninos desceram, o Gustavo foi pegar a carteira e eu fechar minha casa, quando saímos o Gustavo me perguntou se eu tinha achado fofinho o que o Toinzim havia dito, minha resposta foi sincera eu nunca menti pro meu amigo, nem escondi nada dele – Gata eu acho sinceramente que esse menino gosta da senhora, mas não adianta pensar que ele vai deixar a namorada pra vocês dois namorarem porque ele não vai, ficará te enrolando o quanto der, e o pior é que se você pressionar corremos o risco de ele te deixar, e ficar só com ela. O Gustavo não é santo nem nunca foi, mas gostava do Toinzim de forma verdadeira, e isso me doía, porque nunca seria proporcionalmente correspondido, mas eu nada poderia fazer, quem deveria decidir isso era ela....