Série Pré-Ascensão Caçadores da Lua, Parte I Lua Nova, Capítulo 02

Um conto erótico de Diógenes Nogueira
Categoria: Homossexual
Contém 1200 palavras
Data: 13/04/2014 09:59:18

Aqui mais um capítulo, os capítulos terão o tamanho que eu puder colocar. Aqui começa a história propriamente dita. Agradeço os comentários.

Capítulo 02

-Que pesadelo foi aquele?- Aleksandr perguntou-se frente ao espelho do banheiro.

Era a quarta vez naquela semana em que acordava suado depois de um pesadelo vívido, onde, com suas próprias mãos, destroçava o que visse na sua frente, homens, mulheres e até mesmo...

-Aleksandr, já acordou?

-Acordei sim, pai. Já estou descendo.

Tomou banho, se arrumou, não que ele gostasse de se arrumar, vestiu sua blusa larga e de manga comprida como de costume. Desceu as escadas e foi em direção à cozinha e sentou-se a mesa com seu pai.

Cassius James O'Brien, é um homem de 45 anos, cabelos pretos com alguns fios brancos revelando sua idade, olhos cor de mel e uma barba grossa e escura, corpo bem definido pois é acostumado a caçar, descendente de islandeses e de mãe brasileira, lhe davam uma combinação única de tom de pele. Tem uma mania, que seu filho chama de irritante, que era estar sempre com um charuto na boca. Sua marca preferida é a brasileira Monte Pascoal, pois era muito mais suave do que os cubanos. Muito bem conservado para a sua idade. O pai de Aleksandr é um personagem muito importante para o andamento desta história, guarde bem tais características.

-Apaga esse cigarro pra gente comer, pai.

-Não é um cigarro, é um charuto. E segundo, eu já comi. Vou mais cedo para a delegacia, temos um caso de mulher morta, aliás, estraçalhada por um animal.

-Ah! Ok, então. Boa sorte. Até mais tarde.

-Tchau, meu filho. Tenha um bom dia.- E deu um beijo na cabeça de seu filho e saiu. Mas antes de fechar a porta orou a, estranhamente para vocês leitores, Odin para que protegesse seu filho de todo e qualquer mal. Sempre fazia isso todo dia, ao sair para o trabalho na delegacia da cidade onde era xerife.

O personagem em que a história gira em torno é Aleksandr, filho do xerife O'Brien. Vive com seu pai desde que se entende por gente, sua mãe ninguém sabe de nada. Não falava com ninguém sobre ela, afinal pra ele, ela estava morta.

Calmo, com uma paciência extrema, carinhoso, tímido e com um rosto que qualquer modelo se mataria para ter. A prática dos arco e flecha concedeu-lhe uma mira excepcional, jamais errou um alvo. Seu corpo grande e muito forte com seus músculos em sua quase completa perfeição somados a uma barriga um pouco saliente, resultou em um apelido um pouco inconveniente: Ursão.

Considerado de baixa estatura, 1,65 m, olhos castanhos, pele como à de seu pai, barba rala e bem peludo. Motivo do qual usa sempre blusas de manga comprida. Afinal jamais viu ninguém de 16 anos tão peludo quanto ele.

Mas o maior atributo de Aleksandr sempre foi sua inteligência e sua capacidade de raciocínio lógico-dedutivo que concedeu-lhe uma mente estratégica apurada. Sempre gostou de xadrez, shogi (xadrez japonês) e go (jogo de estratégia japonês bastante complexo). O único com quem jogava e ganhava dele era seu pai. Mas recentemente seu pai tinha parado de jogar com ele devido ao estresse acumulado do trabalho, e voltou-se para a caça e prometeu que ensinaria Aleksandr a caçar. Algo que jamais cumprirá.

Aleksandr sempre gostou de ir ao colégio a pé pois, além de exercitar suas pernas, o ajudava a pensar. Um de seus maiores defeitos era que facilmente se distraía por qualquer coisa, não conseguia manter o foco enquanto andava.

-Oi, Aleksandr.- Aleksandr deu um pulo pelo suato que levou.

-Que susto, Max. Bom dia. Mas e aí, como foi? A sua noite? Conseguiu pegar o Endrew?

-Sabe, foi assim. Conversamos, conversamos, conversamos e nada. Nadei, nadei, nadei e morri na praia.

-É assim mesmo, amigo. O próximo talvez.

-Talvez. Fez o trabalho de Química?

-Trabalho de Química? Não, ai, droga. Esqueci. Você fez?

-E você acha que eu deixaria de fazer? Aquela professora é do mal. Qual o nome dela mesmo?

-Professora Tahlia. Tahlia Walberg. Me empresta pra mim tirar o modelo?

-Claro, amigo.

Max é outro personagem importante nessa história, conheceram-se pelos pais de ambos e tornaram-se amigos quando quebraram a janela do vizinho. 1,75m, loiro, olhos azuis bem claros e de sorriso descontraído, Max detesta ser contrariado. Tem uma paixão platônica e secreta por um garoto do colégio chamado Bradock, de quem mais tarde iremos falar, sendo que jamais disse a ninguém, nem mesmo a Aleksandr.

Eles caminhavam juntos para ir para o Colégio Público de Oak Hills e viram, na esquina da mesma rua do escola, um caminhão de mudança azul que carregava várias caixas contendo livros. Max que era viciado em livros logo pôs se a correr em direção ao homem que descarregava.

-Ei! Max. Onde você vai? Maxwell.-Gritou Aleksandr. E o seguiu.

-Com licença, senhor.-Disse Max ao homem de 1,85m, barba grossa e preta, com óculos de armação bem destacada e olhos acinzentados.-O senhor está montando uma livraria?

O homem deu um sorriso branco e bem natural e respondeu:

-Sim. Fico feliz em saber quem alguém ainda se interessa por livros. Meu nome é Draik Wascott.

-Prazer, Drake.-E apertaram as mãos.

-Na verdade é Draik, D-R-A-I-K.

-Draik. Certo. Então, tchau. Tenho que ir pro colegio senão me atraso. Quando começa a funcionar?

-Hoje mesmo.

-Tchau.

-Tchau.

Aleksandr chegou na mesma hora em que se despediam.

-Você não corra desse jeito, Maxwell.-Disse ofegante.

-Tá. Me desculpe, "Ursão".

-Não me chame de ursão. Você sabe que eu não gosto desse apelido.-E o Max começou a rir. E tomaram rumo para o colégio.

-Então...qual a do cara da livraria?

-O que tem ele?

-Rolou um climinha?-Aleksandr olhou de forma bem safada para o Max que ficou vermelho na hora.

-Só tava interessado nos livros.

-Livros, sei. Quero ser o padrinho do casamento.

-Ah! Vai te à merda, Aleksandr.-Não conseguiu se segurar e explodiu.-Vamos logo senão a gente se atrasa. Se atrasarmos, morremos. E quer saber, não vou dar meu trabalho pra você tirar o modelo.

-O quê!? Ah! Qual é, Max. Foi brincadeira.-Max saiu apressado e duro de raiva. Aleksandr pôs-se a segui-lo.

Ao chegarem na sala, sentaram cada um em seu lugar, faltando pouco menos de 5 minutos para a "professora do mal" entrar na sala, Aleksandr virou-se para Max e suplicou:

-Por favor, Max. Me empresta.

-Já disse que não.

-Charlie Maxwell Evans, me empreste agora.-Fingindo cara de sério, disse a Max.

-Aleksandrovich Magnus Abraham O'Brien, N-Ã-O, niet, ie, não.

Aleksandr ia protestar mas, foi interrompido pelo sinal. Se aquietaram cada um em seu canto e foi quando a professora Tahlia entrou. Cabelos acobreados, olhos mel bem forte, rosto de menina e com um corpo perfeito. Curvas bem destacadas e pernas bem duras e torneadas. Tal beleza esconde a inteligência e astúcia de uma raposa. Tahlia é formada em sete faculdades e fala mais de quinze línguas fluentemente.

-Espero que, sinceramente e do fundo do meu coração, tenham feito o trabalho de Química. Porque senão...enfim vocês sabem.

E assim a aula se seguiu.

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Comentários

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Gostei do capitulo, e acredito que o Aleksandr vai se dar mau.

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O meu Deus todo domingo??? WTF Bom de mais gostei agora sim vale um 10

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Amando sua história, ma uma crítica que tenho a fazer é nao coloque os comentarios junto a história fica parecendo uma cverrsao de estudo do texto, desculpa por isso, mas e tinha q falar. Esperarei pacientemente pelo próx cap tah ^.^

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Esqueci de colocar que irei postar os capítulos subsequentes todo domingo...então tenham paciência, por favor.

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