Tinha que ser logo ele? P.1/S.T

Um conto erótico de Sarin
Categoria: Homossexual
Contém 3303 palavras
Data: 15/04/2014 00:17:11

Olá pessoinhas!!! Estou de volta. Me desculpem pela demora mas é que estava querendo adiantar os capítulos pra não ficar atrasado e nem vagaroso como a primeira temp.

Creio que irei postar, dia sim dia não.(Não prometo nada, afinal, se não tiver tempo irei ter que adiar.)

E vou avisando que essa segunda vai haver muuuuuutas revelações que ficaram pendentes, como: A prima e amiga, o porquê do Fernando ser expulso da escola, a verdade verdadeira sobre o Rafa,(Papo com a empregada: Primeira temp, capítulo 12.) e outras.

Bom, algumas pessoas disseram que o personagem principal estava mudando e brincando os dois. Lhes digo que ele irá mudar muito mais daqui em diante, pois ele terá que passar por coisas muito difíceis e terá que se tornar mais forte, assim sua personalidade mudará também. Ele terá momentos frágeis e outros que deixarão todos de cabelos em pé. De uma coisa é certa. Ele vai ter que pisar em muita gente pra proteger seu amor, e por isso terá uma das maiores decepções de sua vida.

O grande momento em que o "garotinho frágil" terá que deixar de ver seus amigos pelas costas, sempre o protegendo, e tomará as redias da situação.

Muitos irão querer mata-lo, e outros vão compreende-lo, mas acima de tudo, alguns se verão na pele dele.

Manipulação,(Como dito por vocês mesmos) sempre foi seu maior poder. E ele terá de usá-la para escapar de momentos de enorme sofrimento, pois, se não pode com seu inimigo, junte-se à ele.

Kayo, se tornará objeto de muita gente, e terá de cair para aprender, e trabalhar duro, antes que possa dizer de peito cheio: Eu sou, Kayo.

O garoto verá seus maiores inimigos, se tornarem amigos, e seus amigos, inimigos.

Antes de começar essa segunda etapa da história, confesso que fiquei relutante, pois, muitos de vocês ficarão arrasados com muitos dos personagens em destaque. Mudanças bruscas vão acontecer e o final já está em minha mente. Eu já sei como irá terminar, mas o final só depende de vocês. Um personagem irá morrer, e dar de vez um fim a tudo. O último capítulo já está praticamente pronto, mas se no caminho ocorrer algo em minha mente ou no desejo de vocês, irei mudar sem pensar duas vezes.

Bom, a única coisa certa agora é que o "Kernando",(Um fã da história me passou a junção dos dois nomes, que agora simboliza o casal.) continuará firme e forte. O amor dos dois só irá aumentar a cada dia.

E digamos que a caça de antes, se tornará o caçador.

Obs: a narração será feita na maioria das vezes pelo personagem principal, mas em momentos importantes do Fernando, Rafa, ou outro personagem. A narração será feita paralelamente para que vocês entendam melhor todos os lados.

******************************

- Cara, ele é muito burro!- Disse Fernando me passando a garrafa de coca.

- Amor, deixa o menino.- Me virei em sua direção lhe cutucando para que me desse um canudo.- você também não é nenhum exemplo de inteligência, amor. Ele só não sabe usar essa coisa estranha, em seu lugar eu faria o mesmo.

- Até parece, senhor perfeição!- Disse ele me puxando pelo braço, enquanto íamos até uma das mesas do refeitório.

Pûs meu lanche na mesa e fui em direção ao garoto. Ele apertada o bebedouro com força e a água não saia.

- Aqui.- Me abaixei e conectei o fio na tomada. Ele apertou de novo e o jato foi com toda força em seu olho direito.- Calma, você não precisa apertar tão forte...

O garoto era mais ou menos do meu tamanho. Usava umas roupas de cor opáca e seus cabelos eram de um vermelho ferrugem.

Seus olhos azuis me observavam com cautela, enquanto Fernando se aproximava.

- E aí, amor. Já ajudou esse mané a não ser tão burro?!- Ele me segurou pelo braço.

- Dá pra você para de ser antipatico?!- Me soltei de suas mãos e fui novamente em direção à mesa.- Achei que essa sua fase playboy já havia passado!

É, ultimamente ele voltou a querer ser o dono do pedaço. Desde que agente voltou das férias ele anda meio estranho. Não sei o que é, ele não quer me deixar fazer nada. Se eu tiro a aliança por cinco segundos ele já começa a dar xilique, não posso falar com nenhum menino, não posso andar sozinho, não posso nem falar no celular, se olho pra alguém bonito então...

- Ah, amor... Eu só não quero que esses imbecis fiquem dando em cima de você!

- Fernando, ninguém tá dando em cima de mim! Você não me deixa fazer nada, eu me sinto numa prisão sem grades, você tá me deixando maluco!!!- Ele abaixou a cabeça.

- Eu só não quero que aquilo aconteça de novo...

- Eu te entendo... Eu também não quero, mas você não está ajudando em nada me cercando assim. Você tem que confiar em mim, eu sei me cuidar.- Ele continuava de cabeça baixa.- Promete que vai relaxar? Aquele mostro já tá no lugar que merece, ele não vai voltar.- Disse levantando seu rosto.

- Tá bem, amor... Eu prometo.

- Ótimo.- Ele deu o sorriso lindo que só ele tinha e apertou minhas mãos.

- Olha só os viadinhos de mãos dadas... Que nojo!!!- Gritou um garoto atrás do Fê.

- Amor, calma...- Seguro forte em seus dedos para que ele não olhasse para trás. Seus olhos já estavam ganhando aquele vermelho que eu conheço muito bem.- Fernando, não!

- Desculpa, amor... Mas eu vou quebrar a cara dele!- Ele puxou suas mãos das minhas e com um único movimento, deu um soco na cadeira e ela voou.

Os garotos começaram a se levantar da mesa e alguns foram se afastando devagar. Olhei em volta e todos na cantina já estavam de pé, só esperando o espetáculo começar, então meus olhos pousaram em Julia.

Ele não me olhava mais com a raiva de antes.

- Eu vou te quebrar no meio, seu filho da puta!- Então o Fernando partiu pra cima dele. Eu assistia aquilo e me via naqueles filmes em que rola um porradal e começa a tocar aquela música "Bad reputation".

Seria engraçado se alguém não tivesse gritado: Guerra de comida!

Gente, aquilo parecia o apocalipse. Era bolo, suco, refrigerante, pizza, pastel, tudo que estava ao alcance das mãos voava de um lado para o outro.

- Aaaaah!- Me abaixei e uma garrafa passou acima do meu crânio. Pra completar o Fernando havia sumido naquela bagunça, a essa hora o cara lá nem devia mais existir. Então olhei na direção da Ana, e a vaca lançou um troço gosmento, que atingiu meu peito. Eu fiquei olhando aquilo escorrer sobre minhas roupas, e então direcionei meus olhos novamente pra ela.- Se eu te pegar, você já era!!!

Passei a mão na mesa e uma pasta marrom(Acho que era pudin dechocolate molhado de refrigerante.) se concentrou nos meus dedos. Subo na mesa e então corri atrás dela, pulando de uma em uma.

Ela corria tropeçando nos restos que deixavam o chão liso.

- Não foge, não!!!- Gente, eu estava tomado pelo desejo de vingança. Aquela coisa deslisando sobre meu corpo não ficaria barato.

Então desci da mesa e quando ela ia dobrar o corredor eu jogo a gosma em sua direção. Estava na rota certa, ia atingir seus cabelos em cheio! Então o Rafael surge.

- Que droga é essa?!!- Ele gritou com o rosto melecado.

- Rafael?!

"Fudeu!"

- Kayo, que desgraça é essa que você me jogou?!

- Ham... Lanche..?- Disse levantando os ombros.

- O que tá acontecendo aqui?- Ele se aproximou

- Bom, pode chamar de "Enquanto tem gente por aí passando fome..."

- É guerra de comida?!

- É.

- To dentro!!!- Ele sorriu, passou as mãos na minha camisa e saiu correndo no meio daquela loucura.

Então o Fernando surge, de baixo de uma mesa e puxa o alarme de incêndio.

- Vem!- Disse ele me puxando pela mão. Ele estava COMPLETAMENTE banhado de comida.

Olhei pra trás e pude ver o diretor aparecer no corredor.

- Espera aí!- Ele parou e eu sabia o que viria. O diretor levou uma bandeijada na cara.

Ele ficou parado, estático. Parecia que viria um ataque alá "Carrie, a estranha".

- Vem, vamos sair daqui, ou vai sobrar pra gente!- Saímos correndo pelo corredor e fomos pro banheiro.

Ele fechou a porta e me levantou, me colocando sentado no balcão da pia.

Então tirou sua camisa e mostrou aquele corpo perfeito que eu tanto conhecia.

- Que nojo!- Disse o agarrando.

Ele sorriu e começou a tirar meu cinto.

- Tem razão, se sem comida eu já quero te devorar, imagina com...

Tirei minha camisa também e trancei minhas pernas nele.

- Isso é chocolate?- Ele passou a língua no meu pescoço.- Parece que sim!

Estávamos nojentos, todo sujos de comida e mesmo assim queríamos engolir um ao outro.

- Quero você todo dentro de mim...- Falei em seu ouvido. Pude sentir seu corpo arrepiando. Era como se descargas elétricas passassem por cada centímetro de nós dois e nos enchesse de desejo.

Abriu minha calça e a arrancou com um só puxão. Estava pegando fogo.

Ele me pôs de frente para o balcão e senti seus dedos acariciarem minha entradinha.

- Vai amor, mete logo...- Implorei com o rosto no espelho.

- Você quer?

- Aí... Eu quero... Eu quero muito...

Ele passou saliva no enorme pau, de(Não vou me gabar, mas tive muita sorte hehehe.) 22 centímetros e senti a cabeça da entrada. Eu sabia que a dor ia ser enorme, como todas as vezes. Mas meu corpo pedia por ele.

Então ele se debruçou sobre mim e começou a empurrar.

A dor era terrivelmente gostosa. Quer dizer, eu sentia que estava sendo partido ao meio, mas só de saber que era o meu amor, a dor era o de menos.

Então quando chegou na metade ele começou o vai e vem devagar.

- Aí amor... Nossa... Você parece uma putinha...- Eu parei na hora.

- O que, Fernando?!- Ele me olhou sem jeito e sorriu.

- Desculpa, amor. É que eu me empolguei...

- Hum, é bom que não repita isso de novo!- Odeio ser comparado à mulheres. Não sei porque, mas não gosto. Acho que esse negócio de "Mulherzinha" a vida toda, me deixou traumátizado.

- Tá bem, amor.- E começamos novamente. Com o passar do tempo ele ia aumentando a velocidade e força dos movimentos. Algumas vezes chegava a pensar que meu rosto ia entrar dentro do espelho por conta das socadas fortes.

Então ele me pegou pela cintura como se não pesasse nada, e me pôs de frango assado.

Eu olhava em seu rosto e ele fazia umas caras de puto que me deixava doidoooo! Nos beijavamos ardentemente e quando ele anunciou que ia gozar, seus braços me apertaram com muita força. Sentia que minhas costelas iam saltar pra fora à qualquer momento.

- Ah... Aí amor... Você é muito gostoso... Ah!!!- Ele deu um grito rouco, que acho que o bairro inteiro ouviu.

TOC, TOC..!

Alguém batia na porta com força.

Olhei pra ele e nossos olhos só faltaram pular das órbitas.

- Ei, vocês dois. Saiam logo daí, deixem pra fuder quando chegar em casa, seus pervertidos!- Por sorte era a voz do Rafa. O Fernando soltou o ar e desabou no meu peito.

- Quase morri agora...- Disse ele pegando minha camisa no balcão.

- É, se fosse outra pessoa eu ia me enfiar na privada e nunca mais sair.- Ele riu e terminados de nos vestir.

- Amor, eu tenho um trabalho de matemática pra fazer, e se eu não fizer vou ficar de recuperação.

- Hum... Que bom, né?! Isso é pra você aprender que além de copiar, agente precisa resolver!

- Mas, copiar já é difícil, resolver então... E esse negócio de "Fórmulas de Moipre" é um saco!- Eu comecei a rir enquanto tentava limpar o rosto na pia.- O que foi?

- É fórmulas de MoiVre, não MoiPre.

- Ah, tanto faz!- Disse ele me abraçando por trás.- Ainda bem que eu tenho você... Meu nerdzinho lindo.- Me virei e o beijei.

- Vamos! O colégio vai fechar e vocês vai ficar presos aí!!!- Gritou o Rafa novamente.

- Vamos, amor.

- Bem que não ia ser ruim ficar trancado aqui, só nós dois, ham...- Ele disse me olhando com a cara de puto.

- Nem pensar!- Passei por baixo dos braços dele.- Quando agente transa, meu cú fica tão doído que eu não consigo sentar direito por dois dias! Sem falar que eu fico parecendo uma cratera.

- A culpa não é minha se ele é grande...

- Andem!!!- Gritou outra vez do lado de fora.

Saímos do banheiro e o Rafa estava sentado no chão.

- Até que enfim! Achei que vocês iam morrer lá dentro.

- Você é muito chato, seu empata-foda!- Disse o Fernando enpurrando o Rafa.

- Você é que é!- E como todos os dias, eles iam brigar.

- Tá, parem com isso!!! Vamos.- Peguei na mão dos dois e sai os puxando.

Então o Fernando parou e ficou me olhando. Me direcionei a mão direita, e estava com os dedos entre-laçados com os do Rafa.

- Desculpa... Reflexo!- O Fê faltou me dar um tiro com os olhos. Soltei as mãos do Rafa e fomos em direção ao portão.

Quando cheguei em casa, minha mãe já estava na mesa me esperando. Quando me viu, todo sujo ela quase me lavou com o guardanapo.

- O que aconteceu, menino?!

- Ah, teve uma guerra de comida na escola.

- Hum, e quem começou?

- Bom... A guerra eu não sei, mas a briga...

- Fernando.- Disse ela antes que eu terminasse de falar.

- Como a senhora sabe?

- Simples. Sempre que você aparece sujo, machucado, triste, chorando, com raiva, alterado, pra baixo, desolado, magoado, excitado...

- Mãe!!!

- Em fim, quando tudo isso acontece, foi o Fernando.- Então ela me olhou com a maior calma do mundo. Droga. Eu não queria admitir, mas era a mais pura verdade.- Então, o que aconteceu pra ele brigar?

- Um idiota chamou agente de...

- Viadinho?

- É!- Disse enviando a faca na carne.

- Hum... E o Rafa?

- Ah, ele? Não sei onde ele tava, depois que já havia começado...

- É que ele apareceu?

- Dá pra senhora parar com isso?! Tá começando a me assustar!- E o bife se partiu ao meio.

- Desculpe, é que um só vive brigando, e o outro só aparece depois que algo estranho acontece... Não é meio óbvio?

- O que?- Ela deu um sorriso e levantou da mesa.

- Tenha um bom almoço, filho.

- Hã? Mãe, você não terminou de falar...

- Eu já disse tudo, você que ainda não entendeu.

- Mas...- Então ela sumiu no corredor.- O que ela quis dizer com isso?

Fiquei lá, matutando com aquilo e não chegava a conclusão nenhuma.

Então após o almoço, peguei minha mochila e corri para a casa do meu baby.

Ao chegar lá, a dona Vera me atendeu, e estava super feliz por me ver. Fazia tempo que não ia até sua casa. Geralmente eu e o Fê saíamos ou ficavamos na minha casa.

- Aí, que saudade meu querido...- Disse ela me abraçando.

- Eu também estava. Quase não venho aqui, e quando venho vocês não estão.

- É verdade. Trabalho, meu filho... Trabalho. Quase não temos tempo de ver nossos filhos, estamos sempre viajando, sabe como é...

- É... O Fernando?

- Está no quarto, entre.

Subi as escadas e ia observando os imensos quadros na parede. Já havia vindo muitas vezes ali, e todas elas sempre me encantava com a decoração e o tamanho daquela casa.

Cheguei no corredor, e ao passar pelo quarto do Rafa vi ele só de toalha. Estava molhado, o que indicava que tinha acabado de sair do banho.

Pelo espaço da porta entre-aberta podia ver todos os seus movimentos. Ele foi até o armário e pegou uma cueca Box, preta com detalhes vermelhos. E passou a mão no volume no meio das pernas. Suas mãos chegaram ao limite da toalha e quando ia tirá-la desviei o olhar para a porta, lutando contra mim mesmo.

"Não!!! Ele é irmão do seu noivo. Você ama o Fernando e não vai olhar iss..."

-Amor?- Dei um pulo e meu coração quase foi no teto. O Fê tava na porta do quarto dele me olhando. Por sorte o quarto dele ficava um pouco mais afastado do Rafa.- O que você tá fazendo aí?

- Ah, nada...- disse indo em sua direção.- oi.

Ele me agarrou, fechou a porta e me arrastou pra cama.

- Já tava com saudade...- Ele estava de short e toda aquela gostosura tava à mostra.

Ele estava muito cheiroso e estava tocando minha música favorita "NEVER LET ME GO - LANA DEL REY."

Ele sempre colocava as músicas que eu gostava quando ia pra casa dele.

Ficamos nos beijando um bom tempo, mas eu não havia ido até lá pra ficar namorando.

- Tá, vamos estudar.- Disse saindo de seus braços.

- Por quê?

- Por quê?- Me sentei em seu colo.- Porque simplesmente se você não passar, não vamos poder fazer faculdade jundos,- Dei um selinho nele.- porque você vai ficar atrasado,- Outro selinho- e eu não vou namorar ninguém burro,- Mais um selinho.- E você não vai querer isso, vai?- Dei outro selinho.

- Nossa amor... Você é mau.- Ele fez uma cara muito fofa.

- Então?

- É, eu preciso estudar. Mas amor, eu sou burro de nascença, nem que eu tente vou aprender...

- Claro que vai. E é por isso que eu estou aqui!- Sai de seu colo e peguei meu livro de matemática da mochila.- Vamos lá...

Eu comecei a explicar como funcionava lá o trocinho, e ele ficava fazendo cara de puto pra mim. Ele passava a mão no abdômen, no pau e sorria pra mim. De vez em quando eu me desconcentrava pois, era uma tentação olhar aquilo e não querer cair de boca. Ele ficava com raiva quando eu me virava de costas e o ignorava.

- Amor, cadê o seu livro?

- Ah, tá por aí!- Disse ele irritado.- Eu vou beber água.

Ele saiu do quarto emburrado e eu comecei a procurar o livro.

Mexi em tudo que devia e que não devia até encontrar o bendito do livro. O pobre estava embaixo da escrivaninha, foi uma luta que quase perdi pra ela. Peguei o livro e joguei sobre a cama. Quando me levantei havia um pedaço de jornal saindo do livro.

O peguei, e ele era velho. As pontas estavam roidas e cheias de mofo.

Desdobrei o papel e logo que o abro tinha uma foto do Fernando e de uma garota.

"TENTATIVA DE HOMICÍDIO.

Jovem de 17 anos, é acredita em escola particular. A garota foi encontrada desacordada e com vários machucados, como arranhões e até marcas de enforcamento. Os peritos afirmaram que teria sido uma tentativa de estupro.

Por sorte o agressor não conseguiu concretizar o ato. A jovem conta que estava bebendo com alguns amigos, escondidos nas dependências do colégio, e que depois de bebada saiu com o jovem Luiz Fernando Tavares Albuquerque, e que ele à levou para uma ala restrita do prédio e que teria tentado manter relações sexuais com ela, que se recusou e acabou sendo acredita pelo jovem da sua mesma idade."

Cara, meu mundo desabou.

"Como ele..?"- Pensei.

- Amor?- o Fernando entrou no quarto e antes que ele visse, escondi o jornal na minha mochila.

CONTINUA....

Gostaram? Não esqueçam de comentar e votar. Beijinhos e até depois de amanhã.

Ah, e se tiverem perguntas ou sugestões digam que eu responderei no próximo capítulo.

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Comentários

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TENHO CERTEZA QUE NÃO FOI O FERNANDO QUE FEZ ISSO COM A GAROTA.

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