Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Parte XIII

Um conto erótico de C.Riviecci
Categoria: Homossexual
Contém 1726 palavras
Data: 15/04/2014 17:23:12

É foda mesmo a felicidade alheia parece incomodar as pessoas, elas simplesmente não conseguem ficar feliz por ver o próximo bem, o com a vida sexual em dia, ficamos a tarde toda em casa sem sair, eu precisava concluir um desenho técnico para entregar na segunda-feira pela manhã, e ele ficou estudando alguma coisa relacionado ao Balanço de Pagamentos, com o relacionamento surgiu meu interesse pela economia, achei interessantíssimo, mas logico que não me aventuraria pela graduação, já que comecei arquitetura eu seria arquiteto aquela tarde estava estranha de mais, pensei em um monte de coisas, inclusive em dar uma surra no suposto amigo do Rafael pra ele aprender como a vida funciona, e nunca mais se esquecer de quem eu sou na fila do pão francês.

A noite já caia, e pra mim que aquela noite já estava mais que destruída, estávamos assistindo televisão no quarto e o telefone dele toca, em conversa com alguém, ele confirmou que iria em uma festa e que levaria alguém com ele, pelo que eu havia entendido era uma comemoração da sala dele, um evento para arrecadar fundos para formatura deles, nem tinha comentado comigo sobre isso, vai ver esqueceu, coitado... Eu também não dava muito espaço pra ele conversar sobre coisas da sala dele, tudo parecia tão tedioso, mas naquela época eu já trabalhava para modificar isso... Nunca que eu seria o namorado antipático que não ouve os problemas do parceiro, até porque esse personagem nem combina comigo.

Quando ele desligou o telefone me disse que iriamos juntos e que as nove da noite ele voltaria para ir irmos, a festa seria no Jardim América, eu fiquei meio surpreso, corríamos o risco do fulano ter contado a todo mundo sobre nosso relacionamento e se eu fosse junto isso seria uma confirmação, mas já que ele estava decidido a fazer dessa forma eu concordei, de fato era melhor fazer assim mesmo, o confronte é melhor para evitar boatos e conversas tortas totalmente desconexas, quando ele foi embora pra casa se arrumar eu liguei pro Gustavo e pedi pra que fosse a minha casa eu tinha algo a contar... Como eu sei que uma fofoca sempre atrai a atenção dele não foram cinco minutos e ele já estava em casa sentado me esperando falar...

– Gata, vai ter uma festa da turma do Rafael hoje a noite, e ele quer que eu vá junto, me disse que seria bem melhor se nós fossemos, assim acabaríamos logo com os possíveis boatos.

– O Único risco que corre indo a essa festa minha querida, é o de enfiar a mão na cara daquela passiva estranha que vive dando em cima do homem da senhora, se ela fizer graça já me liga.

– Pode deixar eu ligo sim, mas sinceramente to um pouco receoso de ir a esse evento, to com uma insegurança que não é minha, e se aquele estranho se engraçar pro meu lado, vou mostrar pra ele como as coisas funcionam em Goias.

– Vira ele do avesso gata, mostra o poder da mulher Goiana, e se a senhora apanhar me liga, que já vou nervosa e chegando na voadora, agora se eu apanhar também, nós descobrimos onde essa errada mora, vamos no cemitério buscamos terra e jogamos tudo na porta da casa dessa Uó.

– Pode deixar gata, vamos fazer isso sim, mas não é possível que nós dois vamos apanhar dele, se bem que prefiro as brigas discretas, não curto essa coisa de enfiar a mão na cara não, sou muito fina pra isso.

– Fina onde minha querida, se não parar de tomar coca-cola daqui uns dias estará vestindo 44, e a coisa mais fácil do mundo é pular do 44 para o 50 minha querida.

– Se situa minha querida, dá pra fritar todos os pasteis da feira com o óleo da pele da senhora, e vem tirar uma de magrinha pra cima de mim?

E assim a conversa seria que tentei levar com ele virou mais uma vez brincadeira, e começamos as nossas discussões que terminam em risada, é nossa vida, sempre assim, sempre Gabriela. Ela ficou na minha casa enquanto eu tomava banho, nunca tive problema em ficar nu na frente do Gustavo, ela já me conhece desde muito novo, houve uma vez inclusive que ele me depilou. Sim, ela tirou todos os meus pêlos, fiquei lisinho e depois foi minha vez de depilar ela, iriamos continuar com esse ritual, mas descobrimos uma mulher que fazia depilação egípcia, e o preço era bem em conta, então nos tornamos clientes dela, e até hoje em Cuiabá eu depilo com linha, acho bem melhor, e dura mais tempo.

Voltando ao tema, quando já se aproximava da hora de irmos ele foi embora, pouco depois chega o Rafael, com a barba toda aparada acertadinha no rosto, roupa social, e sapato, um cavalheiro na melhor interpretação da palavra, eu também de social, se tivéssemos combinado não teria dado tão certo, entramos com o carro no que se parecia mais com uma chácara um lugar até bem bonito e arborizado, quando descemos minhas pernas ficaram bambas, minha cabeça doeu, senti ânsia de vomito, mas me mantive firme, eu continuaria ali do lado dele dando meu apoio, uns amigos dele nos recepcionaram ele me apresentou dizendo meu nome, mas ao intitular não disse que eu era namorado nem um outro adjetivo foi aplicado a apresentação, o que era até bem compreensível.

Nos sentamos em uma mesa com o pessoal do que parecia ser o seu time de futebol digo isso baseado no assunto que rolava na mesa, não entendia muita coisa, alguns dos caras tinham namoradas, e pra ser sincero eu conversei mais com elas, que com o pessoal da mesa, mesmo assim me esforcei ao máximo para ser legal com todos e receptivo a todos os assuntos que vinham de encontro a mim, mas no geral interagi com as meninas, fiquei comportado bebi pouco para não dar nenhum vexame ou sensualizar nas arvores, não dancei, fiquei a maior parte do tempo sentado, e nas vezes que me levantei foi para ir ao banheiro, e não vi o carinha da sala dele em momento algum, sempre que ia ao banheiro dava uma panorâmica para procurar e nada de ver ele, o que foi ótimo.

Na volta pra casa a mesma coisa, ele dirigindo e eu mexendo em suas partes intimas, ele fica meio descontrolado quando o deixo com tesão, paramos o carro na general Melo, em um estacionamento qualquer de loja e fomos para o banco de trás do carro, iniciamos mais uma rodada de sexo, e pra minha sorte ele tinha começado a ficar mais ousado o que era ótimo, eu estava adorando tudo aquilo, como já disse anteriormente desde que não mije em cima de mim e nem faça outras coisas nojentas eu sou meio aberto pra quase tudo, já sabíamos as posições que dava pra fazer o que ajudou muito ficamos quase uma hora parados ali queimando calorias pra não dizer outras coisas, depois de terminamos fomos para minha casa, eu louco por um banho, depois do sexo se eu não tomar banho parece que faltou alguma coisa, eu adoro banho pós-sexo, na verdade adoro banho de qualquer forma, acho que transo só pra poder tomar banho depois (Mentira minha, nem é por isso).

Fui dormir sentindo aquela dorzinha, que me proporciona uma sensação única de dever cumprido, como eu gosto dela, não consigo dormir agarrado com ninguém, ainda mais com o Rafael que ronca, mas eu desenvolvi a técnica maravilhosa de virar ele de lado, assim ele não ronca, dorme caladinho parecendo uma criança, sendo assim sou obrigado a dormir de conchinha pois ele para de roncar, e fica bem quieto, nunca disse pra ele que o motivo de dormirmos abraçados é esse, tinha receio de ele ficar chateado, sempre disse que era porque tinha medo do escuro, ou queria me sentir protegido sabendo que ele estava ali ao meu lado, o romantismo é sempre uma ótima válvula de escape, para um marido que ronca.

No sábado ele acordou todo UP, parecia que não tinha ficado stressado com nada, estava um novo homem, mas também tínhamos nos acabado em sexo no dia anterior se ele levantasse de mal humor alguma coisa teríamos que fazer, eu ainda me arrumava, ele veio me chamando para irmos ao supermercado comprar coisas para o café da manhã, me arrumei e fomos, andávamos pelos corredores do Extra um ao lado do outro, ele empurrando o carrinho e eu ao seu lado, por fim... fizemos uma baita compra, comprei tudo que precisava não iria voltar ao supermercado depois sendo que ele já estava ali comigo.

Voltamos pra casa, guardávamos as compras quando chega o Gustavo nos chamando para almoçar na Chapada dos Guimarães com ele o Antonio Junior, não queria ir, na verdade eu não sou fã da Chapada, prefiro Nobres, tem pontos turísticos bem mais interessantes, De todo modo, tínhamos programado outras coisas, e o passeio não parecia um substituto a altura, quando o Gustavo chegou a cozinha e viu que tínhamos feito compra, começou outro show, reclamou que eu tinha trocado ele pelo Rafael e blá blá blá, tínhamos o costume de ir fazer compra e ficar paquerando os meninos da padaria, do açougue, do caixa, até os supervisores do patins, que quase sempre são passivas a gente provocava, era nosso passa tempo favorito, vez ou outra atendíamos alguém.

Se alguém que lê o meu conto trabalha no Extra e já foi assediado por dois caras altos provavelmente foi por mim e o Gustavo. Rsrs enfim... Depois de rirmos dela tive que explicar ao Rafael o porque de fazermos catação dentro do Extra, não sei se ele acreditou muito no que eu disse, mas me falou que a partir daquele dia eu estava proibido de ir ao mercado sozinho, toda vez que fosse seria com ele, pois queria ter certeza que eu não faria nada errado, o Gustavo sempre me queima eu já cansei de falar pra ela não fazer isso, guardamos as compras fomos jogar um videogame, na hora do almoço, a campainha toca, recebi a ilustre visita do meu pairesp: Flexa falando que ficou imaginando possuir meu corpo, achei meio psicopata, achei ameaçador. Senti um tesão, se eu ficar solteiro te ligo... E sim pessoal ainda estamos juntos, acho que vou casar com ele!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive C.Riviecci a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Minha mão kkkkkkkkk vem se um dia me assediarem eu capo o cara

0 0
Foto de perfil genérica

Vxs foram feitos um para o outro e ah me convida pro casamento kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

gente, quem são esses do extra que não tava sabendo? injustiça isso! HAHAHAAHHAHHAHA

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom... Ri d+++ da terra do cemitério....

0 0
Foto de perfil genérica

Aii que bom viu lindo!

Amei seu conto(confesso achei que seria chato)mais amei ele!

O Rafa é tão bonzinho assim mesmo amore?

0 0
Foto de perfil genérica

Como assim no Extra? Gento to correndo perigo e não sei, porque meu namorado faz compras lá. Cara já disse que você é muito engraçado

0 0
Foto de perfil genérica

Não é que o Rafa é um aluno que aprende rápido, por estar melhorando no sequissu kkk. Se bem que um fight ou umas vinganças na história ficaria mais emocionante hahaha. Bom, acho que cada vez que o Gustavo conta um local de catação de vocês o Rafa vai proibir, o banheiro é um e agora o supermercado kkk. Seu papai veio saber se tá no mundo da putaria kkk, se bem que o Rafa já vai conhecer o sogro.

0 0
Foto de perfil genérica

To apaixonado por voces kkkk, otima a sua historia, quando eu leio ela so lembro dos meus amigos, a diferenca e q a gente se chinga mais kkkk, comedia.

0 0
Foto de perfil genérica

Rrsrs caraca o Rafael ñ lê isso né! kkk Cê é d+

0 0
Foto de perfil genérica

AAAAAAAAAAAAAAH *---* moça comportada quase casada! Moça ja nao é ha muito tempo ne moça!? Kkkkkk Cara, você e o Gustavo são otimos! Preciso ir à Cuiabá pq ja é o segundo conto que leio e fala desse Extra hahahah

0 0