A Estagiária III – Aniversário
Não morava com alguém há exatos 29 anos. Muito menos tive qualquer relacionamento estável durante esse período. Quando a pornografia deixava de ser o suficiente e a carne exigia, recorria a uma puta. Ia até algum hotel de luxo, alugava um quarto e, no bar, pedia o “cardápio” para o garçom. Escolhia sempre aquelas que me pareciam mais pudicas, se é que isso fosse possível. Se uma garota oferecesse apenas sua companhia, eu a chamava e, com a quantia certa de dinheiro, a convencia de um programa completo. Se o anal estava descartado, ofertava o suficiente até que fosse uma opção. Em certa ocasião uma jovem puta, que acreditava ser uma “escort” classe A só porque cursava uma faculdade qualquer, terminou a noite chorando ajoelhada ao chão enquanto tomava um Golden Shower. Suas lágrimas arrependidas se misturavam ao mijo quente do jato que lhe atingia a testa e escorria pelo corpo. Simplesmente me fascino pelo que as pessoas estão dispostas por aquilo que desejam, ainda que isso contrarie os resquícios de princípios que ainda conservem. Quanto a mim? Sou apenas um velho que cometeu o maior dos pecados enquanto procurava prazer.
Minha nova companhia se comportava como uma Eva no paraíso. Em casa, fora do escritório, era desprovida de qualquer pudor. Assim que passava pela porta livrava-se das roupas e permanecia nua até que precisa-se sair novamente. Sua desinibição era tamanha que ignorava o uso de portas no banheiro, fosse para banhar-se ou aliviar-se de suas necessidades. Seu rosto angelical simplesmente não combinava com seu corpo, um convite constante para a luxúria. Sua boca era obscena e sua língua ferina. Os relatos de suas experiências sexuais eram capazes de provocar ereção no mais santo dos homens. Geralmente os fazia nua enquanto fumava vulgarmente. Durante a narração de suas aventuras era possível notar os bicos dos seus seios entumecerem e o sangue enrubescer levemente seu rosto. O mesmo efeito atingia sua boceta: os lábios aumentavam e uma pequena abertura denunciava sua excitação, deixando à mostra o brilho de sua lubrificação límpida e viscosa. Não fodê-la, violenta e cegamente, depois, era praticamente impossível.
Em nosso arranjo ela ganhou um novo cargo e deixou de ser estagiária, em outro andar, pois achei mais conveniente e prudente. Arcava com uma série de gastos dela, próximo do que eu gastaria se sustentasse um filho. Também dividíamos o teto, com todos os ônus materiais por minha conta. Em troca eu a tinha. Próximo dos meus sessenta e seis anos, posso dizer que tentamos compensar a velhice de várias maneiras: viagens, carros caros, imóveis em lugares paradisíacos e quentes... nenhuma delas se compara a companhia constante de uma jovem ninfomaníaca. Depois de anos nos contendo e frustrando, chega um momento em que precisamos dar vasão aos nossos mais profundos desejos. Pensando assim nossa ligação de sangue deixou de me incomodar. O que havia se passado não tinha mais volta. Além do mais, me sentia trinta anos mais jovem.
Lógico, não a fodia toda noite. Ela estudava e eu também tinha meus compromissos. Ela era mais como um animal mitológico, bela e rara, que frequentava minha casa. Degustá-la com os olhos era uma experiência, por si só, revigorante.
Em algumas ocasiões, quando chegava em casa da faculdade e me encontrava sentado no sofá assistindo TV, me abria um sorriso e desaparecia na cozinha por alguns instantes. Voltava nua trazendo na mão um copo de whisky e me entregava dando um longo beijo. Às vezes só se aninhava no meu peito, outras, me aplicava um longo e vagaroso boquete.
O fato é que mais um ano havia se passado e era meu aniversário novamente. O primeiro acompanhado em quase trinta anos. Como sempre, fito meu reflexo no espelho do banheiro e começo a divagar. Mal começo e sou interrompido: minha neta rompe sem cerimônia pela porta. Anos sozinho perdi o hábito de girar a tranca da porta. Nua, segurando uma vela de aniversário na mão, tinha os seios cobertos de chantilly. Me vendo atônito e surpreso apontou com o indicador para que eu olhasse para baixo. Seus pelos pubianos estavam depilados em forma de coração. Com uma das mãos, puxou minha cabeça para que eu lambesse os peitos lambuzados. Assim que se certificou que eu havia consumido todo o creme, apalpou meu pau para medir meu tesão, foi para o quarto e se colocou de quatro na cama numa posição e ângulo que deixava sua bunda bem aberta. Enfiou a base da vela acesa no cú e disse:
- Apague, faça um desejo e me fode por onde quiser, velho...
Foi o melhor aniversário que já tive e a história não termina aí.