O Ladrão de Homens – Parte 04

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1293 palavras
Data: 16/04/2014 23:15:57

Tirei a minha bermuda e exibir minhas coxas grossas. Nem olhei pra cara deles... Fui direto dar um mergulho.

A água estava uma delicia e a praia muito lotada de gente bonita. Homens que mais pareciam deuses faziam seus desfiles, ao alcance dos meus olhos. Por um momento, me veio à lembrança do Felipe. Nossa relação era meio doida, mas ao esmo tempo engraçada... Se é que agora exista algum tipo de relação. Eu nunca fui de me prender a ninguém. Existiu sim, uma paixonite na adolescência, mas que logo passou quando me tornei adulto e seguro de mim mesmo. Eu não deixava que ninguém se aproveitasse de mim, e que por eu ser gay, pensasse que eu fosse uma espécie de garoto de programa; porque a maioria dos homens pensa desta forma.

Quando eu ia saindo da água, e abaixei a cabeça para limpar os meus olhos do sal do mar, levei uma tombada de alguém que vinha correndo. Foi inevitável a minha queda na areia.

- Puta que pariu! Não olha pra onde anda não? Caralho! – eu xinguei aquele monte de palavrões, quando aquele peso saiu de cima do meu corpo.

- Desculpa. Eu me distraí olhando para trás e nem te vi. Perdão! – disse uma voz masculina e super atraente.

- Quando eu olhei para o rosto do tal rapaz... Meu Deus! Como ele era lindo. Muito mais pelo sorriso e o jeito de falar, do que fisicamente. Eu prontamente o perdoei.

- Tudo bem. Estas coisas só acontecem comigo.

- Poxa, não foi minha intenção. Você tá sentindo alguma dor?

- Não. Estou ótimo. – o Guilherme me distraiu, me chamando ao longe.

- Nandoooo. – gritou o Gui.

- Prazer Nando. Meu nome é Arthur.

Quando ele estendeu a mão pra mim, eu tive um misto de choque. Era uma sensação maluca.

- Prazer. Bom, deixa eu ir, senão ele vem até aqui e me bate. – eu ri para ele, e trocamos um olhar profundo, que eu não sei explicar, atingiu dentro de mim.

- A gente se cruza por aí. Um abraço! – disse ele sorrindo.

- Outro. – eu me distanciei e voltei para junto do Guilherme.

- Quem era? – quis saber o Gui.

- Um cara que me derrubou, mas que de forma muito educada me pediu desculpas e foi embora. – E aí? Vamos sentar e beber?

Eu cheguei até o quiosque, e Bruno e o Bernardo já haviam tomado vários drinks. Puxamos diversos assuntos, inclusive sexualidade.

- Eu acho legal a justiça brasileira ter legalizado o casamento gay. Vivemos num mundo tão democrático... Onde todos devem ser felizes da forma que acharem melhor.

Confesso que fiquei admirado com a colocação do Bernardo.

- Como eu havia dito antes... Não tenho preconceitos, mas também não gosto de ver homens se beijando em minha frente. – disse o Bruno.

- Por quê? Você por acaso, tem medo de gostar da fruta. – eu provoquei.

- Claro que não. Eu sou muito macho e gosto de mulheres.

- Vamos mudar o assunto. – sugeriu o Guilherme.

- Machos que são machos, não andam por aí publicando a sua imagem. Eles fazem e acontece!

- Seus pais sabem da sua orientação? – o Bernardo me perguntou.

- Claro! Nunca fui de esconder nada, ainda mais da minha família. E antes que me pergunte, eles me aceitam, me amam do jeito que eu sou e torcem por minha felicidade.

- Que legal. Poxa, bacana a atitude de seus pais.

Ficamos por mais duas horas conversando, e quando eu vi que a conversa já estava chata, dei um toque no Guilherme, para que fossemos embora.

Já a caminho de casa, eu fui ao banco de trás com o Bernardo e o Gui ia dirigindo com o Bruno sentado ao seu lado. Eles me deixaram na porta da minha casa, e antes que eu descesse do carro, o Bernardo disfarçadamente, passou a mão em minha bunda. Eu olhei para ele, meio sem jeito, e recebi em troca, um sorriso ousado e sexy. Bom, desci do carro.

- Valeu pela carona.

- Nando, eu te ligo mais tarde. – disse o Gui. – entrei em casa.

**************

- Mãe, porque a vovó não faz a festa dela aqui mesmo?

- Nando, eu já disse que será no sítio dela. Você sabe que todos os anos, a sua avó reúne a família lá no sítio. E o seu pai já fechou tudo com o churrasqueiro.

- Vocês sempre fazem a mesma coisa.

- Que garoto chato! Não quer ir? Não vá? – disse minha irmã.

- Não se meta sua pirralha.

- Que parar vocês dois? E por favor, não me inventem de marcar nada no dia do aniversário da avó de vocês.

Só em pensar que eu ia ser obrigado a ver o Felipe com a piranha loira na festa da minha família, me deixava com raiva. Bom, como eu não tinha muita escolha acabei me conformando com a ideia. Tomei um banho, fins alguns trabalhos da faculdade e descansei um pouco. Coloquei uma música pra ouvir, e me veio a cabeça, a imagem do rapaz que me derrubou na areia. Ele era moreno, e não tinha um corpo super malhado, mas era definido. Seus olhos eram castanhos e seus cabelos eram pretos.

- Arthur... Repeti mais três vezes aquele nome e me joguei na cama.

TRÊS DIAS DEPOIS...

- Pai, eu já peguei a chave do quarto. Já coloquei as bolsas no porta malas... Só falta às mulheres adiantarem seus lados.

- Eu não sei o que a sua irmã e a sua mãe demoram tanto pra saírem de casa. Eu não quero chegar atrasado, senão minha sogra... Já viu como é né?

- E como sei. A vovó não gosta que ninguém chegue atrasado. Eu vou chamá-las.

- Faça isso meu filho.

Apressei as mulheres da casa, e em poucas horas, estávamos na estrada. Minha avó morava no interior do Rio. Eu me esqueci de informar, que o Felipe é sobrinho da minha mãe. A casa ia estar cheia. Todos os meus parentes, entre primos, tios, tias, iam estar presente no aniversário de 75 anos da minha querida avó.

-Finalmente chegamos! Eu não suportava mais ficar dentro do carro. – minha irmã reclamou.

Ao chegarmos, a casa já estava tumultuada. Abracei e revi alguns parentes que eu não via há muito tempo. Dei um beijo enorme em minha avó e lhe entreguei o seu presente. Reparei que o Felipe ainda não havia chegado.

Fui até a cozinha beliscar algum petisco, pois eu estava faminto, quando me deparo com ele,encostado na pia da cozinha, devorando uma coxinha de frango. Na verdade, ele havia chegado e se escondido na cozinha. O Felipe estava lindo, com uma bermuda jeans e regata cor de rosa. Ele me olhou sério, e apenas me deu um oi.

- Oi. – eu fui até a geladeira pegar água. Ele ficou em frente ao armário, e eu pedi licença para que eu pudesse pegar um copo.

- Ah, claro! Desculpa. – ele respondeu em seco.

Eu me virei de costas pra ele, e senti a vibração do seu corpo. A minha vontade era de esfregar a minha bunda em seu pau. Eu mantive o meu controle e quando me virei, para guardar a jarra com água, ele me segurou pelo braço.

- O que você pensa que tá fazendo? Me solta.

- Eu disse a você que não queria mais te ver... Mas eu não consigo vê-lo com esta calça apertadinha e esta bunda empinada e não me enlouquecer. Vem cá vem, vamos pro quarto de hospedes.

- Você ficou louco? Nossa família pode nos ver. E eu não quero nada com você.

- Diga que você não esta com vontade? Sente isso. – ele levou a minha mão em seu membro, que estava muito duro.

- Não pense que eu vou me derreter por você. Eu não sou movido por sexo.

- Eu não quero somente sexo, eu quero te amar. Vem comigo, agora!

Ele me arrastou pelo braço, e eu não tive escolhas.

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Alê12 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Porque não continua postando os contos de "Paixão Escadalosa[2 temporada]"eu adorei esse conto,vou ficar esperando.Por favor atende o meu pedido.

0 0
Foto de perfil genérica

ACHO QUE NO FIM ELE VAI DESCOBRIR QUE AMA O FELIPE. OU O FELIPE VAI SER UMA PEDRA NO CAMINHO DELE E DO ARTHUR, QUE PELO JEITO ENCANTOU O NANDO.

0 0
Foto de perfil genérica

rsrs ê coisa boa é ah adrenalina de fazer algo proibido! rs

0 0
Foto de perfil genérica

Esses dois sem dúvidas algumas se amam, só o Nando que não admite a si mesmo que é fissurado no primo ...Cara muita boa a estória' Continua logo :)

0 0
Foto de perfil genérica

Não teve escolha.... somos livres né. .. abraço....

0 0
Foto de perfil genérica

Kkkkkkkk 'eu não tive escolha' nem precisava ter né!? Hahaha'

0 0
Foto de perfil genérica

Meu Deus vcs vao transar e o povo num vai escutar imposible!!!!

0 0