O segredo de um Anjo - 7

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 1376 palavras
Data: 18/05/2014 04:57:28

Capítulo 7.

Não tendo tempo para gritar Jun'Ichi tentou escapar correndo para frente. O Nefilim sendo mais rápido, o puxou pelos cabelos e ele caiu no chão. O estalo foi forte. Ele sentiu uma dor enorme em sua cabeça, quando pés, muito pesados, atingiram sua testa. Com o golpe perdeu a consciência.

Eis então que Satoru ouviu o que acontecia e voou da beira do rio ao corpo de Jun'Ichi com apenas uma batida de asas.

— O que pensa que está fazendo? — perguntou ele segurando o homem pelo pescoço. Não chegou a levanta-lo, apenas impediu a respiração.

— Oyabun-sama me pediu — disse o homem sem ar para falar mais nada.

Satoru levantou voou ainda segurando o homem pelo pescoço. Foi acima das árvores, depois um pouco para oeste. Quando estava acima do rio, o deixou cair. Depois mergulhou em direção de Jun'Ichi.

O garoto estava de olhos fechados. Sua respiração era muito fraca. Satoru começou a achar que iria perder o amigo, mas sem que ele mesmo soubesse como, suas asas cobriam o corpo de Jun'Ichi. Satoru sentiu um pouco de calor sair delas enquanto o espremia. Um tempo depois elas se afastaram.

— Jun — arfou Satoru quando viu o peito do amigo funcionar outra vez. Mas ainda não estava terminado. Jun'Ichi corria risco de não mover mais os membros por causa da fratura do pescoço.

Satoru se pós de pé e o segurou com cuidado entre os braços. Curvou os joelhos e levantou voou.

A casa da Vovó Chika ficava além da floresta, na encosta da montanha. Demorou mais do que ele gostaria para chegar lá.

Azami percebeu que algo estava errado quando o homem que a guiava havia passado as duas trilhas que levavam para a montanha. Na frente havia a ultima trilha, ela disse para si mesma “se ele passar aquela trilha, desço desse cavalo e saiu correndo por essa floresta”. Repetiu isso várias vezes. Quando finalmente chegou a hora, ela o deixou ir à frente. Já não poderia mais esperar, pulou do cavalo e correu o máximo que conseguiu dentro da floresta.

O Nefilim, fez o mesmo, era mais rápido e mais forte do que Azami. Iria pegá-la com facilidade. Senão fosse por Masao. O traidor saiu de trás de uma árvore e enfiou a espada no pescoço do Nefilim e tirou a cabeça do seu próprio irmão, que ficara contra ele na nova visão que Masao criou das coisas.

Azami não foi muito longe, na verdade comeu terra a alguns passos dali, quando caiu de cara em um monte de terra.

— Ora, ora, ora — suspirou Masao olhando para ela, enquanto tirava o sangue de sua espada. — Parece que alguém não agradou Oyabun e entrou para sua lista negra.

— Pare de conversa, sim! Se for me matar, faça rápido! — bravejou Azami limpando o rosto e reunindo o máximo de dignidade que conseguiu.

— Se eu fosse mata-la, não teria deixado o Nefilim fazer isso por mim? — argumentou Masao.

— Nefilim? — Azami não entendia mais anda. Ou aquele homem era um louco ou ela era a louca.

— Vejo que não sabe onde se meteu. Bom, se me contar o que fez contra o Oyabun. Quem sabe eu possa saber de um lugar seguro para passar a noite.

— Tenho sua palavra? — quis saber à ruiva, ainda no chão. Seus olhos pegavam fogo.

— Absoluta!

Azami se levantou (sem a ajuda de Masao, que não moveu um dedo), e pegou seu ateki mais uma vez. Achou a foto de Satoru e Jun'Ichi e mostrou ao homem que deu um grande sorriso torto.

— Seu ateki pelo lugar onde possa passar a noite — ofereceu Masao ainda com um grande sorriso no rosto.

Se Azami não tivesse tão desesperada em busca de um lugar para ficar, teria gritado muito com o homem sem palavra, que mudou o acordo logo depois de ver o que ela tinha em mãos. E também teria pedido mais coisas, mas por hora um lugar seguro já era o suficiente.

Ela entregou o ateki com mau gosto e perguntou onde ficava o lugar.

— Vê aquelas cavernas? Lá dentro ninguém ira mata-la.

— Como pode ter tanta certeza?

— É um templo dos deuses, ninguém mata ninguém dentro de templos — e isso era verdade.

Azami correu até o templo. Na estátua de Buda havia os monges, ela teve que cortar caminho e ir mais além. Chegou a uma sala escura e fria. Acendeu uma tocha e viu várias estátuas de demônios gritando e mostrando seus dentes. Bem no meio de tudo um livro — que não deveria ser lido — estava aberto. Azami logo se interessou, instalou a tocha ao lado e começou a ler.

— Eu não acredito que meu pai tenha feito isso — gritou Satoru. Vovó Chika já cuidara de Jun'Ichi e prometeu que ele ficaria bom com alguns dias de descanso.

— Ele só está com medo da profecia — disse Vovó Chika fitando o nada. Satoru logo percebeu que ela estava em transe. Depois ela se pós a falar com uma voz rouca. — Há um ano os monges não conseguem ver o futuro do vilarejo, recentemente viram uma profecia. Ela dizia que: o reinado dos nefilins já durou mais de mil anos e está chegando ao fim. Os demônios voltaram à vida assim que os jovens descendentes violarem as regras das escrituras sagradas (ela se referia ao ato de Jun'Ichi violar o corpo de um anjo, de Azami estar lendo um livro proibido até ao maior Oyabun do norte e de Masao matar seu próprio irmão em busca de poder).

No exato momento que Vovó Chika falava isso. Azami lia o livro. Alguma coisa começou a se mover as trevas. Ela não conseguia para de ler, era como se alguém estivesse a obrigando a ler contra sua vontade, mas no fundo ela se divertia com tudo aquilo.

Um minuto depois a caverna toda estremeceu. Tudo começou a cair e formar uma imensa cortina de poeira. Menos, é claro, a sala onde Azami estava com as criaturas. A estátua de Buda foi coberta por uma grande pedra.

De repente uma forma negra saiu das palavras. Deu uma volta e subiu, passou pela rocha e chegou ao céu. Lá em cima explodiu como um trovão.

— O que foi isso? — perguntou Vovó Chika saindo do transe.

— Não sei — respondeu Satoru. —, mas foi muito forte. A terra estremeceu.

— Satoru vá para casa! — ordenou Vovó Chika pulando de onde estava e correndo pelas intermináveis salas de sua velha casa.

— Mas meu pai está lá. Ele tentou matar Jun'Ic… — a senhora lhe colocou a mão sobre a boca.

— Não sente isso criança? — perguntou ela com um rosto que expressava medo de alguma coisa.

Satoru tentou sentir o mesmo que ela. Esvaziou a mente e tão logo sentiu um calafrio e um pressentimento ruim. Era como uma alerta que todos os seus nervos lhe davam, de que algo ruim iria acontecer a sua casa paterna.

Ele saiu pela primeira porta que encontrou.

A parede a frente de Azami se abriu e uma criatura vermelha saiu. Não saiu da pedra, mas de outra sala que se abriu na rocha. Era um homem pelo jeito de andar. Os chifres formavam alguma coisa que nunca vira antes. O cheiro não era nada agradável, mas aparência era tão chocante que o cheiro nem fora notado.

Sem saber o que fazia, Azami invocou os mesmo demônios que destruíam a antiga civilização e que agora estavam prontos para ter sua vingança conta os nefilins.

Onde antes havia o templo dos deuses, agora era uma grande porta para o inferno, dividias em várias outras pequenas portas. Conforme foram saindo criaturas pela porta, foram todas correndo em uma única direção: a casa do clã Fujiwara. Era o único e poderoso clã mais próximo.

— Criatura inferior — disse o homem vermelho que saia pelo portal. Agora era possível ver sua grande lança nas mãos e uma enorme marreta em suas costas. — Veio me servir ou tentar me deter? — perguntou o demônio encarando os olhos flamejantes de Azami.

— Ouvir e obedecer — disse ela da mesma forma que ouvira o seu assassino dizer.

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Ola pessoas. O conto fica por aqui, mas se quiser ler outra história interessante segue o link ai, abraços:

Redenção do amor... http://www.casadoscontos.com.br/texto/

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Comentários

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Bom mais o satoru deveria mostrar mais afeiçao desejo ciumes e obessao pelo jun

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Muito bom mesmo, mais que criatividade você tem, está me supriendendo a cada capítulo

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Ai ai!!! O bicho vai pegar no proximo cap mal posso esperar. Cada cap seu é tipo super show de bola e fodástico parabéns

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iiiixxxiiii o o bicho vai pegar agora!!!

espero que a mamba. preta da azami se d mal,tbm espero que o junfique bem e com o amor da sua vida

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