Voce me deixou intrigado 10

Um conto erótico de JeD
Categoria: Homossexual
Contém 3495 palavras
Data: 20/05/2014 01:10:06

Clara: Julio?

Eu:...

Clara: Tem certeza que não quer falar nada pros seus AMIGOS?

Bruno: Falar o que? Julio, o que que tá acontecendo? -dizia parecendo um pouco assustado-

Virei pedra naquele momento, eu era o desespero em pessoa. Lembram daquele meu pequeno retardo mental que aparece nas piores situações possiveis? Então, agora me imaginem desse jeito E acuado. Eu nem sei como minha mente não entrou em colapso. Eles estavam botando muita pressão em mim e aquilo estava me sufocando, por pouco não foi literalmente, mas eu sabia que era culpa minha por não ter contado pra eles, meus melhores amigos. Eu já não aguentava mais, e totalmente diferente de como eu queria que fosse, falei.

Eu: Eu sou gay e tô ficando com o Gustavo! -disse aquilo bem exaltado e cobri o rosto com as mãos, não aguentava olhar pra eles-.

Bruno: Caraaaaalho mano... -ficou um silêncio por um tempo-. Então por isso que você se aproximou do Daniel desse jeito?

Eu: (continuei em silêncio na minha miséria)

Bruno: Po mano... Por que você não falou nada pra gente?

Eu: A Andressa sabia, aliás, ela que disse pra eu ficar com ele!

Clara: Caramba, hein, quanta consideração vocês dois...

Andressa: Vocês dois o que?! Eu não tenho que assumir ele pra vocês, quem tem que fazer isso é ele mesmo! E caralho Julio, agora vai dizer que eu te influenciei?

Eu: Eu não falei isso!

Andressa: Então falou o que?

Eu: Eu só quis dizer que você tambem sabia mas não falou nada!

Andressa: Isso é a mesma coisa que botar a culpa em mim!

Eu: Eu não to botando a culpa em ning-

Clara: OOOOU gente! Para, vocês dois! Ninguem ta botando a culpa em ninguem, e Julio, eu não perguntei se ela sabia ou não, eu te perguntei por que você não disse nada pra mim e pro Bruno.

Eu:...

Clara: Eu não queria te deixar desse jeito, eu achei legal que vocês tão tendo alguma coisa, mas poxa, a gente sempre conversou sobre várias coisas, contou tudo um pro outro, guardamos segredos, entende... só queria saber por que isso agora.

Eu: Poxa gente desculpa, mas é que até agora eu ainda não sei direito o que tá acontecendo... Eu to ficando com o Gustavo há algum tempo, é legal e tal, mas eu não sei o que eu sinto... é... sei lá... é estranho, eu nunca olhei pra homem... sabe, com vontade de fazer alguma coisa nesse sentido.

Clara: Mas então o que você sente pelo Daniel?

Eu: É aí que tá o problema, eu fiquei assim por ele. No início eu tinha vontade de ficar olhando pra ele o tempo todo mas não sabia mesmo porque, eu só tinha vontade de ficar olhando. Mas aí depois foi aumentando, eu queria falar com ele, conhecer ele, saber o que ele gostava, queria conhecer ele...

Clara: Então você tá...

Eu: É, eu tô apaixonado pelo Daniel.

Clara: Ai Julio, que lindo!

Eu: Não cara, num é lindo -falei com voz de choro e em seguida comecei a chorar-.

Clara: Julio, o que que foi? Porque você tá chorando?

Eu: porque num é fácil sentir isso por alguém que você nunca vai ter! Que não vai passar de amigo! E eu não quero ser só amigo dele, eu quero ele pra mim, todos os dias. Eu já não consigo ficar algumas horas sem pensar nele, ja sonhei com ele várias vezes, fico imaginando mil coisas,caralho, eu fico de pau duro com ele! Mas eu sei que ele só vai ser meu amigo, mais nada. Imagina se a gente vai numa festa e ele fica com alguém, como que eu vou me sentir? Se ele aparece com uma namorada de repente, não importa, eu vou continuar sentindo isso por ele, sofrendo por causa disso...-eu falava soluçando- eu nem sei direito o que que tá acontecendo comigo, por isso não falei nada... A Andressa que reparou que eu passava tempo demais olhando pra ele, aí quando a gente saiu aquela vez rolou com o Gustavo. Eu achei que isso que eu tava sentindo não era só pelo Daniel, então fui tentar com o Gustavo, mas foi pior ainda! Eu ficava imaginando o Daniel enquanto a gente se beijava, ficava imaginando o Daniel em vez do Gustavo, aí eu tive certeza que eu tava apaixonado por ele, mas de que adianta falar pro mundo inteiro que eu sou gay se o cara por quem eu me descobri apaixonado nunca vai sentir o mesmo por mim?

naquela situação além de estar me assumindo do jeito que eu não planejava, a realidade tinha me atingido forte, e mais uma vez o silêncio reinava. Clara apoiou minha cabeça no seu ombro e assim fomos o resto da viagem até minha casa. Sem rádio ligado, sem vozes, sem assunto, só o barulho do carro andando e de minhas fungadas por causa do choro.

Chegamos em frente a minha casa, Clara me disse pra esperar um pouco minha cara de choro passar e nos chamou pra dormir na casa dela, o que aceitamos. Fiquei uns 15 minutos dentro do carro com ela fazendo cafuné em mim tentando me acalmar, todos ainda em silêncio. Entrei em casa, falei com meus pais e disse algo como um trabalho que tínhamos pra fazer e que dormiria na Clara, eles disseram que tudo bem, peguei minhas coisas e voltei pro carro, passamos na casa do Bruno e da Andressa pra depois chegarmos na casa da Clara. Falamos um pouco com os pais dela pois já não nos víamos há um bom tempo, e fomos pro seu quarto no segundo andar. estavamos os 4 sentados na cama dela, e eles esperando eu falar.

Eu: ...Tá, vocês querem saber o que?

Clara: Tudo, ué.

Eu: Nem sei por onde começar...

Clara: Do inicio né...

Eu: Bom... eeeu... to apaixonado por outro cara, o Daniel, então acho que isso faz de mim oficialmente gay. -Andressa bateu palmas me zuando e nós rimos- vai se fuder Andressa.

Clara: Você nunca tinha sentido nada por outro homem?

Eu: Não. Só pelo Daniel

Bruno: Caralho, eu sabia que você olhava demais pra ele...

Eu: É mano, quando você brincava comigo dizendo que eu era viado na verdade não era brincadeira, era isso mesmo...

Bruno: caralho cara, que coisa maluca...

Clara: Mas como foi que aconteceu, foi tipo amor à primeira vista?

Eu: Não... Não sei. Como eu tinha falado, eu não percebi logo de cara que eu tava sentindo isso por ele, eu olhava pra ele sem nem me dar conta, eu queria ir falar com ele, conversar com ele, conhecer ele, mas eu nem sabia porque, eu só tinha vontade. Aí depois que rolou com o Gustavo que eu comecei a perceber o que eu "realmente" -fiz aspas com as mãos- queria com o Daniel. Até aí eu já sabia que isso era gay, mas pensava que era só atração pelo Daniel, só fisico, mas não. Depois de um tempo foi ficando mais intenso, aí eu comecei a tentar puxar assunto com ele, cheguei a comprar doce pra ver se ele falava comigo... ah! Lembram quando fiquei até mais tarde na faculdade pra fazer alguma coisa e eu fiquei sorrindo à toa na volta? Então, nesse dia o Daniel falou pra gente ser amigo, e eu só tinha me dado conta que era paixão nesses dias, aí por isso fiquei feliz daquele jeito.

Andressa: Cara, que merda hein...

Eu: É, eu sei...

Andressa: Tem certeza que você nunca sentiu nada por outro homem antes?

Eu: Porra Andressa, eu saberia se tivesse vontade de chupar algum cara, mas nunca senti isso antes.

Bruno: Então você tem vontade de chupar o Daniel?

Eu:... (fiquei vermelho)

Andressa: Caralho Bruno, que pergunta mais idiota, claro que sim, né!

Clara: Claro que não Andressa, você sabe muito bem que tem varios gays por ai que nem gostam que cheguem perto do cu deles

Andressa: Eu sei disso, mas é óbvio que numa relação entre o Julio e o Daniel, o Julio que seria o passivo.

Clara: Eles podem se revesar, ué.

Andressa: Mesmo assim, o Julio com certeza daria o cu mais vezes que o Daniel, mas de qualquer jeito, é tão fofinho de imaginar o Daniel daquele tamanho tendo cuidado pra não machucar o Julio

Eu: Vocês podiam falar isso outra hora...

Clara/Andressa: desculpa...

Bruno: Mas e Gustavo, ele sabe que você sente isso pelo Daniel?

Eu: Não, nem vou contar. Na verdade eu não sei o que eu faço, porque acho que ele ta gostando de mim, eu tambem gosto dele, claro que não na mesma intensidade que ele, mas tambem não quero magoar ele nem nada, sabe... é tudo muito complicado.

Andressa: Não quero pressionar nada, mas eu conversei com a Amanda e ela me disse que ele ta mesmo gostando de você.

Eu: Ta foda...

Bruno: Porque você não tenta alguma coisa com ele pra ver se esquece o Daniel?

Eu: Queria poder enxergar assim, mas se você soubesse a intensidade da coisa, ia ve que isso não vai ser possivel... pelo menos não tão cedo...

Andressa: Poxa migo, é pra tanto assim?

Eu: -Fiz que sim com a cabeça e ela me abraçou-

Bruno: Você vai falar pros seus pais?

Eu: A principio não. Se bem que aquela vez que fomos pra balada, minha mãe chegou a me perguntar se eu não estava tendo nada com alguem, e disse que aceitaria se fosse outro homem, e isso me deixou bem aliviado, mas não sei como meu pai nem o resto da minha familia iria reagir

Andressa: As mães são as que mais aceitam filho gay, agora pai é mais dificil, isso quando eles não enfiam a porrada no filho quando descobrem, o que não é anormal de acontecer.

Eu: Eu vou esperar mais pra ver o que vai acontecer...

Clara: Mas você pensa em ter alguma coisa com o Gustavo?

Eu: Não sei... eu realmente não tenho noção de nada do que vou fazer, ta acontecendo muita coisa nesse sentido pra quem acabou de se descobrir, acho que vou só deixar as coisas acontecerem...

Passaram-se uns 2 meses, eu acho, depois disso...eu acho... enfim, durante esse tempo nós 4 nos tornamos ainda mais amigos do Daniel e agora ele já fazia parte mesmo do grupo, sempre saíamos juntos, dormíamos na casa um do outro, fazíamos trabalhos de faculdade juntos, a única coisa que ele realmente não fazia com a gente era ir pra balada, mas ainda tínhamos planos pra arrastar ele hahahah só que essas coisas foram de uma forma geral no grupo, ja a minha amizade, que na verdade era paixão, só aumentava cada vez que eu o conhecia mais. Como eu já era apaixonado por ele praticamente desde que entrei na faculdade, eu não o via como um simples amigo, mas se fosse só pra comparar, eu diria que nesse pouco tempo o Daniel já teria chegado no mesmo nível que a Andressa, a Clara e o Bruno, e também confiava nele como confiava nos outros três. Mas mesmo sentindo isso tudo por ele e sabendo que ele também tinha consideração por nós ele falava pouco dos seus sentimentos e dava pra ver que também não demonstrava todos eles, e tambem falava muito superficialmente de sí mesmo. Eu pensava que ele só era fechado mesmo e com a convivência se abriria mais pra nós 4.

Pra quem acredita em horóscopo, Clara é dessas que entende tudo de Zodíaco, tinha certeza que o Daniel era de escorpião até ele dizer que fazia aniversário dia 19 de dezembro e isso faria dele de sagitario, e de acordo com a Clara as características do Daniel não batiam em nada com as de um sagitariano. (Isso pode ter parecido aleatório, não é. Mais pra frente entenderão)

Meu aniversario estava chegando, dia 5 de maio (sim, eu fiz aniversário no início desse mês) e eu não sabia o que queria fazer, mas sempre teve aquela reuniãozinha familiar e com os amigos próximos, e dessa vez não seria diferente. Essas reuniões dos mais próximos apesar de meio tediosa e as vezes constrangedora (por causa dos parentes sem noção, claro) ainda tinha seus pontos positivos pois era onde eu ganhava os presentes, e dessas pessoas mais chegadas eu nunca escondi que essa coisa de "ah,não precisava" em relação à presente não existe comigo. De amigos só foram Clara, Andressa, Bruno e Daniel, obviamente, e eu estava em dúvida se chamava ou não o Gustavo, mas acabei chamando. Fora meus amigos tinha os pais do Bruno, Clara e Andressa (o pai da Andressa morreu quando ela era criança) e a mãe do Daniel, a qual tive que insistir muito pro Daniel chamar pois ele não queria de jeito nenhum que ela fosse, sabe-se lá porque. minha irmã, e o (futuro) marido, Viviane e Maurício também estavam e uns amigos dos meus pais que eu conhecia desde criança também foram convidados. Daniel e a Mãe dele chegaram quando ainda só tinham meus parentes e a Andressa na minha casa, fomos eu e ela recebe-los na porta, ja que nada tinha melhor pra fazer por enquanto. A mãe dele me desejou feliz aniversário e me deu um presente, agradeci e o Daniel veio falar comigo. Sei que não existe a necessidade, mas vou falar assim mesmo: Caralho, como ele tava lindo! Como a reunião tinha um certo padrão mais elevado por causa dos meus pais e os amigos deles, as pessoas deviam ir não com roupas de gala, mas com roupas Boas. No final meus pais só faziam aquilo pra se mostrar mesmo e eu sempre odiei isso demais, mas o ciclo social deles é esse, então não posso fazer nada além de avisar aos meus amigos pra se vestirem bem, coisa que o Daniel sempre soube fazer. Ele tinha um estilo único que combinava totalmente com a personalidade dele e consequentemente só funcionaria com ele. Ele vestia uma calça jeans azul escura, um sapatenis preto e uma jaqueta de couro preta daquelas que não são apertadas, mas se ajustam perfeitamente no corpo, e o corpo dele era maravilhoso mesmo de roupa (imagine sem heheheheh). Ele me deu um abraço, bateu nas minhas costas e foi inevitável sentir o perfume que usava. Nem me preocupei em disfarçar e inspirei fundo na base do pescoço dele, cheguei a fechar os olhos e meu coração batia mais rápido e forte.

Daniel: Parabéns ae cara.

Eu: Brigadão. Vamo entrar

Daniel: Pera ae, tem meu presente, que por acaso é mais legal que o da minha mãe, e como você já-latidos de filhote-

Eu: Ih caralho, que isso? -eu não associei imediatamente-.

Daniel: Porra, filho da puta! ficou a semana inteira quieto pra latir só agora?! Viado, estragou a surpresa... -ele abriu a porta do carro e pegou um filhote de cachorro todo preto, e me entregou- Taí seu presente.

Eu: Caralho cara, sério?! -Eu tinha ficado feliz-

Daniel: Não não, trouxe ele só pra fazer xixi na sua casa e depois devolvo pro canil. Claro que é seu cara! -dei um abraço nele, dessa vez mais apertado, afinal ele que me deu meu monstrengo que tá até hoje fudendo com as almofadas aqui de casa, cachorro mais bobo impossivel-. Ele tem 2 meses, já tomou a primeira vacina e tem mais 2 pra tomar até os 4 meses -me deu a carteira de vacinação-. Precisava botar um nome na carteira então eu botei um qualquer que veio na cabeça.

Eu: 'Tay' (o nome que ele botou)... Não é ruim, eu não tenho criatividade pra dar um nome melhor mesmo...

Entramos e fui apresentar o Daniel e sua mãe pros meus pais e o resto do pessoal, e também o novo habitante. Todos se cumprimentaram e vieram ver meu presente, fazer carinho, ficar de dengo e essas coisas que todo mundo tem com filhotes. Pouco tempo depois chegam Bruno e Clara, aí alternavamos entre meu quarto e aonde tivesse comida, até o resto do pessoal chegar. Gustavo mandou mensagem dizendo que tinha chegado e fui recebe-lo. Lá fora eu fui me aproximando dele e mal terminei de dizer "e ae cara" e fui puxado de encontro à boca do Gustavo que me deu um beijo de menos de 2 segundos mas forte, com vontade, quente.

Gustavo: Feliz aniversário, gatão -diz ele com um sorriso no rosto e me entregando um presente-

Eu: Obrigado gostoso.

Gustavo: Não, eu que agradeço por você ter me chamado, eu sei que isso é só pros mais íntimos e eu fico feliz de tá aqui.

Nós entramos, ele cumprimentou as pessoas e ficamos conversando nós 6 no meu quarto e interagindo com o Tay. Lembro que certa hora o Gustavo me perguntando quem tinha me dado o filhote, respondi que foi o Daniel e ele fez um "ah...." cheio de ciúmes. Eu fiquei pensando sobre essa possibilidade de tentar esquecer o Daniel e dar uma chance pro Gustavo mas não pensei mais a fundo, não naquela ocasião.

O resto da noite foi legal, o clima tava agradável, cantamos Parabéns e logo as pessoas começaram a ir embora. Quando o Gustavo disse que também ia, ele se despediu de quem estava e pediu pra eu acompanhar ele. Já com a porta do carro aberta ele diz:

Gustavo: Mais uma vez eu agradeço por ter me chamado, foi bem legal.

Eu: Claro que eu ia chamar, você não é um 'peguete qualquer'

Ele foi se aproximando, calmo, assim como o beijo que me deu que diferente do primeiro esse tinha sido um pouco mais demorado, ja que pela hora o risco de alguém nos ver era menor. Ele terminou com um sorriso e eu disse:

Eu: A gente precisa ter mais contato.

Gustavo: Principalmente fisico hahahah.

Eu: hahahahah Não discordo -ele me deu mais um selinho-.

Gustavo: A gente se fala então, tchau.

Eu: Ok, Tchau.

Eu até tentei convencer o pessoal de dormir lá em casa, mas ele disseram que seria bagunça demais pros meus pais, então resolveram ir tambem. Daniel foi o último dos 3 a sair, a mãe dele tinha feito amizade com meus pais e com os pais do pessoal.

Eu: Ta fugindo dessa vez mas ainda me deve uma noite aqui em casa.

Daniel: Não quero incomodar, vocês já tem bastante bagunça pra arrumar.

Eu: Se você me incomodasse eu nem teria te chamado, frase que alguem me disse uma vez.

Daniel: ...Droga, não tenho o que dizer contra isso... -ele deu aquele meio sorriso mostrando a covinha e acendeu um cigarro- mas de qualquer jeito preciso levar minha mãe pra casa e ela tá meio alterada porque faz tempo que ela não bebe assim, então não posso deixar ela sozinha.

Eu: Tudo bem, eu entendo.

Daniel: Mas amanhã eu se você quiser eu passo aqui pra te ajudar com seu novo filho, dar uns conselhos pra dono de primeira viagem, esse tipo de coisa.

Eu: Claro, vem sim, e você também aproveita que sobrou bastante coisa doce se hoje.

Daniel: Beleza, pode guardar pra mim que amanhã eu tô aqui então. Valeu cara, boa noite ae.

Eu: Tchau, boa noite.

Ele foi embora e eu fui ajudar meus pais com as coisas pra arrumar. Uma hora estava eu e minha irmã na cozinha e conversavamos sobre as coisas depois que ela foi morar com o Maurício, e ela me pergunta:

Viviane: Julio, aquele tal de Daniel é seu namorado? -na hora senti meu sangue parar de correr pelo corpo-.

Eu:... Não - engoli a seco e demorei um pouco pra responder,o suficiente pra ela desconfiar de algo-.

Ei gente, quanto tempo né? Hahahaha nem vou pedir desculpa porque não mereço, mas já deixo a notícia de que o capítulo seguinte já tá pronto e amanhã eu posto ele, no caso na madrugada de terça pra quarta. Eu acabei me enrolando com o conto porque finais de semana tem sido os unicos dias que eu tenho tempo de escrever direito, mas como disse lá em cima, fiz aniversário no início desse mês, então com as comemorações foi difícil arrumar tempo pra escrever, mas aqui esta finalmente. Antes de agradecer aos comentários quero dar uns avisos bizarros sobre a escrita do conto. Não sei se perceberam, mas não usei o pronome "tu" nesse capítulo. Isso porque na verdade o "tu" era uma forma de despistar certas descrições que eu dava onde achei que deixariam muito óbvio o local que se passaram esses acontecimentos, mas usar essa merda toda hora é infernal, então eu simplesmente desisto. O outro é que eu tomei ódio da risada "kkkkkk". O motivo? Ultimamente conheci uma pessoa que ri assim, então passei a odiar escrever desse jeito. Bom povo, depois dessas palhaçadas minhas quero agradecer aos comentários que ultimamente me fizeram rir bastante, e gente, vai rolar coisa antes do capitulo 15, não se preocupem. Por hoje é isso, até o próximo (que sai amanhã).

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Comentários

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Comecei a ler o conto hoje e adorei, esperando o próximo conto.

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Estou ansioso pelo próximo! E não some mais assim viu... 10.

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Aparece mais manolo. a historia é muito legal!

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Vc fez falta Man.Adoro sua forma de escrita,ñ demore a postar.

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Esperta sua irma, ou foi voce que deu uma bandeiraça? Ansiedade a mil para que chegue logo o momento romantico e HOT da sua historia...Essas comemoraçoes de seu aniversario (parabens atrasados, taurino apaixonado,o mais fiel do zodiaco *-*)certamente se devem a lindas e intensas comemoraçoes com o namorado, neh? rs Espero com empolgaçao pelo proximo!

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Ei gatinho teu conto está otimo ahaha sobre o tu que caracteriza o regionalismo: voce já havia dito que é do Paraná :x... eu sei que é muita ansiedade da minha parte, mas voce podia ao menos deixar pistas de como vocês estão hoje em dia ne. Como fã, me anima ler a historia não por saber o final, mas pra dar aquela emoção na torcida. Se não puder deixar as tais pistas, ficarei na torcida so que sofrendo mais hahaha agora, arranca as roupas desse macho quando ele for treinar o Tay hahaha

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