“ A vontade, se não quer, não cede, /
é como a chama ardente, / que se
eleva com mais força quanto mais se
tenta abafá-la. ”
— Dante Alighieri
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Meu amigo da faculdade – História Real 21
- Porque eu não vou.
- Como assin não vai? - Falei me levantando.
- Porque eu não vou sair de perto de você.
Ele se levantou e ficou de frente para mim me encarando. A tristeza estava no olhar dele eu podia ver.
Eu suspirei e falei:
- Nando. É uma grande chance para a sua vida. Não é todo mundo que tem a sorte que você tem. Você vai nem que eu tenha que amarrar você na poltrona do avião.
Ele deu um meio sorriso.
- Eu prometo que vou pensar.
- Ta bom.
Falei e abracei ele. Eu sabia que ele não ia por isso teria que arrumar uma maneira de fazer ele ir.
***
Eu cheguei em casa e fui dormir.
No outro dia eu liguei para o Victor e disse que queria falar com ele. A gente marcou de se encontrar no quiosque da praia.
***
- Aqui estou eu. - Falou ele se sentando. O que tinha de tão urgente que você não podia esperar chegar na faculdade a noite?
O Victor sabia ser grosso quando queria.
Eu contei do intercâmbio e que o Nando não queria ir. Eu pedi a ele que me ajudasse a convencê-lo de ir. Ele, claro, soltou uma de suas respostas. Respostas que eram típicas dele.
- E você queria o que? Que ele fosse e lhe deixasse aqui? Oras Paulo você está mesmo disposto a abrir mão dele?
- Não é abrir mão. Eu sei que é uma grande oportunidade para ele.
- Me diz uma coisa. - Falou o Victor apoiando o queixo na mão. - O quê?
- Se fosse você no lugar dele. Você iria deixá-lo aqui?
A pergunta dele me pegou desprevinido. Eu ainda não tinha pensado por esse lado. Eu não conseguiria ficar longe dele. E eu pude ter a certeza depois de tudo o que eu passei.
- Me responda. - O Victor continuava me encarando.
Eu suspirei e falei:
- É claro que não. Depois de tudo o que eu passei eu não conseguiria ficar longe dele.
- Então deixe de ser idiota e pare com essa história de querer que ele vá para o Canadá.
Às vezes o Victor era tão bruto que chegava a ser engraçado o jeito que ele falava.
Depois de rever o lado dele que o Victor me fez ver eu desisti de tentar convencê-lo de ir.
Eu e o Victor ficamos conversando mais um pouco e tomando água de coco. Por incrível que pareça o David não estava no quiosque dele. Só estava uma das mulheres que estavão com ele no dia em que o conheci. Uma coisa eu não entendia desde o dia em que conheci o David. Se ele era dono do quiosque qual foi o intuito de ele ter ido me pedir o protetor naquele dia?
Um dia eu ainda ia perguntar a ele.
***
Eu estava convencido de que o melhor era o Nando ficar.
Eu cheguei na faculdade mais cedo. Não tinha chegado quase ninguém. Eu comprei uma água e fui andando para a sala. Ao me aproximar eu ouvi a voz do Nando. Ele já tinha chegado aquela hora? Era de se espantar. Quando peguei na maçaneta da porta para abrir ou vi a voz do Kleber. Eles estavam conversando e eu desisti de entrar quando ouvi sobre o que e de quem eles estavam falando.
Eu mal podia imaginar.
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Boa noite galera da pesada. Kkkk
Desculpa a hora é que hoje eu tinha que terminar o meu TCC, mas como prometi a vocês que ia postar eu vim.
Amanhã acho que estou de volta, mas só a noite.
E desculpem o tamanho é que eu estava corrigindo os erros do meu TCC e tava consado.
Qualquer dúvida estou a disposição no meu email: pauliinho.melopm@gmail.com
Abração a todos e um ótimo fim de semana.
Minha vida deu outra reviravolta ai gente.
Até amanhã.