O FRUTO Cap. 05 Me provoque menos!

Um conto erótico de Diogenny
Categoria: Homossexual
Contém 1285 palavras
Data: 20/05/2014 14:21:09

O FRUTO Cap. 05

“Medos? São necessários.”

— Anna Fernandes.

Não podia acreditar no que via, Matheo estava no terraço, olhando diretamente para mim. Ele estava lindo, de camisa pólo azul turquesa e uma bermuda preta. Seus cabelos estavam bagunçados, mas mesmo assim lindos. Fiquei sem ação alguma... Passaram-se alguns segundos (vários na verdade) e ele continuava lá... Levantei e fui abrir a porta do terraço (aquelas portas de correr, na verdade) E ele entrou sem desviar o olhar de mim.

-O que você estava fazendo com meu irmão? - Ele perguntou

-Não te interessa!- Rebati

Senti meu corpo ser empurrado contra a parede e fechei os olhos. Nesse momento senti um perfume que fez meu corpo todo se arrepiar, era um cheiro de terra molhada, meio adocicado, misturado com cheiro de homem. O cheiro dele... Abri os olhos e me vi entre a parede e uma montanha de músculos. Eu estava preso, e com seu braço esquerdo ele me aprisionava em uma prisão, uma linda prisão, na verdade. Seu peitoral sua e descia de maneira rápida, sensual até, senti uma vontade enorme de pressionar minha mão e ver se aqueles músculos eram tão duros quanto pareciam. Subi os olhos e vi aquele queixo quadrado e uma boca linda, continuei subindo e passei por um nariz perfeito, pequeno e empinado (como alguém pode ser tão perfeito?) com lábios vermelhos em linha reta, continuei até seus olhos e eles estavam me encarando.

-Vou perguntar mais uma vez e acho bom que você me responda dessa vez- falou com uma voz um pouco mais rouca.

-Estávamos apenas conversando. – Falei e imediatamente fui tomado por um sentimento de culpa, por ser tão fraco e confessar s em ao menos oferecer resistência.

-Conversando? Tem certeza de que era só isso?- Ele falou me pressionado cada vez mais na parede.

-Nada, ele só foi gentil comigo. Ao contrário de você- Acabei despejando.

Por um momento pensei que ele fosse se afastar de mim, liberando-me aquele abraço forçado, mais ele se aproximou mais ainda e eu podia sentir seu calor, seu peitoral estava a centímetros de mim... Eu suspirei e coloquei as mãos em sua barriga tentando afastar nossos corpos, em vão por que ele não se moveu em nada. Sua boca que era uma linha reta moveu-se para um lado formando um sorriso de deboche...

-Desde quando você se importa comigo?-

Senti meu sangue ferver nessa hora, reuni todas as minhas forças e empurrei-o, dessa vez ele se afastou, mas continuava me encarando. Eu precisava contornar aquela situação, ele não poderia achar que eu me importava com ele, nem que sequer pensasse nele “o que era totalmente mentira”

-Não me importo, mas é sempre bom ser bem tratado. Agora se não for incômodo, você poderia me explicar como você entrou no meu terraço?- Percebi que seu sorriso vacilou com essa pergunta.

Meu chalé era no primeiro prédio de uma construção em forma de “L” e ela localizado no segundo andar.

-Não mude de assunto- Ele falou se aproximando –Quero que você se afaste do meu irmão- ele falou tocando em minhas bochechas. Na hora senti meu corpo se arrepiar, o que era aquele toque? Por que eu me sentia assim perto dele? Ele se aproximou de mim e sua mão desceu para meu pescoço e seguiu rumo aos meus ombros. Por onde seus dedos seguiam um rastro de fogo em minha pele...

Automaticamente luzes de alerta piscaram em minha cabeça, dei alguns passos para trás enquanto tentava acalmar minha mente, que a esta hora já estava cheia de pensamentos indecentes.Todos com e para ele.

-Você não tem nada haver com minha vida- Falei na defensiva.

-só me promete que vai se afastar dele, promete?- ele falou com uma carinha de cachorro pidão e os lábios em um biquinho tão lindos que por um momento pensei em fazer o que ele tinha mandado.

“espera aí, desde quando ele manda em mim?” pensei

Desviei dele e fui em direção a porta e a abri.

-você pode ir embora, por favor- Falei enquanto ia esperava que ele não saísse na verdade. Queria que ele continuasse ali, que me tomasse nos braços e que me beijasse de forma selvagem e quente.

“Pense em coisas broxantes David!”

Ele veio e me olhou da cabeça aos pés, vi um sorriso surgir em seus lábios. Lembrei que estava somente de moletom e cueca (pra variar fiquei vermelho) Abri a porta e fui surpreendido. Num um movimento tão rápido, num piscar de olhos ele me segurou pelo braço e puxou meu corpo para um abraço. Fui tomado por uma avalanche de sensações; surpresa, alegria, medo e excitação. Senti seu corpo colado no meu, sua respiração na minha nuca. Sua pegada forte me pressionado contra seu corpo e... Um volume surpreendente. Respirei fundo, mas saiu como um suspiro. Minha mente viajava nisso, Uma parte de mim queria apertá-lo contra a parede e beijar aquela boca linda, enquanto outra parte de mim gritava para que eu o empurrasse e acabasse com aquela cena. Soltou-me e foi em direção a porta, saiu sem nem olhar para trás, sem falar mais nada e eu fiquei ali, com cara de bobo.

O resto do dia foi um borrão, só lembro-me de ir para a cama e ficar relembrando cada momento, do perfume dele, do toque, os olhos “vermelhos?” Eu estava enlouquecendo isso simESSA PARTE É NARRADA PELO MAHTEO:

Eu não podia acreditar! Marcus tinha descumprido a promessa. O que passava pela cabeça dele? Eu que ganhei a disputa. Se aproximar do “fruto” era minha missão. Pensava nisso enquanto me aproximava da mansão Digory. Ao entrar na casa, procuro pela presença do Marcus e sinto sua presença no quarto dele. Entro com uma fúria incontrolável em seus aposentos, me assusto um pouco ao ver aquilo.

Marcos estava no meio do quarto com uma espada na mão. Tão rápido quanto um raio ele se moveu em minha direção e primeiro senti o golpe antes de ver o que tinha realmente acontecido. Marcus ainda segurava a espada que estava atravessando minha barriga, toquei na lamina e senti meu sangue escorrer por entre a lâmina manchando minhas roupas.

- O que você esta fazendo Marcus? – Perguntei

Ele simplesmente me olhou e continuou a empurrar a espada cada vez mais. Senti a força que a lâmina exercia sobre meu corpo “não tenho outra escolha, preciso me defender” prensei

Respirei fundo e em minha mão esquerda uma bola de fogo surgiu, ia lançá-la contra Marcus quando em um piscar de olhos uma copia dele surgiu em minha frente, exatamente igual a ele. De camisa e calça preta, até mesmo a espada era igual. Balbuciei alguns chingamentos quando senti uma dor forte atrás de mim...

Um terceiro Marcus tinha surgido atrás de mim e me apunhalado pelas costas. Olhei incrédulo para eles, os três Marcus tinham me cercado e com suas espadas me prendiam e atravessavam meu corpo com espadas...

Olhei para o chão e vi meu sangue se esvair em uma enorme poça. Já não conseguia pensar direito, o que realmente era aquilo? Por que eu não me defendi? Por quê?

Quando pensei que meu fim tinha chegado, fui atravessado por um pensamento;

“David”

Não podia deixar-lo só. Não agora que eu me sentia tão atraído por ele. O jeito dele, o sorriso. Aquela boca linda...

Continua...

Gente, mil desculpas pela demora. Mas faculdade feat. Trabalho feat. Doença (amidalite) feat. Um boy (espero que dê certo kk) Então, está aí mais um cap. Tomara que vocês gostem...

Geo Mateus: Obigado! Espero que você continue gostando!

Ru/Ruanito: <3

Perley: <33

† Koll ]†: Obrigado!

Diamandis Del Rey: Para de tentar me seduzir u-u Sou moço direito kk

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Comentários

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Parabéns, isso sim é um ótimo conto, com conteúdo, não apenas sexo. Estou lendo e entrando na história. Nota 10!

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ai não sei ainda quem é bom, quem é ruim. Enlouquecido.. mais em encontro... rs.;

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Tá demais! Mal posso esperar pela continuação! Abraço

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Esse capitúlo foi de se ler em um fólego só rsrsrs ei seu bonito pega o boy viu deixa escapar ñ rsrsrs até seu lindo ^.^

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MUito bom com sempre e o david é muiiito parecido comigo

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