Boa Noite e antes de tudo, me perdoem pelos erros de ortografia. Não revisei esse.
esperança: Amo a sua curiosidade.
Ru/Ruanito: Pelo o que? Pergunte e eu tiro suas dúvidas.
Ribeiro1996: Concordo, mas, pena que esses mistérios todos serão desvendados, e o conto tomara um rumo só ao amor, ódio e vingança. Sei, falei demais...
M(a)rcelo: Ta Marcelo eu percebi isso, nesse tem muitas palavras, é pq só tenho tempo de postar, quase não estou rGeo revisando. E sobre o Davi e Sula, tenho pena de ambos, pois, eles não terá um futuro bom.
Geo Mateus: Obrigado.
Rose Vital: Verdade, mas, você não achou estranho a aparição de Jennifer estranha não? No momento exato onde tudo aconteceu. Mesmo que Davi tenha esse seu lado malvado, tem seus motivos, sei que é pelo irmão dele, sendo que, Davi não quer ver o amigo sofrer pelo que ele sofre, que é a perca do irmão.
O Amor Quebra Barreiras-10
Uh! Estava numa enrascada, meu coração batia forte demais, perante aquele cara, Pedro. Será que eu tinha esquecido realmente Stark e agora era Pedro? Não! Eu neguei para mim mesmo, apesar de tudo que aconteceu o nosso amor crescera mas e mais, e não tinha como ser um engano, eu sei quando é amor! Pedro estava me lançando um olhar sedutor que me deixara sem reação alguma, eu me pôs a encara-lo, mais não conseguia, sempre desviava o olhar. Jennifer deve está rindo da minha cara, segundos atrás eu parecia um vaso vazio por dentro, agora estou completo de um misto de sentimentos dentro de mim e diversas perguntas. Estou confuso! E com duvidas. Gostei do lugar e passaria uns dias ali, até me recuperar novamente, agora que voltei a fazer sentindo das coisas meu corpo ainda doía, minha alma. Foi rasgado e humilhado. Só de lembrar-me daquela noite me deixa angustiado e totalmente indefeso, por não ter relutado. Por não saber me defender. Eu queria que eles tivessem mortos e arrependidos pelo que fizeram comigo, mal consigo sentar direito, me sinto completamente sujo, e negado por todos, será que Stark iria ainda me querer após de tudo que aconteceu comigo? Não! A resposta veio rapidamente na mente, sem hesitação. Eu fui usado e jogado fora, como uma puta é. Mais eu não quis que acontecesse aquilo, de maneira alguma, agora voltando ao presente, Pedro, será que está interessado em mim?
A família dele é ótimas pessoas, calma, só tem ele e Jennifer. Jennifer. O nome veio como uma heroína em minha mente, meu anjinho fofo. Ela sempre alegre e sorridente, me motivando a fazer as coisas, a comer, a rir e voltar à vida por completo. Eu queria está desligado desse mundo, desejaria está morto depois de tudo que me aconteceu, ser humilhado por três caras é totalmente horrível. Epa! Eu estou em pé? Olhei lentamente para minhas duas pernas, elas estavam cicatrizadas, curadas. Isso é milagre! Quase rir, por poder ter força para andar novamente. O aroma de Pedro estava cada vez mais próximo de mim, seu cheiro me hipnotizava, com certeza eu parecia ser uma incógnita, ileso e petrificado ali, sentido o quão bom é o cheiro, uma criança boba. Eu não queria ir embora. Queria que todos pensassem que eu estivesse morto, assim eu escaparia de tudo que me está acontecendo, mais não tem como, algo me diz que eu deveria voltar. Olhando pra Jennifer parecia que eu vir ela no futuro, não tão distante, e eu saberia que por qualquer coisa poderia contar com ela, talvez ela me ajudasse nisso tudo, amor; a mulher que vem aos meus sonhos; uma voz que fala em minha mente; os sonhos proféticos ou reveladores; as mortes que estão acontecendo por aqui; ela deveria saber de algo. Sinto a mão de Pedro na minha, gélida e lisa. Deu-me arrepio.
-Tudo bem contigo? –Falou preocupado e se pondo em minha frente. Sua feição linda e ainda mais preocupada me deixava... Hipnotizado. Agora olhando pra ele, eu pude reparar mais em seu rosto como ele é jovem, mais cheio de historias pra contar, experiências vividas.
-Sim, é só que. –Eu olhei pra mão dele na minha, ele afasta lentamente, querendo não desgruda-las, ele da um sorriso forçado na cara.
-Teu namorado né? –Ele me perguntou, como saberia disso. Eu devo ter feito uma cara engraçada, pois ele e Jennifer riram de mim, eu ainda sem entender nada, os encarei com raiva, por qual motivo estariam rindo? Será que estou muito feio assim?
-Como você sabe. –O indaguei.
-Lucas, eu tive uma revelação breve da sua vida. –Então com certeza saberia que eu namoro meu próprio irmão, mais seu rosto era completo de compreensão. –Mais não tudo da sua vida, como eu disse, foi poucos fatos, um pouco do que tu sofreu e que ainda virá pela frente. –Merda! Não queria saber do meu futuro, e ainda mais que sofreria. Sofrer dói, e ainda mais pelas pessoas que amamos. Lembrei-me de Stark deitado na cama com outro cara, sentir vontade de vomitar.
-Obrigado, por me abrigar aqui. –Falei educadamente e olhando dentro de seus olhos, ele riu, que sorriso lindo, não superara o de Stark, mais se fosse uma competição de sorrisos, ele com certeza estaria em segundo lugar. Passei por ele, nossos corpos se chocaram. Eu subi correndo as escadas, eu sentir seu olhar me fitando enquanto subia as escadas apressadamente. Eu paro em um degrau e fico olhando pra ele. Aquela cena me recordou filmes antigos, sendo que a namorada ficaria lá em cima e no caso eu, seria uma garota que é apaixonado pelo namorado da minha amiga, que depois vira inimiga. Sei, tudo isso é uma merda, e uma tremenda confusão.
Quando adentro no quarto de Jennifer fico impressionado, tinha muita coisa da Lady Gaga ali.
-Eu sei, tu não serve a Deus? Porque tem tudo da Lady Gaga no seu quarto? –Falou fazendo uma voz fonha. –Porque eu gosto dela e como disse antes, não tem problema algum gosta dela, mesmo ela fazendo oferenda ao diabo ou não. –Respondeu suas próprias perguntas, que ficou um pouco vaga.
Eu sorrir.
-Então, tu é uma Litlle Monster? –Perguntei.
-Sim. –E sorriu.
Eu deveria achar uma forma pra pedir a ela que me ajudasse, mais como contaria que eu namoro o meu próprio irmão, como contaria toda a historia...
-Eu preciso de sua ajuda! –Falei finalmente.
-Sim, mais é em que?
Eu contei tudo pra ele, sem omitir nada, detalhadamente, para que ela compreendesse tudo, seu rosto era sereno e sem feição de desgosto algum, saberia que com ela eu poderia contar, uma amiga tão rápida, contei sobre o meu ex-namoro, que foi com o Alex e que meus amigos vivem me traindo, primeiro a Jaciara e agora Davi e Sula, que são contra meu namoro com Stark, e que tinha mais gente contra também, falei de Bruno para ela, que é um grande amigo, mais Stark de forma alguma gosta dele. Quando eu terminei eu fiquei perplexo pela atitude dela, me abraçou com força. Chorando. Eu comecei a fazer carinho em seu cabelo. Ela parou de chorar e me encarou, agora com um sorriso na cara.
-Você é forte Lucas, toda essa historia prova tudo. Eu admiro você amigo. –Me surpreendeu mais ainda, me chamando de amigo, eu me sentir renovado e muito feliz por tê-la a conhecido, ela entrelaçou sua mão na minha, e ficou balançando como se fossemos duas crianças brincando, eu ri e ela também. –O diabo está atrás de você Lucas, cuidado. –Falou seria. Que chegou a dar arrepios. –Como é a linhagem de sua família? –Ela me perguntou e eu fiz um aceno que não sabia. - Okay. Vamos pensar bem, essa senhora que aparece em seus sonhos, como ela aparece?
-Com um vestido branco com perolas pratas, e sua face não aparece, mais ela é velha e jovem ao mesmo tempo, sábia e poderosa, não sei por que, mais cada vez que ela falava comigo eu me arrepiava, eu já deduzi que talvez, ela fosse uma profetiza, sacerdotisa, reveladora e assim vai... mais nada se encaixar, vivemos num mundo normal. –Terminei de falar respirando profundamente.
-Eu sei. Mais atualmente o mundo está mágico, com todas essas tecnologias avançadas e descobertas, tu ainda acha o mundo normal? Não pode existir vampiros, lobos e etc. –Ela falou de um jeito engraçado. –Vamos pesquisar a linhagem da sua família, usando o seu sobrenome.
Eu concordei com a cabeça, procurei sobre a minha família, Stevie e nada. Não tem nada na internet e nem o meu nome e do restante da minha família, eu achei aquilo estranho.
-Tem algo errado aqui, não achei nem você...
-Certo, eu entendi a sua colocação, mais o que temos que descobrir quem é essa mulher. –Falei pensando bem, ela deu um grito de alegria e foi até a mesa de seu computador, pesquisou algo e quando voltou, veio com um sorriso na cara.
-Já sei! Ela tem uma grande ligação contigo e com seu irmão. Deve ser uma Cherock. Agora falta descobrirmos quem é ela, e porque você dois, há! Pensando bem, ela quer avisar algo de importante em sua vida, tu disse que três e quatro, quatro significa morte e três significa adeus, então alguém que você ama terá que dizer adeus, e a morte, ela te consumira... –Falou com a voz triste, mais tudo fazia sentido, como nunca percebi isso.
-Verdade! –Concordei. –Mais quem será que deve morrer, Stark?
-Não! –Exclamou. –Como você me disse a historia, ele nunca foi ao hospital, será alguém que já foi e pelo que tu disse dele, reparando bem, ele tem um grande problema, o qual o deixar nervoso a toa.
-Qual é?
-Agora não é hora, eu preciso que você seja forte amor, é caso de vida ou morte, esses acontecimentos de morte que tem acontecido na cidade, com certeza estão ligados a você, mais vamos temos algo a se fazer, amanha iremos à delegacia buscar seus aparelhos.
-Você é sábia, eu fico grato por ter uma amiga assim. Então, as mortes estão ligadas a mim a que ponto?
-Lucas pense bem, essa mulher está querendo que tu ver a verdade, ela revela as coisas, uma Cherock tem como habilidades poderosas, umas revelam, outras conseguem ver fantasmas e assim vai. E se ela é cherock, com certeza ela tem uma grande ligação a vocês dois, ou melhor, talvez ela possa ser da sua família. Mas voltando ao assunto principal, o que ela te disse, algo que lhe deixou mais surpreso.
Eu tentei lembrar, mais são muitos fatos que ela me falou, sempre me atentando a ver a verdade, e vendo o que Jennifer disse, ela tem razão novamente, ela que me mostra a verdade e falou que uns de meus amigos virariam as costas pra mim e isso aconteceu, mais olhando bem pra Jennifer eu me lembrei.
-Jennifer, talvez você seja a mulher do meu sonho.
-Não sou sábia e nem velha.
-Talvez fosse velha por experiências e sábia pelo que viveu na vida. –Falei reparando os fatos.
-Porque tu está me falando isso, achando que é isso?
-Uma vez ela me disse, que num futuro, não distante, me veria. Eu estou supondo que seja você.
-Primeiro não sou uma Cherock; de forma alguma eu seria, estamos no Brasil amor. Segundo; não cabe a mim a isso, mais já que você disse que um dia ela lhe encontraria, talvez esse dia está bem próximo.
-Apenas única! -Sua voz foi monótona e seu sorriso mordaz.
-Convencida. –Falei a fazendo rir, então decidimos assistir um filme, e eu com certeza ficaria ali por algum tempo, até tudo esfriar, aliás, amanha não terá aula mesmo, então o que importa?
Estávamos na sala os três, Pedro, eu e Jennifer, assistindo um filme de terror, os dois com medo e eu ria muito, pra mim parecia um desenho animado comediante, como os simpsons. Os dois gritavam e se abraçavam o tempo todo e eu comendo a pipoca e olhando pra eles, que estão assustados.
-Como você consegue ver umas coisas dessas? –Pedro me perguntou, não tentando demonstrar seu medo.
-Fácil, só pensar que nada disso existe. –Falei dando um largo sorriso pra ele, o qual retribuiu.
-Chega, não quero mais ver isso, vamos fazer outra coisa. –Jennifer falou irritada.
-E quem disse que isso não existe? –Ele franziu o cenho. Algo em minha mente alertou.
-Hei, vocês sabem a historia sobre “amor entre irmãos”? –Fiz aspas. Os dois se entreolharam, rostos pálidos e bocas trêmulas, seus olhos brilhavam. Algo ali tinha de errado.
-Não, mais ouvimos falar nisso em algum lugar. É apenas lendas. –Pedro tentou me convencer.
-Lenda?
-Sim. –Jennifer respondeu.
-Não, mais, já que não sabem de nada disso, tudo bem. –Falei cabisbaixo.
-Hei, depois eu pesquiso isso pra você, mais antes. Vamos fazer algo.
...
Quando eu fui à delegacia os policias olharam pra mim com certa desconfiança, eu já estava na casa de Jennifer há dois dias, como todos realmente estariam agindo sem mim, sobre a minha “morte”. Estávamos eu e ela, esperando pegar meu aparelho eletrônico, o policial lindo veio nos atender, cabelo preto e moreno claro, seus olhos escuros e um corpo musculoso, ele não parava de repara em Jennifer.
-Jennifer. –Cochichei. –Dar uma olhada nele. –Apontei disfarçadamente pro polical. –Ela arqueou uma sobrancelha pra mim, como negação ou desgosto, o menina difícil.
-Você é o Lucas, certo? –Me perguntou com desconfiança.
-Isso! –Confirmei.
-Então, aquela noite que você foi assaltado e... –Ele ficou constrangido de terminar e me sentido sujo por dentro, como se eu fosse um lixo, disse com a voz taciturna.
-Estuprado! –Terminei a frase dele e sentir meus olhos arderem, ele me encarou e eu abaixei a cabeça.
-Não fique assim! –Me deu apoio. –O que eu quero lhe perguntar. –Deu uma pausa e ficou pensativo. –Se você lembra-se do restante.
Eu falei pra ele, praticamente tudo, menos a parte... vocês sabem. Enfim eu disse que quando eles saíram dali eu escutei tiros, concluir que eles tivessem matado alguém que tivesse visto o que eles fizeram.
-Obrigado, pode ir e... seja forte. –Disse ele. –Ah! –Exclamou ele, se lembrando de algo. –A vida é um desafio. E você, será forte.
Fiquei feliz com que ele me disse. Botei minha mente pra funcionar. Jennifer estava indo embora na frente e como eu reparara o quanto ele olhava pra ela, voltei e disse pra ele.
-Qual o seu nome? –Perguntei com certa malicia na mente.
Ele hesitou por um momento.
-Carlos!
-Quantos anos?
-Um interrogatório? Espero que isso sirva pra algo bom. –Falou com voz de sarcasmo.
-E ajudara bastante, vai depender de alguém. –Falei com um sorriso espesso na cara.
-Irei completar 22 anos, e eu sei, tenho cara de velho.
-Modéstia da sua parte! –Eu reparei bem na sua face e não aparentava ser mais velho. –Engano seu, não parece ter isso tudo. Numero?
Ele ao hesitou dessa vez e me passou. Despedi-me dele com um abraço e ele outra vez me desejou sorte na vida.
Na casa de Jennifer eu dei uma noticia que a deixou muito triste.
-Jennifer eu devo voltar pra casa. –Falei, nisso Pedro ouvir e resmungou alguma coisa, sua cara havia se fechado e o sorriso tinha ido completamente embora, Jennifer por outro lado sabia que tão cedo ou tarde eu deveria voltar pro meu lar. Ela me compreendeu e disse que me levaria em casa.
...
Fernanda sabia qual era o momento certo de atacar ele, ela viu Sula andando sozinha um dia desses e a seguiu, chegou por trás dela dando um susto nada agradável.
-Ah meu Deus. –Falou com a mão no peito. –Ta maluca garota? –Sula perguntou irritada.
-Não ainda! –Exclamou, Fernanda estava com um sorriso escárnio. –Mais preciso de sua ajuda. Eu descobrir que você é boa com lugares, então me diga um pra eu passar essas poucas férias.
-E porque eu devo? Já que não sou sua amiga. –Contra defendeu a si mesma.
-Porque eu sou burra e sua inteligência deve servi para algo. –Por dentro Fernanda estava se sentido feliz, sabia que Sula iria cair na armadilha dela.
-Certo. –Suspirou. –Tem que ser perto ou distante?
-Tanto faz. –Falou rindo, por saber que Sula é uma tremenda patética.
-Tem... –Parou pra pensar. –Há, não é muito distante, mais deve lhe agradar, Confidencia. –Falou com um sorriso na cara.
-Obrigada, e que Deus te ajude... –Ela completaria a frase com um simples tapada.
Ela saiu dali andando sorridente e feliz por dar o seu bote.
...
Davi se sentido cansado e farto ele contaria a verdade para Lucas, aliás, eles são amigo certo? Mais o que iria contar realmente? Pensando e refletindo sobre o que sabe, ele iria achar uma forma exata de expor tudo pra fora, mais não tinha provas.
Inferno!
Estava com raiva. Arrumou-se e foi até a casa de Lucas, a pé mesmo, no meio do caminho ele pensara no que deveria contar, sobre tudo que está acontecendo e ainda mais sobre a traição, Lucas jamais aceitaria isso, mais o que importa, iria tentar de uma forma. Sentindo-se com dor por dentro, ele foi diretamente à casa do amigo. Chegando lá ele bateu na porta, ele tinha esperança que o amigo não estaria morto, algo dizia.
Quem atendeu a porta foi o Lucas, com cara de choro ao vê-lo.
Mais que amigos e irmãos- 31
Lucas estava chorando. O que aconteceu? Porque se encontrara nesse estado? E como todos devem te reagido a sua volta...
Afastando esses pensamentos, Davi não se conteve, e foi em direção a Lucas e o abraçou com força, o abraço não foi retribuído, mais quem se importa? Talvez Lucas estivesse naquele estado por culpa dele, ou não. Pensou Davi. Eles entraram, o pai de Lucas estava desesperado e Jennifer estava sentada no sofá, nem sabia como reagir numa situação dessas, Davi se perguntou quem é ela, mais seu foco mesmo era o Lucas, com quem devia se preocupar.
-Lucas o que houve? –Falou ainda o abraçando, sendo que agora com mais força, dando conforto e afeto ao seu amigo...
-Stark... –Lucas não conseguia falar direito, não seria forte o bastante para terminar a frase, Sr. Jefferson foi até Lucas e Davi.
-Stark, quando estávamos indo para a empresa, juntos, triste pela a suposta “morte” de Lucas, um carro parou na nossa frente, preto e grande, dois cara fortes e altos saíram do carro e pegaram o Stark, não hesitei em ajudar o Stark sair dali, mais um deles me deu um soco e o outro me deu remédio para dormi, quando acordei pensei que era um sonho, mais estava enganado, tudo foi realidade, aconteceu e dês de domingo não o vejo. – Sua voz era taciturna. Seus olhos estavam vermelhos, de tanto chorar. Sua face parecia cansada, e o jeito que falou continha nenhuma animação.
Davi se perguntou como isso deveria ter acontecido tão rápido e quem estaria por trás disso tudo, e porque Stark? Não faria sentido algum. Um pensamento aíva se passou pela sua mente, dando calafrios em seu corpo. Talvez eles pegaram o corpo dele para matar! Ou então, para vender os órgãos. O pensamento dele poderia ser insignificante, mais porque não? Poderia muito bem se essa a verdade do Stark se raptado. O que não fazia sentido, quem está por trás disso tudo?
-Sr. Jefferson vá tomar banho e descansar. –Falou com uma voz autoritária, como se estivesse no comando ali e todos teriam que obedecê-la. –Lucas, vem comigo, vamos beber uma água e assistir um filme. –Lucas não se importando com a presença do pai, mais atuando muito bem, não se conteve, suas lagrimas pareciam não ter fim, de tanto chorar e a calma de jeito algum seria uma escolha pra dizer pra ele ter.
Suas atitudes mostravam o quanto ele ainda ama Stark, sendo que o único que não percebe é seu pai, não por se fazer de cego, mais acha que isso tudo é porque a amizades de ambos cresceram e aprenderam a conviver um com o outro. Mais que substitui isso tudo foi o amor, sendo puro, verdadeiro e sublime. Amor...
A palavra ecoou na cabeça de Davi, lembrando-se que um dia amou verdadeiramente, mas que nunca mais amaria novamente, talvez se apaixonaria, seu amor havia sido quebrado, ele não tinha totalmente certeza se um dia amaria outra pessoa. O que passou foi momento feliz e olhando pro Lucas agora tudo vinha em sua mente, as brigas no começo; seu herói; as amizades; tudo se formava em sua mente e um misto de sentimentos caiu nele, se sentido incapacitado de ajudar seu amigo se sentou. Jefferson havia ido tomar seu banho e Jennifer comandara tudo ali, até todos ficarem calmos e ela ser a cabeça e agir, como sempre fez dês de quando conheceu Lucas, aquele dia foi triste e especial para ela, apesar de tudo que aprontou, ela teve uma prova de que Deus nunca desistiria dela, ela uma pessoa grata e digna, que pode confiar e que está sempre disposta a ajudar aos próximos. Sendo que ninguém é perfeitamente perfeito, e ela errou, mais e ai? Ela aprendeu com seus erros e não se arrependeu, pois foi através deles que ela cresceu e aprendeu a lidar com vida, tudo ali estava totalmente triste, ela iria ajudar, mais quando todos estivessem calmos, ela olhou para Davi, triste e cabisbaixo, concluiu que ele seria o tal Davi, qual Lucas havia falado. Olhando pra ele, ela o achou uma doçura e fofo até demais, mais será que suas atitudes e atos demonstram isso dele? No começo sim! Depois ele mostrou ser outra coisa, Davi sabia por que começara agir assim, contar de Lucas para Fernanda, sobre o namoro dele com Stark, Fernanda a momento algum agiu de forma inesperado. Era o que ele pensava, por dentro estava ardente de raiva e ódio. Por se trocada por um homem e ainda mais, pelo o irmão.
Jennifer tinha pegado nas mãos de ambos- Davi e Lucas – os induzindo até a cozinha, para relaxarem e beber algo que os acalmasse, Lucas parecia que jorrava uma cachoeira de seus olhos, de tanto chorar, tadinho... seu coração estava totalmente partido, iria pedir esclarecimento de Stark ter dormido com outro cara, ao lembrar daquela cena uma dor imensa preencheu seu peito, o deixando mais fraco ainda. Inconformado por ficar parado sem ao menos agir, lavou seu rosto na pia, não adiantaria ficar ali chorando, as lagrimas não iriam trazê-lo de volta. Ele pensou. Jennifer gostou pelo modo que ele acabara de agir, sendo forte e firme, ele iria dar pra escrever um belo livro sobre a sua vida, tanta circunstância, desastres e tristezas que ele sempre arranjara um motivo ou criara forças pra sair vitorioso. Tentou por um sorriso no rosto, conseguiu mais forçado. Ele pensou quem seria capaz de fazer isso com Stark, lembrando-se do irmão de Bruno –Ivan- seu corpo se arrepiou, será que esse exato momento eles estariam matando o Stark, arrancando seus órgãos?
...
Confidencia.
Num bairro ali naquela cidade quase não vivia pessoa, era totalmente deserta, de vez em quando ia visitar aquele local, apesar de ser um lugar abandonado, a rua não era agradável, era uma das piores, as outras são bem melhores, mais vivia pouca gente. Perto dali havia gritos de desesperos, dor e raiva. Havia dois homens ali de preto ao lado de Stark...
Stark pro outro lado estava amarrado na cadeira, com a corda amarrada em suas mãos e seus pés preso na perna da cadeira, com a boca destampada e os olhos vermelhos, não de choro, por completa raiva. Passara tanto tempo chorando pela “morte” de seu amado-querido-irmão. Que nem sabia que esse estava vivo e ainda mais por cima preocupado. Se ele soubesse que Lucas estava inteiro e cheio de amor para dar pra ele, o outro estaria feliz, mais impaciente se mexia direto na cadeira, antes gritara pedindo por ajuda, mais um lugar abandonado como aquele, ninguém suspeitaria que estivesse ali.
-Quem está por trás disso? –Uivou, com raiva e por não ter respostas algumas.
-Eu sou o responsável. –Uma voz máscula e grossa veio atrás dele, ele reconhecera essa voz talvez, mais no momento estava difícil de identificá-la. Mais já ouvira aquela voz em algum lugar, perturbado e impaciente se mexia direto na cadeira, querendo ser livre novamente. Um dos homens se aproximou dele, o mais baixo. E ficou o encarando. –Me tira daqui merda! –Gritou ele, recuperando o fôlego e a voz de antes. Levou um tremendo tapa na cara, que estalou e ecoou ali naquele local onde se encontrava, ele gemeu e olhou pro moreno baixo de raiva e cuspiu nele. –Morra desgraçado. –Vociferou! Desejando ao outro a morte, um riso atrás dele soou alta e bem maléfica. Ele sentiu seu corpo se arrepiar, o moreno baixo deu outro tapa nele, sendo que com mais força.
-Isso é pra aprender a lidar com os outros direitos, e se eu quiser eu te mato aqui mesmo, ou brinco contigo. –Seu sorriso deu um frio na barriga de Stark. Ele sabia do que o cara se referia ao constatar “brinco”, há algo malicioso e que não era agradável fazer com outras pessoas. Ele tentou virar o rosto para trás, era complicado.
-Tentando ver quem sou né? Deves morrer o desgraça, mais como tenho uma alma boa e piedosa deixarei sobreviver e saber quem sou eu. –Sua curiosidade era tremenda, ele virou seu corpo com impulso para trás e viu quem era, não o conhecia e nem de perto morara naquela cidade, quem era aquele cara, preto e forte, alto e musculoso e pra quem ele trabalha.
O moreno alto levantou sua cadeira, Stark se sentindo feliz por ver quem era, ficou mas do que satisfeito, mais aquela voz ele já ouvira em algum local, lugar ou ambiente. Confuso e desesperado em saber quem aquele cara é não deixou de escapar.
-Já ouvir sua voz em algum lugar, mais eu realmente nem o conheço. –Falou querendo prolongar a sua frase, mais foi interrompido.
-Lógico que não me conhece, e obvio que já ouvira a minha voz, sempre te segui a algumas semanas atrás, chequei a sua vida e achei interessante, mais meu chefe mandou fazer isso.
-Sabia que tem alguém por trás disso tudo. –Falou vitorioso, mais vendo que ainda estava naquele local sua alegria se dissipou.
-Calado!! –Uma voz ecoou ali, era o moreno baixo. –Senhor, esse cara deve morrer, não entendo por quais motivos o chefe ainda o deixa vivo, isso é tão... desprezível. –Fez uma careta quando olhou para Stark, o desejando o mesmo que desejara para ele, a morte...
-Quando eu sair daqui, todos se verão comigo. –Disse firme e convicto. Stark fuzilara os dois homens que estavam presente em sua frente, seu olhar era frio e sua voz seca, apesar de sair firme.
-Morrendo de medo, tu ainda é um moleque. –Caçou do Stark o moreno alto.
-E imaturo. –Completou o moreno baixo.
-Que deve seguir ordens. –Falou o cara preto que estava atrás dele, sua voz forte deu arrepios em Stark, deixando-o com medo do que vinhesse acontecer com ele, não queria morrer cedo, como o... Ivan. Tão jovem, belo e com muita esperança e sonhos para serem realizados, e o que lhe restou foi nada.
-Não!!! Sou nada disso. –Sibilou.
-É sim... –Falaram uníssonos.
Ele se irritou e queria sair dali, e pegar um por um, mesmo que perto dele ele fosse fraco e ingênuo, mas mesmo assim tentaria, o que lhe custa. Ele estava há dias ali sem comer quase nada, o que dava pra ele era água e pão seco, e esse jogara o pão fora e sempre hesitava em beber a água, com medo de ter algum veneno ou algo parecido dentro da água.
Os três homens saíram dali o deixando só e uma risada muito alta e maléfica chegou aos seus ouvidos, não era de um homem, ele reconheceria uma risada de homem e de mulher, saberia identificar qual é qual, e sem ter duvida alguma aquela risada era de uma mulher, que deu arrepio nele, seu corpo se contorceu e uma dor no estômago sentiu. Se sentindo incapacitado de sair dali e nem ver quem era, ficou furioso, possesso. A dor que sentira era enorme e ele pensara que esse seria o fim?
Após a morte de quem realmente ama, e nem sequer ouviu noticia alguma sobre o corpo. Ele ali preso, com certeza ele pensara que vivo dali não sairia. Sem dar um ultimo adeus a quem amou e ama. Sua mãe, seu pai e seu verdadeiro amor e mais do que isso, seu irmão-namorado, nem despedira dele e nem ele despedira de Stark. Se sentido confuso com seus pensamentos e sentimentos ouviu passo lento se aproximando, sentiu alguém atrás dele, seu corpo pesou e o medo tomou conta de que ele morreria ali sem ao menos ver quem o matou.
><
Perdão pelos erros, e daqui para frente ele será desse tamanho, se for cansativo, eu volto a diminuir.
Bjs e Até...