"Valeu por vocês me darem incentivo para continuar a escrever o conto:
-*Laurent* -Pyetro_Weyneth -Leandroh - matheolivero - Diamandis Del Rey
Agradeço à cada um de vocês, obrigado!"
#C¤NT!NU@ND¤...
Chegando na escola, Ricardo foi se preparar para dar aula em uma outra sala enquanto Arthur se dirigia à sua.
Quando Arthur chegou na sua sala de aula, notou que todo o grupinho de Marcelo já tinha chegado, menos Marcelo. Arthur sentou-se e tentou esperar paciente, mas foi em vão, a impaciência começou a tomá-lo de uma forma que já estava o irritando. Uma professora de filosofia entrou na sala para dar aula e nada de Marcelo chegar.
Marcelo entrou no portão central do colégio, foi primeiramente no banheiro lavar seu rosto, o garoto tinha chorado tanto que agora seus olhos ardiam. Depois de ter passado pelo banheiro, se encaminhou à sua sala, passou em frente a uma outra sala na qual Ricardo estava dando aula, o professor viu que alguém estava passando pela porta e então olhou, foram poucos os segundos, mas aquela com certeza ganharia o prémio de troca de olhares mais tensa do ano, até os alunos sentiram uma certa íra entre os dois, faltou sair raios dos olhos de cada um.
Finalmente chegando à sua sala, Marcelo dá uma bela respirada como quem enche os pulmões de ar para enfrentar alguma coisa, e vai abrindo a porta lentamente e...:
-Com licença professora, posso entrar?
-É claro meu jovem, fique a vontade.
Marcelo passou em frente a Arthur, fingiu que nem o viu e se sentou em uma cadeira mais distante.
Arthur percebeu que ele tinha chorado, logo suspeitou que ele já sabia de alguma coisa. Levantou-se e foi até ele:
-Marcelo, precisamos conversar! DISSE ISSO E JÁ FOI DESABANDO EM CHORO.
-Conversar o quê? Cê vai me chutar agora, é isso?
-Não, não é isso eu...
-Olha, ao término da aula a gente conversa, aqui não é lugar pra isso, as pessoas já estão olhando desconfiadas.
-Tá bom. DISSE ISSO E VOLTOU A SEU LUGAR.
Quanto mais Arthur quizesse que o tempo acelerasse, mais lento ele ficava, parecendo não ter mais fim a aula daquele dia.
João o pai de Arthur já tinha sido liberado do serviço.
-Bem, é agora que eu vou passar na escola e ter uma conversa com aqueles dois. PENSOU ELE, PEGOU SEU CARRO E FOI EM DIREÇÃO À ESCOLA.
A aula terminou, Marcelo saíu as pressas da sala, prefiria fugir de Arthur, a ter que ouvir que agora ele estava gostando do professor e eles iriam ter que terminar. Arthur tentou correr atrás, mas o garoto já passara pelo portão e atravessara a rua e agora ia caminhando por uma rua reta que dava de frente com o portão da escola.
Ricardo já tinha terminado de dar aula e agora procurava por Arthur para que pudessem ir para casa.
Arthur ainda vendo Marcelo caminhando de costas para ele, resolveu atravessar a rua e ir falar com ele, quando de repente o carro do pai de Arthur se aproxima em alta velocidade por uma outra rua que passava em frente a escola horizontalmente, quando João viu que não tinha como desviar de Arthur, que estava parado em meio a rua, tentou freiar, mas o freio não funcionava. Então chegou Ricardo correndo, viu que a vida de seu amor corria perigo, saltou em frente ao carro, empurrando Arthur e assim ficando no lugar dele.
A pancada foi forte, arremessou Ricardo a beira da rua, que assim acabou atingindo a cabeça no meio-fio. Ricardo caíu de olhos fechados, o sangue começou a minar de um corte atrás da cabeça de Ricardo.
Arthur saíu correndo em direção a Ricardo, seu pai saiu do carro e foi também ver o que tinha acontecido, com todo aquele tumúlto em frente a escola, Marcelo acabou voltando para ver o que tinha acontecido. Chegando lá encontrou Arthur com as mãos cheias de sangue em cima do corpo de Ricardo.
Arthur gritava:
-Ricaaardoo, acorda meu amooor. Cê tá me ouvindo? Fala comigo!
Era tarde demais, a pancada foi tão violenta que a morte foi fatal. Partira Ricardo, sem ao menos se despedir. Quando Arthur viu que era seu pai quem dirigia o carro, começou a gritar chorando:
-Eu te odeio pai, pai eu te odeio. Você destruíu a vida do Ricardo pai. Você matou ele.
-Não foi isso meu filho, te juro que não foi essa a minha intenção, eu tentei frear. Mas o freio não funcionou. RESPONDEU CHORANDO.
Logo chegou uma ambulância removendo o corpo de Ricardo ao hospital, chegou também a polícia interditando o local, de agora em diante começaria uma série de análises para saber se João era ou não era culpado pela morte de Ricardo.
Arthur olhou para Marcelo e disse:
-E agora? Novamente eu não tenho para onde ir.
#Continua...
Comentem, essa grande aventura tá chegando ao fim.