Boa noite lindos e lindas, prontos pra mais surpresas? Hehe gente, reta final ): muito obrigado todos que acompanha o conto, comentam e votam, valeu galera. Bom, não vou enrolar porque chegamos a um ponto crucial da estória, daqui em diante não há mais como mudar o caminho, não tem volta. Porem como eu disse ate o ultimo cap. Muitas coisas serão reveladas. Kk’
Pyetro_Weyneth: hoje coisas aconteceram. Vamos ver se boas ou ruins. Hehe
Nina M: hehe confesso que não foi minha intenção plagiar hahaha é uma linda musica e a cantora é muito talentosa kk’ bom, a motivação foi o fato da ave estar ferida, ele acho que a paz era melhor que uma vida de dor para a avezinha. Sim o Thomas é um monstrinho, porem ele nunca quis feria a avó, e quanto a você achar que ele matou a mãe, sei o que ti fez pensar nisso. Hehe fico feliz que tenha entendido o que a musica quis dizer, apesar dele ser um monstro e manipulador, ele ainda tem o sentimento do amor (torto, insano e incorreto do jeito dele.) e esse sentimento é o que o torna humano, pois algumas atitudes que ele comete ainda doem nele. Hehe sim, escrevemos juntos, mas dos dois ainda acho que ele tem mais criatividade haha muito obrigada, é muito bom saber que estou agradando. Kk’
Convergente: kk’ muitas chances, porem ele não podia matar o Breno ate ter a senha do cofre. Kk’ mas relaxa, agora ele já tem a senha mesmo né? Hahaha
Ghiar : espero que seja por ter gostado. Hehe (:
Paulo#Paulinhoo: comigo? O.o hahaha calma gente, acho que na verdade o alvo aqui é o Arthur. Kk’ valeu querido. Kk’ o Arthur é foda na foda. Hehe
Ru/Ruanito: hahaha to vendo que amou ele metendo a pica mesmo, já ta querendo ver o Luiz e o Breno entra no embalo hahaha fico feliz por não me dar mais sustos. :3 meu coração agradece. Kk’
diiegoh': muito obrigado querido :D
*Laurent* : vai sim. Só seu kk’ mas cuida bem hein!? Kk’ bom, vamos ver hoje se vai dar certo. Hehe ;)
Docinho21: o Thomas esta assumindo sua verdadeira personalidade, porem ele sempre manipulou todos a sua volta, é uma característica da psicopatia. É verdade, as pessoas ouvem a palavra psicopata e já imaginam um cara matando sem motivo ou razão, porem existem muitos psicopatas que nunca mataram nem feriram ninguém, eles são tão bons atores no papel de vitima indefesa que conseguem o que e quem quiser. Kk’ porem não vamos nos enganar achando que eles nunca seriam capazes de cometer um assassinato se se vissem forçados a tal ato.
THIAGO SILVA: não se engane querido, ele demonstra fraqueza para nunca perder a pose de vitima, o medo sim ele tem, mais quando ele se aceitar como o monstro que é esse medo sumira. Hehe Thomas ainda tenta esconder algumas coisas kk’
SafadinhoGostosoo : hehe valeu baby, eles são loucos mas lindos juntos mesmo :3 kk’
Edu19>Edu15: todas as duvidas serão tiradas kk’ fico contente que tenha gostado baby. :D
Dinha_6: hehe quero só ver se vai perdoar ele mesmo hein!? Hehe ele pode ate ser um psicopata, mas é perfeito mesmo. :3 muito fofo apesar de perigoso.
Huguinho14: Huguinho sinceramente eu gostaria muito de ter sua companhia ate o ultimo cap. Mas se você não esta mais gostando eu não posso forçá-lo a continuar, o único motivo que posso ti dar para continuar é que você já leu 22 cap. O conto só tem 25 cap. O que significa só mais 3 pra você ler. Então se chegou ate aqui porque não continuar? E pode ser que no ultimo cap. Você ate goste do resultado.
nunocapixaba: coitadinho do Luiz mesmo, ele não merece sofrer. Hehe “podeixar” que o Breno terá o que merece kk’ ;Trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=_3umXf4S8kY
Katy Perry - UnconditionallyAcordei aquela manha com um pouco de preguiça, olhei para o lado ele papai estava virado com uma mão embaixo da cabeça e a outra segurando a minha, seu estava sereno como quem sonha com coisas boas apenas. Sorri e dei-lhe um beijo na testa depois o cobri deixando-o mais um tempo na cama.
Tomei meu banho e fiz minha higiene, não estava com fome, meu estomago na verdade dava cambalhotas de ansiedade, eu queria chegar logo no hospital. Peguei o carro do papai e fui com ele, papai não se importaria em me emprestar, cheguei e estacionei na parte de trás do hospital, era mais reservada e quase ninguém estacionava ali.
- bom dia Thomas. – disse o Luiz empolgado quando entrei na ala D.
- bom dia Luiz. – respondi com um sorriso.
- estava esperando você chegar para ligar pro meu amigo. – ele vinha atrás de mim enquanto eu me dirigia ao vestiário.
- esta certo, mais não ligue ainda, primeiro vamos ter que entrar na sala dele, e só poderemos fazer isso no final da tarde que é quando não vai ter ninguém no corredor da sala dele. – digo em voz baixa para que ninguém ouvisse.
- tudo bem, mais ate La fique longe daquele maldito. – ele se aproximou e envolveu minha cintura. – e não se preocupe porque eu vou cuidar de você Thom.
- obrigado Luiz. – respondo dando-lhe um beijo rápido. – mas agora vamos trabalhar e fingir que não estamos armando nada.
- claro, vamos fingir. – ele riu e eu também.
Dei uma rápida olhada nos meus pacientes e fui ate a sala do Breno, era a hora de dar o próximo passo, entrei sem pedir licença, ele estava sentado em sua cadeira com papeis em suas mãos.
- o que esta fazendo Breno? – perguntei olhando-o assinar alguns.
- oi amor, estou só assinando as transferência do Arthur, agora que sei que você só estava usando ele e nós nos acertamos não tem porque manter aquele incomodo aqui não acha? – ele sorriu para mim, eu estava paralisado digerindo o que ele tinha acabado de dizer. – Thomas? O que foi? – ele se levantou e veio ate mim correndo. – amor você esta pálido, o que foi?
- não... – eu estava em pânico, ele não podia assinar aqui, eu estava tão perto de conseguir tirar o Arthur de La, ele não podia. – você não pode, não pode.
- o que eu não posso Thomas? – perguntou confuso.
- você não pode transferir o Arthur. – digo agora com raiva. – não pode assinar aqueles papeis droga.
- como assim eu não posso? – ele fechou a cara para mim. – eu mando aqui tomas, eu posso e vou e se você pensa que vou deixar que você se aproxime daquele verme novamente esta muito enganado. – ele abriu um sorriso louco. – e quer saber, acho que você tem passado tempo demais com esses pacientes, você esta igual a eles já.
- o que? – franzi a sobrancelha sem entender do que ele estava falando.
- é isso mesmo Thomas, você não aguentou a sobrecarga, seu psicológico não suportou e você acabou enlouquecendo. – ele me puxou prendendo meus braços contra seu peito e me apertando forte contra seu corpo, Breno levou sua boca ate minha orelha e sussurrou. – mas não se preocupe, eu consigo um quarto nesse hospital pra você de onde não vai mais sair e eu mesmo vou cuidar de você todos os dias.
- não. – arregalei os olhos quando entendi que ele queria me internar. – eu não sou louco, você que é, você é louco e você devia estar internado e não eu. – tentei me soltar dele sem sucesso.
- shi... tudo bem, eu vou cuidar de você thom. – ele acariciava meus cabelos de forma doentia, não podia deixar de sentir desespero.
- não, me larga. – me debati ate ele me soltar. – não encoste em mim, eu não sou louco e não vou ficar aqui, eu vou em borá e vou com o Arthur, vamos fugir juntos para longe desse buraco e de você. – cuspi as palavras com ódio, Breno me olhava com surpresa ate sua expressão se retorcer de ira.
- vocês não vão a lugar nenhum, eu não vou permitir, vou caçá-los ate o inferno, vocês vão sofrer por isso. – ele segurou meu pulso apertando-o. – você vai sofrer por me rejeitar Thomas, se não vai ser meu por bem será por mal.
- nunca seu porco. – cuspi em seu rosto, coma outra mão o empurrei com toda força, como ele não estava preparado acabou por vacilar um passo para trás, dei-lhe outro empurrão e Breno tropeçou no tapete caindo deitado no chão. – nunca mais você vai tocar em mim. – peguei o cinzeiro que Breno tinha sobre a mesa, uma peça grande e pesada, e me sentei em seu peito prendendo suas mãos com minhas pernas.
- Thomas? O que você esta fazendo? Pare. – seus olhos demonstravam medo enquanto olhava para o meu rosto, abri um meio sorriso para ele olhando-o fixo nos olhos.
- vai pro inferno Breno. – ergui a peça a cima da minha cabeça depois desci com toda força atingindo-o no rosto, repeti o golpe mais algumas vezes ate perceber que ele não se mexia mais.
Olhei por alguns segundos para o rosto desfigurado e ensanguentado dele, “preciso me livrar das provas.” Levantando o olhar para os papeis em cima da mesa e para o sangue em minhas mãos e no cinzeiro. Virei minha cabeça e encarei aqueles olhos frios, não havia emoção no rosto que me encarava de volta, ele estava sujo de sangue que contrastava com a pele branca. “ esse sou eu.” Disse mentalmente enquanto encarava meu reflexo no espelho da sala.
Me levantei em um pulo como se em um estralo eu tivesse me lembrado do que devia fazer,com gaze e soro limpei o Maximo que pude do sangue do rosto do Breno, juntei os papeis e joguei todos na lata de lixo, enrolei o cinzeiro com um pedaço de pano e ateei fogo na lixeira. “a partir de agora tenho que ser muito rápido.” Joguei o conteúdo das garrafa que Breno tinha na sala por toda parte e coloquei fogo em outros pontos, logo toda a sala estava pegando fogo, sai e tranquei a porta por fora quebrando a chave na fechadura. “isso vai dar mais um tempo.”
Meus passos eram apressados enquanto eu empurrava a maca com o corpo coberto pelos corredores desertos , suspirei quando finalmente cheguei onde queria, abri a maioria das portas deixando os pacientes saírem, com pequenas garrafas de álcool e fósforo incendiei os colchões, a fumaça já tomava conta quando abri a ultima porta e joguei a solução sobre o colchão.
Era uma corrida contra o tempo, por sorte as chamas se espalhavam tão rápido que nenhum enfermeiro apareceu, devia ter todos corrido para fora. Tomei a maca novamente e fui ate onde Arthur estava.
- Arthur, venha rápido. – digo empurrando a maca para dentro do quarto, ele se levantou e foi ate ela descobrindo o corpo. – vamos Arthur, não temos tempo, o carro esta estacionado nos fundos.
- o que você fez Thomas? – ele olhava para o rosto do morto com os olhos arregalados.
- eu fiz o que eu lhe prometi. – respondi de forma doce.
- você não me prometeu matar ninguém. – apesar das palavras um sorriso divertido abriu em seus lábios.
- prometi te amar, essa é minha prova de amor. – ele veio ate mim tocando meus lábios com os seus num beijo rápido, me soltei dele e incendiei o quarto onde ele estava também. – agora vamos, não temos tempo a perder. – sai puxando ele pelo corredor tomado pela fumaça escura.
- espera, a correntinha que você me deu. – disse se soltando de mim. – va na frente, não irei demorar.
- Arthur, não, volte. – ele já havia sumido no meio da fumaça, eu não conseguia respirar direito por causa dele e nem mesmo enxergar. – Arthur, volte aqui, Arthur? Arthur?
- Thomas? – ouvi aquela voz e me virei, Luiz vinha com um pano em seu nariz e boca. – Thomas você tem que sair daqui.
- não Luiz, não posso, o Arthur ainda esta aqui. – digo desesperado enquanto ele me arrasta pelo corredor.
- Thomas venha, aqui é muito perigoso, ele vai arrumar um jeito de sair depois mas agora você tem que sair. – ele nem ligou para o que eu dizia ou para minhas tentativas de me soltar dele, talvez pela grande quantidade de fumaça que inalei comecei a sentir meu corpo amolecer, meus pulmões ardiam como se também pegassem fogo.
- Arthur... – murmurei enquanto meus joelhos se dobravam me levando ao chão.
Luiz me pegou no colo, eu não conseguia mais lutar contra ele. “não, esta errado, não era assim que tinha que ser,não foi assim que planejei.” Não sei como saímos, mas quando dei por mim estava deitado sobre uma maca com o Luiz do meu lado, havia uma mascara de oxigênio em meus rosto, eu estava desorientado ate que em um estalo tudo voltou a minha cabeça. “Arthur” tentei me levantar mais fui impedido pelo Luiz.
- ei, calma, fique calma esta tudo bem agora. – ele tentava me acalmar.
- o Arthur, ele saiu? Ele conseguiu sair? – olhei em seu rosto que transmitia um misto de confusão, o tristeza.
- nós fomos os últimos a sair Thomas. – ele respondeu. “os últimos?”
- mas... mas... o Arthur... – eu não conseguia formar uma frase.
- eles estão tirando os corpos, muitos não conseguiram sair, o dr. Breno também foi um deles, só o identificaram por causa de alguns pertences que o fogo não consumiu e pelo fato dele estar na sala dele. – ele me olhou com cautela, observando cada reação minha. – e teve mais um que não foi possível identificar, ele foi consumido pelo fogo, ele estava no quarto que disseram ser o do Arthur. – as lagrimas encheram meus olhos. - junto com o corpo achamos apenas uma correntinha, ela foi bem danificada pelo fogo também.
Eu coloquei minhas mãos nos ouvidos, não queria mais ouvir, já sabia o que tinha acontecido e o que tinham encontrado, meu peito doía, tinha acabado, estava acabado, deixei toda aquela dor sair num choro compulsivo, eu nunca mais o veria, nunca mais iria dizer o quanto eu o amava, ele havia partido, morrido e eu já sentia o peso de viver sem ele perto de mim. Luiz ficou do meu lado enquanto eu lamentava, achei que meu choro nunca cessaria, meu peito parecia que ia se partir tamanha dor que sentia pela perda.
Meu lamento era profundo e dolorido, ninguém pode dizer que não derramei cada uma daquelas lagrimas com a mais profunda tristeza, ninguém pode dizer que eu não o amei ate o ultimo momento, mesmo assim no meu peito não havia sido o suficiente. Eu devia ter dito mais uma vez o quanto o amava, devia ter lhe abraçado com força mais uma ultima vez. Agora era tarde e nem mesmo seu rosto eu iria mais ver, estava acabado e tudo que tinha restado para mim eram lembranças das quais eu me agarrava com todas as forças.
Algumas pessoas tem uma facilidade maior para aceitar o fim, para aceitar que um dia na vida todos diremos adeus aqueles que amamos, porem eu não sou como elas, eu não sei dizer adeus e talvez por isso naquele momento eu me senti tão perdido, mesmo sabendo que a vida iria continuar seguindo por outro caminho. Eu o amava, e era isso que me doía mais, eu o amava, eu quis o melhor pra ele e mesmo assim meu egoísmo não aceitava sua partida.
Não importa quantas vezes você diga “eu te amo” a alguém, que prove seu amor, que saiba que no fim ela ira morrer, quando a morte chega, você sempre pensa que não disse tudo, que não fez tudo e que não viveu tudo que podia ao lado dela. A morte é cruel, ela da paz aos que carrega deixando a tristeza aos que fica, no fim se trata de uma troca, a paz de um pela dor de outroComentem, votem e opinem...