Meu nome é Flor de Liz, tenho 25 anos e moro com minha tia Luz, na qual a considero minha mãe. Na verdade a chamo assim desde que ela me adotou como sua filha. Sou muito reservada, por isso, eu tenho apenas dois amigos fiéis. São eles. Benjamim Bertonni e Mylene Mayer. Vou iniciar essa série com uma experiencia deliciosa que tive com Mily.
Sou hétero. Ou pelo menos era até receber uma proposta nada decente de minha melhor amiga.
Vamos ao que interessa..
Estávamos em meu quarto fazendo um trabalho de Biologia, quando minha melhor amiga me propõe um absurdo.
– Flor, eu tenho algo pra lhe dizer, mas não sei a sua reação. – Falou timidamente.
– O que seria?! – Perguntei olhando-a.
– Você sabe que somos melhores amigas e foi com você o meu primeiro beijo e... – Pausou. O que causou-me um certo desespero pra saber o que ela quer. – Quero perder a minha virgindade contigo. – Explicou tranquila.
– Como?! – Perguntei num misto de espanto e confirmação ao mesmo tempo.
– Exatamente o que ouviu. – Confirmou.
– Posso saber o que levou a me propor tal absurdo? – Falei irritada
– Poxa! – Exclamou chateada. – Não sei o motivo de seu espanto e nervosismo. – Intimou-me. – Foi com você o meu primeiro beijo e acho justo que eu tenha a minha primeira vez contigo. – Sugeriu maliciosa.
– Amor; venha aqui! – Chamei-a. Ela veio e sentou-se no meu colo. Mily,ambas, sabemos que esse seu pedido é um pouco estranho não acha? Tipo. Você vive dizendo-me que quer perder a virgindade com alguém que a ame, a respeite, a trate bem, portanto, amore, eu não sou a pessoa certa. – Expliquei tentando convencê-la, mas a conheço o suficiente pra não aceitar a minha explicação.
– Nem vem, Flor. Você me ama, faz-me bem, me respeita, por isso, eu escolhi você. – Argumentou cabisbaixa. O que me levou a crer que ela não me disse o real motivo desse seu pedido.
– Anjo, eu quero que seja sincera. Por que quer perder a sua virgindade comigo? – Perguntei-a brandamente. – Sei que me esconde algo, mas não sei o que exatamente.
– Ok. Conheci um rapaz e quero transar com ele, entretanto, eu não quero confiar nele a minha preciosidade. – Disse sincera olhando nos meus olhos.
– Por que será que vou arrepender-me disso. – Comentei desanimada.
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Havia, se passado, uma semana desde a proposta indecente de Mily. Nossa amizade ficou um pouco estranha, porém, ela sempre deixou claro de que não desistiria do absurdo. Novidade! Conhecendo-a como conheço, nem por um momento duvidei que mudasse de ideia, entretanto, tinha um fio de esperança, contudo ele foi deletado por completo. Ela é teimosa, temperamento forte e doce ao mesmo tempo. Cheguei a propor a ela que procurasse outro garoto, mas argumentou-me da seguinte forma:
“ Flor, eu não quero outro. Ele é bonito, carismático, alegre, companheiro, estou realmente apaixonada por ele, mas esses adjetivos não são os suficientes para eu me entregar a ele.” Pense comigo. Diante desse argumento tão convincente... A melhor escolha a ser feita é aceitar o absurdo. Se ela procurar outra pessoa, talvez não a trate como ela merece ser tratada. Não consigo negar absolutamente nada a ela. Chego a pensar que Mily é aquela feiticeira dos contos de fada que consegue tudo o que quer por tempo indeterminado. Nesse momento estamos na sala de meu apartamento assistindo um filme. Ela está deitada com a cabeça em minhas pernas.
– Vou atender o seu pedido, só que, eu quero que me prometa algo.
– Eu prometo. – Falou animada.
– Calma aí, apressadinha! – Comentei com meio sorriso.
– Essa será a única vez que vamos fazer amor. – Está claro?
– Depende. – Retrucou maliciosa. – Se eu aprovar o seu desempenho... Nós... Interrompi-a.
– Nós nada. – Rebati. – Não vamos repetir. – Completei séria.
– Tudo bem, amor. – Afirmou descontente. – Se você diz... – Acrescentou misteriosa. – Vai ser hoje? – Perguntou-me com um brilho no olhar.
– Não. – Falei cautelosa. – Será na sexta-feira.
– Por quê?! – Perguntou desconfiada. - Hoje é terça-feira. – Falou impaciente.
– Se quiser recusar.
– Eu aceito. Disse convicta.
Sexta-feira
Hoje é o grande dia. Encontro-me nesse momento em meu apartamento. No meu quarto pra ser exata. Estou organizando-o pra receber a minha adorável e manipuladora amiga. Espalhei pelo quarto, rosas vermelhas, um perfume, no qual, têm o cheiro da natureza.
De repente a campainha começou a tocar. Fui atendê-la e ao abrir a porta a vi, parada, vestida com um blazer preto. Ela fechou a porta atrás de si e começou a desabotoar o blazer revelando uma camisola sexy de cor preta e detalhes vermelhos. Fiquei sem fôlego diante de tamanha beleza. Ela percebeu e deu-me um sorriso malicioso e comentou:
– Se eu não a conhecesse tão bem... – Pausou. - Afirmaria que é lésbica ou bissexual, amore.
– Engraçadinha! – Falei revirando os olhos. – Vire-se. – Pedi. Ela ficou de costas pra mim e coloquei a venda em seus olhos, guiando-a para o meu quarto.
Ao chegarmos retirei a venda e deixei que apreciasse o local.
– Uau! – Exclamou surpresa. – Você fez tudo isso pra mim? – Perguntou-me emocionada.
– Para nós. Corrigi-a. – Será a primeira vez de ambas. Você pra deixar de ser virgem e eu por fazer amor com uma mulher. – Expliquei sincera. – Vou perguntá-la novamente. Tem certeza de que quer perder sua pureza comigo?
– Você ainda tem dúvidas se eu vou querer? – Retrucou. – Flor, eu sinto-me completa ao seu lado, pois a nossa forma de amar é pura, verdadeira e acima de tudo, existe muita confiança entre nós. Quero que hoje me transforme em mulher, por favor. – Concluiu em súplicas.
Não precisamos falar mais nada, após, a sua resposta, os seus lábios se encontraram com os meus e nos beijamos como um casal apaixonado. Um beijo repleto de amor, carinho, confiança e parceria.
Coloquei uma música e começamos a dançar. Ficamos nessa conexão por minutos. A música parou e deslizei a camisola de seu corpo e quão foi a minha surpresa ao vê-la nua. Confesso que babei em seu corpo perfeito como sua alma.
– Repito. Acho que sua orientação sexual encontra-se em ser lésbica ou bissexual, amor. – Comentou beijando o canto de minha boca.
Ignorei o comentário e beijei-a no pescoço, enquanto passeava com minhas mãos em seu corpo. Toquei a sua vulva com meus dedos e acariciei-a, por um tempo. Deitei-a na cama e comecei a lamber seu seio esquerdo e massageava o direito. Ela gemia de prazer. Fui distribuindo, beijos na sua barriga, suas coxas e aproximei-me da sua vulva tocando-a com minha língua e chupei-a a com fervor.
Minutos depois ela se contorce na cama e goza em minha boca. Suguei o seu delicioso mel.
– O que aconteceu comigo? – Perguntou-me vermelha.
– Você acabou de ter o seu primeiro orgasmo, meu amor. Gostou?
– Sim. É estranho, mas é bom.
– Está preparada, querida? – Questionei e ela fez um sim com a cabeça.
Enfiei um dedo em sua entrada e ela travou-se diante de meu toque.
– Anjo, eu preciso que relaxe seu corpo. – Pedi. – Quer desistir?
– Não, eu aguento. – Respondeu-me sincera. – Continua.
Enfiei dois dedos, porém, ela voltou a travar.
– Está doendo muito, meu anjinho? – Perguntei preocupada. – Quer que eu pare?
– Está sim, E muito, mas se você parar agora eu a mato. – Falou irritada.
Voltei a enfiar dois dedos e comecei a chupar seu clitóris pra diminuir a dor. Minutos depois, ela implorou que eu fosse mais rápido. Atendi o seu pedido e ela gozou novamente em minha boca, no qual, suguei novamente o seu delicioso mel. Seu cheiro era ótimo. Ele adentrava em minhas narinas proporcionando-me um delicioso e inesquecível aroma. Logo, após, fechou os olhos e pediu pra eu abraçá-la.
– Foi maravilhoso! – Disse emocionada. – Quero retribuir o presente. – Completou beijando-me.
– Não. Hoje a noite é apenas sua. – Expliquei. – Vamos tomar um banho. – Concluiu pegando-a no colo e levando ao banheiro. Sentei-a no vaso sanitário e fui preparar a banheira. Depois de pronta conduzia-a até a mesma e começamos a tomar banho em meio a caricias e repetimos o mesmo procedimento. Até porque... A noite é uma criança.