Quando acordei de manhã (quando acordei nada, pois não consegui dormir à noite), eu estava um caco, estava morrendo de sono, cheio de olheiras e o júnior acordou super tranquilo, com uma cara de que dormiu como um anjo, o que ele não sabia era que seu excelente sono me custou uma noite inteira, resumindo eu estava acabado. Nos arrumamos no meu quarto, tive que amarrar os cadarços de seu sapato, pois ele não sabia fazer isso, descemos para o café da manhã e encontramos com meu pai e minha mãe juntos:
Eu: oi pai, que bom que vc chegou, como foi a viagem?
Pai: oi filhote, a viagem foi excelente, nossa cabelo novo, ficou legal gostei (olhando para o júnior), querida, quem é esse garotinho, é só eu sair de casa e vc já adota crianças!
Mãe: não meu amor, esse é o filho dos novos vizinhos, eles vão passar a semana fora e eu me ofereci para cuidar dele.
Júnior: bom dia senhor, eu me chamo Luiz Carlos de Souza júnior, mas pode me chamar só de Júnior.
Pai: Bom dia júnior, me chamo Leonardo e será um prazer passar essa semana com vc.
Eu: então júnior, vamos indo se não nos atrasamos para a aula.
J: vamos mano!
Então eu e júnior saímos de casa e o motorista primeiro deixou o júnior na sua escola e depois me levou para a minha. Chegando na escola, não demorei muito e já estava entrando na sala de aula e logo já dou de cara com o Pedro e o Caio conversando (os dois olharam para mim com cara de surpresa, deram altos elogios para meu novo corte de cabelo), o Caio como sempre super extrovertido e o Pedro sempre calmo e só prestando tenção no Caio falando, devo admitir que só o Caio não percebia os olhares apaixonados que o Pedro lhe depositava. Me encaminhei até os dois e eles logo me cumprimentaram e eu só dei falta da Laura que não tinha chegado ainda e o Caio logo disse:
C: hummm, ela está de namorado, ele é do 2° ano e ele a pediu em namoro ontem, estou torcendo para que ela seja feliz!
Eu: que bom, espero que dê tudo certo pelo menos com um de nois né? Mas tbm espero que ela não se esqueça da gente.
P: Concordo com vc!
Não demorou muito e a Laura entrou na sala toda animadinha com um as de romance no ar, ela se juntou com agente e as aulas começaram, percebo que durante as aulas o Jonathan está muito concentrado nas aulas e não presta muita atenção nas pessoas, logo chega o intervalo, saio da sala junto dos meus amigos e vamos em direção ao refeitório, chegando lá, pegamos nossa comida e escolhemos uma mesa, nos sentamos e logo eu vejo o Jonathan chegando, peço licença para os meus colegas e vou em direção a sua mesa para poder falar com ele, quando faltavam poucos passos para chegar até ele uma garota se aproxima o abraça e lhe dá um beijo na boca, na hora eu fiquei sem reação, sem saber o que fazer, queria sair correndo dali, queria que um buraco se abrisse no cão e eu desaparecesse para sempre dali, quando o beijo acaba ele olhou para frente e me viu ali com os olhos cheios de lagrimas e com uma cara de tristeza profunda. Quando ele demostrou que iria se levantar eu não esperei e sai correndo, o Caio ainda chamou por meu nome mas eu não quis escuta-lo, quando eu vou saindo do refeitório um grupo de garotos do 3° ano vinham entrando e eu acabo esbarrando neles e logo eles se formam ao meu redor:
Garoto1: Nossa a princesa esta tristinha é? (me dando um empurrão)
Garoto2: Agente deveria dar uma lição nela aqui agora!
Garoto3: vamos lhe dar uma surra para ela aprender a não sair correndo por ai esbarrando nas pessoas!
Garoto4: Vamos acabar com vc!
Eu: (olhando para o garoto1) Vc sabe quem eu sou, e por conta disso sabe que se fizer alguma coisa contra mim vc e sua família não terá um futuro muito bom pela frente, então lhe aconselho a mandar seu grupo de vira-latas saírem de perto de mim!
Garoto1: (fazendo cara de medo diante de mim) Pessoal, deixem ele em paz, deixem ele ir embora!
Eles saíram da minha frente e me deixaram passar, percebi que todos no refeitório nos olhavam calados e ao mesmo tempo sem acreditar que eu sozinho consegui por só com palavras o grupo terror no seu devido lugar. Sai dali e fui direto para a sala e meus queridos amigos chegaram logo atrás de mim e ficaram com migo me consolando enquanto eu chorava, chorava de raiva, chorava por estar apaixonado por aquele garoto e chorava porque o amava. Não demorou muito e o intervalo terminou, nas duas últimas aulas depois do intervalo percebi que o Jonathan não parava de me olhar, vez ou outra eu o pegava olhando descaradamente para mim e só desviava o olhar quando o encarava, no final das aulas, liguei para o motorista o mandando ir buscar o júnior na escola e depois ir embora para casa pois eu queria voltar sozinho para casa, quando vou saindo da escola sinto alguém puxando meu braço, quando olho para trás vejo o Jonathan me olhando e eu logo falo:
Eu: o que é que vc quer agora?
J: Lucas, calma deixa eu te explicar o...
Eu: explicar o que, eu não preciso de explicação nenhuma, só o que eu preciso é estar bem longe de vc, me deixe em paz. (puxei meu braço e ele soltou)
J: Lucas aquela garota era apenas...
Eu: eu não quero saber, suas explicações não me interessam, eu não tenho conta a ver com sua vida...
J: Lucas me escuta...
Eu: Me escuta nada adeus!
Me virei e sai andando, quando ia atravessando a rua ele vem atrás de mim e tenta segurar meu braço de novo, nessa hora eu me solto e saio correndo, eu só escutei uma freada brusca e uma pancada forte quando caio no chão ouço o Jonathan gritando o meu nome e com a visão um pouco escura vejo um aglomerado de pessoas se formando perto de mim, então apago e só acordo no hospital um dia depois.
Quando acordo, me deparo com a Maria e o Júnior no quarto comigo, o júnior fez uma festa e saiu pulando por cima de mim para me abraçar e quase terminou de quebrar o resto que sobrava de mim, em menos de 15 minutos meus pais estavam chegando em meu quarto, e já foram logo falando e falando e falando e eu só escutando de cabeça baixa o que eles diziam, já que a imprudência de sair correndo no meio do transito foi meu então eles tinham todo o direito de falar e eu não podia falar nada, a lias eu não queria dizer nada. Depois de mais alguns minutos chegam o Caio, o Pedro, a Laura e seu namorado, um rapaz bem simpático por sinal, então meus pais e a Maria saíram e só deixaram o júnior com agente que logo tratou de se tornar popular entre meus amigos, típico dele.
Junto dos meus amigos eu não dei nenhum espaço para falarem do Jonathan perto de mim, eu estava com a cabeça muito cheia e não queria pensar em nada que se relacionasse com ele, ainda nos divertimos muito, e o júnior nos fez rir bastante com suas besteira e loucuras, não demorou muito e o horário de visitas estava acabado e todos foram embora menos minha mãe e o Júnior, meu pai e a Maria foram para casa. No dia seguinte eu recebi alta do hospital e ao chegar em casa chamei meus pais para uma reunião de família:
Eu: Pai, mãe, depois de pensar muito, mais muito mesmo, é inevitável, e sei que fazer isso será o melhor para mim, e acho que esse é o melhor momento para fazer isso, então, eu quero ir morar no Rio de Janeiro com meu tio Sebastião (irmão do meu pai).
Pai: filho, tem certeza que é isso o que vc quer?
Mãe: AIAI, eu não vou suportar meu filhote longe de mim, mas é isso mesmo o que vc quer, tem certeza?
Eu: sim, sim é isso mesmo o que eu quero...
Bom meus queridos, esse é mais um capítulo postado, devo dizer que eu vou desaparecer com o Lucas por enquanto e entre esse tempo que ele ficar fora até a hora de ele voltar para tentar se acertar com o Jonathan eu vou me focar na história de amor do Caio e do Pedro, tipo eu não quero descrever um amor rápido entre eles, eu quero descrever passo a passo como vai se desenrolar esse romance e descrever como o Caio vai conseguir a partir desse romance tirar o Pedro de dentro do buraco negro ao qual ele adentrou depois da morte de seus pais. Então é isso BJS para vcs e até a próxima <3.
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