Ele é meu Bad Boy... E eu sou dele! #13

Um conto erótico de Rafael (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 4196 palavras
Data: 27/05/2014 03:50:41
Última revisão: 27/05/2014 03:58:08
Assuntos: Homossexual, Gay, Amor, Romance

Nós estávamos jogando videogame na sala, ele sentado entre as minhas pernas, ele sabe jogar quase tão bem quanto eu e eu adoro jogar com meu amor nessa posição, nós estávamos comendo “Doritos Roleta” aquele que uns são bem apimentados e as vezes pegávamos uns que faziam a gente soar de tanta pimenta kk’s

-Ganheeeei Porra! – Disse eu me levantando. – Na sua cara garoto! – Disse eu colocando o dedo no nariz dele, que deu uma tapa na minha mão, fiquei pulando e dançando no meio da sala, ele apenas me olhava e ria o coceirinha ficou pulando em mim, eu o peguei no colo e fiquei brincando com ele, nunca vi um cachorro tão fofo e bobo e lá estava eu fazendo palhaçada pra ele como há anos atrás, eu sempre fui o palhaço da turma, o cara que mesmo sendo encrenqueiro fazia a turma inteira rir quando zoava alguém, ele nunca gostou que zoasse as pessoas, mas eu era um moleque imaturo e é por esse garoto que ele se apaixonou, pelo palhaço que o faz rir sem parar.

-Pronto bobão, você ganhou! O que você quer? – Disse ele se levantando e ficando na minha frente, colocou as mãos na cintura e ficou me encarando.

-Nosso trato era “Quem perder faz um boquete”, mas como a gente acabou de gozar eu vou querer um beijo. – Disse eu o pegando pela cintura. – E um mousse de chocolate! Mas depois vai rolar uma mamada...

-Tudo bem... – Ele segurou meu rosto e tocou suavemente meus lábios com os seus, ficamos dando selinhos até que nossas línguas começaram a se enroscar e demos um belo e delicioso beijo, sua língua é tão quente e macia, nós brincávamos com nossas línguas uma na outra, eu apertava sua cintura e pressionava seu corpo contra o meu, me lembrei de quando éramos dois adolescentes de uniforme de escola nos beijando na sala lá da casa da minha mãe, não conseguíamos esperar pra chegar em casa e nos beijarmos, nós fomos terminando os beijos com selinhos.

-Pronto, gostou?! – Disse ele mordendo meu lábio inferior.

-Muito! – Disse eu o abraçando.

No mesmo dia nós tivemos uma briga feia, a ponto de nós derramarmos umas lagrimas, foi por um muito motivo bobo, sim gente, nem tudo é perfeito no reino, nós dois estávamos sofrendo com a indiferença, mas somos muito cabeça dura pra dar braço a torcer, a pior coisa é ficar sem o sorriso, os beijos, os toque e a voz do meu marrentinho, sempre que ele fala as palavras por ao alto do dia-a-dia parecem canções de amor.

Nós dormimos de costas um pro outro e foi muito doloroso isso, mas no meio da noite eu sinto ele se mexer e vir pra perto de mim, eu estava dormindo com o peito pra cima e sem camisa, sem ele perto de mim estava sendo difícil pegar no sono, ele veio e deitou sua cabeça em meu peito e colocou sua mão no outro peito, eu o envolvi em meus braços e o abracei, pronto, estávamos bem novamente!

-Desculpe por ter ditos aquelas coisas por você! – Disse eu.

-Eu sei que te chamei de egoísta, mas isso é mentira! Vamos recomeçar como já fizemos antes ok? Não vamos deixar nosso amor se abalar com uma bobagem dessas!

-Nós sempre vamos recomeçar quando algo assim acontecer... – Disse eu beijando sua testa.

-Eu não sabia que isso te machucar tanto, desculpa ter te feito chorar! – Disse ele cheirando meu peito. – Eu te amo.

-Eu também te amo meu marrentinho! – Demos uns beijinhos e voltamos pra nossa posição, só consigo dormir sabendo que seu corpo esta colado ao meu, pegamos no sono rápido, mas no meio da noite eu senti falta do calor dele no meu peito, tateei a cama e não senti ele, abri meus olhos e não o vi nem no quarto e muito menos na cama, percebi que alguma luz da casa estava ligada, me levantei e fui até a cozinha e o encontrei sentado no balcão devorando uma lata de sardinhas com molho de tomate e percebi mais umas duas latas vazias em cima do balcão, ele estava comando com as mãos e chupando os dedos, estava tão pensativo olhando pra janela da cozinha que nem me viu parado na porta.

-Tudo bem? - Disse eu me sentando ao lado dele, percebi que o coceirinha estava embaixo da mesa deitado aos seus pés.

-Tudo, acordei e minha barriga estava doendo de fome kk's.

-Tem mais molho na sua cara do que na lata kkk's - Disse eu limpando sua boca com um guardanapo.

-Sei lá... Lembra de quando fomos no orfanato semana passado, eu percebi que mesmo tendo você ao meu lado, meu pai e todos os meus sonhos estarem aos poucos se realisando eu estou sentindo falta de ter uma família contigo, eu fui ao shopping e vi um pai com um filho e foi a cena mais linda do mundo, tinha tanto amor ali e eu me lembrei de mim e do meu pai e de como eu quero sentir essa sensação, esse amor incondicional! Eu quero um filho... - Eu trabalho em uma empresa de publicidade e tive que ir a um orfanato pra uma campanha de adoção e não pude deixar de me encantar com as crianças, o desejo de ser pai ficou ainda mais evidente em mim, eu o contei e ele ficou meio mexi com isso, ele pediu folga no trabalho e foi comigo ver as crianças e se encantou com algumas delas, uma em especial.

-Você tem certeza disso?

-Jonatas, nós demos duro no trabalho e conseguimos uma promoção, estabilidade financeira, temos nossa casa, nos amamos e temos maturidade pra isso! Além do mais temos um quarto vazio, ser pai é meu maior sonho!

-Você sabe que não vai ser fácil! Vamos precisar ter paciência, vai demorar muito e além de tudo eles pensam mil vezes antes de dar a guarda a um casal gay!

-Eu não me importo, eu não quero ser apenas eu, eu quero ser eu e meu filho!

-E seu marido? – Disse eu.

-Amor, eu te amo, mais que minha vida, mas podemos não dar certo daqui pra frente, eu até mesmo o amor acabar, mas um filho é pra sempre! Eu não quero morrer sozinho...

-Eu entendo! Eu te amo o suficiente pra começarmos uma família.

-Amanhã eu vou pedir folga pra ir contigo no orfanato ta?

-Você me fez o homem mais feliz do mundo agora! – Disse eu, ele se levantou e me abraçou.

No dia seguinte fomos juntos ao orfanato e na entrada vimos crianças jogando bola e correndo, em roupas bem simples, por fora o lugar parecia uma prisão, mas quando entramos vimos murais nas paredes com desenhos e cartolinas, algumas crianças pelos corredores, umas nos olhando curiosas e outras sorrindo.

-Viu aquele menino? – Disse ele, eu olhei e vi um garotinho, devia ter uns 7 ou 8 anos, ele estava sentado no chão brincando com um caminhão feito de caixa de leite e rodinhas de tampinha de garrafa.

-Oi... – Disse ele se agachando perto do menino.

-Oi! – Disse o menino sorrindo, parecia assustado.

-Foi você que fez esse caminhão? É muito maneiro...

-Fiz na aula de artes, você veio adotar ou é professor? – Disse ele, eu apenas observava sem dizer nada.

-Vim adotar, qual seu nome?

-Henrique! – Disse ele, o menino é muito falante e inteligente, moreno claro, magrinho e com cabelos cacheados, muito fofo.

-Que nome lindo, meu nome é Rafael e esse aqui é o Jonatas!

-Oi Henrique tudo bem? – Disse eu.

-Tudo, vocês são namorados? – Eu e o Rafa ficamos completamente sem ação, o garoto nos pegou de surpresa.

-Sim somos... – Disse o Rafa, como sempre com jogo de cintura.

-Meu primo também é “homemsessual”, e meu avô disse que não pode tratar ele mal por isso! – Ele falou todo fofinho, que gostosura.

-Seu avô é um homem muito inteligente! E você acha isso errado? – Disse o Rafa.

-Não, mas vocês tem que se gostar né? O importante é vocês se gostarem, mesmo sendo um homem e uma mulher ou dois homens né? – Novamente o garoto nos pegou de surpresa, eu achei ele inteligente, mas agora vejo que é bem mais que isso, é bem criado e tem cabeça feita! – Tem tanto homem que bate na mulher por ai, às vezes um casal “normal” não quer dizer que tem mais amor que um casal “homemsessual”

-Você é muito inteligente sabia Henrique? – Disse Rafa bagunçando oi cabelo do menino que sorria feliz, acho que era difícil eles presenciarem ou terem para consigo alguma demonstração de carinho!

-Obrigado!

(Narração do Rafael).

Eu estava encantado, apaixonado e impressionado com o Henrique, tão fofo e inteligente, sabia se fazer presente, muito falante falava sobre tudo, eu estava todo bobo, era ele, eu não tinha escolhido ele, ou ele tinha me escolhido, mas sim o destino nos fez estar ali, ele foi a primeira criança que eu conversei e meu coração estava com ele.

-Você gosta de doces? – Disse o JT.

-Muito, mas eles só deixam a gente comer quando tem festa! Por causa dos dentes... – Disse Henrique.

-Que bom, o Rafa faz os melhores doces do mundo, bolo, docinhos e tudo que você imaginar, mas o forte dele são as tortas! São uma delicia!

-Verdade? – Disse o menino se virando pra mim com os olhos brilhando.

-Pois é, eu não gosto de me gabar... Kkk’s - Disse eu sentindo meu rosto corar. – Você gosta de cachorro?

-Gosto, aqui a gente sempre da de comer a uns que vem aqui no portão! Mas não deixam eles entrarem, eu sempre quis ter um!

-Nós temos um, chama Coceirinha e ele adora brincar!

-Coceirinha? Ele se coça muito?

-Não kk’s, na verdade não, quem deu esse nome foi meu pai... Nós o deixamos passear na rua sozinho e ele sempre volta! A gente abre a porta, ele sai e volta! Ele adora brincar, principalmente com meus sapatos kk’s!

Ele ria de tudo, um garotinho muito especial, eu mal podia acreditar que ele poderia fazer parte de mim, da minha família, a conversa com a assistente social foi bem tensa, mas ela tentava a todo o momento quebrar o gelo e conseguimos responder todas as perguntas, o processo de adoção foi muito longo e doloroso, tinha dias que eu não conseguia parar de chorar, a cada dia era um obstáculo diferente que eles empunham pra nós, mas graças a Deus conseguimos passar por cima disso, o processo foi realmente longo e muito tempo, suor, sangue e lagrimas foram gastos.

-Como você acha que ficou? – Disse o Jonatas me levando ao quarto vazio lá de casa, ele pintou e não me deixou ver a semana inteira, ele estava tapando meus olhos com as mãos e me levando pra lá.

-Não sei, você não me deixou ver.

-Pode abrir os olhos! – Disse ele tirando as mãos dos meus olhos e quando abri os olhos eu fiquei sem voz, estava lindo, as paredes pintadas de azul esverdeado, uma delas estava pintada de branco e em uma parede tinha um guarda roupas branco, eu não aguentei e comecei a chorar, ele me abraçou e ficamos assim, eu chorando em seu ombro e ele passando as mãos em minhas costas. – Seu pai e eu compramos esse armário e montamos anteontem quando você estava no trabalho kk’s! Você gostou?

-Claro, é lindo! – Eu nem tinha palavras pra descer o quanto eu estava feliz naquele momento, aos poucos fomos montando o quarto do Henrique, minha antiga cama de casal de quando eu morava com meu pai foi restaurada e estava lindo, prontinha pra ir pro quarto dele, nós a pintamos de branco pra combinar com os outros móveis.

Quase todos os dias íamos ao orfanato vê-lo e todos os dias ele tinha algo novo pra contar, quando tínhamos que ir embora meu coração se partia mil vezes, ele chorava pedindo pra ir junto conosco, mas eu conseguia explicar a ele que estaríamos lá no dia seguinte, eu ia vê-lo no meu horário de almoço no trabalho e quando eu não podia ir o Jonatas ia, eu tinha tanto medo de estar alimentando e depositando nele um amor e não poder adota-lo por algum problema “burocrático”, foram longos e dolorosos três anos de idas e vindas ao cartório, orfanato e o escritório da assistente social.

-Eu sei que dói môrr, mas não podemos desistir ok? – Disse o Rafa me abraçando, nós estávamos na sala, eu estava triste, estava com aquela dor no peito, me sentia vazio.

-Desculpe... Eu sempre o imagino dormindo naquele quarto ao lado do nosso, correndo pela casa junto com o cachorro, brincando com a gente, vendo TV, eu o levando pra escola e ele me chamando de “Pai”. – Eu realmente me apeguei aquele menino, estava apaixonado por ele, eu já sinto que ele é meu filho, ele me contava muitas coisas e eu ficava encantado com o quanto ele é inteligente e falante.

-Eu também, mas temos que esperar o tempo de Deus meu amor, se for pra ser será!

-Tem que ser... – Ele caminhou até a janela e me chamou, estava olhando pro céu estrelado. – Esta vendo aquela estrela? A mais brilhante? Eu a batizei de “Rafael”! – Disse ele.

-Ownn, isso é lindo amor! Você é um fofo... Mas aquilo não é uma estrela amor, é Vênus!

-O planeta? – Disse ele me olhando confuso.

-É amor, mas eu fico lisonjeado! – Dei um selinho nele e logo estávamos nós dois brincando de luta de polegar, nós somos tão bobos quando estamos juntos.

Alguns meses se passaram, eu tinha acabado de chegar do trabalho, estava sentado no sofá tirando os sapatos e o telefone de casa começou a tocar.

-Alô?

-Môrr?

-Fala Jonatas!

-Môrr?

-Fala Jonatas, to ouvindo!

-Môrr?

-CARALHO! Fala! Eu to ouvindo!

-Môrr! – Disse ele quase gritando ao telefone. – O pessoal da assistência social ligou!

-E?

-Nós podemos ir hoje ao cartório assinar os papeis da adoção! – Disse ele, eu quase gritei de felicidade, eu cheguei em casa e logo nos abraçamos tamanha nossa felicidade, foram longos anos, mas a felicidade finalmente chegou! -Eles me ligaram e falaram que podíamos ir amanhã assinar os papeis e levarmos o Henrique pra casa, eu mal conseguia responder, eu estava tremendo tanto que nem conseguia discar seu numero no meu celular kk’s

-Eu nem acredito, finalmente, tantos anos, suor, sangue e lagrimas depositadas, depositei tudo nisso e finalmente conseguimos amor! Vamos sair pra beber hoje, assim que você chegar à gente vai sair com o pessoal!

-Kkkk’s tudo bem! Mas vamos com calma tá môrr? Não podemos ficar de ressaca... – Nós desligamos e eu mal conseguia parar de sorrir, eu mal podia acreditar que finalmente tudo estava acontecendo, as coisas estavam começando a dar certo!

Assim que ele chegou nós nos arrumamos e eu liguei pras minhas meninas, quando meu homem me ver nessa roupa ele vai querer dar uma rapidinha, eu estava colocando perfume na frente do espelho e o vi parado na porta do quarto

-Você é um garoto mal sabia? Como consegue ficar a cada dia mais lindo? – Disse ele me abraçando por trás e cheirando meu pescoço.

-Não sei, e você como consegue ficar cada dia mais gostoso? – Disse eu me virando.

-Não sei... Mas posso te mostrar! – Disse ele me segurando pelas coxas e me pegando no colo.

-Não temos tempo pra isso! – Disse eu saindo do colo dele, meu telefone começou a tocar e era a Vanessa perguntando onde eu estava, eu disse que já estava dentro do carro, mentira nem tinha saído de casa kk’s. (Quem nunca fez isso?), mandei ela comprar as bebidas e deixa-las geladas pra quando tocar minha musica. – Vamos “gostosão” kk’s eles já chegaram lá!

Pegamos um taxi, já que aquela hora os ônibus estavam mais que cheios e fomos, desci na porta e pisei numa possa d’água estratégica que satanás botou apenas pra molhar meu sapato! Molhou até minhas meias! PQP! Mas nada ia estragar minha noite, estava com meu homem, tinha saído pra dançar com minhas meninas e no dia seguinte eu ia ser pai do menino mais lindo e especial do mundo!

-Ali a vadia... – Disse a Vanessa toda linda junto com o boy dela. – Porra, ta todo mundo lá dentro esperando os dois “reis” que nunca chegavam!

-Minha filha, quando eu te liguei ainda nem tinha saído de casa! – Olhei pra trás e estavam JT e o Mike (Boy da Vanessa) rindo e zoando um ao outro por causa de futebol! Eu e ela nos olhamos com um olhar tipo “É com esse idiota que eu sou comprometido?” o Boy ama tanto a safada da Vanessa que botou até um anel no dedo, por livre e espontânea pressão.

Ajeitei minha roupa e entramos, ficamos analisando o pessoal se matando na fila pra entrar, eu só entrei porque o dono da boate é um super amigo nosso, se não eu estaria me matando na fila! Mas é ótimo ver a cara das vadias quando eu passo direto, elas ficam loucas quando eu entro sem nem precisar molhar a mão do segurança.

-Vinhaaaado! – Disse uma das minhas meninas vindo pra cima de mim quase me jogando no chão, eu amo sair com meus amigos, chorar de tanto rir, beber todas e tirar fotos mega constrangedoras!

-Enquanto você fica aqui encostado na parede com seus amigos eu vou lá embaixo dançar!

-Não se afaste, quero ver essa bunda mexendo! - Disse ele me segurando pelo braço e falando no meu ouvido.

Eu desci e comecei a dançar junto com as minhas amigas, nem ligava pra musica, apenas queria dançar e seguir o ritmo, dancei tanto que nem percebi ele chegando por trás de mim com uma bebida na mão.

-Tive que vir até aqui, essa bunda é tão gostosa que os caras estão te olhando, teve um filho da puta que veio me perguntar se eu era seu amigo e ainda pediu teu numero! Quase meti a porrada nele, mas como sei que se eu fizesse você ia me dar uma bronca daquelas eu apenas disse que você é meu.

Porque ele não veio falar comigo de uma vez? Kkk’s to brincando amorzinho! Deixa de ser bobo, o único homem que eu amo, quero e preciso é você!

-Foram tantas coisas nesses oito anos juntos que tentaram nos separar, todas as brigas, regras, fofocas e empecilhos, mas estamos juntos, continuamos aqui! – Disse ele me dando um selinho. – Te amo tá? Nunca esqueça disso!

-Eu também te amo! – Nós começamos a dançar juntos, estávamos flertando um com o outro como se nunca tivéssemos nos visto antes e essa fosse nossa ultima noite, eu tinha uma bebida na mão, meu homem me segurando pela cintura e me apertando mais forte que minhas calças jeans, a todo o momento ele falava ou fazia algo que me fazia rir, por isso nós estamos juntos há tanto tempo, não consigo sentir tédio junto com ele.

Na hora de irmos embora eu já estava trêbado! O JT então, nem se fala.

-Gente... Vamos comer alguma coisa? – Disse eu.

-Eu to zonzo de fome! – Disse o Jonatas indo comigo e o pessoal até uma barraquinha de salgados que tinha perto da boate.

-Moça, me vê um de “Queso e Preijunto”, por favor! – Disse Vanessa fazendo todo mundo rir, ela estava trocando as palavras de tão bêbada que estava!

-Gente, essa é a melhor coxinha que eu já comi, pena que o frango ta azul kk’s! – Disse eu enchendo a coxinha de maionese e morrendo de rir, eu acho que comi um três salgados diferentes e tomei caldo de cana! Eu nem acredito que fiz isso... Eu nem gosto de caldo de cana! Kkk’s.

-Vamos môrr... A gente tem que conseguir acordar hoje esqueceu?

-Eu sei né? Acha que eu consegui ficar um segundo sem pensar no nosso menino? – Disse eu dando um ultimo gole e pagando a conta.

-Tchau senhora, bom “tabralho”! – Disse a piranha bêbada da Vanessa.

-Amiga eu te amo, mas você fica melhor de boca fechada! – Disse eu a ela.

-Duvido você me beijar?! – Disse ela na frente de todo mundo.

-Ahhh eu quero ver isso kkkk’s – Disse o JT.

-Eu também quero ver essa cena! – Disse o boy da Vanessa.

-Vai ficar com ciúmes não? – Disse eu olhando pro JT.

-Eu não, sei que a Vanessa não oferece ameaça! E vocês vivem dando selinhos eu quero ver um beijo de verdade! Kkkk’s - Disse ele rindo como um idiota bêbado.

-Tá bom, vocês querem um beijo? A gente vai dar um beijo pra vocês verem... – Disse eu chegando perto da Vanessa. – Amiga sem língua tá?

-Não prometo nada gato... Kk’s – Disse ela.

Nós nos aproximamos e tocamos nossos lábios, primeiro foram só selinhos, mas depois começamos a dar um beijo “lésbico” bem safado, conseguimos dar um belo show pros nossos meninos e meninas que começaram a gritar, não usamos as línguas, mas fizemos parecer que usamos, foi bem estranho... Digo até um pouco “nojento” kk’s

-Pronto, estão felizes? – Disse eu saindo do beijo.

-Fiquei umedecida! Kk’s – Disse minha amiga-irmã indo pros braços do seu boy.

-Vem cá Jonatas! – Disse eu o pegando pela gola da camisa. – Tira esse gosto de piranha da minha boca kk’s. – Demos um beijo de verdade, com língua e mão-boba, mas claro estávamos em um canto afastado do pessoal.

-Vem cá Mike! – Disse a Vanessa pegando o boy dela pela camisa e me olhando. – Tira esse gosto de VIADO da minha boca! – Eu só os vi praticamente se comendo no meio de todo mundo, apenas observo...

-Você ouviu o que essa puta disse? Kkk’s vingativa! – Disse eu indo pra perto do povo, nos despedimos e pegamos um taxi pra casa no caminho inteiro ele foi me zoando por ter beijado a Vanessa.

Chegamos em casa e só tiramos a roupa, caímos na cama só de cueca e dormimos, estava dormindo como um bebê, acordei no meio da noite com o JT passando a língua pelos meus lábios.

-Kkk’s Para Jonatas... – Disse eu beijando sua cabeça, mas como o cabelo dele estava fedendo, ele passou de novo a línguas pelos meus lábios. – Menino, você passou essa língua aonde?

Eu abri os olhos e eu estava abraçado com o Coceirinha, ele ficou me olhando e abanando o rabo.

-Sai daqui viadinho! – Disse eu e ele correu de cima da cama. – Que nojo...

Eu logo peguei no sono e acordei com o JT me balançando.

-Vamos môrr, vamos pegar nosso molequinho! – Eu dei um pulo da cama e fui me arrumar, tomamos um rápido café e partimos pro escritório da assistente social, pegamos os papeis e preenchemos, depois levamos pro cartório, finalmente eram legalmente pais do Henrique, depois de e quatro longos anos de idas e vindas diárias ao orfanato finalmente éramos pais dele, eu mal pude conter a emoção quando estacionamos em frente ao orfanato, entramos e ele estava no refeitório almoçando, quando nos viu ele veio correndo em nossa direção.

-Achei que vocês não vinham mais! Fiquei com saudades... – Ele não era mais um garotinho, era um pré-adolescente de 12 anos, continuava muito inteligente e falante, só que agora ele era muito apegado a nós e sentia nele uma imensa vontade de sair de lá junto com a gente.

-Nós viemos e estamos aqui pela ultima vez... – Disse eu, vi o rosto do menino ficar sem expressão, seus olhos se encheram de lagrimas e seus olhos ficaram procurando um ponto fixo pra olhar, sua respiração mudou.

-Eu entendo! Vou sentir falta de vocês... – Disse ele andando em direção ao refeitório, eu e o Jonatas nos olhamos confusos,eu corri e o segurei.

-Vai aonde moleque? –Disse eu o virando de frente pra mim. – Você vai embora com a gente! Conseguimos todas as papeladas estão assinadas, você é nosso filho agora, vai pra nossa casa, que é sua também!

Ele nada disse, apenas deu o maior sorriso que eu já vi em seu rostinho de menino, o rostinho do meu filho, eu vi lagrimas brotarem de seus olhos, mas sabia que eram de alegria, ele abraçou minha barriga e começou a chorar, eu podia ouvir seus soluços, nos abraçamos forte e parecia que nunca íamos nos soltar, finalmente...

“Às vezes, o mundo parece que desaba sobre mim.

Mas quando olho em seus olhos, me sinto vivo.

Alguns dias dizemos palavras que não significam nada

Mas quando você me abraça forte, me sinto vivo.

Nosso amor vai durar para sempre

Vamos querido, se apoiei, me abrace forte.

Você e eu juntos...

Vamos, querido, não vai me abraçar forte? Abrace-me forte

A cada dia me sinto tão abençoado por olhar para você

Porque quando você abre os olhos, me sinto vivo.

Meu coração bate tão rápido, quando você diz o meu nome.

Quando estou te abraçando bem forte, me sinto tão vivo.

Agora, vamos curtir isso filho...

Temos que continuar, tenho que continuar!

Você deve continuar, você deve continuar me abraçando

BLUE

(Beyoncé)”

Desculpem a demora, deixem suas notas e um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO

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Comentários

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Nossa a cada capítulo e uma nova descoberta e muito magica e envolvente sua historia eu adoro ler e estou muito feliz por saber que você também esta feliz com sua família com seu amor e seu filho desejo toda felicidade do mundo.

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aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah beijo lesbico não :O , kkkkkkkk perfeeeito o conto seeu lindo 3beejos :)

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