Entre meninas: Kama Sutra

Um conto erótico de lesbos86
Categoria: Homossexual
Contém 1235 palavras
Data: 31/05/2014 15:43:31
Última revisão: 01/06/2014 08:01:48

- Não! Não preciso provar nada!

Lua chorava, repetia essa frase constantemente para si mesma. Não queria chocar o universo, nem a sua amada...

Lua nasceu para o deboche. Não! Nasceu para a liberdade. Queria ser livre, e acreditava que a sociedade não entendia seu jeito de ser:

-Posso te pagar um drink? Perguntou um carinha embalado pelo ritmo música da boate.

- Posso te fazer uma perguntar? Disse mordendo os lábios sensualmente enquanto pegava sua bebida.

- O que você quiser delicia... Respondeu alegremente, parecia se sentir seguro no papel de garanhão comedor de todas as “meninas indefesas”.

Ela riu...

- Você tem uma irmã, uma prima? Ou sei lá, uma amiga gostosa? Me labuzo toda com a fruta que você gos...

Caio chegou tomando-a pelo braço e interrompendo a conversa:

-Cara, ela já está acompanhada.

- Beleza brou... ela nem curti...

Caio já conhecia aquela cena. Sabia como Lua reagia a cantadas. Amava a amiga e para evitar qualquer confusão num bar sempre interrompia as suas falas...

- Você quer sair daqui de olho roxo, sua maluque-te?

Lua ria.

- Ah! Qual é! O mané vem me queixar, estava na minha. Ele que pediu...

Lua era assim: gênio indomável e muito meiga.

Um belo dia iria encontrar aquela que tomaria seu folego impulsivo, como nos contos de fadas. É ela acreditava que teria alguma mocinha capaz lhe fazer sair do chão.

E quando não procurava mais um amor a encontrou. Os caminhos ou descaminhos da vida as uniram. Passaram por todas aquelas fases deliciosas de um relacionamento: da sedução ao encanto, do sexo selvagem à cama constante, da cama ao casamento.

Ela era apaixonada por Mel, amava seu sorriso.

-Ai o que me mata é esse seu sorriso. Não consigo ter sua boca tão longe de mim...Vem cá delicia.

Largou a maçã em cima da pia... Respirava bem próximo ao pescoço de Mel, sentia a sua pele arrepiar ao passar os lábios em sua nunca. Colou o seu corpo, a queria ali, daquela forma deseja que Mel sentisse o calor que emanava dali. Foi contornando o corpo dela com uma mão, conhecia bem aquelas curvas luxuriosas, alisou a barriga. Com a outra mão puxou levemente seus cabelos, presos num coque, cheirou seu pescoço. Salivava.

Foi tocando o rosto de Mel, beijava o pescoço, a mão avançava pela barriga. Ia desenhando com os dedos os traços delicados de sua amada. Sentiu uma língua chupando sensualmente um dos seus dedos. Colou mais o seu corpo ao dela, como se isso fosse possível. Aquela leve pressão, o roçar gostoso. Sabiam onde aquilo iria acabar.

As mãos avançavam, sentia o contorno redondo, firme. Chupava seu pescoço. A respiração de Mel faltava. Lua a pressionava contra seu corpo. Apalpou todo o seio, os bicos entumecidos, rijos a espera do toque. Inclinou sua cabeça fazendo com que seus lábios se tocassem. Sentia o hálito quente, húmida, os lábios macios. As línguas se encontraram...

Ora passeava em seus lábios, ora dançava dentro daquela boca num mesmo ritmo. Mel soltou um leve gemido ao seu sentir os dedos circulando o bico dos seios.

Não se concentrava no que estava fazendo a muito. Largou o prato que lavava ali na pia. Não resistindo àquela tentação, virou. Suspendeu o vestido sensualmente sem tirá-lo, o suficiente para enlaçar uma de suas pernas na cintura de Lua.

Sabia o que fazer, sustentou a perna de Mel um pouco acima de suas nádegas, seguiu o contorno das suas cochas, apertou levemente sua bunda, seus dentes tentavam libertar os seus seios. Tentou em vão desabotoar desajeitadamente o vestido, subiu com as duas mãos percorrendo a cintura de sua esposa. Tomou seu rosto e a beijou com volúpia, desejo, mordiscava seus lábios.

O sutiã acabava de cair ao chão.

Voltou a segurar sua cocha com firmeza, enquanto pressionava novamente seu corpo contra o dela. Abocanhou os seios. Lambia. Beijava. Mordiscava. Mel gemia, deslizava pelas costas de Lua, voltava prendia seu rosto ali.

Lua a suspendeu, sentando-a na pia. Despiu o pijama que trajava, arrancou a camiseta. Queria sentir melhor o toque delicado de Mel. Abriu suas cochas dela com sensualidade, cruzando-as ao longo de sua cintura e seguindo aquela trilha azeviche, retirou seu vestido.

As duas estavam entregues uma à outra, exalavam os cheiros da sedução.

Lua tomou os lábios dela novamente, chupou o pescoço. Suas mãos percorreram as costas. Mel tomou-lhe a cabeça direcionando para baixo. Queria sentir a maciez daquela boca. Estava completamente encharcada.

- Não me castiga assim... por favor! Disse Mel empurrando definitivamente o rosto de sua amada em direção ao prazer.

Beijou o abdome, Lua contornava com a língua a cintura, o umbigo, arranhava as cochas de Mel. Novamente beijava sua barriga, mordiscava o bico dos seios, enlouquecendo-a.

- Só quando você pedir!

Queria que suplicasse. A voz doce de Mel a deixava tonta, estava totalmente excitada não conseguiria se segurar por muito tempo.

- Me chupa! Agora.

Lua via a sua mulher sedosa pela sua boca. Passou a língua por cima da calcinha, embriagava-se com aquele maravilhoso perfume, prendeu seus lábios ali.

Mel contraiu a barriga sentindo o toque. Queria mais.

Lua dobrou uma das pernas de Mel fazendo-a apoiar-se na pia. Afastou o pequeno pedaço de tecido totalmente húmido que impedia um contato maior. Passou a língua em toda sua extensão.

- Gostosa, delícia!

Não parou para responder, dedicava-se em chupar vigorosamente. Alternava os movimentos. Ora suave, ora mais forte. Dedilhava todo aquele pedacinho de prazer com a língua.

Inclinou-se, abria-se mais para sua esposa. O corpo tremia. Abraçou com as cochas sua cabeça contra seu sexo. Queria sentir prolonga aquele prazer. O primeiro gozo escorria, Lua tentava limpar tudo que escorria com sede. Também estava completamente molhada.

Sem que Mel esperasse, Lua penetrou-a com os dedos provocando-lhe uma onda de prazer. Rebolava, se esfregava ritmadamente nas mãos de sua amada. Nova onda de prazer.

Todo o seu corpo convulsionava ao toque sensual de Lua. Afastou-a, descendo da pia e jogou-a contra parede.

Agora ela comandaria.

Mel encaixou seu corpo nu entre as pernas de sua mulher, ora beijava sua boca com volúpia, ora mordiscava seu pescoço.

Naquele momento queria proporcionar a mesma sensação maravilhosa que Lua provocara nela, estavam ensandecidas.

- Hum... está muito bom... que delícia... me fode...Agora. Lua implorava

O cheiro de sexo tomava conta de todo o ambiente, o desejo era o que guiava as duas embalando-as num único ritmo.

Caminhavam juntas na mesma direção. Se queriam. O mundo parou. Esqueciam-se de quaisquer problemas, obrigações se prendiam uma ao corpo da outra buscando o auge da excitação

- É isso que você quer Lua?

Lua mal conseguia abrir os olhos, sentia as ondas calor tomando conta do seu corpo. Pressentia o que estava por vir. Mel molhou as pontas dos dedos na cavidade de Lua, provocando um leve torpor. Tocava, a principio, delicadamente sua pequena gruta, os movimentos iam ficando acelerados. Sentia sua pulsação aumentar, percebia que o gozo estava por vir.

A penetrou, os movimentos de vai e vem iam tornando-se mais fortes, mais intensos: um forte arrepio perpassou o corpo de Lua, seu corpo tremia. Desmanchava-se em prazer.

Depois de um tempo casadas, não bastava ter apenas sincronia.As duas ansiavam por mais momentos envolventes como o que acabara de ter. Precisavam revigorar aquilo que também as uniam. A vida sexual precisava de um ‘up’! O gostoso “feijão com arroz” merecia uma variação... Que tal um feijão fradinho? Ou Baião de dois?

molecasapeca.86@gmail.com

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Comentários

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Obrigada cli e bia:3! Acabei de colocar mais um conto. Sigo escrevendo! Um beijo em cada uma.

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